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Coragem é a Base para o Sucesso – com base em Dr. David Hawkins

Criar um estilo de vida baseado em coragem pode nos trazer resultados jamais imaginados e nos permitir viver uma vida de satisfações constantes.

A coragem é o primeiro estágio positivo de consciência.

Esse estágio serve de antídoto para qualquer emoção negativa que estejamos sentindo.

Independente das sensações com as quais nos envolvemos e que nos fazem sofrer, a coragem pode servir de ferramenta para encararmos as ilusões baseadas:

  • Na comparação do presente com o passado, que pode nos trazer:
    • tristeza,
    • apatia,
    • culpa ou
    • vergonha
  • Nas projeções futuras, que nos distanciam da realidade e que podem despertar:
    • medo,
    • desejo,
    • raiva
    • ou soberba

De onde surge esse estado?

Coragem vem de um estado de autoempoderamento e autoafirmação.

A coragem invoca uma vontade de superar os obstáculos mentais que enxergamos em nossa vida para focar na solução e na resolução de problemas, dúvidas, receios e bloqueios.

Essa consciência nos faz vencer os desafios da vida e nos traz uma visão de vida factível, de que tudo é possível, desde que seja dividido em partes executáveis e que encaremos os obstáculos de frente, sem recuar.

Esse estilo de vida nos faz alcançar sucessos constantes e, consequentemente, alegrias e satisfações adjacentes.

Nada a temer a não ser o próprio medo.

O medo é o principal obstáculo da coragem, é sua antítese.

O medo parte de um princípio de que há risco e perigo à frente por isso temos que recuar ou atacar.

Essa percepção de mundo nos faz ficar tensos e perder as oportunidades que a vida nos entrega, pois julgamos tudo como arriscado.

Coragem é um estado de atenção (ausência de tensão), oposto ao estado de medo.

Coragem não é ausência de medo, mas a capacidade de sobrepujá-lo e transcendê-lo. De observar a presença do medo e atravessá-lo no meio.

“Aprendi que a coragem não é a ausência do medo, mas o triunfo sobre ele.” (Nelson Mandela)

Coragem X Raiva.

Outro inimigo da coragem é a raiva.

Muitas vezes nos apossamos da raiva para conseguirmos expressar algo ou tomar uma atitude.

Mas diferente da coragem, que busca o bem maior, a raiva é destrutiva e leva a algum dos lados saírem perdendo.

A raiva leva ao:

  • Ganha-perde (para eu ganhar o outro tem que perder),
  • Perde-ganha (acabo perdendo a cabeça e perco a razão, e o outro ganha) ou
  • Pode levar até ao perde-perde (se eu cair, eu derrubo).

Ou seja, possibilidade ampla de destruição.

Já a coragem busca sempre o ganha-ganha. Vê a outra pessoa ou a situação presente como colaboradora ou cocriadora para o sucesso

As pessoas acreditam que a raiva pode trazer benefícios de mudança, mas na verdade é a mudança em si e não a raiva por trás dela que leva à evolução e a melhorias constantes.

Acabamos vendo, muitas vezes, o alcance da paz através da guerra e isso nos inspira a “lutar” pelos nossos direitos.

Mas é preciso lembrar que a guerra só começou pelo excesso de raiva de um dos lados ou de ambos. Sem a raiva e interesses egoístas, as guerras não começariam.

A coragem leva ao acordo, à ponderação, à harmonia. É responsável pelo famoso ditado “quando um não quer, dois não brigam”.

Abrir mão de suas opiniões e certezas limitantes para manter a intenção de harmonia é mais corajoso do que atacar a outra pessoa, tentando manipular ela a fazer o que você quer.

O verdadeiro significado da coragem.

Coragem, do latim coraticum, significa agir com o coração (cor – coração, aticum – ação). A capacidade de nos conectar com:

  • a bondade, a generosidade, o amor.
  • de tomar atitudes condizentes com o construtivismo para o bem de todos os envolvidos e não apenas para os nossos prazeres egoístas de curto prazo. 

Os excessos começam a ser substituídos por equilíbrio e ponderação. 

Existe a capacidade de identificar e enfrentar os medos e defeitos de caráter e crescer apesar deles.

Como invocar a coragem.

Para criar um estilo de vida pautado em coragem, é necessário enfrentar desafios constantes.

Por conseguinte, todos os desafios que nos dedicamos a encarar nos empoderam para resolver ou superar uma situação, e isso aumenta nossa autoestima.

Apenas o fato de decidir atravessar os obstáculos já nos permite confiarmos mais em nós mesmos.

Esse movimento faz com que saiamos de nossa zona de conforto, para explorarmos uma zona de desconforto evolutivo constante. E lá encontraremos nossos:

  • hábitos,
  • medos,
  • frustrações,
  • tristezas e arrogâncias,

Amyr Klink: um exemplo.

É possível superar todos os desafios que a vida nos traz.

Gosto muito da história do velejador Amyr Klink.

Em seu livro Gestão de Sonhos, Amyr conta de quando ele decidiu realizar a volta ao mundo pela primeira vez na história sozinho em um barco à vela dando a volta pelo Polo Sul.

Dessa forma, Amyr contratou os melhores planejadores climáticos e especialistas nessas rotas para prever todas as possibilidades e probabilidades de desafios que iria encontrar.

Iniciou então sua navegação e, em um certo dia, já em alto mar, enfrentou uma tempestade. Viu à sua frente uma onda de 15 metros de altura (mais ou menos equivalente a um prédio de 5 andares).

Ele então começou a se esforçar ao máximo para sobreviver e, durante esse momento, esbravejou mentalmente com sua equipe, com ele mesmo e até com Deus, questionando: por que está fazendo isso comigo?

Então, após superar esse mega desafio, alguns dias depois, Amyr entendeu por que enfrentou a onda de 15 metros.

Caiu em profunda gratidão, pois teve que enfrentar uma onda de 25 metros (mais ou menos um prédio de 9 andares).

Percebeu que se não tivesse encarado a onda de 15 metras para treinar, não conseguiria enfrentar a de 25 metros e teria afundado.

Amyr foi o primeiro velejador a dar a volta ao mundo e entrou para o livro dos recordes.

O sucesso começa na coragem.

A coragem é o início de qualquer sucesso, pois é uma decisão firme e perseverante.

Sucesso vem de sucessão, ou seja, a capacidade de dar um passo bem dado e equilibrado após o outro.

Para fortalecer sua coragem a cada dia, você pode começar a escolher pequenos desafios que desconstruam os seus hábitos limitantes — aqueles hábitos que te mantêm na zona de conforto.

A partir daí, você pode aprender a superar cada vez mais obstáculos na prática, quebrando paradigmas sociais enraizados que nos impedem de ousar fazer diferente.

Ou, se preferir, agende uma sessão online gratuita clicando aqui, para conhecer o Treinamento de Alta Performance, que tem como princípio desenvolver uma vida baseada em destemor e autodomínio.

Gratidão e coragem daqui pra frente!

Este artigo faz parte de uma série de artigos que exploram os níveis de consciência humanos.

Abaixo a lista dos artigos sobre os níveis de consciência em ordem:

00. Entendendo os níveis de consciência

01. Como vencer a vergonha?

02. Culpa, para que serve?

03. Como se livrar da tristeza?

04. Enfrentando o medo.

05. O desejo é a fonte do sofrimento.

06. Como controlar a raiva.

07. Por que o orgulho nos prejudica?

08. Coragem é a base para o sucesso.

09. A neutralidade nos ajuda a não sofrer.

10. Disposição pode nos levar a resultados

11. Aceitação, o caminho do perdão.

12. Apenas 4% das pessoas utilizam a razão.

13. O que é amor verdadeiro?

14. A Paz e o processo de Iluminação

15. Como despertar a Iluminação Espiritual

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Por que o Orgulho pode nos Prejudicar? – com base em Dr. David Hawkins

Vencer o orgulho nos afasta das ilusões das emoções negativas. E abre portas para uma vida íntegra de realizações e satisfações.

