Enfrentando o medo nos mantemos presentes para sairmos do ciclo de incertezas supostas do futuro e traumas lembrados do passado.
O núcleo dos nossos sentimentos negativos é o medo.
Existe uma infinidade de desdobramentos desse sentimento que rotulamos como outros sentimentos, mas que nada mais são do que suas ramificações.
Como fazer para enfrentá-lo?
Tememos:
- da dor e sofrimento,
- de viver,
- de amar,
- da intimidade,
- da rejeição,
- do fracasso,
- de Deus e do inferno,
- da condenação,
- da pobreza,
- do ridículo e inadequação
- da crítica e desaprovação,
- de ser preso,
- do perigo,
- do tédio,
- da responsabilidade,
- de tomar decisão.
E ainda, outros temores diversos: das autoridades, do castigo, da mudança, da perda de segurança, da violência, de perder o controle, dos próprios sentimentos, de manipulação, de ser descoberto, de altura, do sexo, de sentir culpa, de sermos independentes e termos responsabilidades.
E, por fim, medo do próprio medo.
Quando percebemos que o medo está por trás de toda e qualquer uma de nossas emoções negativas, temos a opção de encará-lo para vencê-lo.
Coragem e destemor não são a ausência de medo, mas a capacidade de sobrepujá-lo, de enfrentá-lo, de transcendê-lo.
O maior antídoto do medo é o amor.
Onde há amor, não pode existir medo.
Se há medo no amor, este amor não é completo, não é pleno.
O amor permite onde o medo limita. O amor aceita enquanto o temor rejeita.
Amor inclui, medo exclui. Amor é cura, medo é doença.
O amor está na presença, no aqui e agora. Já o temor se sustenta na ausência, visitando passado e futuro na mente. Medo é:
- Tensão. Amor se manifesta como atenção (ausência de tensão).
- Condicional. O amor se ocupa enquanto o medo se pré-ocupa.
- Ausência de amor. Amor é incondicional, é a ausência de medo.
Assim, quando se sente amor, não se sente temor. Quando se sente medo não se sente amor. Ambos sentimentos são opostos e complementares:
- Limitar e proteger uma pessoa de experimentar a vida. Orientá-la e permitir que ela descubra por si só é amor.
- Recusar a ajudar. Se dispor a ensinar é amor.
- Proteger. Companhia é amor.
- Proibir. Permissão é amor.
- Limitar. Liberdade é amor.
- Impor. Convite para mudança é amor.
- Resistir. Aceitação é amor.
Dessa forma, quando identificarmos o medo sob nossas atitudes ou pensamentos, temos a opção de rendê-lo ao amor.
Às vezes, isso parece não ser suficiente e ele parece voltar ou retornamos a agir como antes.
Podemos então ir ainda mais fundo e entender esse sentimento com maior profundidade, escondido por trás do medo superficial que identificamos de início.
Uma técnica simples para identificar a raiz desse sentimento.
Uma técnica simples é chamada “e depois?”.
Comece identificando cada um deles.
Em seguida, se desenrola a hipótese do que tememos realmente acontecer, perguntando na sequência “e depois?”.
Conforme as perguntas vão se aprofundando, percebemos que todos vão terminar no medo da morte. Por exemplo:
- Estar depressivo por não conseguir o que quer, se frustrar e poder ter vontade de tirar sua própria vida.
- Se sentir com vergonha por estar errado e preferir a morte do que encarar a situação de frente. A morte emocional (da vaidade) que pode se desdobrar na morte física (do corpo).
E o que acontece quando olhamos para esse sentimento?
Quando nos propomos a encarar o temor da morte física e aceitar que ela é um fato deste mundo material, começamos a cada vez mais vencer os medos subjacentes que se escondem embaixo de suas asas e se manifestam em nosso cotidiano.
Então, a partir dessa capacidade de observar e aceitar as possibilidades e hipóteses que a mente cria, sem resistência, nos tornamos livres para sermos quem somos.
Em seguida, os medos começam a ruir, um por um até que nos disponhamos a escolher ser completamente libertos, o que é chamado de Iluminado pelas filosofias orientais ou Sãos pelas filosofias ocidentais.
- Iluminado significa aquele que não tem mais sombras, medos.
- São é aquele que não tem mais doenças emocionais, medos.
A decisão entre o céu e o inferno é feita a cada instante, aqui e agora, e não ao final da vida.
Ou seja, basta observarmos o que escolhemos sentir a cada momento:
- Emoções negativas: rejeição, exclusão, negação, resistência, ilusão, orgulho, medo,
- Sensações positivas: permissão, inclusão, aceitação, desapego, verdade, humildade, amor.
Dessa forma, a somatória de decisões entre viver emocionalmente no céu ou no inferno, a cada momento, dita o nosso destino espiritual, tanto durante a vida quanto após a morte.
O que você escolhe? E quando você escolhe?
Boas práticas.
Este artigo faz parte de uma série de artigos que exploram os níveis de consciência humanos.
Abaixo a lista dos artigos sobre os níveis de consciência em ordem:
00. Entendendo os níveis de consciência
03. Como se livrar da tristeza?
05. O desejo é a fonte do sofrimento.
07. Por que o orgulho pode nos Prejudicar
08. Coragem é a base do sucesso
09. A neutralidade nos ajuda a não sofrer
10. Disposição pode nos levar a resultados inimagináveis
11. Aceitação, o caminho do perdão.
12. Apenas 4% das pessoas utilizam a razão.
18 respostas em “Enfrentando o medo – com base em Dr. David Hawkins”
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