É comum sentirmos orgulho de nossas conquistas e querermos expor para todas as pessoas aquilo que conseguimos. 

Contudo, parece que as pessoas não dão tanta importância e muitas acabam tendo inveja. 

E, então, fomentamos ainda mais nosso orgulho interno. 

Afinal, queremos nos proteger de ataques eventuais que acontecem por termos “vencido” em algum aspecto de nossa vida.

O orgulho também nos impede de nos retratarmos ou demonstrarmos nosso sentimento para alguém. 

Orgulho, pode nos afastar de nossos relacionamentos para sustentar uma posição de “eu estou certo” ou “se o outro quer, ele que venha correr atrás”. 

O que esquecemos é que a vida não é um jogo de pega-pega, onde um tem que correr atrás do outro e mostrar quem é o melhor. 

A vida, na verdade, é uma grande escola onde a intenção principal é a troca, aprender e ensinar a cada momento. E, para isso, o orgulho deve ser deixado de lado.

Os aspectos do orgulho

O orgulho é uma emoção sutil que corrói por dentro e transforma razão em julgamentalismos e posicionalidades. 

Também é o conhecimento acumulado sobre determinado aspecto, utilizado para fortalecer a ilusão de estarmos certos e comprovarmos que o outro está errado.

Ainda é uma ramificação de sentimentos de:

  • Arrogância, 
  • Soberba, 
  • Presunção, 
  • Prepotência,
  • Vaidade, 
  • Egocentrismo, 
  • Intolerância, 
  • Desdém, 
  • Inflexibilidade,
  • Preconceito,

Outro aspecto do orgulho é o ceticismo, ou seja, negar uma nova experiência por duvidar das possibilidades de resultado ou de ganho pessoal com aquele meio, forma ou informação. 

O ceticismo protege a intenção egoísta de estar certo, pois nega a possibilidade de aprendizado que, caso tenha sucesso, poderia trazer uma falsa sensação de “eu estava errado”.

“Meu compromisso é ser coerente com a Realidade e não com minhas opiniões anteriores” 

Mahatma Gandhi

O grande problema do orgulho é o aspecto reducionista de dualidade, onde se acredita que para que um esteja certo, o outro deve estar errado. 

Ou, ainda, acredita que aceitar o que o outro diz é “dar o braço a torcer”. 

Essas percepções limitadas trazem separação e desacordo, que é o inverso do princípio universal de harmonia. 

Paz, alegria, amor, felicidade, construtivismo só existem com harmonia e acordo. 

Logo, o orgulho é um obstáculo para a concretização de relacionamentos sólidos.

A origem do orgulho

É muito comum que as pessoas acreditem ser mais racionais do que emocionais, principalmente homens. 

Eles argumentam que emocionalidades são fraquezas. Porém, são repletos de julgamentos, indignações, irritações e ansiedades, que nada mais são do que emoções. 

Isso acontece porque a fonte do orgulho é o medo. O medo de estar errado, o medo de falhar, o medo de errar.

A pessoa tem medo de não ser aquilo que quer mostrar para os outros. Ou quer se autoafirmar dentro por achar que é o melhor caminho.

Assim, se infla em orgulho para se defender dos ataques externos e não deixar os sentimentos internos virem à tona. 

Joga-se a culpa em quem está fora quando algo dá errado e toma-se todos os méritos para si quando algo dá certo.

O orgulho ferido nos joga para outras emoções mais densas, como: 

Pois sua base de segurança está focada em terrenos arenosos, como conquistas externas, ideologias e ideais (eu estou certo). 

Quando um desses aspectos cai por terra, a realidade surge e traz a sensação de grande sofrimento pelo autojulgamento e autorrecriminação (eu estou errado).

Por que, então, não abrimos mão do orgulho?

Sustentamos essa energia de orgulho porque a sociedade costuma endossar esse sentimento.

As pessoas tendem a nos incentivar a ser alguém melhor nos comparando com outros ou, às vezes, até nos colocando para baixo.

Aqueles que possuem mais bens materiais e cargos melhores são tratados com maior respeito, pois demonstram suas conquistas.

Alguns se inspiram, outros invejam, uns idolatram e outros odeiam.

A sociedade tende a não se importar com a essência por trás da aparência e acredita que aquilo que parece, é.

Mas, na prática, sabemos que não é assim.

Vemos vários artistas, atores e celebridades com vidas repletas de excessividades, sem conseguirem ser felizes e não é incomum:

  • Morrerem de overdoses,
  • Passarem por separações matrimoniais ou traições nos relacionamentos,
  • Sofrerem acidentes por imprudência,
  • Atacarem-se constantemente ou tendo que se defenderem de ataques.
  • Ou, às vezes, até mantendo uma felicidade externa constante, mas quando se conhece pessoalmente são pessoas infelizes ou arrogantes por dentro.

“A soberba precede a ruína”

(Provérbios 16:18-19)

Os antídotos do orgulho

Humildade

A humildade, vista pela massa da sociedade como uma fraqueza, é o principal meio de transcender o narcisismo do orgulho.

Humildade se caracteriza:

  • Pela confiança de que você não precisa estar sempre certo e não há nada de errado em estar errado
  • Pela receptividade para aprender quando é necessário e ensinar quando a situação pede.
  • Por estar aberto para ouvir o outro e saber que um ponto de vista não anula o outro, mas complementa.

É um estado subjetivo de não saber que protege do estado inflado orgulho de achar-que-sabe.

Humildade é estar aberto ao novo, é o caráter primordial da inovação.

Todos os grandes gênios tiveram de ser humildes para manterem-se incertos de suas próprias teorias pois, desta forma, poderiam complementá-las e melhorá-las.

Os grandes cientistas, médicos, juízes, inovadores, estadistas e empresários sabem e vivem a humildade de estarem abertos a novas ideias.

Dessa forma, a evolução e a cocriação são geradas. Isso é o que enriquece nossa história e o desenvolvimento da sociedade.

Gratidão

Outro aspecto antídoto para o orgulho é a gratidão.

Após uma conquista ou durante nosso dia a dia, a gratidão nos protege do aspecto de superioridade e de agente causador do sucesso.

Passamos a nos enxergar como uma peça do quebra-cabeças e não o quebra-cabeça.

Agradecer significa “deixar a graça descer”.

Entender que aquilo que temos e fazemos é um reflexo do que somos.

Significa, ainda, que nos foi permitido exercer um governo, uma responsabilidade temporária sobre aqueles bens materiais, funções sociais, cargos ou pessoas. Até mesmo sobre o nosso corpo físico, emocional e mental.

A gratidão enxerga o contexto que permite a sincronicidade para que as coisas acontecessem perfeitamente como tinham que ser.

O orgulho enxerga a causa que traz a ilusão de que conquistamos por nosso mérito exclusivo ou a ilusão de nos sentirmos a cereja do bolo.

Mas temos que lembrar que tanto a cereja quanto o bolo são igualmente importantes.

Que tal substituir o orgulho?

Dessa forma, para termos uma vida cada vez mais pautada em autoconfiança e autoestima, na prática podemos reduzir a supervalorização de atributos como:

  • bens materiais,
  • status,
  • glamour,
  • crenças,
  • ideias,
  • julgamentos e
  • opiniões.

E, ao invés disso, podemos passar a valorizar mais nossos(as):

  • aprendizados,
  • evoluções,
  • receptividade,
  • compreensão,
  • aceitação e
  • harmonia.

Para aprofundar melhor estes conceitos na prática, convido você a experimentar fazer algo novo em sua vida.

Como?

Adotando alguns autodesafios para quebrar pequenos paradigmas.

Mas, esses paradigmas muitas vezes nos limitam de fazermos as coisas de uma perspectiva diferente.

Você pode conferir alguns Autodesafios e escolher um para começar.

Boas práticas!

Este artigo faz parte de uma série de artigos que exploram os níveis de consciência humanos.

Abaixo a lista dos artigos sobre os níveis de consciência em ordem:

00. Entendendo os níveis de consciência

01. Como vencer a vergonha?

02. Culpa, para que serve?

03. Como se livrar da tristeza?

04. Enfrentando o medo.

05. O desejo é a fonte do sofrimento.

06. Como controlar a raiva.

07. Por que o orgulho nos prejudica?

08. Coragem é a base do sucesso.

09. A neutralidade nos ajuda a não sofrer

10. Disposição pode nos levar a resultados inimagináveis

11. Aceitação, o caminho do perdão.

12. Apenas 4% das pessoas utilizam a razão.

13. O que é amor verdadeiro?

14. A Paz e o processo de Iluminação

15. Como despertar a Iluminação Espiritual

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Como controlar a Raiva – com base em Dr. David Hawkins

A raiva é o escudo do medo. Para controlar a raiva é necessário encontrar qual o medo que a impulsiona.

A raiva é uma emoção, e das mais perigosas, pois ela tem energia para destruir e causar mal ao outro.

Muitas pessoas, principalmente homens, dizem ou querem mostrar ser mais racionais do que emocionais.

Contudo, se irritam com facilidade, explodem, ficam indignados com a política ou condições sociais, entre outras coisas.

Acreditamos não termos medos ou sermos destemidos porque a sociedade cobra o homem dessa postura.

Portanto, é mais fácil fingir que o medo não está lá.

E quando nos deparamos com uma situação não estava prevista ou fora de nossas expectativas, o medo da impotência e da ausência de controle é demonstrado através da energia da raiva.

A raiva possui várias ramificações que deixam sua aparência mais socialmente aceitável. Por exemplo:

  • indignação,
  • impaciência,
  • irritação,
  • rancor,
  • criticas e
  • sentimentos de injustiça.

Mas, todos esses galhos surgem da mesma árvore, a raiva. E essa árvore visível aos olhos tem suas raízes escondidas no medo.

De onde vem a raiva?

Quando surge o medo de não termos controle sobre algo, ou das coisas não saírem como queremos, ou de represálias, de falharmos ou de sermos culpados, a raiva surge como protetora do ego.

Ela emerge para que o ego não admita sua vulnerabilidade e não capacidade de controlar tudo ao seu redor.

O que sai do controle vira um inimigo e, então, desperta a raiva.

Além disso, a raiva projeta a percepção de incompetência do ego nas outras pessoas através de sentimentos de:

  • inveja,
  • ciúme,
  • bullying,
  • cinismo,
  • sadismo,
  • sarcasmo,
  • desprezo,
  • repulsa,
  • hostilidade

A raiva e a birra.

Em alguns egos menos controlados, a raiva se mostra através de birra, manha e mimo.

Quantos adultos birrentos ficam bicudinhos em situações difíceis, permitindo que sua criança interior domine sua razão?

Muitos! Vemos homens, mulheres, negros, brancos, amarelos, jovens, idosos, pobres, ricos, enfim, muitos!

A consciência humana é uma e a mesma e se expressa através de corpos físicos separados e com diferentes níveis de maturidade.

Aquelas que conseguem se comunicar entre si, chamamos de animais. E os que possuem a capacidade da razão, chamamos de humanos.

Os seres humanos são os únicos seres capazes de alterar seu estado de maturidade de consciência por vontade própria e evoluir por seu livre arbítrio. Essa é a beleza de ser humano.

O que acontece com quem se entrega à raiva?

Pessoas que se entregam à raiva — e a todas as suas limitações — estão perdendo sua oportunidade de evoluir e amadurecer como seres. Ficam presas em seu próprio sofrimento.

Pesquisas através da cinesiologia realizadas pelo Dr. David R. Hawkins, MD, PhD, indicam que uma pessoa que vive constantemente com raiva em seu dia a dia (dentro de todas as suas ramificações de cinismo, satirismo, irritação, indignação, etc) são apenas 12% do tempo felizes.

Ou seja, 88% de seu tempo de vida é desperdiçado.

O desperdício ocorre na forma de detalhes:

  • perfeccionismo,
  • autodefesa.
  • busca de senso de justiça
  • e ainda, defesa de opiniões obsoletas e sem importância, com as quais só a própria pessoa se importa, porque só enxerga importância em si mesma.

Qual a utilidade dessa emoção?

Nenhuma! A raiva é destrutiva e perigosa. É egoísta e mesquinha.

Não tem utilidade social, a não ser para sugar sua energia e desconstruir o construtivismo de outras pessoas alinhadas espiritualmente.

Corrompe o princípio de moralidade e coloca-se como centro das atenções e do universo.

A raiva adora fazer seu show e chamar todas as atenções para si.

Raiva é carência lidada de uma forma imatura e desrespeitosa consigo mesma e com as outras pessoas.

Vemos então boa parte da sociedade percebendo isso e começando a buscar autocontrole, aulas de meditação, yoga ou massagens relaxantes.

Afinal, as pessoas não podem saber que a raiva está dentro.

Muitos métodos são iniciados superficialmente, apenas como descompressão do sistema de autocompressão que está prestes a explodir (não há crítica aos métodos citados, mas está sendo dito sobre a intenção rasa do buscador).

Essa prática remediativa funciona, por vezes, para se manter um convívio aceitável na sociedade, mas a infelicidade ainda reside dentro.

Como controlar a raiva e curá-la?

A única forma de controlar a raiva e iniciar a cura é através da humildade, aliada ao destemor (ou coragem).

É necessário ser humilde e assumir todos os seus defeitos de caráter como tendo sido opções suas ao longo da vida.

Assumir a responsabilidade e não culpar pais, professores, ex-namorados, etc.

É preciso assumir que somos os autores de nossa própria vida.

Que somos responsáveis pelo que escolhemos, falamos e agimos, assim como por aquilo que atraímos para nós.

Esse é um passo difícil de dar, mas necessário se quisermos iniciar um caminho de real transcendência da raiva.

Para assumir isso é necessário invocar o destemor. Não há nada a temer em assumir isso e transformar sua vida a partir de agora.

A coragem, que do latim vem de cor+aticum (agir com o coração) é peça fundamental para que possamos nos empoderar e autoafirmar.

E, assim, encarar nossos medos e resolvê-los dentro da gente antes de explanar para fora, para o externo.

8 “entregas” para se livrar da raiva

Para transcender totalmente a raiva, é necessário invocarmos constantemente a vontade de nos rendermos às posicionalidades e crenças primárias humanas:

  1. Ressentimento à “injustiça” (nós atraímos todas as situações pelas quais precisamos obter aprendizados ainda não transcendidos);
  2. Expectativas, incluindo as de relações pessoais como aprovação, acordo, reconhecimento, atenção, etc.;
  3. Entregar egocentrismo como estilo de vida e concentrar-se em mudar a si ao invés dos outros;
  4. Disposição para render resíduos da percepção de um mundo imperfeito (tudo é perfeito como É);
  5. Assumir responsabilidade pelas atitudes infantis interiores e subordiná-las a amadurecer (virarem adultas);
  6. Perceber que o ressentimento não é pelo que os outros são, mas pelo que eles não são (de acordo com nossas expectativas egoístas de como eles deveriam ser);
  7. Aceitar falibilidade humana e limitação, que ocorre devido à incapacidade de auto-honestidade (todos estão em constante aprendizado e possuem suas limitações e ignorâncias);
  8. Render o prazer temporário vindo da avidez e da resistência à aversão (desapegar da supervalorização dos estímulos sensoriais constantes que nos trazem prazeres e nos afastam dos desprazeres).

Essa lista contém o núcleo principal de todos os nossos acessos de raiva.

O ego e o medo de não controlar tudo.

É devido ao medo de não termos controle sobre esses oito aspectos citados acima que nosso ego ganha força.

A vontade intrínseca do ego é de ser Deus e poder ter controle sobre esses aspectos.

O ego quer garantir uma vida apenas de prazeres a cada um de nós, ignorando a importância do aprendizado e evolução do ser.

Como essa possibilidade é falsa, o ego se frustra por não poder ser o ‘Todo Poderoso’ e projeta sua raiva no externo, como sendo a fonte e culpado por sua infelicidade.

Afinal, a evolução surge através da experiências com situações desprazerosas.

Dica para encontrar o autodomínio

Uma forma de controlar a raiva e buscar o autodomínio é criar um estilo de vida de coragem.

Escolher autodesafios constantemente que te levem a lidar com adversidades e com o inusitado.

Dessa forma, conseguimos cada vez mais nos flexibilizar diante das lições que a vida nos traz e aumentar a nossa capacidade de amor, diminuindo as intervenções das emoções negativas.

Firme determinação e boas práticas.

Este artigo faz parte de uma série de artigos que exploram os níveis de consciência humanos.

Abaixo a lista dos artigos sobre os níveis de consciência em ordem:

00. Entendendo os níveis de consciência

01. Como vencer a vergonha?

02. Culpa, para que serve?

03. Como se livrar da tristeza?

04. Enfrentando o medo.

05. O desejo é a fonte do sofrimento.

06. Como controlar a raiva

07. Por que o orgulho pode nos Prejudicar

08. Coragem é a base do sucesso

09. A neutralidade nos ajuda a não sofrer

10. Disposição pode nos levar a resultados inimagináveis

11. Aceitação, o caminho do perdão.

12. Apenas 4% das pessoas utilizam a razão.

13. O que é amor verdadeiro?

14. A Paz e o processo de Iluminação

15. Como despertar a Iluminação Espiritual

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O Desejo é a Fonte do Sofrimento – com base em Dr. David Hawkins

Onde há desejo, há intrínseco o sofrimento. Querer é sofrer e sofrer nos faz querer.

O desejo é uma promessa de que quando você tiver algo que você não tem, você será mais feliz. 

Essa falácia do ego nos condiciona a querer cada vez mais.

Isso nos escraviza em momentos e situações transitórias atreladas ao que está fora de nós.

A verdadeira felicidade é interna e independe dos acontecimentos externos.

Está relacionada diretamente ao nosso nível de consciência e integração com a Realidade.

O que é o desejo?

O desejo é um desdobramento da vontade de posse, acúmulo e gula herdado de nossa parte animal.

Esse nosso animal interno busca encontrar e se manter na zona de conforto, evitar os perigos pressupostos encontrados na saída dela.

Por causa deste sistema de sobrevivência instintivo, o desejo se manifesta e se divide em dois:

  • Avidez: é a vontade de nos aproximarmos daquilo que julgamos prazeroso, de acordo com nossas preferências sensoriais;
  • Aversão: é a vontade de nos afastarmos daquilo que julgamos desprazeroso, também de acordo com nossas preferências sensoriais.

Ambos são um e a mesma coisa. Avidez é o desejo de ter. E aversão é o medo de não ter.

Escassez X Abundância

Quando baseamos nossa vida em querer ter, acabamos nos escravizando a fazer o que for necessário para sermos reconhecidos.

A ilusão segue a ordem de “querer ter” para então “fazer” para “ser” alguém.

Essa é uma ilusão de escassez e poder através da conquista e da manipulação.

A chave está em trocar essa fórmula por um processo de abundância: “ser” para então “fazer” e, consequentemente, “ter”.

Essa é uma verdade que gera abundância e poder através da inspiração e do exemplo.

O desejo traz intrínseca em si a expectativa de conquistar, o que culmina no medo de não conseguir.

Como o medo é o núcleo das emoções, predomina em nossa mente — e aquilo que mantemos em mente tende a se manifestar.

O desejo não leva em consideração as variáveis do contexto e acredita que um desejo deve ser sanado.

É a criança mimada dentro de cada um de nós.

Onde se esconde o desejo?

Ele se esconde através do sentimento de necessidade. É como se ele dissesse: “preciso…

  • “… fazer esta tarefa”,
  • “… de uma roupa nova”,
  • “… melhorar meu inglês”,
  • “… subir de cargo”,
  • “… ganhar mais dinheiro”,
  • … comer de três em três horas”.

Consequentemente, todas essas falsas certezas geram uma pressão interna que resulta em autocrítica, autoculpa e autotirania.

Não é preciso nada. A não ser respirar, se quisermos continuar em nosso corpo físico.

Pense bem: você realmente precisa de algo?

Quando falamos que precisamos de algo, afirmamos que para sermos aquilo que esperamos ou que os outros esperam de nós, precisamos fazer ou ter algo específico.

Essa projeção mental nos distancia do que queremos e nos faz sofrer.

E, mesmo que consigamos, nosso ego vai projetar um novo cenário ideal antes mesmo de degustarmos a conquista.

Essa é uma verdade observável.

Observe seu ego agindo ao comer um prato de comida.

Aquilo que está no garfo passa a ser obsoleto quando entra na boca e o objeto de desejo é projetado no que está no prato.

E assim sucessivamente até vermos o fim da refeição. E, logo, vamos querer fazer algo diferente.

Como se desprender do desejo e ser mais feliz?

Para quebrarmos essas correntes que nos mantêm presos nas masmorras dos estímulos sensoriais, devemos trocar desejo por intenção.

A intenção, diferente do desejo, leva em consideração as infinitas possibilidades do contexto. 

Ela sabe que o máximo que podemos fazer é focarmos em nossa intenção (já que o que mantemos em mente tende a se manifestar) e dar o nosso melhor para contribuir com a realização.

O resultado não depende só de nós, mas também das condições e do contexto para se concretizar.

Por isso a intenção é desapegada do resultado. É uma preferência, ao invés de uma autoimposição que gera autopunição se não alcançada.

Benefícios de trocar desejo por intenção.

O ser que se mantém em intenção ao invés de desejo vive um estilo de vida de alegria e gratidão.

Não há reclamação caso não aconteça o resultado, pois respeita o ritmo natural da vida.

O foco é voltado em aproveitar a jornada ao invés de ansiar a chegada ao destino.

  • Desejo é escravidão. Intenção é liberdade.
  • O desejo precisa. A intenção prefere.
  • Desejo considera apenas os seus prazeres. Intenção respeita todos a seu redor.
  • O desejo entende que para um ganhar outro tem que perder. A intenção sabe que é possível todos ganharem.
  • Desejo é escassez. Intenção é abundância.
  • Desejo exclui. Intenção inclui.
  • O desejo acredita que quem dá perde. A intenção sabe que é dando que se recebe.

No desejo, o fim justifica os meios. Na intenção, os meios se desdobram nos fins.

Autodesafios: o caminho prático para se libertar do desejo.

Para diminuir a influência do desejo sobre nossos pensamentos e atitudes, é necessário se autodesafiar.

O autodesafio nos faz diminuir os excessos de nossos prazeres e as ausências causadas por nossas aversões, levando ao equilíbrio harmônico.

É possível identificar o que está desequilibrado em cada área da vida e buscar o equilíbrio através da escolha de um exemplo de autodesafio contido nesta lista.

Um autodesafio que atinge o cerne da escravidão gerada pelo desejo é a simples mudanças da sensação emocional e da mentalização de “preciso” para “prefiro”.

É interessante escrever uma lista de tudo que você acredita que precisa e depois reescrevê-la com o “não” na frente do “preciso”, para que você se depare com a verdade do “não preciso”.

Depois, aquilo que realmente você sentir ser importante, pode ser incluído em uma terceira lista com a palavra “prefiro” ao invés de “preciso”.

E, então, dar o seu melhor e focar em agradecer os resultados que a vida te entregar ao invés de reclamar daqueles que ainda não foram permitidos alcançar.

Boas práticas.

Este artigo faz parte de uma série de artigos que exploram os níveis de consciência humanos.

Abaixo a lista dos artigos sobre os níveis de consciência em ordem:

00. Entendendo os níveis de consciência

01. Como vencer a vergonha?

02. Culpa: para que serve?

03. Como se livrar da tristeza?

04. Enfrentando o medo.

05. O desejo é a fonte do sofrimento.

06. Como controlar a raiva.

07. Por que o orgulho pode nos Prejudicar

08. Coragem é a base do sucesso

09. A neutralidade nos ajuda a não sofrer

10. Disposição pode nos levar a resultados inimagináveis

11. Aceitação, o caminho do perdão.

12. Apenas 4% das pessoas utilizam a razão.

13. O que é amor verdadeiro?

14. A Paz e o processo de Iluminação

15. Como despertar a Iluminação Espiritual

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David Hawkins

Quem foi Dr. David R. Hawkins M.D., Ph.D. – Conheça a História do Autor

Conheça a história de Dr. David Hawkins – A Biografia mais completa da internet em Português!

Sir David Hawkins, MD, Ph.D. foi um psiquiatra, médico, pesquisador, professor espiritual e autor de renome internacional. A singularidade de sua contribuição para a humanidade vem do estado avançado de consciência espiritual conhecido como “Iluminação”, “Autorrealização” ou “Unio Mystica”. 

Raramente, se é que alguma vez, esse estado espiritual ocorreu na vida de um cientista e médico consumado. Portanto, o Dr. David Hawkins foi exclusivamente qualificado para apresentar um caminho espiritual cientificamente atraente para a sociedade moderna.

As características clássicas desse estado são a consciência da Realidade Suprema, a compaixão por todos os seres, a dedicação incansável em aliviar o sofrimento, a alegria radiante e o humor.

Pessoas de todas as esferas da vida, nacionalidades e orientações espirituais honram o Dr. David Hawkins como professor de consciência avançada, exemplificado no título “Rae Ryeong Seon Kak Tosa” (antes de tudo, professor do caminho da iluminação) concedido a ele na Coréia.

Diretor fundador do Instituto de Pesquisa Espiritual Inc. (1983) e fundador do Caminho da  Não-Dualidade Devocional (2003), Dr. David Hawkins ministrou palestras em locais como a Abadia de Westminster; Fórum de Oxford; Universidades de Notre Dame, Michigan, Argentina, Fordham e Harvard; Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia (SF); Instituto de Ciências Noéticas; e Centro Espiritual Agape (Los Angeles). 

Além disso, foi consultor de mosteiros católicos, protestantes e budistas. Ele conferenciou com governos estrangeiros, realizando diplomacia internacional, e foi fundamental para resolver conflitos de longa data que foram grandes ameaças à paz mundial.

Ele foi destaque em documentários, revistas e entrevistas de rádio (por exemplo, Rádio Oprah e Instituto de Ciências Noéticas) por seu trabalho nas áreas de saúde, cura, recuperação, espiritualidade na vida moderna, pesquisa da consciência e meditação.

Dr. David Hawkins entrou no campo da medicina para aliviar a dor e o sofrimento humanos e seu trabalho como médico foi pioneiro. Como diretor médico do Centro de Saúde Mental North Nassau (1956–1980) e diretor de pesquisa do Brunswick Hospital (1968–1979) em Long Island, sua clínica era a maior clínica nos Estados Unidos, incluindo um conjunto de vinte e cinco consultórios, dois mil pacientes ambulatoriais e vários laboratórios de pesquisa.

Em 1973, ele foi co-autor do trabalho inovador, Psiquiatria Ortomolecular, com o químico Linus Pauling, ganhador do Prêmio Nobel, iniciando um novo campo dentro da psiquiatria.

Suas descobertas clínicas trouxeram aparições no Today Show, no Barbara Walters Show e no Mcneil / Leher News Hour. Nos anos 1970, ele co-fundou várias organizações psiquiátricas, incluindo o Conselho Editorial do Journal of Schizophrenia e o Attitudinal Healing Center em Nova York.

Muitos prêmios foram seguidos, como o Prêmio Huxley pela “Contribuição Inestimável ao Alívio do Sofrimento Humano”, Prêmio de Reconhecimento de Médicos da American Medical Association, Companheiro de Vida Distinguida de 50 Anos pela American Psychiatric Association, Hall da Fama da Medicina Ortomolecular e uma indicação ao prestigioso Prêmio Templeton, que honra o progresso em Ciência e Religião.

Em 1995, em uma cerimônia oficiada pelo Príncipe Herdeiro Valdemar de Schaumburg-Lippe no Seminário Teológico de San Anselmo, tornou-se cavaleiro da Ordem Soberana dos Hospitaleiros de São João de Jerusalém (fundada em 1077) em reconhecimento por suas contribuições para a humanidade.

Uma marca registrada da pesquisa do Dr. David Hawkins é o pioneiro, conhecido e aplicado internacionalmente “Map of Consciousness©”, apresentado em seu livro  best-seller internacional Power vs. Force (1995), traduzido para mais de vinte e cinco idiomas.

O “Mapa da Consciência©” incorpora descobertas da física quântica e da dinâmica não linear, confirmando assim os “estágios” clássicos da evolução da consciência encontrados na literatura mundial sagrada como “campos atratores” reais.

Esses níveis espirituais foram delineados por santos, sábios e místicos; no entanto, nunca houve uma estrutura científica para entender o terreno interior.

O “Mapa da Consciência ©” é clinicamente sofisticado na descrição do tom emocional, visão de Deus e visão da vida que cada nível de consciência proporciona. Por exemplo, “Medo” vê Deus como punitivo, enquanto “Amor” vê Deus como amoroso.

O “Mapa da Consciência©” ilumina aspectos antes desconhecidos da consciência. A cada aumento progressivo do nível de consciência, a “frequência” ou “vibração” da energia aumenta. 

Assim, a consciência superior irradia um efeito benéfico e curativo no mundo, verificável na resposta muscular humana que permanece forte na presença do amor e da verdade.

Por outro lado, campos de energia não verdadeiros ou negativos que “calibram” abaixo do nível de integridade induzem uma resposta muscular fraca.

Essa descoberta impressionante da diferença entre “poder” e “força” influenciou vários campos do esforço humano: negócios, publicidade, educação, psicologia, medicina, direito, relações internacionais, esportes, artes e muitos outros.

Assim, vemos que a singularidade do trabalho do Dr. David Hawkins é que um indivíduo de consciência espiritual avançada também possui o intelecto e a clareza para expressar e comunicar as características desses estados de consciência altamente evoluídos que poucos experimentaram.

Os escritos do Dr. David Hawkins constituem a primeira demarcação moderna dos níveis mais altos da consciência humana (autorrealização, vazio e iluminação plena) e seus fenômenos diferenciais. 
Em seus livros, ele explica cada nível de consciência (campo de energia) em uma linguagem livre de dogmas e inspiradora para todas as esferas da vida.

Ele estabeleceu o Caminho da Não-Dualidade Devocional – um curso direto para a Iluminação através do esclarecimento dos fundamentos essenciais que apenas aguardam a ativação por decisão, intenção e dedicação da vontade.

Seu livro, “Descoberta da Presença de Deus: Não-Dualidade Devocional”, é basicamente um manual de instruções para o devoto espiritual sério, revelando informações conhecidas apenas por aqueles que transcenderam o ego para alcançar a Realização Divina.

Ele é o autor da trilogia mais vendida “Poder vs Força” (publicado em 25 idiomas), “O Olho do Eu”; e “Eu: Realidade e Subjetividade” e dez livros adicionais, incluindo “Verdade vs. Falsidade”; “Transcendendo os níveis de consciência: a escada para a iluminação”; “Descoberta da Presença de Deus: Não-Dualidade Devocional”; “Realidade, Espiritualidade e Homem Moderno”; “Cura e Recuperação”; “Ao longo do caminho para a iluminação”; “Dissolvendo o Ego, Realizando o Eu”; “Deixar ir: o caminho da rendição”; “O sucesso é para você”; “Livro de slides” e “Mapa da Consciência Explicado”. Seus livros são publicados em vários idiomas e vendidos em todo o mundo.

As honras do Dr. David Hawkins são vastas. Seu trabalho foi aclamado por muitos líderes mundiais e Nobelistas, incluindo Madre Teresa. Sua vida foi completamente dedicada à elevação da humanidade.

Os ensinamentos da Não-Dualidade Devocional enfatizam as verdades fundamentais das grandes tradições espirituais do mundo: bondade e compaixão por tudo e por todos (inclusive a si mesmo), humildade, perdão, reverência por toda a vida e rendição a Deus.

É um caminho direto para a Iluminação, no qual cada progressão interna de amor e integridade eleva toda a existência: “Nós mudamos o mundo não pelo que dizemos ou fazemos, mas como uma conseqüência do que nos tornamos”, afirma o Dr. David Hawkins.

Conquistas de Dr. David Hawkins

As realizações incluem: 

  • Palestras na conferência “Celebrate Your Life” da Mishka Productions / Hay House em Phoenix, Arizona em novembro de 2010; 
  • Conferência de Revelações Ágape em Los Angeles, liderada pelo Reverendo Michael Beckwith;
  • Conferência “Eu Posso Fazer” da Hay House em Las Vegas em 2007 e 2008 como autor e apresentador em destaque;
  • Apresentações durante o Hyatt Regency em Long Beach, Califórnia, para um público de 800 pessoas, e em Cottonwood e Prescott, Arizona, para o público de 900 pessoas.
  • Participou de vários documentários nacionais e internacionais, explorando tópicos espirituais multifacetados e suas atuais descobertas de pesquisas sobre consciência
  • Conduzia seminários locais regulares e Satsangs (sessões de perguntas e respostas) com ingressos esgotados no Arizona e na Califórnia. 
    • Os Satsangs foram oferecidos gratuitamente como um serviço público à humanidade
    • Os seminários revelaram dados sobre nossa sociedade tecnológica e como viver uma vida espiritual realizada dentro de suas complexidades; os títulos incluem: “Deus vs. Ciência: Limites da Mente”, “Relativismo vs. Realidade”, “O que é Real?”, “O Dilema Humano”, “Sobrevivência Espiritual: Realização da Realidade” e “Espiritualidade: Razão e Fé ,” para nomear alguns.
    • Os participantes do seminário incluíram pessoas de vários países que viajam para os EUA apenas para experimentar a combinação única da realização do conhecimento científico e espiritual exemplificado pelo Dr. David Hawkins. 
  • Ele gravou um segmento intitulado “In The World But Not It” para um CD do Nightingale – Conant, com foco na integração da prática espiritual em nosso mundo moderno. Seu último CD Set with Nightingale – Conant, gravado em 2010, é uma entrevista mais vendida, intitulada “Healing”, que abrange princípios espirituais e aplicações relacionadas à cura; cancelamento de crenças limitantes; ferramentas práticas para alívio em grandes crises, estresse e doenças.
  • Ele participou de várias entrevistas de rádio, incluindo Rádio Oprah e Ciências Noéticas.

Em 2012, Dr. David Hawkins direcionou sua atenção para responder a tópicos espirituais específicos com mais profundidade do que pode ser explicado em um ambiente de palestras.

Gravado em vídeo em um ambiente pequeno e privado em Sedona, Arizona, o Dr. Hawkins e sua esposa, Susan, discutiram em maior profundidade e detalham assuntos profundos pertinentes ao aspirante espiritual.

“Como viver sua vida sendo uma oração”, “O que você é muda o mundo”, “O que é sucesso real?” E “Paz interior permanente” são algumas das discussões esclarecedoras divulgadas.

Essas discussões levantam e respondem a perguntas relevantes que todos os buscadores espirituais sinceros devem enfrentar.
“Deixar ir: o caminho da rendição” foi publicado em 2012. Este livro descreve os meios simples e eficazes para deixar de lado os obstáculos à iluminação.

O objetivo principal do Dr. David Hawkins era procurar a maneira mais útil de aliviar o sofrimento humano em todas as suas diversas formas.

A técnica de “deixar ir” (rendição) foi considerada uma maneira valiosa de libertar a consciência do sofrimento e é descrita neste livro.

O autor demonstrou que, à medida que o indivíduo se cura por dentro, a cura pode ocorrer do lado de fora, assim como a subida do mar eleva todos os navios, o brilho do amor incondicional dentro do coração humano eleva toda a vida.

Em 2016, “Sucesso é para Você” foi publicado pela Hay House. Este livro baseia-se nos muitos conceitos do Dr. David Hawkins e os aplica ao mundo dos negócios e à psicologia do sucesso.

Expandindo a discussão esclarecedora sobre os padrões atratores de sucesso de Poder vs. Força, este notável livro nunca publicado puxa a cortina do funcionamento interno da mente bem-sucedida.

O “Livro de Slides” foi publicado pela Veritas Publishing em 2018. É um “atlas” abrangente do vasto terreno coberto pelo Dr. David Hawkins em suas palestras públicas, 2002-2011. Ele contém o compêndio de seus slides de palestras, juntamente com um resumo de seus ensinamentos em cada palestra.

Longe de ser uma leitura seca, este livro está repleto de exemplos da vida real, anedotas bem humoradas e experiências pessoais de “Doc” nunca antes encontradas na forma escrita.

Dr. David Hawkins recebeu tantos pedidos de projetos, entrevistas de rádio e palestras, nacionais e internacionais, que teve que recusar muitas das entrevistas; alguns dos países incluem Canadá, México, Índia, Coréia do Sul, Alemanha, Inglaterra, Irlanda, Japão, Israel e Dubai, bem como de costa a costa nos EUA. 

Educação

  • Milwaukee State Teachers College (agora parte da Universidade de Wisconsin), 1948
  • Faculdade de Medicina de Wisconsin (estabelecida como Faculdade de Medicina da Universidade de Marquette), 1953
  • Columbia Pacific University (Doutor em Filosofia), 1995

Prêmios e títulos

  • Introduzido na Associação Americana de Psiquiatria em 2006, Distinguished Life Fellows.
  • Introduzido no Hall da Fama da Medicina Ortomolecular de 2006.
  • Estabeleceu a não-dualidade devocional como um importante caminho espiritual e a pesquisa da Ciência da Consciência.
  • Publicou inúmeros artigos em periódicos espirituais, 1990 – atual.
  • Apareceu no Today Show, Science, Barbara Walters, na McNeil – Leher News Hour e em programas de rádio em todo o mundo, incluindo Oprah Radio.
  • Apresentou palestras e workshops nos EUA e no mundo, além de seminários mensais de dia inteiro.
  • Deu uma palestra anual em Landsberg na Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia em San Francisco.
  • Listado em Who’s Who in America e Who’s Who no Mundo.
  • Nomeado consultor da Escola de Estudos Religiosos da Unidade e currículo de pós-graduação, incluindo o estabelecimento da Escola de Estudos da Consciência da Unidade, 2003.
  • Pesquisa publicada sobre Ciência da Consciência em séries de livros em 14 idiomas.
  • Estabelecimento de grupos de estudo independentes em todo o mundo.
  • Nobelistas e líderes mundiais reconheceram o apoio ao valor mundial da pesquisa e dos escritos: Dr. Linus Pauling; Madre Teresa; Lee Iacocca; Sam Walton; Bill W. (fundador dos Alcoólicos Anônimos); numerosos clérigos e empresários (espírito nos negócios).
  • Consultor de líderes governamentais, Coréia do Sul, 2000.
  • Título recebido “Tae Ryoung Sun Kak Dosa” (Professor de Iluminação), Seul, Coréia, 2000
  • Cavaleiro da Ordem Soberana dos Hospitaleiros de São João de Jerusalém pela autoridade do Priorado do Rei Waldemar, o Grande. A Ordem foi estabelecida em 1070 e chegou à Dinamarca por volta de 1164. A cerimônia foi conduzida pelo Príncipe Waldemar de Schaumburg – Lippe em 7 de outubro de 2000. Ele foi eleito para a Ordem em outubro de 1996. 
  • Prêmio de Reconhecimento de Médicos, American Medical Association, 1992
  • Convidado a se tornar Comissário de Saúde Mental no Estado de Nova York, fevereiro de 1983.
  • Citação da Medical College of Wisconsin por “Contribuição para a Medicina”.
  • Ministrou aulas sobre Advaita Vedanta.
  • Artigos publicados com Bill W., co-fundador dos Alcoólicos Anônimos
  • Aulas ministradas com base em Um Curso em Milagres.
  • Consultor de clérigos, freiras de clausura, dioceses episcopais e católicas, mosteiro Zen (Nova York) e grupos espirituais.
  • Prêmio North Nassau Mental Health Center por “Dedicação ao alívio do sofrimento humano”, 1978.
  • Prêmio Huxley por “Contribuição inestimável para o alívio do sofrimento humano”, 1979.
  • Libro Psiquiatria Ortomolecular escrito e publicado juntamente com o ganhador do prêmio Nobel Linus Pauling, 1973.
  • Publicou inúmeros artigos científicos no American Journal of Psychiatry. 
  • Fundador e Diretor do Centro de Saúde Mental (maior clínica de psiquiatria dos EUA), 1958 – 1980.
  • Treinamento em Psicanálise pelo Prof. Lionel Oversey, MD, no Instituto Psicanalítico da Universidade de Columbia.
  • Psiquiatra Supervisora, Departamento de Higiene Mental do Estado de Nova York, 1957.
  • Bolsa de Estudo em Psiquiatria, MT. Hospital Sinai, Nova York, 1956.
  • Estagiário, Columbia Hospital, Escola de Psiquiatria de Nova York, 1954.
  • Mosby Book Award por Excelência Escolar, 1953.
  • Alpha Omega Alpha – Sociedade Nacional de Honra Escolástica Médica, 1952.

Fundações

  • Centro de Saúde Mental North Nassau, Inc., 1958. 
  • Federação de Centros de Saúde Mental, 1963. 
  • Laboratórios Clínicos em North Nassau, 1970
  • Divisão de Pesquisa e Laboratórios do Norte de Nassau, 1971. 
  • Sistema integrado para o atendimento de esquizofrênicos, 1971.
  • Academia de Psiquiatria Ortomolecular, 1971. 
  • Instituto de Estudos Espirituais Aplicados, 1980. 

Cofundações

  • Esquizofrênicos Anônimos (Conselho de Administração; Consultor Médico). 
  • Schizophrenia Foundation of New York State (Incorporadora; Diretora). 
  • Fundação da Esquizofrenia de Long Island (Conselho de Administração; Consultor Médico). 
  • Instituto de Comunicações Científicas (Incorporador; Conselho de Administração). 
  • Journal of Orthomolecular Psychiatry (Conselho Editorial). 
  • Journal of Schizophrenia (Conselho Editorial). 
  • St. George’s Day Activities Center (Consultor Médico). 
  • O Centro de Cura Atitudinal de Long Island (Conselho de Administração; Consultor Médico). 
  • Centro de Atividades para o Dia da Igreja de Cristo (Consultor Médico). 
  • Galeria de Belas Artes de Mestrado (Co-Diretor). 
  • Feiras de Saúde Mental.
  • The Gateposts Halfway House (Consultor Médico).
  • Casa Garfield (Casa do Meio).
  • Centro de atividades de um dia em Port Washington (consultor médico).
  • Brunswick House (Alcoolismo; Consultor Psiquiátrico).
  • Associação de Centros Holísticos de Saúde de Nova York.
  • Sistemas de Suporte à Vida (Conselho de Administração).
  • Forma Espacial (Comunidades Ecológicas e Habitações de Baixa Energia).
  • Tornou-se diretor emérito do Centro de Saúde Mental North Nassau em 1980 e abandonou a prática psiquiátrica para dedicar tempo integral à pesquisa espiritual.

Associações

  • American Medical Association (membro vitalício)
  • American Psychiatric Association (membro vitalício)
  • Sociedade Médica do Estado de Nova York
  • Sociedade Médica do Condado de Nassau
  • Associação dos Médicos de Nassau
  • Academia de Medicina de Nassau
  • Academia de Ciências de Nova York
  • Associação Americana para o Avanço da Ciência
  • Associação Psiquiátrica do Estado de Nova York
  • Psiquiatra Qualificado, Departamento de Saúde Mental do Estado de Nova York
  • Sociedade Psiquiátrica de Nassau
  • Associação de Diretores Clínicos do Estado de Nova York
  • Associação Americana de Administradores Psiquiátricos
  • Academia de Psiquiatria Ortomolecular (Presidente Fundador; Presidente do Conselho)
  • Academia Internacional de Medicina Preventiva
  • Associação Americana de Saúde Holística
  • Instituto Huxley de Pesquisa Biossocial (Conselho de Administração)
  • Academia de Religião e Saúde Mental
  • Associação das Profissões do Estado de Nova York
  • Academia de Medicina Psicossomática
  • Schizophrenia Foundation of New York State (Conselho de Administração; Consultor Médico)
  • Centro de Cura Atitudinal de Long Island (Conselho de Administração; Consultor Médico)
  • Centro de Saúde Mental North Nassau (Diretor Emérito)
  • Sociedade Médica do Hospital Brunswick (Diretor de Pesquisa Psiquiátrica)
  • Funcionários do Hospital Gracie Square
  • Serviços de Consulta para Jovens, Dioceses Episcopais, Long Island (Consultor Psiquiátrico)
  • Conselho Editorial, Journal of Orthomolecular Psychiatry
  • Conselho Editorial, Journal of Schizophrenia
  • Conselho Editorial, (Alcoolismo), Journal of Psychotherapy
  • American Schizophrenia Association (Scientific Advisory Board)
  • Sociedade Nacional para Crianças Autistas (Conselho Consultivo Profissional)
  • Conselho de Long Island sobre Alcoolismo
  • Federação de Centros de Saúde Mental (Co-fundador)
  • Sociedade Americana de Medicina sobre Alcoolismo
  • Sociedade médica do Arizona
  • Sociedade Psiquiátrica do Arizona
  • Brunswick House (Diretor de Pesquisa, Alcoolismo)
  • Sociedade Nacional de Pesquisa em Acupuntura
  • Sociedade Geriátrica Americana
  • Conselho Internacional de Nutrição Aplicada
  • Academia de Medicina Preventiva
  • Associação Psiquiátrica Canadense (Membro Associado)
  • Sociedade Americana de Pesquisa Psicológica
  • Instituto Monroe de Ciência Aplicada
  • Associação Internacional de Pesquisa Kirlian
  • Conselho Nacional de Alcoolismo
  • Associação para o Avanço da Psicoterapia
  • A Sociedade para o Estudo dos Vícios
  • Instituto Americano de Comunicações Científicas (co-fundador)
  • Sociedade Internacional de Semântica Geral
  • Consultor em Alcoolismo, Departamento de Saúde, Educação e Bem-Estar dos EUA
  • Associação Ontoanalítica Americana
  • Consultor do New York Foundling Hospital
  • Sociedade Paleontológica de Nova York
  • Consultor, Linha Direta de Operação

Associações Não Médicas

  • Primeiro Instituto Zen da América, 1960
  • Instituto de Estudos Espirituais Aplicados (Fundador, Presidente), 1983
  • Instituto de Pesquisa Espiritual Avançada, Inc. [501 © (3) Caridade Pública], 1983
  • Ordem Soberana, São João de Jerusalém, 1995
  • Comunidade de não-dualidade devocional (Fundador, 2003) 

Obituário

Dr. David Ramon Hawkins, MD, Ph.D., carinhosamente chamado de “Doc”, morreu pacificamente em casa em Sedona, Arizona, em 19 de setembro de 2012, aos 85 anos de idade. Ele nasceu em 3 de junho de 1927, em Milwaukee. Wisconsin; ele residia em Sedona desde 1979.
Ele deixa sua esposa Susan J. Hawkins, de Sedona, a enteada Sarah J. Humphrey e a enteada neta Evren L. Spradling.

Dr. David Hawkins era conhecido como médico, autor, palestrante e pesquisador da consciência. Depois de servir na Marinha dos EUA durante a Segunda Guerra Mundial, ele se formou na Faculdade de Medicina de Wisconsin em 1953.

Nos 25 anos seguintes, ele viveu em Nova York, onde seu trabalho pioneiro como psiquiatra trouxe grandes avanços clínicos, especialmente no tratamento da esquizofrenia e alcoolismo.

Como diretor médico do Centro de Saúde Mental North Nassau (1956-1980) e diretor de pesquisa do Hospital Brunswick (1968-1979) em Long Island, ele teve a maior clínica psiquiátrica dos EUA.

Dr. David Hawkins passou as últimas três décadas de sua vida no Arizona, trabalhando para correlacionar os domínios aparentemente díspares da ciência e da espiritualidade.

Em 1983, ele fundou o Institute for Spiritual Research, uma organização sem fins lucrativos dedicada à pesquisa da consciência. 
Durante a década de 1980, suas palestras em eventos como a Primeira Conferência Nacional sobre Vícios e Consciência (1985) e Whole Life Expo (1986), ambos realizados na Califórnia, re-contextualizaram o vício, iluminando o impulso espiritual subjacente à paz interior e como cultivá-lo separado de substâncias.

Durante os anos 90, ele atuou como Chefe de Gabinete no Centro de Tratamento Residencial Mingus Mountain Estate para meninas adolescentes em Prescott Valley e foi o psiquiatra consultor de várias casas de recuperação no Arizona.

Em 1995, aos 68 anos, recebeu um Ph.D. em Saúde e Serviços Humanos. Nesse mesmo ano, foi publicada a publicação de seu livro Power vs. Force, traduzido para 25 idiomas, com mais de um milhão de cópias vendidas e evocando elogios de personalidades como Madre Teresa e Sam Walton.

O livro apresenta sua marca registrada “Mapa da Consciência”, agora usada por profissionais de saúde, professores universitários, funcionários do governo e executivos de negócios em todo o mundo. 
De 1998 a 2011, Dr. David Hawkins viajou amplamente como palestrante nos Estados Unidos e no exterior, esgotando ingressos por onde passava e apresentando sobre a ciência da consciência e a realidade dos estados espirituais avançados.

Sua palestra final, sobre “Amor”, ocorreu em setembro de 2011, com a participação de 1700 pessoas de todo o mundo.

Dr. David Hawkins foi ativo até o fim. Pouco antes de sua morte, ele completou uma série de diálogos gravados em vídeo e terminou seu décimo segundo livro, Deixar Ir: O Caminho do Desapego.

Comentários de Susan sobre Dr. David Hawkins

David e eu tivemos uma vida maravilhosa. Nós nos conhecemos na aula de dança Country Western e nunca paramos de dançar juntos – dançamos em estacionamentos, supermercados, restaurantes e consultórios médicos!

Como marido, Dave era muito gentil, carinhoso, amoroso e afetuoso. Ele sempre levou meus sentimentos em consideração. Ele confiou no meu julgamento. Eu dizia: “Não sei o que fazer, Dave”. Ele me dizia: “Apenas use seu bom senso, Suzie”.

Ele tinha um senso de humor contagiante – eu não poderia não rir sempre que ele estava rindo. E às vezes ele ria de aparentes tragédias porque, para ele, o mundo era bem cômico.

Isso foi verdade mesmo durante seus últimos dias. Ele disse coisas como: “Tudo é realmente muito simples – mas é difícil descobrir isso!”. E, a certa altura, quando pensamos que ele estava em seus momentos finais, ele de repente acordou e perguntou: “Quem morreu? Eu o conhecia?”

A vida era divertida com Dave – eu nunca sabia o que ele poderia fazer! Em um ano, de presente de Natal, ele me deu ingressos para o México para que pudéssemos assistir as baleias.

As coisas mais simples o fizeram feliz – sentado em sua cadeira, tomando café, tirando uma soneca com os gatinhos, compartilhando a sexta-feira com os amigos, vestindo seus velhos veludos de algodão favoritos. Ele não se importava com as aparências, porque sabia quem e o que era.

Ele amava todos os animais, domésticos e selvagens. Ele amava as árvores e não me deixaria cortar um galho de uma árvore se ela estivesse crescendo do lado da casa. Ele apenas construiu ao redor da árvore.

Davi estava sempre em oração, pedindo conhecimento da vontade de Deus para sua vida e o poder de realizá-la. A última coisa que ele fazia à noite, enquanto estava deitado na cama, era orar por pessoas e animais que ele sabia que estavam em dificuldade.

Este é o Doc com quem eu morava. É claro que as pessoas tinham suas próprias idéias sobre como era viver com ele.

Uma mulher me perguntou: “Como é viver com um ser iluminado que pode ler sua mente?” Eu disse: “Se ele pudesse ler minha mente, eu teria um tapete novo em casa!”.

As pessoas querem saber quais foram suas últimas palavras. Até o fim, ele estava me dizendo: “O que você precisa que eu faça?”.

Lá estava ele, tão fisicamente fraco, deitado na cama, mas ele queria ser útil aos outros. Ele dizia: “Eu deveria estar fazendo alguma coisa – o que posso fazer?”. Toda a sua vida foi assim. Ele se sentiu realizado e feliz por estar à serviço.

Ele trabalhou constantemente em todos os níveis para melhorar a humanidade. Sua vida foi dedicada a ajudar os outros e a tentar melhorar a humanidade – como indivíduos e como um todo.

Ele amava todo mundo incondicionalmente. Isso o colocava em problemas algumas vezes porque confiava nas pessoas erradas; ele via apenas o lado bom de todos, incluindo aqueles que realmente queriam usá-lo.

Isso aconteceu repetidamente; não era fácil para mim, como esposa, recuar e vê-lo passar por uma traição.

Ele compartilhou com todos que queriam seus compartilhamentos. Quando conheci Dave, eu soube que seu amor e sabedoria eram tão grandes que tive que compartilhá-lo com o resto do mundo.

Eu não poderia simplesmente mantê-lo para mim. Fomos uma boa partida – nos encaixamos como uma luva na mão. Sabíamos que tínhamos o compromisso de compartilhar o que ele era com o mundo.

Ele foi inspirador para mim e para os outros. Muitas pessoas me disseram: “Seu marido é uma inspiração para mim, e eu entendo a dimensão espiritual da vida por causa dele.”

Ele sabia o que lhes dizer sobre como melhorar. O que ele disse nem sempre foi doce e róseo – às vezes era um golpe zen! Ele sabia quando tirar isso e quando não; ele sabia quando as pessoas precisavam de incentivo e quando precisavam do golpe.

Quando eu estava no palco com ele, vi como ele dizia as coisas dessa maneira e de repente o rosto das pessoas se iluminava – elas entenderam!

Foi muito gratificante ver essa resposta e saber que a vida de alguém mudou. Para Dave, nunca foi sobre ele – ele só se importava com a mensagem e seu impacto sobre os outros.

Durante nossos últimos diálogos, que filmamos no rancho, ele dizia: “Me desculpe, por não ser tão eloquente como costumava ser, mas a mensagem ainda está lá”.

Em suma, ele ainda está aqui. Ele ainda está nos guiando. Agora que ele se foi, temos um anjo nos vigiando.

Ele era um homem maravilhoso e todos puderam compartilhá-lo. Todos nós nos beneficiamos dele. Ele nos deu o presente de como você pode ser espiritual e ainda ser um humano comum.

É nosso dever retribuir o que aprendemos, seja para uma pessoa ou para muitas. É isso que Doc deseja que façamos – para devolver o que aprendemos.

Ele não deu às pessoas apenas coisas. Em vez disso, ele deu de si mesmo para as pessoas. Eu acho que ele quer que todos nós façamos o mesmo. Dar de nós mesmos da maneira que pudermos.

Como ele escreveu, “… apenas ser comum é uma expressão da Divindade; a verdade do verdadeiro Eu pode ser descoberta no caminho da vida cotidiana. Viver com cuidado e bondade é tudo o que é necessário; o resto se revela no devido tempo. O lugar-comum e Deus não são distintos.” PvF, 390.


Fonte: Dr. Hawkins David R. Hawkins